sábado, 12 de setembro de 2009

O básico da mentira.

A habilidade de mentir é um feito cognitivo. Enquanto nós desprezamos a prática com um ponto de vista moral e ético, o ato de mentir não é normalmente feito sem que haja uma boa razão. Mentiras são ditas por algum dos seguintes motivos:

Esconder algo e evitar problemas. Danos quase sempre não têm volta, e é rara uma situação em que admitir a culpa tenha um resultado positivo (ao menos em curto prazo). Essas mentiras são ditas para evitar repercussão e responsabilidade.
Preservar a reputação. Um ex-viciado em drogas pode mentir sobre o tempo em que ficou na instituição de tratamento, especialmente para um potencial empregador ou futuro interesse amoroso. Uma mentira como essa serve para evitar vergonha e embaraço.

Evitar magoar os sentimentos de alguém. Crianças aprendem logo cedo a ser educadas, não apontar defeitos físicos e dizer “ obrigado ” mesmo que ganhem algo de que não gostaram. Essas “ mentiras inofensivas ” são distinguidas das outras porque não carregam más intenções.

Aumentar status ou reputação. Algumas mentiras são ditas sem nenhum estímulo externo óbvio, como a demanda por uma resposta para uma pergunta específica. Esse tipo de mentira é muitas vezes narcisista por natureza, dita para fazer o mentiroso parecer mais completo, qualificado ou talentoso como meio de ganhar pontos positivos aos olhos dos outros.

Manipular. Essas mentiras não são evasivas ou defensivas, mas antes agressivas e maliciosas por natureza. Tais mentiras são ditas para ganhar riqueza, amor, favorecimento ou qualquer outra vantagem para danificar a reputação de outra pessoa ou espalhar inverdades prejudiciais.
Controlar informações. Como oposto de transmitir uma falsidade, a mentira indireta é segurar ou esconder fatos importantes. Isso é frequentemente visto como uma forma mais aceitável de mentir, já que a pessoa não constrói mentiras, mas apenas esconde a verdade. Uma parte da informação escondida pode alterar completamente a compreensão de um evento, levando as cortes americanas a exigir não somente a verdade, mas toda a verdade.

O que os olhos não veem o coração não sente?

Mentiras são contadas – de um jeito ou de outro – por quase todo mundo. Alguns tipos de personalidade, no entanto, são mais passíveis de mentir do que outros:

Mentirosos patológicos são geralmente sociopatas, não têm um senso claro de certo e errado e mostram ausência de remorso quando prejudicam outros. Sociopatas contam algumas das melhores mentiras, já que não se sentem mal por agir assim e não mostram sinais de culpa ou preocupação. Sociopatas mentem para ganho próprio, e suas mentiras desviam fortemente para a manipulação.

Mentirosos compulsivos mentem como primeira opção, mesmo quando não há razão ou vantagem para agir assim. Experiências na infância, como viver em um ambiente abusivo onde mentir pode ser necessário para a sobrevivência ou bem-estar emocional, são frequentemente responsáveis pela mentira compulsiva.

Narcisistas mentem para ganhar glória e estima desmerecidas aos olhos dos outros.
Pessoas com transtorno de personalidade limítrofe ( borderline ) sofrem mudanças de humor e têm comportamento fora de controle, como abuso de drogas, jogos de azar e sexo promíscuo. Esse tipo pode contra mentiras como um esforço para lidar com as conseqüências desses comportamentos.

Pessoas com transtorno de personalidade histriônica desejam desesperadamente amor e atenção e contarão mentiras que, apesar de não serem precisas, podem refletir a verdade emocional da situação. “ Estou tão doente que eu poderia morrer ” e “ se você me deixar, eu me mato ” são dois exemplos de mentiras contadas por esse tipo

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