sábado, 29 de agosto de 2009

Sobre estar sozinho.

Dr. Flávio Gikovate.

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.

O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.

Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher; ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino.

A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.

A palavra de ordem deste século é parceria.

Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.

Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras.

O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.

O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo.

O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.

A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa à aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.

A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa.

As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.

Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.

Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.

Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro.

Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.

O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável.

Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.

Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...

Ser bonzinho X Ser bom.

Há uma grande diferença em ser bonzinho e ser bom.

Nossa sociedade está cheia de bonzinhos...
eles precisam causar
boa impressão aos outros,
nunca dizem não, concordam com tudo,
pois agradar é o seu lema,
tentam a todo custo serem perfeitos para os outros,
são especialistas em fingir para serem
aceitos por todos, fazem um tipo!

Exigem muito de si mesmo e tem expectativas
impossíveis de serem realizadas.

Querem aplausos, elogios e reconhecimento o tempo inteiro e
não se importa em pagar caro por isso,
rejeitando o seu proprio jeito de ser, para
alimentar o seu Ego, a sua vaidade.

Assim abandonam a sua alma, a sua essência,
em prol dos outros.

Ser bom requer trabalho,
persistência, dedicação, muita humildade
para ser verdadeiro consigo e com os outros,
é fazer as coisas por vontade própria,
não pensar nos outros como referencial
para seus atos, mas sim no que sente ao fazer.

Não espera reconhecimento, aplausos...
Diz não quando é preciso, impõe limites,
aceita a sua realidade tal como ela é.

Ser bonzinho é agir com o mental, com o pensar,
sempre esperando algo em troca.

Ser bom é agir com o coração com o sentir,
sem esperar nada em troca, apenas
feliz com a realização da alma.

Como anda sua inteligência emocional?

Já dizia o grande filósofo Aristóteles:

“Qualquer um pode zangar-se

– Isso é fácil.

Mas zangar-se com a pessoa certa,
na medida certa, na hora certa,
pelo motivo certo e da maneira certa
– Não é fácil"

Atualmente, são raras as pessoas que conseguem identificar
suas próprias emoções
e lidar de uma forma proveitosa com as mesmas.

O ser humano é identificado não só pela sua inteligência racional
como também pela inteligência emocional.

A inteligência emocional, não vem com a genética,
se molda com os hábitos da família e com o ambiente.

Saber lidar com as emoções possibilita
atingir objetivos de uma forma muito mais rápida.

A falta de controle emocional é o que nos faz
perder grandes oportunidades.

As emoções mais fortes do homem são
a tristeza, a alegria e a raiva.

E fundamental saber lidar com elas,
fazer com que elas trabalhem a nosso favor e não deixá-las que
dominem nossos atos e pensamentos trazendo
decisões inadequadas ou irracionais para a nossa vida.

As pessoas que sabem controlar suas emoções
são aquelas que obtém mais sucesso na vida.

De nada adiante um alto QI e alta competência técnica
sem uma boa competência emocional.

Como anda a sua inteligência emocional?

Saiba porque o fracasso não é definitivo.

A vida não é feita somente de vitórias. E os fracassos não são tão ruins, basta não dar a eles mais importância do que possuem.

"Se você nunca fracassou preocupe-se! Você deve estar tentando pouco e inovando quase nada. Se você fracassou muitas vezes, por razões muito semelhantes, observe se há um fator comum a ser corrigido nos fracassos recorrentes, algo que você ainda não aprendeu das vezes anteriores" Se você estiver vivendo plenamente (viver plenamente inclui assumir riscos responsáveis) é bem provável que você fracasse algumas vezes. Isso é normal e positivo. Sim, é normal, pois fracassar é parte do processo de aprendizagem. Thomas Edison fez inúmeras tentativas em que fracassou até conseguir inventar a lâmpada elétrica. Perguntado sobre suas falhas, ele respondeu: “Apenas descobri inúmeros caminhos que não serviam ao meu propósito, mas sem percorrê-los não chegaria ao meu êxito!”.

A vitória é uma tentativa que deu certo, as demais foram um ensaio necessário. Quem não ensaia, não estréia!

Fracassar é também positivo porque lhe impede de contrair a doentia idéia de infalibilidade. Todas as pessoas que não querem falhar nunca, além de falharem com mais freqüência, sentirão dores muito mais profundas a cada falha.

A maior parte dos fracassos advém de tentativas de acerto e, portanto, são nobres, não pobres!

Fracasso não é definitivo

A pobreza não reside no fracasso, mas em considerá-lo definitivo. Um fracasso somente será definitivo se você desistir de tentar novamente. Então a conclusão é simples – na vida, nunca desista do que vale realmente a pena, só desista daquilo que não vale. A sabedoria está em saber a diferença. E esta diferença é facilmente percebida com o passar do tempo.

Se você desistir do que vale a pena encontrará fracasso e tristeza duradouros. Se você persistir no que vale a pena, encontrará sucesso e felicidade verdadeiros. E ainda, se você insistir no que não vale a pena, encontrará sofrimento, mas se desistir encontrará alívio.

Não fuja do fracasso, apenas dedique-se ao sucesso!

Na vida, fugir é uma ilusão, suas questões interiores irão com você aonde você for. Se você fracassou, aproveite a lição contida no fracasso: a oportunidade de aprender e recomeçar com mais experiência. O fracasso não é uma condenação, é uma parada para reflexão.

Os aviadores se preparam para arremeter (subir rapidamente) em todo e qualquer pouso. Podemos dizer “brincando” que um pouso é uma arremetida que “fracassou”...

Esteja preparado para arremeter sempre que perceber que não vai pousar com sucesso...

Levante! Tente outra vez. Tente diferente. Tente com mais intensidade. Tente o que ainda não tentou.

Todas as pessoas de sucesso devem muito mais a seus fracassos que a qualquer outro estímulo em suas vidas.

Não se coloque na posição de vítima rotulando-se de fracassado. A maioria dos cantores de sucesso que você admira, receberam dezenas de “portas na cara” antes que você pudesse ouvi-los no rádio ou na TV. Muitos dos maiores escritores do mundo tiveram seus originais rejeitados por editores que não compreenderam o conteúdo que tinham nas mãos.

Muitas vezes o fracasso de alguém é apenas a incapacidade dos outros de perceberem uma idéia, um comportamento, um talento ou um valor muito à frente deles mesmos.

Se você estiver à frente de seus amigos, de sua família, de sua empresa e/ou do seu tempo, poderá ser visto como um fracassado quando, na verdade, eles é que fracassaram em compreender você.

O fracasso não existe... A não ser para aqueles que se culpam por terem tentando, sem obter êxito e, numa atitude covarde desistem de tentar outra vez.

Não devemos ser reféns do medo, mas se você tiver que cultivar algum, cultive o medo de ser covarde. Seja corajoso! Corajoso não é que não sente medo. É quem avança apesar do medo.

Fracasso significa apenas: hora de reavaliar e redesenhar o caminho.

O fracasso é algo natural. Se você nunca fracassou preocupe-se! Você deve estar tentando pouco e inovando quase nada.

Se você fracassou muitas vezes, por razões muito semelhantes, observe se há um fator comum a ser corrigido nos fracassos recorrentes, algo que você ainda não aprendeu das vezes anteriores.

Se você aprendeu e aprende muito com seus fracassos, bem-vindo e bem-vinda ao seleto grupo de homens e mulheres que fazem a diferença no mundo!

Assim como não existe um romance sem lágrimas, a vida também não é feita só de vitórias, se fosse, não haveria mérito algum.

Enquanto você ensaia para o sucesso deixe que os fracos acreditem que fracassaram, mas a todos que você encontrar pelo caminho, seja generoso e explique:

- Acorde! Se você chegou até aqui, pode ir mais longe! – Levante-se e siga!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A grande conquista.

Os obstáculos são uma oportunidade de crescimento e podem trazer ganhos inestimáveis. Mas é preciso enfrentar um por um para ter uma vida mais feliz

Erik tinha 20 e poucos anos quando decidiu escalar o monte McKinley, o pico mais alto dos Estados Unidos. Levou meses treinando em colinas mais baixas até enfrentar com seus companheiros alpinistas as rajadas de neve, as gretas profundas em que poderia escorregar, a descida traiçoeira. Ao chegar ao pico, teve uma certeza. Aquela não seria a última montanha que ele desafiaria. E assim foi. Nos anos seguintes, arriscouse a escalar os picos mais altos dos sete continentes, como o Aconcágua, na América do Sul, o Kilimanjaro, na África, o Everest, na Ásia, e o monte Elbro, na Europa. Uma única particularidade o distinguia dos outros valorosos membros da equipe. Erik é cego.

Quando fez essas escaladas, ele tinha um ideal: provar que qualquer um pode superar a si mesmo diante de uma dificuldade, mesmo os mais fracos e desprovidos de grandes recursos. Em suas últimas aventuras, Erik Weihenmayer levou com ele outros cegos, e até um surdo, para humildemente demonstrar que essa qualidade não era exclusiva dele. Muitas das lições que Erik e outras pessoas aprenderam, ao enfrentar adversidades, estão aqui. Vale a pena conhecê-las.


Enfrentar é preciso
É engraçado: as histórias de grandes conquistas, superações extraordinárias e feitos heróicos às vezes nos oprimem, em vez de nos estimular. Isso porque, lá no fundo, desconfiamos que somos incapazes de realizar coisas difíceis. Um bom herói sempre precisa de confiança, coragem e auto-estima, qualidades raras de serem encontradas no mercado hoje em dia. Então, por achar que somos muito mais limitados do que realmente somos, e também por certo comodismo, abdicamos de usar recursos ainda não experimentados para enfrentar cara a cara as difi culdades, os riscos e os obstáculos.

Parece ser bem mais fácil jogar a toalha e dar as coisas por perdidas, ou se esquivar delas, como se não existissem. Acontece que as adversidades parecem ter o estranho hábito de sempre nos esperar ali na esquina, especialmente quando fazemos questão de fugir delas. É como diz o caipira, na sua santa sabedoria: “Quanto mais rezo, mais assombração me aparece”.

A neurolingüística, que estuda as associações entre a linguagem e o funcionamento cerebral, arrisca uma boa explicação para isso. “Experimente dizer: ‘Eu não quero pensar num limão, nem nos seus gomos cheios de sumo, nem no seu gosto azedinho na minha boca’. Tudo o que você vai pensar é justamente num limão: sua boca vai encher de água como se estivesse diante dele. O cérebro não reconhece o ‘não’, as imagens são muito mais fortes do que a negação”, diz Anderson Andrade, especialista em Programação Neurolingüística (PNL).

O mesmo acontece com relação às difi - culdades diárias e ao popular (e insuperável para muitos de nós, na verdade) medo da morte. Quanto mais se quer evitar pensar na “indesejada das gentes”, mais se pensa. “O pensamento gera hábitos, que promovem atitudes, que provocam ações, que determinam acontecimentos”, assevera o especialista. Pode-se dizer que a nossa realidade é resultado dos pensamentos dominantes da nossa mente, assim como nossas ações e reações dependem da nossa maneira de ver o mundo.

Forma-se, então, uma cadeia interligada de pensamentoação- acontecimento. É por isso que, quanto mais rezamos, mais assombração aparece: se temos medo dela, ela está presente em nosso pensamento, gerando nossas ações e promovendo acontecimentos relacionados ao nosso temor. Por isso, se temos pavor das adversidades, se não as enfrentamos como algo normal e natural da vida, elas não vão sumir – pelo contrário. Igualzinho ao caso do limão.

Para Anderson, o melhor a fazer é sempre imaginar que temos uma vida tranqüila e feliz. Assim, quando os obstáculos realmente aparecerem, podemos ser capazes de olhar para eles com um espírito sereno e encará-los como eventualidades que fazem parte da vida. E a dificuldade, que poderia ser vista como uma montanha íngreme, passa a ser uma colina ultrapassável.


No balanco da van
Se pararmos para pensar, é possível perceber que os aborrecimentos que enfrentamos na vida, em grande parte, são pequenos ou, no máximo, médios. Os grandes desafi os são excepcionais. Porém é justamente com as difi culdades do dia-a-dia que podemos treinar para quando os obstáculos nos parecem intransponíveis. Em primeiro lugar, temos de lidar exatamente com a nossa percepção do que é uma grande ou pequena dificuldade.

A enfermeira Célia conta que, algumas vezes por semana, pegava uma van abarrotada de gente para voltar para casa. “Eu ficava tensa e com os nervos à flor da pele. Para mim, era um enorme desafio. Até que um dia resolvi mudar esse meu estado negativo e tomar consciência do que acontecia ao meu redor e dentro de mim mesma”, recorda Célia, que enfrenta o trânsito louco e o transporte público de São Paulo. “Tudo ficou muito nítido: as cores, as formas, os rostos. Minha irritação se transformou numa enorme compaixão por aquelas pessoas honestas, que se levantam de madrugada para trabalhar. Senti o meu coração do tamanho do Estádio do Morumbi. Minha percepção mudou completamente”, afirma Célia.

Depois de algum tempo, ela testemunhou algo inesperado, quando viu sua sacola de plástico arrebentar dentro da van com tudo que tinha acabado de comprar no mercado. Imediatamente, uma moça ofereceu o casaco para que Célia pudesse recolher sua compra, um rapaz se esgueirou entre as poltronas à procura de latas que tinham rolado para debaixo dos bancos, outros passageiros se abaixaram para capturar um saco de batatas – tudo isso em meio aos trancos e sacolejos do veículo em movimento. Segundos antes de descer no seu ponto, ela conseguiu recompor a sacola com todos os produtos. “Descobri uma grande lição: não preciso enfrentar as difi culdades sozinha. Hoje tenho mais abertura para receber ajuda e confi ar nos outros.” E andar de van, que antes parecia uma adversidade insuperável, já não é um aborrecimento tão grande. “Ainda me incomoda, mas só na medida justa. Não sofro mais com isso”, diz ela.

As lições que as adversidades ensinam dariam para escrever um livro. Mas esses exemplos já servem para deixar claro o quanto podemos aprender com elas.


Tempestades
Vamos reconhecer que, de vez em quando, o tempo fecha mesmo. A coisa fica feia. E aqui voltamos um pouquinho para a história de Érik, o alpinista cego que você conheceu no início da matéria. A fim de escrever um livro, ele se uniu ao consultor Paul G. Stoltz, um especialista em, acredite, adversidades. Erik queria contar as lições aprendidas diante dos obstáculos e transformar esse enfrentamento em técnicas para ajudar a todos. E Paul fez essa parte.

Um de seus instrumentos de análise atende pela sigla Crad, iniciais das palavras controle, responsabilização, alcance e duração. Trocando em miúdos, ele sugere que, diante de uma dificuldade, a gente se faça a seguinte pergunta: Até que ponto tenho controle sobre essa situação? Em segundo lugar, aconselha a definir sua responsabilidade com relação a ela – quanto mais se sentir responsável, mais estará empenhado na sua solução. Depois, vem a grande pergunta: qual o alcance do que pretendo fazer e como posso administrar, ou solucionar, essa dificuldade? Em último lugar, é bom considerar a duração dessa adversidade. Assim, delimitamos o problema por certo período, justamente para que não se estenda demais.

As dificuldades podem funcionar como verdadeiros trampolins. Tanto que vários executivos e funcionários de empresas as convocam para dar o famoso “salto de qualidade”, expressão que já é corrente. Paul gosta de citar um exemplo bem simples: o de uma secretária que sofria com os longos relatórios que tinha de digitar em pouco tempo, pois catava milho nas teclinhas, embora em grande velocidade. Para transpor isso, a secretária decidiu enfrentar outro obstáculo: fazer um curso de digitação em sua exígua hora de almoço. No começo, tudo parecia um sacrifício. Mas, saber que esse desafio seria apenas por pouco tempo, facilitou bastante seu empenho. Ao enfrentar voluntariamente uma dificuldade, e semear por conta própria essa tempestade passageira, a secretária conseguiu solucionar um enorme aborrecimento.


Eu sou o máximo.
Nessa história, porém, tem uma casca de banana no meio do caminho. Sabe o Hércules, aquele fortão da mitologia grega que realizou 12 trabalhos dificílimos encomendados pelas divindades do Olimpo? Pois é, ele morreu, coitadinho, como você e eu vamos morrer algum dia.

O heroísmo dele não garantiu sua imortalidade em vida. Considerado o herói dos heróis, Hércules só ganhou a imortalidade depois de morto. Isso tem um signifi cado profundo: a jornada do herói, aquele atendimento ao chamado que nos joga na vida com todos os seus desafios, é bonita e certamente faz parte da nossa existência. Mas não se deve fazer isso esperando reconhecimento, prêmios e aplausos.

O herói egóico é insuportável. É como aquele chato que sempre banca o maioral e se arrisca só para mostrar como é corajoso e destemido. Em outras palavras, a gente não precisa ficar por aí arrumando sarna para se coçar. Com o espírito de sempre se colocar à prova por motivos egóicos, as adversidades, com certeza, serão mais freqüentes.

Há também o risco de se comprazer no sofrimento. “Um homem é capaz de abandonar tudo na vida. Menos seu sofrimento”, já dizia o mestre armênio Georges Gurdjieff, que conhecia a alma humana como poucos. Parece bizarro ouvir que muitos de nós não largariam o sofrimento por nada nesse mundo. Mas há uma razão especial para isso – e não tem nada a ver com masoquismo. O ego gosta de se apoderar das experiências para se enaltecer.

Somos capazes de fazer sacrifícios tremendos para nos sentir mais importantes e provocar a admiração de nossos semelhantes. O enfrentamento das adversidades, muitas vezes, serve apenas para alimentar nossa vaidade e nossa “imagem”. Você talvez nunca tenha pensado que poderia escorregar nessa casca de banana, não é? Então, tomados esses cuidados, podemos aproveitar as indicações de quem enfrenta as adversidades de uma maneira mais tranqüila, por um ideal ou por acreditar que elas simplesmente fazem parte da vida. Perder o medo e relaxar é um ótimo começo.


LIVROS
As Vantagens da Adversidade, Paul G. Stoltz e Erik Weiheimmayer, Martins Fontes


"Equilíbrio"Edições Anteriores | Edição undefinedErik tinha 20 e poucos anos quando decidiu escalar o monte McKinley, o pico mais alto dos Estados Unidos. Levou meses treinando em colinas mais baixas até enfrentar com seus companheiros alpinistas as rajadas de neve, as gretas profundas em que poderia escorregar, a descida traiçoeira. Ao chegar ao pico, teve uma certeza. Aquela não seria a última montanha que ele desafiaria. E assim foi. Nos anos seguintes, arriscouse a escalar os picos mais altos dos sete continentes, como o Aconcágua, na América do Sul, o Kilimanjaro, na África, o Everest, na Ásia, e o monte Elbro, na Europa. Uma única particularidade o distinguia dos outros valorosos membros da equipe. Erik é cego.

Quando fez essas escaladas, ele tinha um ideal: provar que qualquer um pode superar a si mesmo diante de uma dificuldade, mesmo os mais fracos e desprovidos de grandes recursos. Em suas últimas aventuras, Erik Weihenmayer levou com ele outros cegos, e até um surdo, para humildemente demonstrar que essa qualidade não era exclusiva dele. Muitas das lições que Erik e outras pessoas aprenderam, ao enfrentar adversidades, estão aqui. Vale a pena conhecê-las.


Enfrentar é preciso
É engraçado: as histórias de grandes conquistas, superações extraordinárias e feitos heróicos às vezes nos oprimem, em vez de nos estimular. Isso porque, lá no fundo, desconfiamos que somos incapazes de realizar coisas difíceis. Um bom herói sempre precisa de confiança, coragem e auto-estima, qualidades raras de serem encontradas no mercado hoje em dia. Então, por achar que somos muito mais limitados do que realmente somos, e também por certo comodismo, abdicamos de usar recursos ainda não experimentados para enfrentar cara a cara as difi culdades, os riscos e os obstáculos.

Parece ser bem mais fácil jogar a toalha e dar as coisas por perdidas, ou se esquivar delas, como se não existissem. Acontece que as adversidades parecem ter o estranho hábito de sempre nos esperar ali na esquina, especialmente quando fazemos questão de fugir delas. É como diz o caipira, na sua santa sabedoria: “Quanto mais rezo, mais assombração me aparece”.

A neurolingüística, que estuda as associações entre a linguagem e o funcionamento cerebral, arrisca uma boa explicação para isso. “Experimente dizer: ‘Eu não quero pensar num limão, nem nos seus gomos cheios de sumo, nem no seu gosto azedinho na minha boca’. Tudo o que você vai pensar é justamente num limão: sua boca vai encher de água como se estivesse diante dele. O cérebro não reconhece o ‘não’, as imagens são muito mais fortes do que a negação”, diz Anderson Andrade, especialista em Programação Neurolingüística (PNL).

O mesmo acontece com relação às difi - culdades diárias e ao popular (e insuperável para muitos de nós, na verdade) medo da morte. Quanto mais se quer evitar pensar na “indesejada das gentes”, mais se pensa. “O pensamento gera hábitos, que promovem atitudes, que provocam ações, que determinam acontecimentos”, assevera o especialista. Pode-se dizer que a nossa realidade é resultado dos pensamentos dominantes da nossa mente, assim como nossas ações e reações dependem da nossa maneira de ver o mundo.

Forma-se, então, uma cadeia interligada de pensamentoação- acontecimento. É por isso que, quanto mais rezamos, mais assombração aparece: se temos medo dela, ela está presente em nosso pensamento, gerando nossas ações e promovendo acontecimentos relacionados ao nosso temor. Por isso, se temos pavor das adversidades, se não as enfrentamos como algo normal e natural da vida, elas não vão sumir – pelo contrário. Igualzinho ao caso do limão.

Para Anderson, o melhor a fazer é sempre imaginar que temos uma vida tranqüila e feliz. Assim, quando os obstáculos realmente aparecerem, podemos ser capazes de olhar para eles com um espírito sereno e encará-los como eventualidades que fazem parte da vida. E a dificuldade, que poderia ser vista como uma montanha íngreme, passa a ser uma colina ultrapassável.


No balanco da van
Se pararmos para pensar, é possível perceber que os aborrecimentos que enfrentamos na vida, em grande parte, são pequenos ou, no máximo, médios. Os grandes desafi os são excepcionais. Porém é justamente com as difi culdades do dia-a-dia que podemos treinar para quando os obstáculos nos parecem intransponíveis. Em primeiro lugar, temos de lidar exatamente com a nossa percepção do que é uma grande ou pequena dificuldade.

A enfermeira Célia conta que, algumas vezes por semana, pegava uma van abarrotada de gente para voltar para casa. “Eu ficava tensa e com os nervos à flor da pele. Para mim, era um enorme desafio. Até que um dia resolvi mudar esse meu estado negativo e tomar consciência do que acontecia ao meu redor e dentro de mim mesma”, recorda Célia, que enfrenta o trânsito louco e o transporte público de São Paulo. “Tudo ficou muito nítido: as cores, as formas, os rostos. Minha irritação se transformou numa enorme compaixão por aquelas pessoas honestas, que se levantam de madrugada para trabalhar. Senti o meu coração do tamanho do Estádio do Morumbi. Minha percepção mudou completamente”, afirma Célia.

Depois de algum tempo, ela testemunhou algo inesperado, quando viu sua sacola de plástico arrebentar dentro da van com tudo que tinha acabado de comprar no mercado. Imediatamente, uma moça ofereceu o casaco para que Célia pudesse recolher sua compra, um rapaz se esgueirou entre as poltronas à procura de latas que tinham rolado para debaixo dos bancos, outros passageiros se abaixaram para capturar um saco de batatas – tudo isso em meio aos trancos e sacolejos do veículo em movimento. Segundos antes de descer no seu ponto, ela conseguiu recompor a sacola com todos os produtos. “Descobri uma grande lição: não preciso enfrentar as difi culdades sozinha. Hoje tenho mais abertura para receber ajuda e confi ar nos outros.” E andar de van, que antes parecia uma adversidade insuperável, já não é um aborrecimento tão grande. “Ainda me incomoda, mas só na medida justa. Não sofro mais com isso”, diz ela.

As lições que as adversidades ensinam dariam para escrever um livro. Mas esses exemplos já servem para deixar claro o quanto podemos aprender com elas.


Tempestades
Vamos reconhecer que, de vez em quando, o tempo fecha mesmo. A coisa fica feia. E aqui voltamos um pouquinho para a história de Érik, o alpinista cego que você conheceu no início da matéria. A fim de escrever um livro, ele se uniu ao consultor Paul G. Stoltz, um especialista em, acredite, adversidades. Erik queria contar as lições aprendidas diante dos obstáculos e transformar esse enfrentamento em técnicas para ajudar a todos. E Paul fez essa parte.

Um de seus instrumentos de análise atende pela sigla Crad, iniciais das palavras controle, responsabilização, alcance e duração. Trocando em miúdos, ele sugere que, diante de uma dificuldade, a gente se faça a seguinte pergunta: Até que ponto tenho controle sobre essa situação? Em segundo lugar, aconselha a definir sua responsabilidade com relação a ela – quanto mais se sentir responsável, mais estará empenhado na sua solução. Depois, vem a grande pergunta: qual o alcance do que pretendo fazer e como posso administrar, ou solucionar, essa dificuldade? Em último lugar, é bom considerar a duração dessa adversidade. Assim, delimitamos o problema por certo período, justamente para que não se estenda demais.

As difi culdades podem funcionar como verdadeiros trampolins. Tanto que vários executivos e funcionários de empresas as convocam para dar o famoso “salto de qualidade”, expressão que já é corrente. Paul gosta de citar um exemplo bem simples: o de uma secretária que sofria com os longos relatórios que tinha de digitar em pouco tempo, pois catava milho nas teclinhas, embora em grande velocidade. Para transpor isso, a secretária decidiu enfrentar outro obstáculo: fazer um curso de digitação em sua exígua hora de almoço. No começo, tudo parecia um sacrifício. Mas, saber que esse desafio seria apenas por pouco tempo, facilitou bastante seu empenho. Ao enfrentar voluntariamente uma dificuldade, e semear por conta própria essa tempestade passageira, a secretária conseguiu solucionar um enorme aborrecimento.


Eu sou o máximo
Nessa história, porém, tem uma casca de banana no meio do caminho. Sabe o Hércules, aquele fortão da mitologia grega que realizou 12 trabalhos dificílimos encomendados pelas divindades do Olimpo? Pois é, ele morreu, coitadinho, como você e eu vamos morrer algum dia.

O heroísmo dele não garantiu sua imortalidade em vida. Considerado o herói dos heróis, Hércules só ganhou a imortalidade depois de morto. Isso tem um signifi cado profundo: a jornada do herói, aquele atendimento ao chamado que nos joga na vida com todos os seus desafios, é bonita e certamente faz parte da nossa existência. Mas não se deve fazer isso esperando reconhecimento, prêmios e aplausos.

O herói egóico é insuportável. É como aquele chato que sempre banca o maioral e se arrisca só para mostrar como é corajoso e destemido. Em outras palavras, a gente não precisa ficar por aí arrumando sarna para se coçar. Com o espírito de sempre se colocar à prova por motivos egóicos, as adversidades, com certeza, serão mais freqüentes.

Há também o risco de se comprazer no sofrimento. “Um homem é capaz de abandonar tudo na vida. Menos seu sofrimento”, já dizia o mestre armênio Georges Gurdjieff, que conhecia a alma humana como poucos. Parece bizarro ouvir que muitos de nós não largariam o sofrimento por nada nesse mundo. Mas há uma razão especial para isso – e não tem nada a ver com masoquismo. O ego gosta de se apoderar das experiências para se enaltecer.

Somos capazes de fazer sacrifícios tremendos para nos sentir mais importantes e provocar a admiração de nossos semelhantes. O enfrentamento das adversidades, muitas vezes, serve apenas para alimentar nossa vaidade e nossa “imagem”. Você talvez nunca tenha pensado que poderia escorregar nessa casca de banana, não é? Então, tomados esses cuidados, podemos aproveitar as indicações de quem enfrenta as adversidades de uma maneira mais tranqüila, por um ideal ou por acreditar que elas simplesmente fazem parte da vida. Perder o medo e relaxar é um ótimo começo.

Não consigo arrumar namorado!

O primeiro passo para conquistar um cara é saber como ficar bem sozinha. Não adianta ficar encanada e desesperada para conhecer o garoto dos seus sonhos...

Suas amigas namoram, seus irmãos namoram, todo mundo namora. Já seu príncipe encantado... Esse deve ter caído do cavalo ou errado feio o caminho para o seu coração! É um saco se sentir a encalhada da turma e pior: ter a impressão de que vai ficar sozinha para sempre. Mas saiba que essa sensação é supernormal e, quase nunca, se torna verdade. Saiba lidar bem com sua solterice porque, acredite, um dia ela vai acabar!

Racionalize
Ou seja, tente pensar objetivamente sobre essa situação. Será que com tantos garotos e em tantos lugares não haverá um para você? Pensando nisso, fica fácil perceber: não há motivo para perder a calma e, muito menos, achar que há algum problema com você. Claro, você não é perfeita, mas nenhum ser humano é! Então, cuide da sua autoestima: use roupas que valorizem seu corpo, procure estar com pessoas que te façam bem... Isso é contagiante! Quando age positivamente, você chama a atenção dos garotos e a chance de descolar um namorado é bem maior.

Questione
Há um monte de razões para se querer namorar, mas só uma delas realmente justifica uma preocupação com isso: gostar muito de um garoto. Então, pergunte-se se é esse seu motivo ou se há outros por trás. É comum entrar nessa onda só para ter uma companhia (já que todas as suas amigas já estão namorando) ou para provar a si mesma que consegue alguém. E, aí - que surpresa! - nenhum candidato que surgir para você parecerá bom o suficiente. Afinal, namorar significa deixar algumas coisas para trás, como a liberdade de beijar aquele cara lindo da balada...

Desencane
Já notou que quando começamos a contar os minutos para acabar uma aula chata eles demoram ainda mais a passar? A mesma coisa acontece com os namorados, ou a falta deles. Se ficar obcecada demais com isso, o problema vai parecer muito maior do que é. Priorize seus amigos, seus estudos, sua família, curta a vida! Quando você menos esperar... tcharam! Lá estará um namorado fofo batendo à sua porta.

As leis da atração
Truques infalíveis para chamar a atenção deles

1. Sorria bastante. Pesquisas comprovam que meninas que sorriem mais são consideradas mais atraentes.

2. Mostre que você é inteligente e bem informada (principalmente sobre os assuntos dos quais ele mais gosta!)

3. É fato: os garotos adoram decote, barriguinha de fora, calça justa e salto alto. Mas adoram ainda mais quando esses truques são usados com moderação e personalidade

4. Atenção aos detalhes: unhas feitas, pele hidratada e cheirosa, cabelos limpos, perfume gostoso e depilação em dia são itens que eles notam, sim!

5. Seja você mesma. Em outras palavras: nada de ficar fazendo malabarismos para que ele te note. A maioria dos meninos não curte meninas que falam demais ou muito alto. Eles adoram um mistério...

6. Seja independente, mas sem perder a ternura! Garotos gostam de meninas que sabem se virar, mas, se a dose for demais, eles podem achar que você está muito bem... sozinha!

Quem deu as informações: Roberta Monteiro, psicanalista e pesquisadora da PUC-RS, Jorge Penillo, especialista em marketing de relacionameto e autor de Conquistando o Namorado dos seus Sonhos.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Pare de sabotar sua vida, sua felicidade e seu sucesso.

Dificuldade inicial - Esse é o maior empecilho para a realização de nossos projetos pessoais. Através da auto-sabotagem, justificadas por uma série de desculpas e atitudes, destruímos aquilo que mais amamos e desejamos Quaisquer que sejam os caminhos que sua vida percorra, cedo ou tarde, você irá perceber que tanto as melhores oportunidades, quanto as maiores dificuldades estão em você e não nos outros. É sempre mais fácil culpar aos outros e à vida por nossas desistências e fracassos e pela ausência de oportunidades. Mas o caminho mais fácil não é, necessariamente, o melhor caminho.

Quanto antes percebermos que nós mesmos sabotamos nossas possibilidades de felicidade, sucesso e prosperidade, melhores serão nossas chances de vitória, porque o tempo não pára e a oportunidade não espera especificamente por você, mas por alguém com atitude suficiente para aproveitá-la.

É inquietante a incoerência humana. O homem destrói, com suas próprias atitudes, aquilo que mais ama e deseja. Matamos antecipadamente nossos sonhos por medo que eles não se realizem.

Sonhos, realidade e dificuldades

Quando estabelecemos um objetivo, uma meta ou um sonho, estamos no mundo da imaginação e do desejo, onde tudo é possível. Imediatamente quando começamos a caminhar para realizá-los entramos na estrada da realidade. E na dimensão da realidade, o sonho encontra as dificuldades.

Ao sentirmos a presença inicial da dificuldade e, prevendo que outras maiores virão, começamos a colecionar desculpas nobres para justificar o nosso possível fracasso na realização do sonho. Admitir um fracasso antecipadamente sem participar da luta para superá-lo é, de fato, o início do fracasso.

Aqui, exatamente aqui, frente às dificuldades iniciais, começamos a fazer amizade com o fracasso: começamos a nos auto-sabotar. Imediatamente procuramos algo ou alguém para depositar a culpa pela não-realização do sonho: são os pais, a companheira, o companheiro, o mundo, o mercado, o universo, o destino...
A verdade é que começamos a desistir logo no início da jornada. E essa desistência tem uma explicação simples: com medo de tentar muito e depois “morrer na praia”, abortamos o sonho. Preferimos trocar uma possível frustração futura, que julgamos ser maior, por uma frustração imediata menor.

E para enganar a nós mesmos usamos toda a nossa criatividade para desenvolver desculpas nobres que encubram nossas atitudes pobres.

Começamos a dizer:

- “Na verdade eu não queria isso tanto assim! Não tinha mesmo tanta importância...”

- “Foi melhor que as dificuldades apareceram, não daria certo mesmo!”

- “Ainda bem que as dificuldades me mostraram que isso não era pra mim, se realmente fosse as coisas seriam mais fáceis!”

Mentimos escancaradamente para nós mesmos e para todos aqueles a quem não queremos decepcionar, alegando que desistimos de algo pequeno e sem importância, quando estamos desistindo do que tem mais importância: nossa disposição para lutar e vencer.

Queremos ser felizes, prósperos e obter sucesso, mas temos receio de não conseguir ou não manter essas conquistas. Observe as relações amorosas: com medo do abandono, acabamos por estabelecer relações tormentosas baseadas na cobrança excessiva, na agressividade, no ciúme, no controle e na manipulação. Tudo isso só nos aproxima mais rápido da perda e do abandono.

Reflexão e atitudes

Esta é uma das mais profundas incoerências humanas, matar aquilo que mais desejamos alcançar e manter. Pare neste exato momento e reflita sobre atitudes que você está adotando que são absolutamente contrárias aos seus objetivos. Reflita sobre como você vem usando sua criatividade para encontrar desculpas nobres para atitudes pobres e pare de se auto-sabotar.

A maior de todas as tolices é tornar-se seu próprio inimigo, lamentavelmente é também a mais comum.

A propósito: pare de se auto-sabotar com esta culpa por ter se sabotado tanto até agora. Culpas não resolvem nossas vidas, agravam. Transforme a culpa em responsabilidade. Torne-se responsável em escrever uma nova história de agora em diante e de perceber e corrigir cada vez mais rápido qualquer deslize de sabotagem.

Quando caímos podemos ficar olhando para os limites impostos pelo solo ou dar a volta e olhar para o espaço infinito oferecido pelo céu, a escolha é nossa.
Quando perceber qualquer possibilidade de auto-sabotagem, delete-a imediatamente. Somos os editores do nosso próprio destino, não permita publicar em sua vida nenhum parágrafo que diminua a beleza da sua história. Nenhum de nós deve passar pela vida sem “acontecer”.

Eu sei o que devo fazer, por que não faço?

Autoconhecimento para o bem-estar.

"Precisamos perceber quando estamos tendendo a simplesmente "reagir" ao mundo, de acordo com uma emoção condicionada. Precisamos pensar, usar a razão para reavaliar a situação e correr o risco baseados na pessoa que somos HOJE, checar, acreditar que agora pode ser diferente do que foi lá atrás" Muitas vezes em nossas vidas sabemos exatamente como deveríamos agir ou nos comportar, e ainda assim nos sentimos incapazes de fazer o que deve ser feito.

Como se fios invisíveis nos amarrassem e aprisionassem, limitando nossos movimentos, só nos resta a sensação de impotência, um gosto amargo de frustração e a repetição de cenas já conhecidas que nos impedem de ir em direção à felicidade.
Como se fôssemos prisioneiros de nós mesmos, ficamos lá, paralisados, embora tudo em nós grite:

- Mova-se!

Quem já se sentiu assim sabe o quanto é difícil.

- Se sabemos que devemos nos mover, por que não seguimos adiante?

É a pergunta que não nos deixa dormir em paz.

É claro que se fôssemos seres puramente racionais, nada disso aconteceria. É facil resolver as coisas no campo da teoria e daquilo que é meramente racional:

- Esse relacionamento lhe faz mal? Então deixe-o e busque algo mais saudável... Parece simples não?

Mas o fato é que não somos só uma cabeça que pensa e analisa. Somos também seres emocionais, como se dentro de nós existisse um lago feito das mais diversas emoções. A nossa cabeça pensante é como uma pedra lá no meio do lago, muitas vezes parcialmente submersa, outras vezes totalmente coberta pelas emoções, a ponto de nem mesmo conseguirmos enxergá-la.

Lago das emoções

O lago das emoções começa a surgir muito cedo na vida, a partir de nossas primeiras interações com o mundo que nos cerca. Esse lago é formado por tudo o que sentimos, desde a infância até hoje. Assim, diferentemente do lado racional que se baseia em analisar a compreensão dos fatos, num entendimento lógico do mundo; o nosso lado emocional é feito de uma mistura confusa de sentimentos. Lá no seu lago está o que você sentiu quando alguém brigou com você pela primeira vez na vida, está o seu medo do escuro, a raiva do coleguinha que grudou chiclete no seu cabelo, a tristeza que sentiu quando seu gatinho morreu, a alegria de andar na sua bicicleta nova e tantos outros sentimentos. A partir desses sentimentos, sem se dar conta, você foi aprendendo a reagir ao mundo.

O saudável seria que razão e emoção conversassem entre si e que ambas tivessem espaço em nossas vidas, em nossas decisões. Mas se o lago transborda, se a sua razão se torna uma pedra submersa, lá no fundo, tão no fundo que você mal consegue ver... então a emoção se tornará a condutora de sua vida. E a sua emoção irá sempre pelo caminho já demarcado anteriormente. Como um rio, que segue sempre pelo leito escavado na terra, a água flui por onde já passou muitas vezes, instituindo a repetição como regra em nossas vidas. E assim ficamos lá, repetindo, repetindo, repetindo.

Para que você entenda de forma prática, imagine que quando criança você sempre tenha se sentido menosprezado por seus coleguinhas na escola. Você aprendeu lá atrás a sentir-se frágil, pequeno, indefeso e inferior. A sua emoção continuará fazendo com que você se "sinta" assim. Mesmo que hoje você tenha crescido, se tornado muito forte, capaz e mais poderoso do que qualquer um de seus ex-coleguinhas; se você se deixar guiar pela emoção, talvez evite entrar em situações de confronto, esperando perder, como acontecia no passado.

MEDO (BASEADO EM EXPERIÊNCIAS PASSADAS) + GENERALIZAÇÃO = PARALISIA

Em geral ficamos paralisados porque somos prisioneiros de um passado, de uma visão distorcida de nós mesmos que nega a verdade de nosso ser.

Ficamos paralisados porque sentimos medo. Pense por um instante:

- O que você teme?

Fora alguns medos que são inatos (presentes desde o nosso nascimento e que tem a função de preservar a nossa integridade física), a maioria de nossos medos relaciona-se às nossas experiências passadas (por exemplo, um dia você foi rejeitado ao tentar brincar com um grupo de coleguinhas, e a partir daí se retraiu e passou a temer se expor em relações sociais).

Nossas emoções tendem a generalizar indevidamente as experiências que vivemos. Assim, o medo somado às generalizações acabam nos aprisionando.

- "Um dia foi assim , logo... acontecerá assim novamente!"

Para sair dessa prisão precisamos correr o risco de testar a vida novamente. Precisamos perceber quando estamos tendendo a simplesmente "reagir" ao mundo, de acordo com uma emoção condicionada. Precisamos pensar, usar a razão para reavaliar a situação e correr o risco baseados na pessoa que somos HOJE, checar, acreditar que agora pode ser diferente do que foi lá atrás.

É o seu racional que pode lhe ajudar a enxergar quem você é hoje. O seu racional poderá lhe fazer raciocinar, perceber que hoje você é um adulto bem diferente daquela criança que foi. O seu racional pode lhe mostrar fatos que comprovem sua capacidade e pode instigar você a testar o mundo com base no presente, e não no passado.

Assim, se você se encontra paralisado em alguma situação da sua vida, faça uma lista prática de todos os medos que consegue associar a essa questão, e depois, racionalmente, perceba se existem experiências passadas associadas a eles. Avalie se esses medos são reais ou são generalizações de experiências passadas. E enfrente-os! Comece pelos mais fáceis, até que vá se sentindo mais seguro e confiante.

Você é capaz de mudar sua vida. Não desista. Mova-se!

Iniciativa, é o ingrediente essencial para o sucesso profissional.

Roberto Shinyashiki.

"Por mais que haja forças que nos empurrem para a turbulência é possível administrarmos nossa trajetória.

O único jeito de se precaver contra essa síndrome da turbulência, é conhecê-la, identificá-la, saber caminhar por ela" Muita gente em situações críticas consegue atravessar oceanos de angústia com um sorriso no olhar.

O poder da superação está ao alcance de todos e precisa ser regado com boas doses de fé e sabedoria.

O recomeço é o novo caminho, e pequenas atitudes e gestos nos ajudarão a semear novas flores nessa trilha cheia de pedras. Essa é a decisão mais importante que alguém que está vivendo um drama real precisa tomar.

Quem não se lembra da tragédia sofrida pelo iatista Lars Grael, um atleta no auge da sua forma, que amputou a perna por ter sido atingido por uma lancha dirigida por sujeito acusado de estar embriagado?

Ele, com razão, poderia ficar amargurado e revoltado com a sorte, mas decidiu tocar a vida o melhor possível e se converter em exemplo de fé e determinação.

Ao analisar um problema com minúcia, você percebe que ele não é dos mais pesados para carregar.

Lógico, nossa tendência é pensar que o nosso problema é o maior do mundo.

Certamente, é assim com todas as pessoas. Mas as dificuldades não são baseadas no tamanho dos problemas, e sim nas soluções criadas.

Portanto, logo depois de entrar na dor de uma adversidade, saia atrás de uma solução, porque esse é o caminho para deixar a existência leve.

Chorar num momento de infortúnio é normal, mas ficar chorando a vida inteira é masoquismo.

Eu acredito na felicidade e sei que Deus diz sim para aquilo em que acreditamos. Se sua vida não está de modo como gostaria, dê um jeito de transformá-la.

É maior presente que pode dar a si mesmo.

A partir de agora, passe ver o mundo com um novo olhar

Temos de ter claro o seguinte: o fato de vivermos num mundo caótico não pode fazer de nossa vida um caos ?

Por mais que haja forças que nos empurrem para a turbulência é possível administrarmos nossa trajetória.

O único jeito de se precaver contra essa síndrome da turbulência, é conhecê-la, identificá-la, saber caminhar por ela.

Para isso, temos de ter em mente que não podemos simplesmente deixar essa nova maneira de viver nos tornar confusos.

O mundo exige uma postura inédita, um modo original de olhar. Para ser bem claro, precisamos de novos olhos.

Capacidade de virar o resultado

Na cabeça do campeão, uma palavra permanece em evidência o tempo todo: agora!

Ele tem consciência de que não pode deixar para amanhã o que os concorrentes podem fazer hoje.

Seu espírito de competição e o desejo de vencer fazem com que ele supere os desafios do trabalho porque tem consciência de que esse é o caminho para a vitória.

Quantas vezes não admiramos um atleta que dedica anos de sua vida treinando forte para conquistar uma medalha olímpica?

Ou você imagina que a vida do César Cielo é somente subir ao pódio para receber medalhas?

Ter consciência de que treinar é o caminho para o pódio faz com que ele se dedique e adquira mais força de vontade.

Se um dia a vontade for embora, o pódio se transformará numa lembrança.

Ver a dedicação de um adolescente estudando muito para passar no vestibular é algo grandioso.

É a imagem exata de um jovem consciente lutando para materializar um sonho.

O campeão quer sempre materializar seu sonho e dá tudo de si para que isso aconteça.

É sempre poético dizer que se deve trabalhar por prazer, mas a verdade é que realizar sonhos frequentemente é uma tarefa muito árdua.

Somente a consciência do resultado de seu trabalho vai lhe dar energia para treinar, treinar e treinar.

Resultados são sempre consequências de muita dedicação, boas estratégias e, principalmente, prazer de viver.

Hoje é dia de respirar fundo, olhar para dentro de você e buscar aquela energia que está escondida dentro do seu coração.

E então, sair do vestiário e buscar sua próxima partida, tendo em mente que você é um campeão.

Não porque você sempre ganhou todas, mas porque você nunca desistiu depois de uma derrota!! Pense sério nisso!!!

Abutres existenciais.

Há pessoas que perguntam se você vai bem, com a esperança de ouvir que você vai mal.

Chamo essas pessoas de “abutres existenciais”. Alimentam-se do sofrimento do próximo. Em sua esmagadora maioria, não têm consciência disso e podem ser pessoas perfeitamente boas que, caso se dessem conta do que estão fazendo, ficariam sinceramente chocadas.

Há alguma coisa no TOM com que perguntam se estamos bem que as diferencia daquelas que, ao perguntar como estamos, querem apenas saber isso, e, na verdade, preferindo até ouvir que estamos bem. Não creio ser capaz, por meio de um texto impresso, descrever esse tom. Muitos de meus leitores devem conhecê-lo e estar, agora mesmo, lembrando de alguém que o emprega. Mas posso até tentar: há nesse tom alguma coisa de apreensivo, de cavernoso, a voz parece ficar mais grave, o ritmo fica mais lento e o “bem” final parece prolongar-se mais do que o normal, tudo transmitindo um matiz de gravidade à pergunta, à que se junta um sutil elemento de ameaça, como se não devessemos OUSAR responder que sim, que estamos bem. Se temos coragem de o fazer, podemos ouvir de volta um muchocho que veicula veladamente a desconfiança de que estamos mentindo, a desconfiança de que, na verdade, estamos mal. Essa rapina existencial me incomoda e tenho uma maneira algo vingativa – sinto um pouco de vergonha ao confessá-lo – de responder a tal tipo de avanço. Cá está:

ABUTRE EXISTENCIAL: — Ôi, Luís César. Vai tudo BEEEEM...?

LC: — Desculpe, vai sim! Mas pode ficar tranqüilo(a), logo que estiver tudo mal, eu ligo e aviso!

ABUTRE EXISTENCIAL: — Ih, Luís César, que absurdo! Até parece que eu estava querendo que você estivesse mal!

LC: — Ah, desculpe. Tive essa impressão, mas devo ter-me enganado.

ABUTRE EXISTENCIAL: — Eu, hein!

LC: — E você, como está?

E quando PACIENTES me perguntam, ao entrar na sessão, se tudo vai bem? Bem, dentro do contexto terapêutico, eu ajo da maneira TECNICAMENTE CORRETA e, não, segundo meus impulsos pessoais. E qual seria essa maneira tecnicamente correta?

Mas uma vez, cabe fazer distinções. Há os pacientes que perguntam se estou bem de maneira totalmente casual, sem grandes cargas emocionais. Nesse caso, respondo simplesmente “tudo bem”, e seguimos adiante. Mas há também, o paciente que, como o abutre existencial referido acima, ao perguntar se eu estou bem, iria ficar satisfeito com ouvir que eu estou mal, e um outro tipo, que, na verdade, está ASSUSTADO com a possibilidade de eu estar mal. Ajo da mesma forma com esses dois. Vejamos:

PACIENTE: — Tudo bem?

LC: — Algumas coisas vão bem, outras vão mal.

Assim, evito a prática de alguns analistas de simplesmente não responder a esse tipo de pergunta, o que me parece desnecessariamente grosseiro, e mantenho a ambigüidade indispensável para que o paciente possa, se quiser, trabalhar analiticamente com as duas possibilidades.

Uso da expressão " é que ... "

CLÁUDIA (dirigindo-se, irritada, ao garçom, que já conhecia há tempos): - Caramba, João, fiquei chateada com o jeito que você jogou a pizza dentro de meu prato e do prato de meu marido!

JOÃO (que ficara desconcertado e inconformado com o conteúdo e o tom do comentário de Cláudia e que, depois de rodar meio sem rumo pelo restaurante, volta à mesa): - Sabem de uma coisa, EU É QUE fiquei magoado com a maneira que a senhora falou comigo. Afinal das contas, eu conheço vocês há muitos anos e sempre servi vocês com o maior carinho!

PEDRO (o marido): - Calma, cara! Sabe de uma coisa: tem mágoa suficiente para todo mundo! Podemos todos ficar magoados: eu, você, ela... Se o gerente também quiser vir aqui curtir uma magoazinha, também pode. Não vai faltar mágoa para ninguém.

JOÃO (algo perplexo e já mais calmo): - Bem..., então, desculpe.

CLÁUDIA (apaziguadora): - Está desculpado. Me desculpe também, se meu jeito de falar lhe magoou.

A expressão "É QUE" tem entradas absolutamente saudáveis e outras bastante doentias em nossa fala cotidiana. Nada há de errado em um diálogo como o seguinte:

FULANO: - Quem vai levar esta quentinha para o Dr. Roberto?

BELTRANO: - Ele É QUE vai!

Em outros momentos, contudo, como no diálogo entre Cláudia, Pedro e João, o "É QUE" comparecia com seu uso doentio. Como reconhecer isso e, coerentemente, desmanchar esse uso, como fez Pedro?

O "É QUE" é empregado de maneira doentia quando, numa relação entre pessoas, tenta estabelecer um MONOPÓLIO do direito de expressar uma emoção ou um desejo: só uma pessoa, numa determinada relação interpessoal, É QUE terá o direito de sentir mágoa, raiva, inveja, etc. As outras, não. Sutilmente, existe a tentativa de se estabelecer um reinado: quem ganhar, será o rei, e poderá falar. Suas palavras serão a verdade, serão "reais" (em português, não diferençamos "royal" de "real", como fazem os ingleses, ou de "réal", como fazem os franceses, povos campeões da democracia); os outros, serão "súditos", ou seja, serão "sub-ditos", ou seja, SERÁ DITO A ELES O QUE TÊM DIREITO, OU NÃO, DE DIZER. Pois bem, se quisermos que a democracia penetre nossas relações cotidianas, teremos que combater esse uso fascista do "É QUE". E, para isso, é necessário pôr em prática um princípio da *Loganálise: o ser humano não tem o direito incondicional de FAZER, mas tem o direito incondicional de SENTIR e de EXPRESSAR VERBALMENTE o que está sentindo. Quando o "É QUE" tenta operar sob sua forma doentia, ele sempre tenta se estribar na RAZÃO: eu É QUE tenho RAZÃO de me sentir magoado, você não. E segue-se uma discussão estéril, embate micro-político, cujo objetivo é estabelecer quem é rei - cujas palavras são "reais" - e quem é "sub-dito", quem é "súdito". Deixemos os debates sobre ter ou não razão para avaliações sobre o direito de FAZER; numa relação democrática, para ter o direito de DESEJAR ou de SENTIR, não é necessário TER RAZÃO.

Tenho atendido famílias em que apenas um dos membros tem direito ao uso de certo tipo de expressão verbal. Numa delas, nenhum dos filhos podia fazer qualquer tipo de reclamação porque, com o enfático suporte do pai, a mãe era a única que tinha direito de expressar sofrimento: ela "É QUE" se dedicava, ela "É QUE"´trabalhava, ela "É QUE" etc., etc., etc. Resultado: filhos fazendo anos de terapia para recuperar as palavras que, em sua infância, lhes foi interditado enunciar.

Esta coluna se propõe a relatar experiências sobre o poder da palavra em nossas vidas. Aqui serão relatados dezenas de fragmentos de diálogo - reais ou fictícios - segundo os pontos de vista da Loganálise, mostrando onde e como esses diálogos apresentam elementos favoráveis ou desfavoráveis ao estabelecimento de uma comunicação sadia.

O segredo do bom diálogo.

PEDRO: - Meu bem, esta sopa está fria!

CLÁUDIA: - Eu sei que tudo que eu faço é mal feito! Talvez fosse melhor para você que a gente se separasse!

PEDRO: - Eu preferiria que você esquentasse a sopa...

O objetivo de minhas contribuições a este espaço é voltar nossa atenção para detalhes das comunicações interpessoais que, por serem desatendidos, impedem um manejo mais produtivo das relações entre nós, humanos. O formato que, por ora, escolhi para essas contribuições é descrever um pequeno fragmento de diálogo representativo de dificuldades de comunicação freqüentes em nossa cultura e, em seguida, explicitar a natureza dessas dificuldades e sugerir como lidar com elas. Nesse espírito, voltemo-nos sobre o fragmento acima.

Um bom diálogo interpessoal - refiro-me, naturalmente, aos que dizem respeito a nossas relações íntimas e cotidianas, não a que tipifica uma aula de Matemática - é MICROSCÓPICO e, não, MACROSCÓPICO. Exemplifico:

Afirmação macroscópica: - Você NUNCA me amou!

Afirmação microscópica: - ONTEM, NA FESTA DE ANIVERSÁRIO DA ANA, eu me senti rejeitada quando você não me apresentou a seu chefe.

O grande problema das afirmações MACROSCÓPICAS é que elas não oferecem condições para nenhum manejo eficaz do problema supostamente em pauta. Na verdade, de maneira geral, uma pessoa que, frente a afirmação de que uma sopa está fria, reage dizendo que "Eu sei que TUDO que eu faço é mal feito!" está consciente ou inconscientemente agindo de maneira desonesta: está tentando desviar a conversa de um universo microscópico em que a sopa está fria - e que pede a óbvia providência de que se a esquente - para um universo macroscópico em que é difícil divisar algo que, de fato, possa ser feito.

Essa é uma armadilha freqüente nos diálogos que habitam nosso cotidiano. Naquele - em verdade, fictício - que relatei acima, Pedro consegue não cair nessa armadilha. Percebe a matreira passagem do nível microscópico para o macroscópico e volta para o primeiro. Isso não é comum. O mais das vezes, a partir do "Eu sei que tudo que eu faço é mal feito! Talvez fosse melhor para você que a gente se separasse!", o que ocorre é o início de uma discussão estéril e infindável, que se repete monotonamente - muita vez diante de cansados filhos - ao longo de anos e anos, para um indiscutível prejuízo de todos. E da sopa.

Esta coluna se propõe a relatar experiências sobre o poder da palavra em nossas vidas. Aqui serão relatados dezenas de fragmentos de diálogo - reais ou fictícios - segundo os pontos de vista da Loganálise, mostrando onde e como esses diálogos apresentam elementos favoráveis ou desfavoráveis ao estabelecimento de uma comunicação sadia. A Loganálise é um filhote da Psicanálise: pretende mostrar como o cidadão comum, em seu dia-a-dia, pode tirar proveito de conceitos como repressão, fixação, trauma e outros para promover sua própria saúde psicológica e a daqueles com quem se relaciona.

Reveses da comunicação.

"Algumas pessoas tomam, com frequência, como crítica pessoal, aspectos do comportamento humano rejeitados pelo senso comum, os quais, em conversa descontraída, alguém levanta simplesmente a título de observação ou de questionamento próprio"

Reclamamos, muitas vezes, da dificuldade em se entabular um diálogo com determinadas pessoas, pois tudo o que dizemos é mal compreendido, podendo desencadear ásperas discussões ou até rompimentos. Quanto mais tentamos nos explicar, maior a confusão.

A comunicação não ocorre de modo direto, como às vezes se supõe; ou seja, de um lado um emissor, de outro um receptor, bastando uma língua comum para que a mensagem seja decodificada. Além da língua, várias outras condições estão implicadas na produção de sentidos entre interlocutores.

Assim sendo, recebo e interpreto a fala do outro a partir não só de conhecimentos partilhados, ou da minha posição ideológica, ou da memória racional de outros sentidos despertados daquele dizer. Entram também as sensações guardadas, relativas às condições psíquicas e emocionais do indivíduo, que são mobilizadas pelo que o outro diz.

Algumas pessoas tomam, com frequência, como crítica pessoal, aspectos do comportamento humano rejeitados pelo senso comum, os quais, em conversa descontraída, alguém levanta simplesmente a título de observação ou de questionamento próprio. O que levaria uma pessoa a se sentir alvo constante do olhar alheio? O que a faz pensar que tudo o que o outro diz de negativo quer se referir ela?

Se por um lado encontramos a insegurança; por outro, ou pelo mesmo, observa-se certo egocentrismo nesse comportamento.

A insegurança resulte talvez de uma história do sujeito marcada por rejeições do seu ciclo familiar e outros, pautadas na idéia de certo e errado e, consequentemente, pelo pecado e culpa, os quais contribuíram para minar sua autoestima. Desse modo, ele espera sempre que pessoas à sua volta continuem observando o que, a seu ver, ele tem de pior. Mesmo quando a fala do outro não lhe é dirigida diretamente, ele produz sentidos dentro dessa sua condição de inseguro.

É pela insegurança, também, que esse sujeito se encontra centrado em si, como se precisasse, o tempo todo, defender-se de alguma acusação. Dentro desse quadro, ele oferece poucas possibilidades de troca; a comunicação fica truncada, pois cada vez que se sente atingido durante o diálogo, ele o interrompe para se defender, justificar-se, ou, no mínimo, certificar-se se o outro está ou não se referindo a ele. E, assim, não é possível aprofundar ou ampliar a conversa.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Saiba rastrear doenças da sua casa.

Medicina da habitação, saiba rastrear as "doenças" da sua casa

Palavra chinesa que significa "Vento-água", mas em sentido amplo, significa as relações com a natureza ambiental, a grande influência da paisagem sobre a estética dos edifícios e na felicidade de seus habitantes.

O termo "Feng-Shui" é pronunciado como "Fôn-Suei".

Não só na China como em outros países que utilizam esta técnica, quando surge a idéia de construir ou reformar um prédio, são tomados alguns cuidados como: a verificação da natureza do terreno, isto é, se existem no subsolo lençóis d'água contaminada, oleodutos, gasodutos, rede elétrica, anomalias do subsolo por incompatibilidade de camadas minerais, ou redes de esgoto abandonadas para que os futuros habitantes daquela região não sejam atacados por ondas nocivas, e não contraiam doenças decorrentes do desequilíbrio vibracional das células; e se a ação dos ventos dará boa circulação energética naquele prédio a ser erguido.

Daí a decisão na escolha do terreno num planalto, numa planície, num vale ou no cume de montanha; o equilíbrio Yin/Yang do mobiliário, com a criação de ambientes harmoniosos e saudáveis; e pesquisa dos locais mais adequados para algum objetivo bem definido numa residência (cozinha, sala de jantar, escritório, ateliê, quartos, etc), e em prédios comerciais e industriais.

O Reverendo E.J.Eitel da "London Missionary Society" , por ter passado alguns anos na China, trouxe-nos para o ocidente, esta técnica maravilhosa de harmonia das forças mágicas do céu com as da terra.

Temos relatórios de medições domiciliares sobre o ataque do O.N. (ondas nocivas), com fatos concretos ocorridos em diversos lugares do Brasil e do exterior por onde realizamos nossas pesquisas de Feng-Shui nestes últimos anos.

Numa casa localizada no bairro de Jacarepaguá no Rio de Janeiro, com a idade de trinta anos e adquirida pela família S.R. há oito anos, haviam casos de doenças frequentes, inclusive esquizofrenia, desentendimentos familiares e desânimo nas pessoas em mantê-la arrumada nas mínimas condições de habitabilidade.

O prédio havia sido preparado para receber pintura interna e externamente, mas a desmotivação de seus proprietários chegava ao clímax de pretender vendê-lo no estado, isto é, na tentativa de descartarem-se daquilo que para eles era o grande problema.

Haviam cômodos que eram verdadeiros depósitos de sucata; isto é, quinquilharias cujas origens nem mesmo os proprietários conheciam.

Outros compartimentos apresentavam suas lajes teto e paredes impregnadas de môfo (fungos).

Em dois dos cinco quartos da residência, haviam móveis mal posicionados contrariando as técnicas do Feng-Shui.

E para completar toda esta história, foi descoberto no subsolo, na direção da cozinha, uma cisterna abandonada há muitos anos, com um palmo dágua contaminada.

Toda esta catástrofe acima relatada foi confirmada da seguinte forma:
Realizamos uma anamnese (relatório das queixas) de cada membro da família.

Tal relatório serviu como ponto de partida para o trabalho de Radiestesia e Feng-Shui.

Realizamos um rastreamento (medição) com instrumentos radiestésicos de captação energética em todo o prédio.

Foi feita a medição áurica, e utilizou-se gráficos Taoístas da Quadratura da Pirâmide em cada membro da família, para checar se havia interferência de energias intrusas sobre os mesmos.

Foi identificado o cromotipo daquelas pessoas.

O resultado deste trabalho foi a geração de um relatório final com as seguintes recomendações:

a) Descarte de tudo que é inservível, evitando acúmulo de energias densas, ou não pertencentes aos moradores do prédio.

b) Com a identificação do cromotipo, pudemos mesclar as cores, chegando a um consenso da cor ideal e harmônica a todos, para a pintura do prédio interna e externamente.

c) Que fossem corrigidas imediatamente as infiltrações para o extermínio dos fungos, evitando a "vampirização energética" nas pessoas que convivem naqueles compartimentos.

d) Organizamos o "layout" (disposição do mobiliário) nos quartos, evitando que pessoas fossem bombardeadas por ondas nocivas oriundas da energia da forma.

e) Que a cisterna abandonada fôsse aterrada e lacrada com concreto; ou reativada para não funcionar como fonte emissora de ondas telúricas.

f) Sugerimos a instalação de espelhos, alguns tipos de plantas, sino "Mensageiro dos Ventos" em pontos estratégicos para permitir um bom fluxo energético.

g) Instalamos captores energéticos para energias densas cosmo-telúricas chamados "Solenóides", em alguns pontos do prédio.

h) Recomendamos uma limpeza geral no jardim, eliminando todas as árvores e plantas secas, e tratamento para as remanescentes.

Resultado: todo este distúrbio energético experimentado pela família S.R. ao longo dos oito anos de convivência no prédio foi reorganizado num curto período de trinta dias.

Dirceu Galhardi

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Nove passos para alcançar os objetivos profissionais.

De acordo com a consultoria Career Center, quem quer ter sucesso deve apresentar metas definidas, bem como precisa buscar o autoconhecimento, investir em networking, ter flexibilidade e boa capacidade comunicação

Ser dono do próprio negócio, alcançar a posição de principal executivo da organização ou, ainda, ocupar um cargo fora do Brasil.

Quando se fala em futuro profissional, muitos são os objetivos dos executivos que ocupam hoje uma posição de liderança nas organizações.

Apesar disso, boa parte desses líderes não sabem qual o caminho que precisam traçar para atingir suas metas.

De acordo com a consultoria especializada em gestão estratégica de recursos humanos e recolocação profissional de altos executivos Career Center, na busca pelo sucesso no mundo dos negócios é preciso ter determinação e processos voltados à gestão da própria carreira.

Para tanto, vale seguir o seguinte caminho:

1. Tenha objetivos claros: o primeiro passo para conquistar o mercado de trabalho é saber qual a posição que quer alcançar e quanto tempo, aproximadamente, deve levar para isso. É importante traçar metas de curto, médio e longo prazos para todas as fases da vida profissional.

2. Conheça a si mesmo: além de saber o exatamente o que procura, é preciso que cada profissional tenha em mente quais são suas limitações, bem como suas maiores competências. Assim, a busca por aperfeiçoamento e capacitação específicos torna-se mais ágil e válida, aumentando a visão crítica do próprio profissional em relação ao seu perfil.

3. Reavalie as metas periodicamente: conforme o mercado muda, os objetivos profissionais e seus prazos para execução também devem ser revistos. Só assim é possível manter um plano de carreira factível e condizente com a realidade do segmento no qual o executivo atua.

4. Continue estudando: por meio do acompanhamento do mercado é possível identificar quais habilidades serão necessárias para os próximos momentos da carreira. Tente prever as necessidades de sua área de atuação e busque formação o mais rápido possível.

5. Mantenha contato com seus pares: o relacionamento é tão – ou mais – importante do que muitas habilidades. Conhecer as pessoas certas pode ser um enorme diferencial competitivo na busca pelos objetivos profissionais. Resgate seus cartões de visita, mande e-mails para antigos conhecidos, cadastre-se nas redes sociais e esteja nos eventos do setor no qual atua.

6. Invista na comunicação interpessoal: conheça seu próprio estilo de comunicar-se e também o de outras pessoas, procurando sempre expressar-se de maneira clara e objetiva. Seja bom ouvinte e não hesite em tomar atitudes diferentes, mas positivas, até que se tornem habituais.

7. Tenha sempre o currículo atualizado: nunca se sabe quando o documento poderá ser solicitado. Não se pode contar com a sorte de poder atualizá-lo antes do envio, por isso é importante mantê-lo com as informações corretas e, se possível, em diversos padrões – de acordo com perfis das diferentes vagas que o profissional busca.

8. Seja flexível: as empresas procuram profissionais que tenham flexibilidade para desenvolver diferentes atividades e conviver com situações inusitadas. Ao ser flexível você pode ter novas oportunidades de atuação e ampliar seus conhecimentos.

9. Desenvolva sua capacidade de liderança: saiba trabalhar em equipe, respeitando as opiniões dos demais e sabendo como confrontá-los quando necessário.

domingo, 23 de agosto de 2009

Quer emagrecer? Perca a ansiedade.

Eu preciso confessar uma coisa: passou pela minha cabeça uma certa felicidade ao saber que vou emagrecer porque está difícil mastigar com esse dente doendo. Ou seja: a gente chega a ser tão doido com essa coisa de perder peso que prefere ter dor de dente. É o fim da picada...

Lendo um Guia da Itália me deparei com essa imagem da Vênus de Urbino. Reparei como a nega é cheinha e feliz....rs ...

O quadro é do século XVI e fiquei me perguntando quando foi que essa loucura toda por emagrecer começou? Ou, quando foi que começamos a perder essa sensação maravilhosa de ser feliz do jeito que somos? Assistindo a Oprah, pude ver que, hoje em dia, em todos os cantos do mundo as mulheres sofrem com os padrões de beleza chamados de "ideais" pela sociedade. Na Mauritânia (África!!), as loucas chegam a tomar remédio de camelo porque, ao contrário daqui, o legal é ser gordinha. Então, elas tomam o veneno para ganhar quilos. Meu Buda...

Sobre o engordar, tenho uma coisa interessante a dizer: pode ter a certeza de que a compulsão, na maioria das vezes, é fruto de ansiedade. E, segundo a Facilitadora de Inteligência Potencial, Lucia Rodrigues, toda ansiedade é fruto de um medo. Então, se você acha que está fora de forma, te pergunto: você tem medo de que?

Eu acho que isso faz sentido, pois um dia estava numa padaria com um amigo e começamos a falar do nosso medo de ficar sem emprego. Comi uns 3 pudins seguidos. Afe! Às vezes, o seu medo é de ser bonita e não saber lidar com isso. Ou de ser amada e quer se sabotar. Ou até de que, inconscientemente, falte comida. Vai saber... E o medo "starta" a tresloucada da ansiedade que leva à compulsão.

Jantando hoje uma massinha com uma amiga baiana, Doutora em Ciências Religiosas, perguntei:

- Te conheço há tanto tempo por que nunca engordou?

- Porque contemplo meu alimento. Coloco na boca, respiro fundo, sinto o sabor, o cheiro. Contemplo escolhê-lo na feira. Prepará-lo...

Putz, fiquei com cara de tacho. Nem sei o que é feira e fogão, aqui em casa, é prateleira de brinquedos da gata. Eu não almoço, engulo, e só tenho vagas lembranças do sabor. Ai, como é difícil se permitir ter prazer...

Então, para ajudar todo mundo aqui a diminuir a ansiedade e, portanto, a compulsão e, portanto, emagrecer... citarei alguns passos recomendados pelo psicólogo Alexandre Bez:

Para se livrar da ansiedade, em primeiro lugar é preciso entendê-la. A ansiedade é o resultado de um processo de aceleração de nossa mente por algum motivo. Estude o motivo com calma.

2- Faça exercícios de alongamento para começar o dia.

3- Respire fundo, lenta e compassadamente pelo maior tempo que você for capaz, pois isto ajuda a desacelerar fisiologicamente o cérebro e por conseqüência a mente.

4- Problemas e novidades se resolvem com ação e não com pensamento, é preciso fazer o melhor que está ao nosso alcance, focado, ligado no real. O que esta além do nosso melhor esforço não podemos controlar.

5- Mantras ajudam a acalmar a mente. Veja qual deles se adequa a sua religião.

6- Evite a ingestão de chocolate, cafeína e refrigerantes à base de cola.

7- É possível conviver com a insegurança quando ela surgir à sua frente. Não queira se livrar dela, não tenha pressa. Quanto mais você aceitar esse fato, mais calmamente ela irá embora.

8- Evite situações em que você precisa escolher algo no meio de várias outras opções.

9- Dance como se ninguém estivesse vendo e aproveite para cantar sua música favorita algumas vezes ao dia. Isso acalma a mente e ainda faz bem para a saúde.

Gisela Rao - Publicitária, escritora e jornalista.

Dez dicas para não estragar seu relacionamento.

Evitar pequenas agressões pode contribuir para o futuro da relação

Muitas pessoas ultimamente têm procurado técnicas e fórmulas milagrosas que as ensine a salvar o seu relacionamento.

Contudo, tão importante quando saber o que fazer de certo em um relacionamento, é saber o que não fazer para estragá-lo.

Se você puder prestar atenção aos seus atos cotidianos, identificar e evitar as atitudes abaixo, certamente estará contribuindo de forma positiva para o futuro da relação.

1. Evite guardar a sua opinião com relação às atitudes de seu parceiro que lhe incomodam, pois o que inicialmente parece pequeno um dia poderá ser o estopim de uma grande guerra. Por exemplo, se você se incomoda com a toalha molhada sobre a cama, converse com ele a primeira vez que isso acontecer e exponha claramente porque isso lhe incomoda. Caso você for empurrando com a barriga , pode ser que um dia a gota d´agua para a separação seja justamente a tolha molhada que insiste em repousar sobre a cama.

2. Evite guardar mágoas e ressentimentos do seu parceiro ou parceira quando ele (ou ela) lhe falar algo que você considere ofensivo. Procure livrar-se desse sentimento antes que ele seja capaz de transformar o amor em ódio. Há duas técnicas que lhe permitem evitar o acúmulo de raiva. A primeira: respire fundo e simplesmente deixe o sentimento ir embora - aceite seu parceiro como ele é, incluindo as falhas, pois ninguém é perfeito (nem você). A segunda: fale com seu parceiro (a) sobre isso e procurem uma solução que agrade ambos (e não só você). Tente falar sem confrontar e sim de um jeito que expresse como você se sente sem ser acusatório. De repente você pode descobrir que a intenção não era lhe ofender.

3. Por mais difícil que possa parecer, procure controlar o seu ciúme e o excesso de desconfiança. O ciúme é um veneno letal para a maioria das relações. Um pequeno ciúme leve e ponderado chega ser sadio para a relação, mas quando chega a necessidade de controlar o seu parceiro (a), ele se transforma em brigas que deixam ambos infelizes. Se você tem problemas com ciúmes, e chega ao ponto de parar a sua vida para perseguir o outro, é importante que você reconheça que a raiz desse problema é a sua insegurança, que pode estar ligada a sua infância, ou a algum relacionamento anterior em que você se feriu. Portanto, é necessário que você procure o auxilio de um profissional para compartilhar as suas inseguranças e frustrações e não mais dar vazão a elas em seu relacionamento.

4. Evite idealizar e colocar excessivas expectativas no ser amado. Freqüentemente no início da relação nós esperamos que nossos parceiros nos coloquem em primeiro lugar em tudo, que nos surpreendam, nos suportem, que sejam sempre sorridentes e etc. Sem perceber, nós criamos expectativas muito altas e não nos damos conta que o nosso parceiro não é perfeito, como ninguém é. Não podemos esperar que eles (ou elas) sejam carinhosos e amorosos a cada minuto de cada dia, pois todos têm períodos difíceis na vida. Não podemos esperar que eles sempre pensem na gente, já que eles obviamente vão também pensar neles ou em outros alguma hora. Não podemos esperar que eles sejam exatamente como nós somos, já que cada um é cada um. Expectativas muito altas levam a desapontamento e frustração, especialmente se não comunicamos ao outro essa expectativa. Como podemos esperar que nosso parceiro atinja essas expectativas se eles nem sabem sobre elas? O remédio é baixar nossa ansiedade, deixar nossos parceiros serem eles mesmos, e aceitá-los e amá-los por isso.

5. Evite criar um abismo entre o casal. Esse não é um problema só de que tem filhos, mas também de outros casais que trabalham excessivamente, viajam constantemente e não abrem de suas atividades de prazer. Infelizmente, casais que não passam algum tempo sozinhos acabam criando um distanciamento entre si. Embora passar tempo junto quando você está com filhos, amigos ou família seja bom, é importante também passar algum tempo juntos e sozinhos. Se está difícil achar esse tempo, sugiro que reservem horário um para o outro no decorrer do dia e levem a sério o combinado, pois se você não desmarca o dentista ou a aula de ginástica, porque desmarcar o horário com a pessoa que você ama? E quando vocês estiverem juntos, façam um esforço para se conectarem, se divertirem e se curtirem, exatamente como vocês faziam no início do relacionamento e não apenas estejam juntos por obrigação.

6. Evitar o diálogo. Esse pecado agrava todos os itens da lista, pois a boa comunicação é fundamental para um bom relacionamento. Se você tem ressentimento, você deve conversar sobre isso em vez de deixar o ressentimento crescer. Se você é ciumento, você deve abrir o jogo, ser honesto e expor sua insegurança. Se você tem expectativas, deve dizê-las ao seu parceiro. Se existem problemas, vocês devem reconhecê-los e trabalhar para solucioná-los. Comunicação não quer dizer apenas falar, discutir a relação ou brigar. Comunicação quer dizer revelar os seus sentimentos (frustração, desculpa, medo, tristeza, alegria) sem medo de demonstrar fraqueza. Para o diálogo entre o casal ficar mais interessante, comunique também o quanto você é feliz ao lado dele (ou dela), o quanto ainda o (a) ama e o quanto vocês são felizes.

7. A falta de reconhecimento também é um grande exterminador de relacionados e geralmente, ele vem aliado à falta de diálogo. A frieza de sentimentos pode ser compreendida como uma falta de gratidão e apreciação de tudo o que o seu parceiro (ou parceira) faz para você. Toda pessoa (até você) quer ser reconhecida e elogiada pelo que faz. Ele lava os pratos ou cozinha algo que você gosta? Ela lhe ajuda, dá suporte ou compreende o seu trabalho? Ao invés de reclamar que a cozinha está uma bagunça, ou que é obrigação dela compreender a sua profissão, tire um tempo para dizer obrigado, dar um beijo e um abraço. Essa pequena atitude poderá fazer com que a pessoa se sinta realmente amada por você e importante na sua vida.

8. Falta de afeto e de troca de carinho. Nesse item, não estamos falando somente de sexo, mas também dele. Estudos comprovam que para a mulher receber atenção do marido e ser acariciada por funcionam como preliminares para a relação sexual. Afeto é importante, faz bem e todo mundo precisa de um pouco dele, especialmente vindo de quem amamos. Tire um tempo, todo santo dia, para dar atenção ao seu parceiro; dê um beijo quando ele ou ela chegar em casa do trabalho, diga-lhe Bom Dia e Boa Noite, chegue por trás e dê um beijo no pescoço, massageie suas costas enquanto ele vê TV e o que mais a criatividade de vocês permitir.

9. Teimosia. Todo relacionamento terá problemas e discussões - mas é importante que você aprenda a resolvê-los depois de baixar a guarda um pouco. Infelizmente, muitos de nós são tão teimosos a ponto de não reconhecer a sua própria teimosia. Evite querer estar sempre certo (ou certa) e colocar todos os erros sobre o seu parceiro. Para evitar que a sua teimosia destrua o seu namoro ou casamento, procure flexibilizar a sua opinião e desenvolva o hábito de pedir desculpas quando você está errado (a) e realmente a culpa é sua. Lembre-se que o orgulho não leva a nada e conforme já disse, não há porque temer parecer ser fraco diante da pessoa que te ama. Certamente, ela irá lhe ajudar a corrigir o seu erro ao invés de te rejeitar por isso.

10. A rotina e o comodismo. Resolvi deixar para o final os maiores assassinos de relacionamento. Depois de muito tempo juntos, o homem pensa que não é mais necessário mandar flores inesperadas para a esposa, convidá-la para jantar em uma noite qualquer e ela também pensa que já não são mais necessárias lingeries novas, beijos de bom dia, conversas durante o jantar... Enfim, ambos pensam que não é mais necessário agir de forma conquistadora e de repente lá estão dois acomodados deixando a relação ser conduzida pelo piloto automático das obrigações cotidianas.

Milena Lhano é terapeuta floral, grafóloga e iridóloga.

Como tornar o relacionamento mais saudável?

É preciso saber conviver primeiramente com a solidão, depois com outro

Existem varias fases no relacionamento, a primeira é a fase do envolvimento, a paixão.

É quando o casal possui maior aproximação, e embora os sentimentos pareçam intermináveis, com o passar do tempo ela se acaba.

O que é normal, por isso é fundamental ter uma base sólida, e dar espaço para sentimentos duradouros como respeito, admiração, valorização e o amor.

Em outras palavras é gostar do outro de um jeito especial: mantendo envolvimento, troca de experiência, reconhecer necessidade de espaço e sobreviver aos problemas do dia-a-dia ( desemprego, doenças, fofocas, etc ).

Por falar em espaço é preciso saber conviver primeiramente com a solidão, depois com outro.

Porém a palavra solidão geralmente tem um sentido negativo e traz automaticamente em nossas mentes, a sensação de tristeza, isolamento, angústia.

Mas ninguém precisa estar solitário por um longo período de tempo e sim por um momento.

Um momento de reflexão sobre você e suas atitudes, um momento de decisão onde o foco deve estar nas suas virtudes e necessidades e não na dos outros.

E assim a solidão ganha um novo sentido, este positivo, de amadurecimento, crescimento e autoconhecimento.

Essa é chave de qualquer bom relacionamento, pois a individualidade faz parte da vida, e é preciso saber lidar com as diferenças e com os espaços necessários de cada um, mesmo estando acompanhado.

É importante lembrar que para muitas pessoas é bastante difícil conviverem consigo mesmas, parecendo assim sempre necessária a presença de outra pessoa como um suporte, seja para uma pequena eventualidade, para dizer o que deve ser feito, se autoafirmar, trazer felicidade...

E isso é um mero engano, pois se você mesmo não consegue lidar com seus sentimentos e emoções, não consegue planejar e administrar sua vida, ninguém mais o poderá fazer.

Cada um deve ter o controle e as soluções para seus próprios problemas, enxergar suas limitações e formar suas opiniões aprendendo assim a se conhecer melhor.

Muitas vezes, as pessoas focam o pensamento na parte ruim da vida em tudo que esta de certa maneira ruim, um pensamento negativo, um sentimento de solidão, problemas no trabalho, falta de emprego, falta de amigos, dificuldade de confiar nas pessoas, problemas na família, etc.

Ao invés de resolver o problema em si, algumas pessoas projetam no outro as dificuldades, como se não fosse responsabilidade de cada um as resoluções individuais...

Põem a culpa em outras coisas, no externo, no outro e nunca em si.

É fundamental entender a causa e atuar sobre isso, deve-se ter a solução na causa e não na projeção do outro.

As pessoas não são nem o problema nem a solução para situações difíceis, por isso não se deve casar, namorar ou ter um amante, filhos para suprir o tédio e desgaste normal da vida de cada pessoa.

Por isso é tão importante saber lidar com o seu desgaste quanto com o desgaste do outro, pois o convívio produz este desgaste, mas é possível cuidar disso.

Obviamente precisamos da presença de amigos, família, de um amor em nossas vidas para partilharmos experiências, conhecimento, mas não se deve enxergar nas pessoas um espelho que reflita suas expectativas, ânsias, sonhos, opiniões e vontades da mesma maneira que você os projeta.

O companheiro não pode ser uma armadilha, um encontro vazio e sem sentido, e sim uma troca, um complemento para ambas as partes.

Até porque é a partir deste envolvimento que são criados laços fortes para os momentos de dificuldade e sofrimento.

Como anda sua vida?

Você quer continuar assim? O que pode fazer para melhorar?

As pessoas não sabem ás vezes, como é ser feliz!!!

Cada um vive a vida com coisas do dia-a-dia e junto disso é preciso sonhar e fazer acontecer.

A cada dia a gente deve escolher o que temos ou então, começar a construir onde queremos chegar o mais breve possível.

Inspirado no texto de Lya Luft.

Adriana de Araújo é psicóloga clínica e hipnoterapeuta ericksoniana.

Paixão, idealização, relacionamento e AMOR.

Nada de pressa. Aprenda a se conhecer para conhecer alguém

Muitos relacionamentos começam com paixão e idealização.

Idealizar é enxergar no outro o que você deseja e não as reais qualidades que a pessoa apresenta naquele momento.

É querer que o outro responda as expectativas criadas pela sua própria fantasia.

De certa maneira, é querer que a outra pessoa realize suas vontades e desejos pré-estabelecidos.

Mas, quando saber se isso está dentro do que é considerado normal?

Com o passar do tempo essa paixão muitas vezes passa, pois na verdade não estava ligada a dados reais e concretos, mas a ilusão que é originária, possivelmente, de todos os filmes e histórias românticas vistas e escutadas durante muito tempo
( normalmente, já introduzida na infância e reforçada ao longo dos anos ).

Mas a vida não é um filme, um livro de romance ou algo em que o acaso é o único dono do destino, sem possibilidades de atuação.

Nós podemos começar a fazer novas escolhas mais satisfatórias e adequadas para nossa felicidade e também da pessoa ao nosso lado.

Observe que para tudo na vida, de modo geral, as pessoas dedicam muito tempo para se aperfeiçoarem: estudando, treinando e vivenciando, por exemplo, o trabalho, os esportes, algum novo curso etc..., mas no assunto relacionamento tudo parece diferente.

Muitos se deixam levar e ficam a mercê do destino e do acaso.

Frases como: o que tiver que ser será , quando a gente menos espera a pessoa certa aparece , etc...

Todos já ouviram várias vezes.

E se esquecem que devem preparar e cuidar dos pensamentos e da maneira com que escolhem quem estará ao seu lado.

Deixar de enxergar o outro como ele realmente é, faz com que as pessoas deixem de viver novas experiências para se entregar a padrões criados em sua mente.

Portanto, fecha-se os olhos para uma realidade que mais dia ou menos dia aparecerá. Isso se torna um grande problema, pois a ilusão não perdura para sempre e, portanto, após a descoberta, vem a decepção.

Sentimento de fracasso, desgosto e desilusão são muito negativos e poderiam, em muitos casos, serem evitados se houvesse uma preocupação com atos e escolhas.

Quem disse que o príncipe encantado existe?

Alguém já o viu?

E quem arrisca dizer que sim?

Será essa pessoa um príncipe encantado de verdade ou uma pessoa normal que você enxerga através de lentes e distorções produzidas pela mente?

O que é real, e o que imaginário?

Sempre ouvimos histórias sobre os príncipes no começo dos relacionamentos, depois de alguns meses eles viram sapos, ou melhor, voltam a ser quem sempre foram, nem príncipes, nem sapos, pois essas percepções só estavam na mente de que os criou.

Importante lembrar que homens, também buscam uma mulher perfeita ( essa percepção vai variar de pessoa para pessoa, segundo seus critérios de aprendizagem prévia ), mas não dão o nome de princesa encantada.

Ou seja, todos querem um relacionamento feliz e harmonioso. Cada um dentro de sua realidade e contexto de vida.

Não podemos esperar a perfeição, se não somos perfeitos.

Já contava uma história antiga de que um jovem, muito bonito, inteligente, saiu em busca de uma mulher perfeita, por não achar na sua cidade, saiu pelo mundo a procurá-la.

Anos depois, voltou a sua cidade natal, sozinho e todos perguntaram se ele havia achado o que procurava em sua viagem.

Ele respondeu que sim.

E todos curiosos queriam saber onde estava essa mulher, e então ele respondeu:

- Não estamos juntos.

Ela também estava buscando o homem perfeito e foi procurá-lo mundo a fora.

O romance além da atração física, deve surgir das afinidades e dos objetivos em comum entre duas pessoas.

Isso é muito importante, para que se possa compartilhar a vida em diversos momentos, como fazemos com nossas famílias e amigos.

Para isso é preciso aproveitar a oportunidade de conhecer o que há de melhor em cada pessoa, independente do fato de que ela será seu namorado (a), esposo (a) ou não.

Compartilhar a vida é também aceitar o outro como ele é, e poder abstrair seu melhor.

Criar novas amizades, novos conhecimentos, que podem ser importantes em sua vida de outras maneiras e não somente como um romance.

Não se pode ou deve depositar suas carências e dependência no outro.

Ser livre e saber viver para si é fundamental.

Algumas pessoas vivem a vida como se existisse um concurso para eleger quem será o seu namorado (a) e com esse comportamento, deixam de aproveitar os momentos e viver o presente, deixam de viver a vida como ela é.

O problema surge quando a pessoa escolhida não condiz com o modelo imaginário, então, já não há mais interesse.

Será que se relacionar, é apenas ter outra pessoa ao lado, que supra as carências?

Ideal seria aceitar o outro como ele é e tê-lo ao lado por admiração concreta e real.

As carências deveriam ser supridas por cada um e não por outra pessoa.

Existem muitas maneiras de se viver a própria vida ao lado de outra pessoa.

Viver uma ilusão, sem dados reais leva a frustração.

A vida é feita de momentos e de sonhos que podem ser concretizados se houver interesse e dedicação.

Deve-se aproveitar a vida e vivê-la intensamente.

Aceitar as experiências reais, vividas com verdade, assim fica mais fácil encontrar alguém muito especial.

Adriana de Araújo - Psicóloga.

Escreva melhor.

1. Deve evitar ao máximo a utilização de abreviatura.

2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática, advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.

3. Anule aliterações altamente abusivas.

4. Não esqueça as maiúsculas, no início das frases.

5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.

6. O uso de parênteses ( mesmo quando for relevante ) é desnecessário.

7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.

8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou ??... Então

9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda.

10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.

11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.

12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: " Quem cita os outros,
não tem idéias próprias ".

13. Frases incompletas podem causar ...

14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.

15. Seja mais ou menos específico.

16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!

17. A voz passiva deve ser evitada.

18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula, pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação.

19. Quem precisa de perguntas retóricas?

20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.

21 Exagerar, é cem milhões de vezes pior do que a moderação.

22. Evite mesóclises. Repita comigo: " Mesóclises: Evitá-Ias-ei! "

23. Analogias na escrita, são tão úteis quanto chifres numa galinha.

24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!

25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-Ias compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.

26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.

27. Seja incisivo e coerente, ou não.

28. Não fique escrevendo ( nem falando ) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.

29. Outra barbaridade que tu deves evitar tchê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, !... Nada de mandar esse trem... Vixi... entendeu bichinho?

30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá agüentar, já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo, sem parar.

Prof. Joao Pedro - UNICAMP

Onde Judas perdeu as botas.

" Onde Judas perdeu as botas " - Ditado popular

Do ponto de vista histórico, bem sabemos que o homem tem a incrível capacidade de fantasiar e transformar as narrativas que lhe estão disponíveis.

Um texto ou ditado popular sofre apropriações e reinterpretações que os transforma em um bem cultural subordinado ao interesse e o costume dos homens de uma época.

De fato, seriam bastante os exemplos que sustentam essa tese.

Entre a Antiguidade e a Idade Média, por exemplo, a inacessibilidade aos textos bíblicos foi responsável pela criação de várias narrativas envolvendo os personagens cristãos.

Os feitos e destinos de certos nomes presentes na Bíblia ganhavam acréscimos e certas distorções que salientavam a forte presença do cristianismo no imaginário dessa época.

Levando em conta que boa parte da população era iletrada, ficava difícil de impor um rigor de verdade entre as várias histórias de cunho bíblico.

Por meio de um desses mitos, acabamos por descobrir a origem de uma expressão popular utilizada quando algo fica bastante longe ou “ onde Judas perdeu as botas ”.

Na Bíblia, não existe nenhum indício ou relato de que Judas Iscariotes, o delator de Cristo, teria ou não o hábito de calçar botas.

Contudo, uma antiga história popular dizia que o discípulo traidor teria escondido em um par de botas as trinta moedas que firmaram o acordo com os oficiais romanos.

Comprovando a natureza mítica do relato, até hoje ninguém teve a oportunidade de descobrir o lugar onde as botas de Judas teriam ficado escondidas.

Dessa forma, com o passar do tempo, o lugar “ onde Judas perdeu as botas ” foi sendo empregado para quando alguém não conseguia encontrar algo ou indicar algum território longínquo, de difícil acesso.

Por fim, bem sabemos que a antiga fantasia do imaginário cristão acabou ficando viva nessa expressão ainda tão empregada.

Eu Márcia Aiko Izumi, particularmente não sei onde Judas perdeu as botas, mas posso confessar que sei onde ele perdeu os cadarços.... rs...

Professor Raines Souza - Graduado em História.

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