terça-feira, 29 de setembro de 2009

Inveja, ferramenta para o crescimento.

Ela está presente em todos nós e é encarada como algo ruim. Mas é possível tirar proveito desse sentimento para evoluir, e sem prejudicar ninguém

Conta uma antiga fábula que, depois de muito fugir de uma cruel serpente, o vaga-lume se rendeu, pedindo apenas para que ela lhe respondesse três perguntas, antes de devorá-lo. Um pouco relutante, mas satisfeita por mostrar sua superioridade diante da presa, a serpente aceitou a proposta. Para começar, o inseto quis saber se fazia parte da cadeia alimentar de sua perseguidora. Rapidamente, ela respondeu que não. Percebendo que não se tratava de uma questão alimentar, o vaga-lume tentou puxar pela memória algo pessoal. No entanto, não se recordou de nenhum conflito entre eles. Questionou, então, se já havia feito algum mal à cobra. Ela balançou a cabeça negativamente. Confuso e sem entender o que se passava, ele perguntou, por fim, o que fazia a serpente caçá-lo com tanta insistência e ódio. A resposta foi objetiva. " É que não suporto vê-lo brilhar ", disse.

Essa simples história retrata com clareza um sentimento conhecido por todos nós: a inveja. Afinal, quem é que nunca se sentiu incomodado com o sucesso alheio, desejou estar no lugar de outra pessoa ou possuir algo que não era seu? E mais que isso, qual de nós nunca notou (e temeu!) olhos invejosos diante de um momento feliz que estava vivenciando? " A inveja faz parte da natureza humana. E, por mais que as pessoas a evitem e sintam vergonha de admiti-la, é preciso reconhecer sua ação em nossas vidas e, assim, encontrar uma forma de trabalhá-la ", ressalta a terapeuta transpessoal Cida Medeiros, de São Paulo.

Olhando para dentro.

Uma das principais questões acerca da inveja é a competitividade. Apesar de esse conceito ser um velho conhecido dos seres humanos - antes ligado a questões importantes, como a sobrevivência - atualmente, sua atuação é muito mais intensa e abrange as mais diversas áreas. " A cultura moderna prega padrões profissionais, estéticos e até pessoais que levam as pessoas a competirem o tempo todo, sem nem sequer se dar conta disso. E competição leva à comparação. Esse é o ponto de partida para muitas situações em que a inveja figura ", comenta Cida Medeiros.

O raciocínio é lógico: quando comparamos duas ou mais pessoas, alguém termina em posição de desvantagem. E é aí que, ge- ralmente, pinta aquele incômodo per- sistente, quase que como uma voz que nos estimula a cobiçar o trunfo do outro. No início, a coisa é branda: a gente re- conhece as qualidades dele e até lamenta por não ser daquele jeito. Existem casos, porém, em que a inveja toma proporções tão grandes que cria o desejo de destruir o ser invejado. Aí, aparecem aquelas situações tí- picas. Sabe aquele cara que vive caçando defeitos em você e espa- lha boatos maldosos por aí? Pois é, tudo pode ter começado em um mo- mento no qual você se destacou. Por isso, um dos principais antído- tos contra a inveja mora dentro de cada um de nós. É a autoestima. Afinal, quem se conhece bem consegue identi- ficar suas virtudes e habilidades e não perde de vista seu valor. Sobra então, pouco espaço para o sentimento de in- ferioridade, grande fomentador da dor de cotovelo. "É im- portante lembrar que cada pessoa é única e, portanto, deve ser observada e admirada de forma particular", afirma a psicóloga clínica Priscila Araújo, de São Paulo.

A sombra da inveja.

Ela está presente em todos nós e é encarada como algo ruim. Mas é possível tirar proveito desse sentimento para evoluir, e sem prejudicar ninguém

A inveja pode funcionar como ferramenta para o crescimento

O incentivo que faltava

Pare por alguns instantes e reflita: quais são as coisas que mais despertam inveja em você? Certamente, irá perceber que, no geral, a origem dessa emoção são as conquistas alheias: a sua amiga que foi promovida para um cargo bacana, o vizinho que comprou um carro novo, sua prima que arranjou um namorado incrível. Então, não dá para negar: a inveja vem tam- bém da admiração, que, em determinado ponto, acaba envenenada por sentimen- tos negativos. Muita gente acredita, no entanto, que acertando a dose e saben- do direcioná-la é possível livrar a inveja do estigma de vilã. E mais do que isso, dá até para utilizá-la em favor próprio, sem prejudicar o outro. "A inveja pode funcionar como ferramenta para o cres- cimento. Isso ocorre quando as pessoas enxergam aquele que obteve sucesso como um exemplo e fazem disso um es- tímulo para buscar o que desejam ter ou ser", explica Priscila Araújo.

É o que chamamos de inveja boa e os especialistas de inveja criativa. Acontece que, muitas vezes, presenciar a vitória de outra pessoa nos desperta a vontade de vencer também. Aí, começamos uma série de atitudes benéficas: pensamos no que nos falta para chegar lá, plane- jamos, mudamos aquilo que não estava bom... É como um empurrãozinho, a força que faltava para irmos atrás de nossos objetivos. "Diante disso, fica claro que mesmo os sentimentos que rotulamos como negativos podem vir a serviço de algo, revelando-se, na verdade, transformadores. O segredo é acolher as emoções como parte de nós, refletir sobre elas e tudo o que sinalizam", finaliza Cida Medeiros.

sábado, 26 de setembro de 2009

Por que não existe " alma gêmea."

Cada um tem o parceiro que merece!!!

Os parceiros que nos atraem, e que atraímos, correspondem ao nível que atingimos no nosso desenvolvimento pessoal Quando pensamos em relacionamentos amorosos, quando queremos encontrar alguém, a pessoa certa para amarmos, somos obrigados a efetuar uma escolha. Toda escolha seja consciente ou inconsciente implica, portanto, em uma decisão. Nesse momento propriamente antes do relacionamento, há um movimento que atende uma meta, um objetivo final: algo ou alguém é escolhido em detrimento de uma grande gama de opções.

Para compreender melhor o que orienta a escolha de um parceiro amoroso e quais os critérios envolvidos nessa escolha é necessário saber o que é projeção. A projeção é um fenômeno psicológico inevitável e acontece inconscientemente, estando presente em qualquer relacionamento. Antes mesmo de optar por um parceiro, a pessoa já projeta no outro conteúdos inconscientes, expectativas de como esse parceiro deve ser, se comportar, etc.

A projeção permite que a pessoa transfira para o outro desde experiências parentais reprimidas, energias fragmentadas autônomas, idéias ou desejos carregados de afetos, etc. Essa transferência de sentimentos, desejos, e afetos são desconhecidos pela consciência. Muitas vezes nossas próprias imperfeições e aspectos repelidos são depositados nos outros.

Atualmente vivemos em um mundo decadente, uma sociedade que vive de imagens, desejo, poder e superficialidade. Muitas pessoas vivem cindidas, ou seja, distantes de seu inconsciente, de seus sentimentos e emoções.

Em um mundo onde estamos tão afastados de nos mesmos e dos outros como podemos possibilitar o verdadeiro encontro amoroso? Existem pessoas que escolhem seus parceiros pelos seus carros, pela marca do relógio, do sapato, pelo dinheiro, poder e talvez segurança. Há quem escolha pela beleza física e existem aqueles que simplesmente não conseguem escolher, vivem solitários, descrentes de que um relacionamento possa dar certo.

Não há uma pessoa certa e perfeita, uma cara-metade, 'um outro mágico', que preencha todas as nossa expectativas e retribua com carinho e afeto nossos anseios, não existe alguém que garanta um amor perfeito e imortal.

Ao escolher alguém o ego deve estar a serviço do relacionamento, e nunca o contrário, ou seja, o amor é um deus que exige ser servido e escapa de quem quer colocá-lo a serviço de suas necessidades e carências. O controle realizado pelo ego durante uma escolha não garante o verdadeiro encontro amoroso, gerando apenas insatisfação e uma sensação de vazio.

Como conclusão, vale salientar que os parceiros que nos atraem, e que atraímos, correspondem ao nível que atingimos no nosso desenvolvimento pessoal. Em outras palavras, cada um tem o parceiro que merece!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Almas perfumadas.

Almas Perfumadas - Carlos Drummond de Andrade

Tem gente que tem cheiro

de passarinho quando canta.

De sol quando acorda.

De flor quando ri.

Ao lado delas,

a gente se sente no balanço de uma rede

que dança gostoso numa tarde grande,

sem relógio e sem agenda.

Ao lado delas,

a gente se sente comendo pipoca na praça.

Lambuzando o queixo de sorvete.

Melando os dedos com algodão doce

da cor mais doce que tem pra escolher.

O tempo é outro.

E a vida fica com a cara que ela tem de verdade,

mas que a gente desaprende de ver.

Tem gente que tem cheiro de colo de Deus.

De banho de mar

quando a água é quente e o céu é azul.

Ao lado delas, a gente sabe

que os anjos existem e que alguns são invisíveis.

Ao lado delas, a gente se sente

chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo.

Sonhando a maior tolice do mundo

com o gozo de quem não liga pra isso.

Ao lado delas, pode ser abril,

mas parece manhã de Natal

do tempo em que a gente acordava

e encontrava o presente do Papai Noel.

Tem gente que tem cheiro das estrelas

que Deus acendeu no céu

e daquelas que conseguimos acender na Terra.

Ao lado delas,

a gente não acha que o amor é possível,

a gente tem certeza.

Ao lado delas,

a gente se sente visitando um lugar feito de alegria.

Recebendo um buquê de carinhos.

Abraçando um filhote de urso panda.

Tocando com os olhos os olhos da paz.

Ao lado delas,

saboreamos a delícia do toque suave

que sua presença sopra no nosso coração.

Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa.

Do brinquedo que a gente não largava.

Do acalanto que o silêncio canta.

De passeio no jardim.

Ao lado delas,

a gente percebe que a sensualidade

é um perfume que vem de dentro

e que a atração que realmente nos move

não passa só pelo corpo.

Corre em outras veias.

Pulsa em outro lugar.

Ao lado delas,

a gente lembra que no instante em que rimos

Deus está conosco,

juntinho ao nosso lado.

E a gente ri grande que nem menino arteiro.

Tem gente como você que nem percebe como tem a alma perfumada!

e que esse perfume é dom de Deus...

Dez coisas que levei anos para aprender.

Luís Fernando Veríssimo

1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom ou empregado, não pode ser uma boa pessoa. (Esta é muito importante. Preste atenção, nunca falha).

2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas. (Está cheio de gente querendo te converter!).


3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance. (Na maioria das vezes quem está te olhando também não sabe! Ta valendo!).

4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca. (Deus deu 24 horas em cada dia para cada um cuidar da sua vida e tem gente que insiste em fazer hora-extra!) .

5. Não confunda sua carreira com sua vida. (Aprenda a fazer escolhas!).

6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite. (Quem escreveu deve ter conhecimento de causa!).

7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria 'reuniões'. (Onde ninguém se entende..... )

8. Há uma linha muito tênue entre 'hobby' e 'doença mental'. (Ouvir música é hobby... No volume máximo às sete da manhã pode ser doença mental!).

9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito. (Que bom!)

10. Lembre-se: nem sempre os profissionais são os melhores. Um amador construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic. (É Verdade!).


'Guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que outra pessoa morra.'

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Valorizar-se: o segredo do seu bem estar.

Não coloque em risco seu prazer de viver. Estar acima do peso é apenas uma circunstância que não reflete o seu real valor.

Dr. Sidney Chioro Neuropsiquiatra e livre-docente da universidade de São Paulo

Olhar-se no espelho e gostar da imagem refletida. Com qual frequência você faz isso? Pois é, milhares de mulheres, de diferentes faixas etárias, sofrem com o sobrepeso ou obesidade e a luta contra a balança torna-se motivo de baixa autoestima e, muitas vezes, de depressão.

Se você se enquadra ou se identifica com este cenário está mais do que na hora de rever seus conceitos. Sim, preocupar-se com o sobrepeso é mais do que dar importância à própria estética. É ficar atenta aos malefícios que ele pode trazer à sua saúde. A relação, sobretudo, de doenças ligadas a esse mal é bem extensa.

Por isso, olho-vivo na boa forma. Mas atenção: dentro desse contexto é fundamental emagrecer comendo bem. Mais que isso: emagrecer gostando de você.

Um novo olhar
É fato que eliminar os quilinhos extras não é tarefa fácil... Manter-se no peso ideal é ainda mais complicado! Mas com determinação e ajuda profissional é possível alcançar o seu objetivo e permanecer magra. A trajetória de emagrecimento pode ou não ser prazerosa. Isso depende unicamente da óptica que você vê as coisas.

Se emagrecer, por exemplo, é sinônimo de restrições e proibições, certamente o processo de perda de peso será longo e doloroso. Se escolher, no entanto, o caminho da superação, do aprendizado e da conquista, a ação é muito mais rápida e sem traumas. Então, vamos lá: se a sua meta é se livrar de 20 quilos, não espere alcançá-la para comemorar, celebre quilo a quilo a sua realização.

O que eu quero dizer com isso? Ame-se, cuide-se e lembrese de que mais importante do que a estética, temos de garantir a nossa saúde e a autoestima. Goste de você, vibre com as suas conquistas, aprenda a se olhar com os olhos de superação.

Retorno certeiro
Vencida a ansiedade e a baixa autoestima você estará no caminho certo para não somente alcançar o emagrecimento, como ser mais feliz. A ideia é dissociar os sentimentos - sejam eles de ansiedade, estresse, raiva, amargura ou outros - do impulso de comer. Se conseguir adotar tal conduta, posso garantir que os resultados serão eficientes e duradouros. E então, que tal começar a fazer esse exercício?

Os quilos serão eliminados e a sua autoestima fará as pazes com você. Olhares de admiração também estarão voltados para si mesma. Resultado: aprenderá nesse processo a trabalhar principalmente a beleza que está no coração de cada um. E lembre-se: você é fruto das suas escolhas. No dia a dia, portanto, não escolha apenas o alimento que vai comer ou o método que irá seguir. Escolha também amar-se e respeitar a sua saúde.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Auto-estima e a Sindrome dos Três porquinhos.

Às vezes, encontro mulheres com a auto-estima como a casa de palha de Cícero, o porquinho preguiçoso, completamente frágeis e, mesmo assim, arrastando trens por homens que, num simples sopro, as destroem em pedacinhos - Por Gisela Rao

Visite o blog vigilantesdaautoestima.zip.net

Auto-estima é um assunto tão falado hoje em dia que chega a encher o saco. Dá vontade de dar um peteleco nas pessoas que viram do nada pra você e dizem: “Você precisa se gostar, ter uma auto-estima alta!”. Bom, a ouvinte, que já se acha um pano de prato ambulante, certamente tem vontade de se enfiar mesmo debaixo da pia, afinal parece tão simples se gostar e ela não consegue. Parece que é tão fácil quanto apalpar um mamão na feira ou comprar um moletom do Mickey, na Disneylândia. Mas, não é! Se gostar, enquanto a maré inteira tenta te convencer de que você não é magra o suficiente, não é linda o suficiente, não é sexy o suficiente, não é bem sucedida o suficiente... é dose! É como remar dentro de um caiaque no meio do tsunami. Na minha opinião, auto-estima é um negócio que se constrói de pouquinho, tijolo por tijolo... Não de uma vez só, na porrada.

Gosto de comparar a auto-estima à fábula dos Três Porquinhos. Às vezes, encontro mulheres com a auto-estima como a casa de palha de Cícero, o porquinho preguiçoso, completamente frágeis e, mesmo assim, arrastando trens por homens que, num simples sopro, as destroem em pedacinhos. Também encontro mulheres como a casa de madeira do porquinho Heitor, com a auto-estima média, um pouco de insegurança, um pouco de firmeza, mas mesmo assim se sabotam facilmente botando muitas coisas a perder, principalmente no amor. Basta um gesto que pareça com rejeição e pronto: é aquele drama. Foram poucas as mulheres que encontrei com a auto-estima de Prático, o porquinho inteligente. São auto-estimas trabalhadas, construídas com cimento e tijolos, praticamente inabaláveis. A má notícia é que posso contar nos dedos essas mulheres. Uma pena mesmo... Vira e mexe transito pela casa de palha, de madeira e, às vezes, de tijolo no amor.

Mas se ainda transito tanto é porque preciso construir melhor o meu gostar, o meu aceitar. A melhor forma de fazer isso é quando você está só, solteira. E a maioria das mulheres pensa exatamente o contrário, que é preciso ter um homem ao lado para se sentir amada, para sentir-se valorizada. Terrível engano. Quando estamos só temos todo o tempo do mundo para a gente, pra se reconstruir, para aumentar nosso autoconhecimento. Quando você se liberta do pavor de ficar sozinha é aí que começa o seu verdadeiro processo de se amar. Dói no começo, mas depois é bom demais. Então, que resposta você se dá? Sua auto-estima é como a casa de palha, de madeira ou de tijolos – dos Três Porquinhos? Se a resposta for a 1 e a 2, minha pergunta é: onde está a sua pá? Chega de drama e vamos botar a mão na massa!

Como lidar com o fim do relacionamento?

A psicóloga Maria Cristina Capobianco explica as diversas situações de um término e como agir diante de cada uma delas

O fim de uma relação é um momento muito delicado que exige cuidados pois freqüentemente envolve tristeza e sofrimento. Para alguns este sofrimento se deve ao sentimento de perda de um ser muito significativo e para outros esta perda representa um alivio. Quando a relação em si é conflitiva, por vezes sentida como destrutiva a separação significa uma libertação deste sofrimento.

Neste sentido o término de uma relação precisa ser visto como um momento de um processo, que precisa ser delicadamente cuidado; exige reflexão e análise para que possa acontecer a partir dela uma transformação, uma renovação das pessoas.

É comum perceber que algumas pessoas, imediatamente após a separação mergulham em outros relacionamentos ou no trabalho ou na academia, como forma de amenizar a dor, o vazio. Outras caem em um desânimo profundo, a vida perde o sentido e sentir só torna-se insuportável. Especialmente na adolescência, período de grande vulnerabilidade e impulsividade, as tentativas de suicídio são freqüentes.

Essa vontade de querer fazer tudo ao mesmo tempo para esquecer o ex, nem sempre é bom. No primeiro caso, o alivio da sensação de peso que o relacionamento despertava faz a pessoa pensar que ter ‘descartado’ a relação foi uma atitude mais saudável. Em muitos casos, a separação é necessária e aponta para a ampliação dos modos de viver a vida.

Porém, se a pessoa não tenta compreender como foi entrando e permanecendo numa relação que se tornou destrutiva, ela poderá eventualmente continuar escolhendo este tipo de relação e repeti-la com outras pessoas. Aparecem em muitos casos outras ‘ dependências ’, de álcool, do trabalho, da tirania da imagem de um corpo esbelto, potente.

As pessoas, que pelo contrário, passam por períodos de sofrimento profundo, depressão, tristeza, também precisam de cuidados intensos, ressalta a terapeuta. Provavelmente esta pessoa se sente abandonada, sua autoestima despenca e perde a confiança no seu potencial e desejo de seguir vivendo.

Nestes casos, o que houve provavelmente foi que a relação era o que denominamos de um tipo ‘simbiótico’; similar aquela que acontece entre uma mãe e um recém nascido. O bebê não tem recursos próprios para sobreviver, ele não discrimina quem é quem, mãe e bebê se fundem numa única pessoa.

Quando pessoas adultas mantêm este tipo de relação, na qual existe uma indiscriminação intensa entre quem é quem, quando acontece a separação, ela é vivida como se perdesse uma parte de si próprio ao se desligar do outro. A pessoa se confundiu tanto com seu parceiro, que ao se separar dele, perde seus próprios recursos e sente-se um bebê sem a proteção da mãe.

Após a separação, o período de luto pela perda do ser amado varia e é comum chegar a nove, dez ou doze meses. É importante ter paciência e não tentar acelerar o processo. As pessoas têm o costume de olhar de maneira negativa para as experiências de sofrimento.

Porém é fundamental respeitar o ritmo que cada um precisa para elaborar este momento e poder se abrir para novas experiências. Homens e mulheres variam muito na sua forma de vivenciar este momento. Os homens sofrem sozinhos; enquanto as mulheres se apóiam uma nas outras, eles, por razões culturais, se fazem de durões.

Maria Cristina Capobianco é Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP,fez especialização em Psicanálise de adultos e crianças no Instituto Sedes Sapientes, SP. Trabalhou nos Hospitais, São Paulo, Hospital do Câncer A.C. Camargo, Hospital Municipal Infantil Darcy Vargas e Hospital Umberto I trabalhando os aspectos emocionais de crianças com enfermidades nas áreas de gastropediatria, neoplasias, pneumologia, nutrição hepatologia entre outras e as doenças psicossomáticas. Desenvolveu o trabalho clínico com famílias de trabalhadores para atender os efeitos do trabalho dos pais nas relações familiares. No consultório, utiliza atividades artísticas como um meio de abordar os conflitos das crianças.Escreveu o livro, "O Corpo em OFF", Editora Liberdade, 1998

Gerencie seus sentimentos e tenha uma carreira de sucesso.

Como gerenciar seus sentimentos e ter uma carreira profissional de destaque

Talento, determinação, força, atitude, pró-atividade, paciência, destreza. A lista é apenas uma parcela do que se espera de uma profissional exemplar

Frustrações, traumas, medo, rejeição, impaciência, tristeza, agressividade. Você já pensou em como essa lista de coisas desagradáveis atrapalha o seu
sucesso profissional? Não seria incrível ter um botão on/o_ e vez ou outra simplesmente ignorar a existência desses sentimentos negativos?

Seria lindo, mas nós ainda não vivemos em um mundo cor-de-rosa e o universo corporativo exige o nosso melhor, independente da bagagem que você carrega. Talento, determinação, força, atitude, pró-atividade, paciência, destreza. A lista é apenas uma parcela do que se espera de uma profissional exemplar.

Buscando dominar esses anseios que podem ser um empecilho na carreira, um número enorme de pessoas encontrou a solução para aprender a lidar com esses males.

O leader training

É a nova onda entre aquelas que descobriram como alcançar o sucesso. Da tradução literal “ formando líderes ”, o treinamento é baseado em oficinas vivenciais que têm como objetivo transmutar sentimentos gerados a partir de situações desconfortantes do passado.

“ Muitas vezes, você sabe que pode fazer determinada coisa, mas há uma voz interna dizendo: ‘será que você consegue mesmo?’ Essa voz são as nossas crenças que estão no nosso subconsciente, que, no fundo, estão boicotando as nossas ambições, os nossos objetivos ”, explica Dirce Katayama, odontóloga e uma das dirigentes do Núcleo Ser, empresa paulistana especializada em Leader Training.

Em três dias de imersão pessoal, realizada em um hotel fazenda no interior de São Paulo, as pessoas aprendem a trabalhar a autoconfiança, descobrem as suas qualidades, têm contato com sentimentos negativos e aprendem a lidar com eles e realizam o seu projeto de vida.

O trabalho é desenvolvido por mais de 20 profissionais especializados (médicos, psiquiatras, terapeutas e psicólogos) através de técnicas de regressão consciente, of cinas, dinâmicas e palestras. O participante é instigado a desvendar as suas capacidades escondidas e usá-las a seu favor.

“ Quando você aprende a lidar com essas crenças e percebe que elas não devem infl uenciar a sua vida, você descobre que o ser humano é infinitamente capaz ”, conta Dirce.

A experiência de quem já vivenciou

A advogada Celina Salomão, 28 anos, é uma das mulheres que já testaram a técnica. Depois de uma fase complicada, cheia de dúvidas e questionamentos pessoais, ela buscou a oficina vivencial para ter clareza.
“ Aprendi a valorizar a condição que temos de sermos felizes a cada instante. Na época, eu era funcionária de uma companhia e o treinamento me fez criar coragem para abrir a minha própria empresa, com condições de executar uma série de projetos profissionais nos quais sempre acreditei,
mas faltava iniciativa ”, relata.

O autoconhecimento foi a ferramenta descoberta por Celina, que deixou de lado o medo para planejar a sua vida e estabelecer as metas para o futuro.

“ Essa é a chave para o sucesso. A mulher precisa ter pleno domínio da sua essência para conseguir ser a filha, a esposa, a mãe, a profissional, todos os papéis de uma forma integrada e não de maneira isolada ”, diz Gilberto Katayama, médico e dirigente do Núcleo Ser.

Não imite ídolos, aprenda com eles.

Antigamente havia um lugar para aprender - a escola, e um lugar para trabalhar - o emprego. Hoje todos os lugares são feitos para aprender, principalmente a empresa onde trabalhamos. Ter vontade de aprender continuamente é uma marca importante dos profissionais que são mais desejados. Estes são chamados de talentos e são cobiçados pelas organizações.

Mas é importante lembrar que a empresa não tem a responsabilidade de desenvolver seus funcionários, e sim, de dar condições para que eles se autodesenvolvam. O poder, então, está em suas mãos. Não desperdice nenhuma oportunidade de aprender. Você será observado pela qualidade de seu trabalho, mas também por sua disposição em aprender. Para que você entenda melhor o que quero dizer, leia a historinha a seguir, retirada da literatura universal:

O livro Cyrano de Bergerac, de Edmond Rostand, conta uma história ambientada na França do século XVII, em que aparecem três curiosos personagens: Roxana, Cristiano e Cyrano.

Roxana era uma mulher belíssima, a mais cobiçada do lugar. Cristiano era um rapagão sarado, bonito e desejado pelas mulheres. Só tinha um problema: quando abria a boca não saía nada de valor. Cyrano, por sua vez, era exatamente o contrário: um poeta nato, dotado de um humor agradável e de uma grande cultura, que encantava todas as pessoas. Só que ele também tinha um problema: ostentava um nariz ainda maior que sua cultura, o que fazia de sua figura algo entre o grotesco e o cômico.

Ambos estavam apaixonados por Roxana. Mas Cyrano, em um gesto de altruísmo, e acreditando que era mais fácil corrigir a burrice do Cristiano do que sua própria feiúra, resolveu ajudar o amigo. Passou a escrever as falas que Cristiano teria de usar para conquistar a bela mulher. Em algumas situações, Cyrano colocava-se à sombra de alguma árvore, declamando poemas enquanto o amigo apenas gesticulava sob a janela da desejada mocinha.

O fim dessa história é bem conhecido. Roxana não se deixou enganar por muito tempo e acabou descobrindo que o autor de tão belas frases não era o guapo Cristiano, mas o feio e narigudo Cyrano. E este, surpreso, acabou percebendo que tinha, sim, alguma chance com a amada, pois ela estava interessada mais por sensibilidade e sinceridade do que por estampa e superficialidade.

O erro de Cristiano não foi, absolutamente, ter aceitado a ajuda do amigo. Seu erro foi não ter aprendido com ele a ser melhor. Tentou ser o que não era, e não melhorar o que sempre foi. Ninguém precisa nascer poeta, bem como ninguém nasce empreendedor, comunicativo, responsável, líder, flexível, colaborativo, ambicioso. Ou quem sabe todos nós já nascemos com essas características, tão desejadas no mercado de trabalho, e que se encontram ocultas e latentes, precisando apenas da percepção de sua existência e de algum esforço para desenvolvê-las.

Se você é o Cristiano e a empresa é sua Roxana, não tente ser igual a seus ídolos, professores ou articulistas de revistas especializadas. Seja você mesmo, deixando claro para si e para seu chefe que você está aprendendo sempre, e não apenas repetindo ladainhas pré-escritas. Lembre de Cyrano, que embora tenha duvidado de si mesmo no início, acabou se dando bem mesmo com sua imperfeição, porque investiu em suas qualidades. Afinal, quem não tem uma imperfeição, não é mesmo?

Eugenio Mussak é escritor e conferencista nas áreas de mudanças, liderança, desenvolvimento humano e profissional. É autor de vários livros, entre eles "Metacompetência", "Caminhos da Mudança" e "Liderança em Foco". Escreve para as revistas Você s/a e Vida Simples, da Editora Abril. Atua como professor de conceituadas escolas de gestão no Brasil tais como FIA (USP), Fundação Dom Cabral (MG) e CENEX (RS), mas formou-se originalmente em Medicina pela Universidade Federal do Paraná. É membro do comitê de criação do Congresso Brasileiro de Recursos Humanos - CONARH. Foi apontado pelas revistas Veja e Exame como um dos maiores conferencistas brasileiros.

domingo, 20 de setembro de 2009

Estamos ficando velhos.

Sobre o nosso cérebro..

Por Airton Luiz Mendonça.

(Artigo do jornal o Estado de São Paulo)

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder a noção do tempo.

Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:

Nosso cérebro é extremamente otimizado.

Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.

Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.

Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.

É quando você se sente mais vivo.

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e apagando ' as experiências duplicadas.

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.

Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.

Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.

Como acontece?

Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas ( você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente ).

O cérebro já sabe qual marcha trocar ( ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência ).

Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente.

Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa... São apagados de sua noção de passagem do tempo...

Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.

Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... enfim... as experiências novas ( aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades ), vão diminuindo.

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a... ROTINA

Não me entenda mal.

A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M ( Mude e Marque ).

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.

Mude de paisagem, tire férias com a família ( sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte ) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos ( eles destroem a rotina ) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você ( marcando o evento e diferenciando o dia ).

Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.

Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.

Seja diferente.

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos.. ... em outras palavras.... .. V - I - V -A. !!!

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.
E se tiver a sorte de estar casado( a ) com alguém disposto( a ) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v - i - v - o ... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

Cerque-se de amigos.

Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.

E S CR EVA em

tAmaNhos diFeRenTes e em CorES di f E rEn tEs !

CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVETE.... .

V I V A !!!!!!!!

sábado, 19 de setembro de 2009

Dica de uma milionária.

Dica de uma milionária: quer ser rica? Saiba o que quer e trace um plano

Nada de cortar cartões de crédito, deixar de comprar o sapato que gostou ou deixar de fazer aquela viagem só para economizar. Para Kim Kiyosaki, autora do livro " Mulher Rica ", ficar milionária não é abdicar das coisas boas da vida. Ao contrário, é viver a vida que se quer.

Porém, segundo Kim, muitas mulheres priorizam a sua vida financeira apenas quando passam por situações extremas, como um divórcio. " A qualidade de vida de uma mulher cai 45% no primeiro ano de separação ", afirmou Kim, em palestra realizada na Expo Money 2009, em São Paulo.

No entanto, deixar a vida financeira em segundo plano não é apenas falta de interesse. " As mulheres não foram preparadas, como os homens, para cuidar de suas próprias finanças ", considera. Por isso, para elas, o caminho rumo à riqueza parece ser mais árduo, que para eles.

Caminho do ouro

Não tem jeito. Para Kim, ou as mulheres traçam um plano para alcançar a independência financeira concreta, ou vão continuar trabalhando o resto da vida para ter uma vida que não querem ou dependerão sempre de alguém.

Segundo a autora, que desistiu da carreira em Marketing para atuar no mercado imobiliário, não importa o lugar do mundo, os problemas que impedem que as mulheres sejam independentes financeiramente são parecidos. " Não é só o medo de errar, de perder dinheiro, é o medo de lidar com ele".

Porém, se conseguir ser rico fosse tão simples, todo mundo seria. " Precisamos entender o que queremos e traçar um plano ", afirma. " Investir não é tão complicado quanto parece, só é preciso alguma educação financeira e empenho ".

Para ser rica

Antes de colocar tudo no papel, Kim dá a dica: " o mais importante é saber qual investimento é melhor para você, mas é preciso que você goste, que você se interesse ".

Para facilitar, ela lista quatro grandes investimentos possíves: negócios ( investimento em empresas ); mercado imobiliário; papéis ( ações, títulos ) e commodities. " Veja o que é melhor para você, o que se encaixa no seu perfil ".

Kim afirma que investir " não é nenhum bicho de sete cabeças" e lembra que errar é normal e que é preciso aprender com os erros. " O primeiro investimento é sempre um salto no escuro ".

Depois de definido o tipo de investimento que se quer fazer, é preciso entender tudo sobre ele. A autora ressalta que são necessárias muita pesquisa e informação sobre o investimento que você escolheu.

Além disso, para ela é preciso entender que não se acumula dinheiro apenas para gastar, é preciso ter fluxo de caixa. " A ideia, é que entre mais dinheiro do que saia. É isso que vai te dar liberdade ".

Autoconhecimento

Agora está tudo certo: você decidiu o investimento certo para você, começou a investir e entendeu que o volume de dinheiro que entra tem que ser maior do que o que sai. Vou ser rica? Não, ainda. Para Kim, tudo pode parecer certo no papel, mas na prática pode dar errado, caso um detalhe não seja visto com atenção: olhar para si mesmo.

" É preciso entender que, para que a minha vida mude, eu preciso mudar ", afirmou. " O mundo está mudando e se não mudarmos juntos, vamos ficar trás". Por isso, antes de traçar seus planos rumo à riqueza, se pergunte: o que você mudaria na sua vida? O que é preciso para que ela mude? " A única pessoa que controla o seu destino é você", reforçou a milionária.

Mulheres brasileiras à frente

Kim comentou que as mulheres no mundo todo estão se tornando cada vez mais empreendedoras e as brasileiras não são diferentes. " As brasileiras tem grande espírito empreendedor e estão no caminho certo ".

Fique rica e depois me conte!!!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Dicas simples de bem-estar, para ter um bom dia!

Carlos Hilsdorf

"Seja a mudança que você quer ver no mundo!"
Mahatma Ghandi

Passamos tanto tempo complicando as coisas na vida, que nos esquecemos como é fácil simplificá-las.

Nada substitui a paz e o bem-estar de uma vida simples. Considere que quanto mais coisas você possui, mais tempo precisará dedicar a cuidar delas e mantê-las.

Assim a primeira dica simples para o dia-a-dia é:

1. Abandone aquilo que não faz sentido, não faz diferença, não faz falta e não faz bem

É preciso coragem, disposição, humildade e muita força de vontade para abandonar as coisas. Nós nos apegamos demais! Apego não faz bem à vida, a verdadeira riqueza consiste em aprender a ter sem possuir...

Considere as coisas e situações como transitórias; acostume-se a abandonar as coisas, partindo sempre daquelas que você já percebe como menos necessárias. Comece limpando as gavetas, separando no guarda-roupa as roupas que não tem usado nos últimos meses. Parece incrível, mas organizar gavetas e guarda-roupas ajuda a organizar as ideias e, em consequência, a própria vida. Quando você coloca o princípio da organização em movimento, tudo melhora. Felicidade, paz e bagunça não combinam.

Lembre-se de abandonar aquilo que não faz bem. Isso inclui certos tipos de conversas, leituras, amizades, hábitos.

2. Fique somente com o que agrega e eleva. Mantenha o necessário, somente o necessário

Você não precisa ser extremamente minimalista, ao ponto de ter somente o absolutamente necessário. Há espaço para certo supérfluo não prejudicial na vida de todos nós (apenas não se apegue a ele). Mas procure manter somente o que vale mesmo a pena, os CDs e DVDs que valem a pena, os livros que valem a pena, as amizades que valem a pena, as lembranças e sentimentos que valem a pena, e assim por diante...

Lembre-se de manter os bons pensamentos, os bons sentimentos, as boas atitudes e o esforço para conquistar o direito de realizar seus sonhos!

É preciso manter a fé, a esperança, a autoestima, o amor e a certeza de que tudo pode e deve melhorar!

3. Concentre-se em tornar as coisas mais simples

A disciplina é difícil de implantar num primeiro momento, mas conquistada, torna a vida muito mais simples e produtiva. Com disciplina, tempo e dedicação você encontra os recursos e caminhos para fazer tudo o que deseja e aprende a fazê-lo de uma forma que lhe traga muito prazer e alegria.

Simplifique os relacionamentos, espere um pouco menos das pessoas, não estabeleça expectativas muito elevadas. Cada pessoa possui uma forma de ser e um tempo para poder avançar e alcançar novos estágios de relacionamento, compreensão e atitude. Seja gentil com as dificuldades dos outros, encontre justificativas para as dificuldades deles com a mesma disposição e criatividade que encontra para a suas!

Você tem um colega de trabalho ou escola difícil? Simplifique as coisas, diminua as rotas de colisão. Procure entender e fazer-se entender através de um diálogo leve sem o peso e o perigo do nervosismo, da irritação e do preconceito. É possível discordar sem discussão, não participar sem agredir. Torne as coisas mais simples, vale muito a pena!

4. Amar sua família não significa ter os mesmos valores que ela

Dedique-se a amar a sua família, não existe acaso no mundo. Por mais que em alguns momentos possam não parecer, essa é a melhor família para você e, um dia, no futuro, você compreenderá isso. O parentesco é consanguíneo, isso não implica que as afinidades emocionais, afetivas, espirituais e de personalidade sempre estejam presentes. Amar sua família não significa que você ou eles possuem o modelo certo, não significa que precisam ser idênticos, significa que possuem uma história em comum, que pode ser melhor ou pior, agradável ou não, dependendo das escolhas que fizerem.

Escolha ser e fazer feliz. Mantenha sua identidade, defenda o que você acredita, mas aprenda a fazê-lo sempre pelos melhores e mais suaves caminhos. A utilização da força, seja em argumentos mais contundentes, seja em atitudes mais duras, deve ser sempre o último recurso.

5. O mundo que você deseja depende de você

A imensa maioria das pessoas manifesta que não vive no mundo que deseja; que o mundo ao qual elas pertencem é muito diferente daquilo que esperavam e lhes causa muita decepção e sofrimento. Muitas pessoas dizem que quanto mais o tempo passa, maiores são as suas decepções. Bem, se quanto mais o tempo passa, mais você se desilude e decepciona - isso prova que você passou esse tempo todo se iludindo e criando falsas expectativas com relação ao mundo. Para corrigir isso, precisamos corrigir nossa maneira de olhar o mundo.

Como diz um antigo koan japonês (trecho sugerido pelos monges para meditação):

"Se seu cabelo está ensebado, não adianta limpar o espelho!"

Nossas percepções do mundo ao nosso redor são profundamente influenciadas e criadas por nossas percepções do nosso mundo interior. Se quisermos um mundo melhor aqui fora, precisaremos reformar o mundo que trazemos no nosso íntimo. Vale o maravilhoso conselho do Mahatma Ghandi: "Seja a mudança que você quer ver no mundo!"

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A energia do dinheiro.

Luciane Gerodetti.

Desde muito cedo, ouvimos mensagens que definem o dinheiro como algo sujo, ruim, do mal. Algo que motiva o homem a cometer coisas horríveis, como se ele fosse o culpado pelos instintos perversos que alguém possa carregar.

Poucas vezes escutam-se quantas coisas belas o dinheiro é capaz de criar, de prover, de fazer acontecer. Nesses casos, quem realiza é o homem. Em outras palavras, o que é bom é culpa do homem, o que é mal é culpa do dinheiro.

O dinheiro é apenas energia. Percebê-lo como tal e acima de tudo como um meio de luz e prosperidade é um dos maiores tesouros que podemos trabalhar em nós e deixar como legado em um mundo onde as pessoas vivem com tanto medo de falta, de escassez, de “finitude”.

Na Astrologia, Vênus que rege o dinheiro, também rege a autoestima, isso é bem simples de entender se você considerar que tanto o dinheiro quanto a autoestima é o valor que você dá a algo, a uma coisa ou a você mesmo.

Se sua autoestima é muito baixa e se acredita que não é capaz de agregar valor no mundo, então ganhar dinheiro começa a se tornar um problema. Em outras palavras, o dinheiro que você recebe é proporcional ao valor que você se dá.

Mas mais que isso, o dinheiro carrega a energia, as intenções, as sensações e a consciência de todas as mãos por onde passaram e de todos os olhares que receberam... ufa! É muita coisa! E essa carga não é exatamente algo positivo, que transborda abundância, gratidão e amor.

Por isso, quando recebi um email no meu grupo de Soul Couchers da Denise Linn, achei sensacional e resolvi divulgar o tema com o objetivo de criar uma teia cada vez mais poderosa para “limpar” a energia e o padrão de consciência do dinheiro, algo a ser trabalhado a vida toda, a partir de agora.

É isso mesmo, segue o convite para que você agregue seu poder em fortalecer a consciência de abundância e prosperidade do Universo, e de quebra, aumentar os zeros em sua conta bancária!

O que é belo, é bom?

Antes de falar sobre a beleza e a sua importância para a escolha de um parceiro amoroso, é necessário contextualizar a sua importância.

Ela não é a qualidade mais importante para esta finalidade.

A sua importância é maior entre pessoas desconhecidas, tal como nas paqueras que acontecem em baladas e em bares de paquera.

Ela é apenas um dos ingredientes da boa aparência e este é apenas um dos ingredientes da atração.

A atração também depende da produção (vestuário, tratamento da pilosidade, maquilagem etc.) e dos comportamentos.

Em um estudo que realizei, o "charme" foi considerado o atributo mais importante, dentre doze qualidades, na escolha de um parceiro para fins de casamento.

No meu livro “ O Mapa do Amor ”, apresento uma lista de trinta e dois atributos que diversas pesquisas mostraram serem importantes na escolha de um parceiro amoroso.

Embora a beleza seja um deles, ela não está nas primeiras posições na ordem de importância destes atributos.

Em uma pesquisa internacional, realizada por David Buss em trinta e sete culturas, inclusive no Brasil, a "boa aparência" foi classificada, em média, em décimo lugar pelos homens e em décimo terceiro lugar pelas mulheres, em uma lista de dezoito atributos considerados importantes em um futuro cônjuge.

Tendo em mente que a beleza não é o atributo mais importante para a escolha de um parceiro amoroso, vamos examinar agora alguns dos seus determinantes.

Atualmente a beleza é supervalorizada.

As quantidades de energia, de tempo e de dinheiro que são gastas para conservá-la e melhorá-la são fantásticas.

Os dados estatísticos mostram que nos países desenvolvidos estes gastos superam aqueles com a comida.

A quantidade de horas que as pessoas dedicam à melhoria da aparência, a quantidade de produtos que existe no mercado para melhorá-la, a procura por academias de ginástica para fins estéticos, a quantidade de cirurgias plásticas e o espaço que a mídia dedica a este tema também atestam a importância da beleza.

A beleza é tão importante porque quem é belo vive em um mundo mais amigável e benevolente.

O título deste artigo resume as conclusões de muitos estudos realizados nesta área. Estes estudos mostraram, por exemplo, que as pessoas associam a beleza com outras qualidades pessoais (honestidade, inteligência, capacidade e outras).

Estas associações são infundadas. De fato, quem é belo não possui nem mais nem menos estas outras qualidades.

Outros estudos mostraram que as avaliações escolares, as chances de obter um emprego, as sentenças proferidas nos tribunais, as chances de obter privilégios sociais e, é claro, os sucessos nos relacionamentos amorosos são afetados pela beleza física.

Quais são as propriedades ou atributos corporais que contribuem para a beleza física?

Qual a importância relativa de cada uma destas propriedades ou atributos? Temos mais respostas para a primeira destas perguntas do que para a segunda.

Existem evidências de que os seguintes atributos estão fortemente associados com a beleza física: índice de massa corporal (peso dividido pela altura ao quadrado), sinais de juventude (índice de infantilização da face, quantidade e cor natural dos cabelos etc.), estado da pele e do tecido subcutâneo cujos efeitos são observáveis (rugas, flacidez, manchas, estrias, varizes e outras), simetria corporal (quanto o lado direito do corpo se parece com o lado esquerdo), sinais de gênero (tamanho dos seios, proporção cintura/quadril, proporção ombro/quadril, características faciais típicas de cada gênero, pilosidade etc.) e quanto os atributos físicos possuem formatos e dimensões que se aproximam da média da população (por exemplo, alguns estudos mostraram que rostos criados pelo computador cujos componentes eram médios em relação a vários rostos reais eram julgados mais bonitos do que cada um destes rostos).

Algumas destas características corporais são impossíveis ou dificílimas de serem alteradas, mesmo através de cirurgias.

Por exemplo, as proporções entre o comprimento das pernas em relação ao tronco ou em relação à cabeça não podem ser alteradas.

No rosto, a distância entre os olhos, a altura da testa, a distância entre a boca e as sobrancelhas e a profundidade dos olhos dificilmente podem ser alteradas, embora afetem fortemente a percepção da beleza.

Uma vez que várias características físicas dificilmente podem ser alteradas, o que fazer então?

Duas das medidas que produzem mais impacto são as dietas e as ginásticas para diminuir o índice de massa corporal e dar uma impressão de saúde.

A produção (vestuário, tratamento da pilosidade, maquilagem, acessórios etc.) é outra medida que tem efeitos mais imediatos e importantes.

O vestuário e o corte de cabelos, além de produzirem efeitos na beleza, também apresentam mensagens sobre filiação grupal, valores pessoais e aspirações sociais. Outras medidas envolvem o tratamento da pele (visando, principalmente, combater os sinais de idade) e cuidados com a higiene.

Medidas mais radicais, como operações para reduzir o tamanho do estômago e plásticas para alterar certas dimensões corporais, também são cada vez mais freqüentes.

Uma vez que a aparência afeta tantas áreas da nossa vida, vale a pena cuidar dela. Ignorar os seus impactos sociais e as suas influências na auto-estima pode ter um preço demasiadamente alto.

No entanto, não devemos ficar obsessivos com sua importância.

Ela não tem tanto valor quanto os meios de comunicação apregoam.

Um importante cirurgião plástico certa vez reconheceu que seria mais proveitoso e lucrativo se todas aquelas horas que certas pessoas investem no desenvolvimento dos glúteos fossem investidas no desenvolvimento de seus cérebros.

Ele tem toda a razão.

O que os tímidos têm a mais?

Muitas vezes, na busca pelo amor ou na construção de uma relação amorosa, nos deparamos com dificuldades internas que nos fazem rever nossos comportamentos e superar nossas dificuldades. São nessas circunstâncias que uma pessoa tímida pode se sentir frustrada ou incapaz de se aproximar de um 'futuro pretendente' ou de seu próprio companheiro(a).

Para entendermos melhor essa dinâmica de relação com o mundo, apresentaremos alguns conceitos que podem colaborar na compreensão do comportamento de uma pessoa tímida e ajudar esse indivíduo a encarar sua timidez, não mais como uma impossibilidade de relacionar-se, mas como uma maneira criativa de construir uma nova dinâmica de relação amorosa.

Jung propôs que cada ser humano possui e desenvolve uma dinâmica predominante. É necessário salientar que o indivíduo possui inúmeras características, mas não raro, uma delas irá se sobrepor a outras, tornando alguns traços mais claros e acentuados do que outros. Jung elaborou uma teoria de tipos psicológicos baseado no predomínio dessas dinâmicas, que ele denominou de funções psiquicas. Esta tipologia tem como base duas atitudes e quatro funções da consciência (pensamento, intuição, sensação e sentimento) através das quais a pessoa se relacionará com o mundo e com o outro. Vamos apresentar as atitudes, que são a introversão e a extroversão.

O tipo introvertido é mais voltado para si mesmo do que para as coisas externas e o extrovertido é mais voltado para o mundo externo do que para si mesmo. Se a atitude consciente é a de extroversão, a inconsciente será a de introversão e vice-versa. O individuo introvertido pode ser percebido como tímido, o que nem sempre é verdade.

A pessoa tímida pode creditar à sua timidez a dificuldade ou impossibilidade de se relacionar com um parceiro(a). Mas, realmente, de qual dificuldade estamos tratando? Obviamente o introvertido ficará mais " na dele ", consigo mesmo, e precisará muito mais da ação do outro para que um contato se dê.

O fundamental é que o tímido compreenda que a sua timidez não inviabiliza a construção de uma relação amorosa. Timidez não é doença, mesmo que a sociedade valorize os extrovertidos, aqueles que falam, cantam e se colocam de maneira mais enfática. Cabe a nós, o desejo de realizar o encontro amoroso, de irmos em busca daquilo que parece uma das dimensões mais importantes da nossa vida. Você pode ser tímido ou não, e com certeza isso não deverá ser a única característica sua que tem valor.

Afinal, quando nos definimos apenas dessa maneira tão pobre: " Eu sou tímido e pronto ", reiteramos o preconceito e a desvalorização do diferente. Ser diferente não implica em inferioridade. Todo mundo tem o seu charme, todo mundo pode amar.

Quando se trata de um grau muito extremo de timidez, quando sair de casa e enfrentar pessoas seja tão sofrido que prejudique o cotidiano, podemos suspeitar de um quadro de fobia social. Nestes casos, um tratamento psicológico deve ser procurado.

Muitas vezes, por trás da timidez, esconde-se um perfeccionista que teme expor-se para que suas eventuais falhas não apareçam. Os opostos se tocam:o tímido pode ser alguém esperando aplausos, que não suporta cometer deslizes para não ferir uma autoimagem idealizada. Rir de si mesmo, ajuda a não se levar tão a sério e abre caminho para perceber que os outros não são tão críticos quanto sua platéia interna.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O poder da generosidade.

Em tempos de sustentabilidade ouvimos muito a respeito de ações para promover um mundo melhor. Estas, geralmente, compreendem uma série de hábitos que devemos adotar como: reciclagem de lixo, preservação dos recursos naturais ou redução de emissão de gases tóxicos na atmosfera. Não podemos ignorar os benefícios – e a necessidade – desta nova postura. Mas, pensemos: será que só esses fatores influenciam na construção de uma sociedade mais harmoniosa?

Acredite, temos mais a oferecer ao mundo: carinho, gestos e informação! Na correria do dia-a-dia, estamos sempre no ‘ piloto-automático ’. Dessa forma, grande parte de nossas ações não são contabilizadas no índice de eventos diários. “ Vivemos identificados aos problemas, acreditando que nossa vida ou nós mesmos somos esses problemas ”, comenta Rosana Braga, consultora em relacionamentos e autora do livro O poder da gentileza.

Por falar em gentileza, que tal incluí-la na agenda de ‘ atitudes diárias ’ que otimizam nosso tempo, saúde, criatividade e ainda nos ajudam a mudar o mundo?

“ Gentileza é uma expressão dos valores mais nobres de um ser humano. Ela compreende toda e qualquer atitude que revele compaixão, desejo de conciliação e consciência de que precisamos uns dos outros para questões práticas, emocionais e espirituais ”, explica a consultora.

Mudança de hábito: Vivendo e Aprendendo.

Certo dia, saindo apressada de um supermercado em São Paulo, Anamaria Sobral, 47, segurava a mão do filho ainda pequeno. Foi quando sentiu um puxão na barra da calça. Assustada, olhou para baixo e viu uma senhora, com a mão estendida, lhe pedindo alguma quantia. Na mistura de sobressalto e irritação, Anamaria, em tom ríspido, disse que não tinha nada para oferecer. A senhora, mantendo a expressão calma, respondeu: “ Não pode me dar nem um sorriso ”?

“ Fiquei muda, olhando nos olhos daquela senhora, até que caiu a ficha do quanto eu estava distantes das pessoas, sem paciência e sem tolerância ”, relembra Anamaria. Depois desse episódio, sempre quando alguém lhe para na rua, por qualquer motivo, ela olha nos olhos da pessoa e ouve com atenção. “ Procuro responder da melhor forma e, sempre que possível, com um belo sorriso no rosto ”, conta.

Você pode estar se perguntando: ‘ mas o que isso tem a ver com a melhoria do mundo? ’. A especialista Rosana explica que, quando passamos a construir ambientes mais harmoniosos por meio da gentileza, estamos mais aptos a encararmos a vida em sociedade de maneira mais fluída, tranqüila e amigável. “ Se nos comprometermos com essa atitude no sentido de ficarmos atentos, conscientes e dispostos a ajudar, certamente estaremos mudando o mundo ”, afirma. Pequenas atitudes como não reagir diante da falta de paciência do outro e respirar fundo antes de dar continuidade em uma discussão, por exemplo, podem até beneficiar a nossa saúde.

Para finalizar, Rosana resume que “ não há nada mais verdadeiro de que Gentileza gera Gentileza. Do mesmo modo, podemos apostar: falta de Gentileza, gera falta de Gentileza. A decisão entre ser gentil e ser intolerante é de cada um ”.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Um brasileiro diferente.

A 200 quilômetros de São Paulo é possível encontrar um brasileiro feliz. Plantado à beira-mar, este ano ele só foi uma vez à capital, o que ajuda a explicar a sua maneira mansa de encarar a vida e o mundo. Apesar de ser comerciante, só reclama quando o movimento do seu bar-restaurante aumenta muito como nos feriados da Semana Santa, e ele é obrigado a se desdobrar para atender a freguesia.

Desde que largou a faculdade de biologia e a loja de pneus que tinha em São Paulo, no começo dos anos 80, Renato Krunfli, o Cotô, 43 anos, iniciou uma carreira ao contrário, que sempre larga quando ameaça dar certo. Sem a juba que lhe rendeu o apelido de Cotonete na juventude, de que lhe sobrou o Cotô, foi rodando o Brasil em busca de paz e não de fortuna.

“ Você tá maluco? Quer arrumar confusão aqui? ”, reage ele quando lhe dou uma sugestão para melhorar o movimento, fazer propaganda para atrair mais freguesia, aumentar o negócio. Numa terra em que as pessoas consideradas normais são desafiadas a sempre ganhar mais, subir na vida, levar vantagem em tudo, o amigo agradece com um sorriso, mas dispensa minha colaboração.

Ao chegar a Toque-Toque Pequeno, então uma pequena aldeia de pescadores no município de São Sebastião, no litoral norte paulista, havia lá apenas um pequeno camping, e o mundo do consumo se limitava ao Huanas, boteco de uma porta que vendia cerveja quente, cachaça ruim e peixe frito.

Cotô alugou o boteco, comprou um barco e virou pescador. Por necessidade, aprendeu a cozinhar. Quando a fama do seu bar chegou a Maresias, uma badalada praia próxima, e o movimento aumentou, ele pegou suas coisas e foi embora para São Sebastião, onde alugou um restaurante que servia a melhor caldeirada da cidade.

Tão boa era a comida do Dom Armando que a freguesia não parava de crescer, o que levou Cotô a tomar uma decisão mais radical. Cansado do sucesso e depois de ser assaltado pela primeira vez, vendeu o ponto, colocou o pouco que tinha na caçamba de uma caminhonete D-20, chamou a Brite, uma boxer branca, e os dois subiram o litoral brasileiro, parando pelo caminho.

Levou três meses para chegar à Bahia. Dedicou-se outro tanto de tempo ao ócio e, no caminho de volta, passando por Minas Gerais, ancorou em Monte Verde, uma belíssima paisagem no topo da serra da Mantiqueira. Logo abriu um outro bar no meio do mato, em lugar de difícil acesso, o que lhe garantia o sonhado baixo movimento.

Em 1998, estava de volta a Toque-Toque Pequeno, após uma rápida recaída em São Paulo, onde ganhava um bom dinheiro com uma representação de alimentos finos para restaurantes. “ Um dia surtei com o trânsito, o barulho, a poluição, sei lá, vim pra praia e não saí mais daqui. ”

O mesmo velho bar estava.

Um santo remédio.

A espiritualidade pode ser entendida como o conjunto de crenças que traz vitalidade e significado aos eventos da vida. Acreditar em Deus ou em uma energia suprema, estar em sintonia com a natureza, fazer o bem e cultivar pensamentos positivos trazem a sensação de bem estar e promovem melhor qualidade de vida.

Não é de hoje que presenciamos a aproximação do discurso científico com a espiritualidade. Datam do século XIX os primeiros estudos que buscam compreender o potencial curativo da fé na vida das pessoas. Uma pesquisa publicada pelo periódico da Associação Paulista de Medicina, o São Paulo Medical Journal, em 2004, afirma que a prática da prece pode ser relacionada, entre outros fatores, com a melhora no estado de saúde de pacientes com câncer.

De acordo com o dr. Marcelo Saad, médico fisiatra e coordenador do Núcleo de Estudos sobre a Religiosidade-Espiritualidade em Saúde (NERES) do Hospital Israelita Albert Einstein, muitas pessoas encontram na espiritualidade uma fonte de conforto, segurança e força. “ Quando um indivíduo se sente incapaz de encontrar um significado para os eventos da vida, como a doença, ele sofre pelo sentimento de vazio e desespero. Neste contexto, a espiritualidade oferece um referencial positivo para o enfrentamento da crise e ajuda a suportar melhor os sentimentos de culpa, raiva e ansiedade ”, diz o especialista.

Costuma ser baixinha, como segredos sussurrados ao ouvido de um amigo. Pode ser ao despertar, com votos para um dia tranqüilo, ou à noite para agradecer o dia que já passou. Para muitos, no entanto, a prece se mostra um ‘santo remédio’ em momentos de dor e desespero. Segundo o dr. Saad, a prece promove uma melhora no estado psicológico, pois traz esperança, idéia de perdão, altruísmo e amor. “ Consequentemente, há uma melhora na estratégia para lidar com os problemas. E a redução do estresse gera o equilíbrio das funções orgânicas controladas pelo sistema nervoso, como a produção de hormônios e a imunidade. ”

Ao que consta, as doenças relacionadas com o estresse, especialmente as cardiovasculares ( hipertensão arterial, infarto do miocárdio, derrame, entre outras ), são as que mais se beneficiam dos efeitos da prece. Atualmente, grandes hospitais no Brasil e no exterior têm oferecido uma abordagem de assistência às necessidades espiritualistas do paciente, com resultados satisfatórios.

Só o perdão traz Felicidade.

O termo ‘ perdoar ’ vem do latim medieval ‘ perdonet ’ e subentende a remissão de pena ou ofensa, desculpa ou indulto. Superar algum evento traumático ou ‘ passar a borracha ’ ainda é considerado, no entanto, uma das atitudes mais desafiadoras para o homem. Jorge Forbes, psicanalista e psiquiatra, diz que o perdão é “uma ação derivada do superego, nosso sistema internalizado de compromisso social. O benefício de pedir perdão pode ser duplo: tanto para quem pede, pois diminui a sensação de culpa, como para quem perdoa, pois renova a esperança”.

Atualmente, muitas iniciativas militam a favor do perdão. O bispo africano Desmond Tutu escreveu, na introdução do livro ‘ Exploring Forgiveness ’ ( Explorando o Perdão ) que “ perdoar é uma necessidade absoluta para a continuidade da existência humana ”. O autor da obra, o psicólogo norte-americano Robert Enright, é diretor do Instituto Internacional do Perdão, da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, e coordena uma pesquisa sobre a terapia do perdão. Além da conquista emocional, estudos indicam efeitos benéficos do ato, como tratamento de dores crônicas nas costas, redução da pressão sanguínea e do nível de cortisol (hormônio liberado em resposta ao estresse).

Em 2003, um estudo no centro médico da Universidade de Duke, aplicou em 58 pacientes uma técnica budista para estimular o perdão. A pesquisa mostrou que as pessoas que sentiam dores crônicas nas costas sentiam menos o incomodo quando conseguiam perdoar as pessoas que as magoaram. O grupo estudado apresentou ainda menos transtornos psicológicos, como raiva e depressão, em relação àqueles não perdoavam os desaforos. Na mesma época, a Universidade Estadual de Idaho associou a prática do perdão a uma baixa na pressão sanguínea e no nível de cortisol em 98 pessoas analisadas.

Tocando em frente

A vida de Massataka e Yolanda Keiko sofreu uma brusca mudança em 29 de agosto de 1997. Naquela manhã, o filho do casal, Ives Ota, à época com 8 anos, foi seqüestrado por três homens enquanto brincava na sala de sua casa, sendo morto no mesmo dia por reconhecer um dos seqüestradores. O crime, ocorrido em São Paulo, teve grande repercussão nacional.

Apesar da dor, o casal Ota criou a Fundação Ives Ota, ONG que se dedica a ajudar e orientar crianças, jovens e famílias, vítimas da violência. Massataka e Keiko ainda lideram o Movimento da Paz e Justiça Ives Ota, que tem por objetivo conscientizar a população de que apenas o perdão trará felicidade ao ser humano. “ Acreditamos que a essência do homem é divina, porém o que camufla essa essência é o sentimento de ódio e mágoa.”, afirma Ota que, desde setembro de 2008, comanda uma campanha para que o dia 30 de agosto se torne o Dia Universal do Perdão.

Na ocasião do trauma sofrido pela família Ota, o pai do pequeno Ives declarou que “ não existe nada pior do que perder um filho, porém não há outro caminho senão perdoar ”. A lição que podemos tirar...

Receber para compartilhar.

A Kabbalah é baseada nos ensinamentos do Livro do Zohar, escrito há cerca de 2 mil anos por Rav Shimon Bar Yochai. Segundo o Zohar, o mundo está interligado como uma rede. Tudo está interconectado, e nada acontece por acaso. O universo é regido por leis espirituais precisas, de causa e efeito, ação e reação. Tudo o que ocorre em nossas vidas foi causado por acontecimentos anteriores – seja nesta vida ou em vidas passadas. Estamos colhendo hoje o que plantamos no passado. Somos responsáveis por tudo que acontece em nossas vidas. Assim, a Kabbalah ensina que podemos ter uma vida melhor e um controle de nosso destino através do entendimento das leis espirituais que governam o mundo. E por ser uma sabedoria universal, qualquer pessoa pode estudar o Zohar e aplicar seus ensinamentos no dia-a-dia, independente de origem ou credo.

A palavra Kabbalah significa “ receber ". A Kabbalah, portanto, é um sistema espiritual que nos ensina a receber energia em nossa vida, de forma equilibrada e duradoura, através de uma vida em harmonia e sintonia com as leis espirituais. “Receber para compartilhar” é um dos principais lemas do Zohar. Segundo o livro sagrado, o Criador é uma força infinita de compartilhar o bem. Os cabalistas chamam esta força de “Luz”. Assim como a luz do sol ou a luz física, esta Luz metafísica e espiritual que emana do Criador tem a característica de se expandir e compartilhar infinitamente. A humanidade e todo o universo que percebemos surgiram como o Receptor criado para que a Luz pudesse manifestar sua essência de compartilhar o bem. Fomos criados para receber o bem infinito, e proporcionar ao Criador a satisfação de compartilhar conosco.

Sendo assim, como pode existir o mal, a dor e o sofrimento? A resposta está naquilo que os cabalistas chamam de “Pão da Vergonha”. O “Pão da Vergonha” é o sentimento percebido por uma pessoa que recebe algo bom sem ter feito nada para merecer. É um embaraço que o recebedor sente e que o impede de encarar o seu benfeitor. Foi isto que nós sentimos antes de o mundo físico ser criado. Fomos criados para receber plenitude, mas não tínhamos feito nada para merecer este bem. Por isso, dissemos ao Criador que nossa satisfação só seria completa se pudéssemos ser a causa dela, e não um mero efeito. A Luz então se restringiu, e o mundo físico foi criado. O universo é o espaço que precisamos para expressar o livre arbítrio e ser a causa de nossa própria plenitude. Aqui, a Luz do Criador está oculta por trás de cortinas metafísicas, e nosso trabalho é desvendar esses véus e revelar a Luz. Cada vez que transformamos nossa consciência egoísta e nos tornamos proativos, compartilhando com os outros, criamos uma afinidade com a Força da Luz do Criador e trazemos plenitude para nossas vidas.

Educar: Um ato de Amor

Por Tia Dag

Se me perguntarem por que faço tudo o que faço, por que trabalho como uma louca, direi sem pestanejar que é por amor. Trabalho por amor. Educação é amor. Toda a minha vida, privada ou pública, familiar ou profissional, só vale proporcionalmente ao amor que nela coloquei ou encontrei. Educar pra mim não se restringe a um dever. Educo por amor. Ao amor não damos ordens, não podemos comandá-lo. Quanto mais colocamos amor no ato de educar menos ele se torna uma obrigação.

Como poderia escolher entre meus vários amores – minha neta, meu filho, meu marido, minha equipe de trabalho, as crianças e os jovens? Enquanto o dever de ensinar é pra mim uma obrigação, o amor de ensinar é a plena liberdade. É claro que dever e amor se complementam. Ambos são necessários. O amor é o próprio bem, já o dever é uma imposição da nossa consciência. O ato do amor de educar é dar-se a si mesma. Qual mãe alimenta o filho por dever?

O ato generoso de escutar uma criança, de sentir seus medos e sonhos, faz do educador um privilegiado. Parar a aula, parar o pensamento pra dar atenção a um pequenininho é tão essencial quanto escutar o barulho de uma folha caindo. O educador que conquista o silêncio amoroso com seus alunos atinge o amor quieto. A partir desse momento, ele não precisará mais gritar.

A sedução, o encanto, o despertar da natureza de cada aluno são atos de amizade que a educação oferece. Amar uma criança é praticar de bom grado todos os meus deveres de educadora para com ela. Você não pode dizer que devemos fazer alguma coisa pelas crianças pobres, porque o mandamento de que devemos é em si contraditório, o amor não é um mandamento, é um ideal que nos guia e nos ilumina.

O amor e suas inúmeras manifestações.

Amar é expor-se, desnudar-se de tal forma que o invisível se torna visível, palpável.


Amar é estar vulnerável, pressentir insuficiências e entregar-se a sonhos, expectativas, temores, alegrias.



Tentar o impossível e o encontrar possível.


Fazer do distante o próximo – como o fim de uma maratona. O fim acontece quando se principia.



Precipício de prazeres encantados.


A possibilidade do encontro alegra.



O momento é rápido demais.

Vontade de estender o instante para o além de toda eternidade.

Há inúmeras despedidas, com sorrisos e alegrias, com lágrimas e emoção – fica a saudade a gritar “ um pouco mais, um pouco mais ”.

A vida é mais bonita, colorida, divertida, quando o amor vem nela habitar.

O amor tem inúmeras manifestações: pai, mãe, filho, filha, irmão, irmã, tio, tia, primo, prima, avô, avó, bisavô, bisavó, neto, neta, bisneto, bisneta, conhecido, conhecida, amigo, amiga, amante, amada, professor, professora, aluno, aluna, discípulo, discípula, mestre, mestra, chefe, chefa, presidente, diretora, funcionária, colaboradora, secretária, corredora, treinador, treinado, treinadora, pássaro, cachorro, gato, cavalo, galo, tartaruga, jabuticaba, gabiroba, tanajura – tantas maneiras de amar e ser amada.

Amar a terra e dela receber suporte, amar as plantas, o vento, a distância, as montanhas íngremes, os mares distantes. Amar o olhar sagrado que nos acolhe e recolhe nossos pedaços, partidos nos tropeços da vida, quando nos afastamos da fonte cristalina e incessante.

Somos a fonte brilhante, jorrando água pura.

Água que se mistura com terra, com plantas, com bichos, com lama. Evapora, chove, chora, comove.

Amor silencia.

Amor canta.

Amor encanta.

Amor é a vida em movimento incessante.

Acesse o amor em você.

Seja lá por quem ou pelo que seu coração possa bater.

Então expanda essa ternura, por toda a Terra, por todos os seres. Inclua.

Inclua Marte, Vênus, Saturno, todo o sistema solar.

Inclua a Via Láctea – estrelas e galáxias.

O verso multiverso pluriverso uno na emoção pura.

Então perceba que você faz parte, está inclusa, inclusa na obra maior, pelo amor imenso, cuja pequenina gota acessa e não cessa no sorriso de quem se alegra ao encontrar o encontro.

Amor é o que move a vida. O que permanece além da morte e renasce em cada primavera na pétala pequenina e nova.

Renova.

Sê feliz.

Sorria.

Você está, você é o próprio Amor.

Mãos em prece.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Fique irresistível.

Fique irresistível com as dicas de sedução de Rodrigo Lombardi .

Jeito de olhar, linguagem corporal e originalidade são fundamentais na hora da conquista

Are baba!

Basta andar nas ruas e prestar atenção nos burburinhos para comprovar que dez entre dez mulheres sonham em ter um Raj, da novela Caminho das Índias (Globo), ao seu lado. O motivo? Todos os predicados que o ator Rodrigo Lombardi carrega. Com jeito de bom moço, sorriso cativante e um olhar irresistível, o galã de 32 anos arranca suspiros da ala feminina e causa furor por onde quer que passe.

O olhar forte e penetrante é uma das características mais marcantes do ator e sua principal arma de sedução. Segundo Rodrigo, a sedução é fundamental nas relações humanas e o olhar é fundamental para que ela aconteça. "O olhar diz tudo. Se consigo conquistar as pessoas com meu olhar é sinal de que passo verdade no meu trabalho e sei usar essa técnica de sedução a meu favor", explica o galã.

Charmoso e esbanjando simpatia, Rodrigo conta que o título de galã sedutor é uma surpresa para ele, que sempre se enxergou como o rapaz tímido que não conseguia se expressar: " Quando eu era mais novo não atraía ninguém, porque era muito tímido . Não era nem de longe o tipo bam-bam-bam que fazia sucesso com a mulherada ", diz o ator, que afirma não ter nenhum segredo de beleza, apesar de exibir um corpo escultural. " Acho legal que os homens se cuidem, mas não sirvo pra isso. Não gosto do meu nariz, por exemplo, mas não sei se mudaria alguma coisa nele ", revela.

Para a professora de artes sensuais, Nelma Penteado, Raj conquistou o público feminino porque conseguiu reunir , com muita naturalidade, algumas características chaves na arte de seduzir: " O olhar, o sorriso cativante, a pegada e o jeito como Raj trata a mulher despertaram no público feminino a vontade imensa de ter um Raj em casa. Mais do que beleza, ele tem atitude, e isso é fundamental ", explica Nelma.

Como seduzir e se sentir seduzido faz bem aos olhos, ao corpo, a mente e ao coração. Especialistas dão as dicas para você exercitar seu lado sedutor e se dar bem na hora da conquista:

" O olhar diz tudo. Sei usar essa técnica de sedução a meu favor " Olhar 43
Nelma penteado explica que o olhar é a porta de entrada para uma investida romântica ter sucesso, pois é a peça fundamental na hora da conquista e, quando bem treinado, se torna irresistível, facilitando a sedução: " os olhos falam e um olhar que te diz 'Gostei de você, pode se aproximar' é o sinal verde na hora de seduzir alguém ", explica a consultora. Por isso, envolva a pessoa desejada num jogo de olhares, que passe verdade e mistério. Isso vai instigar o interesse e o desejo do outro. Mas cuidado. A psicóloga Tânia Viera alerta para o perigo desse artifício. " O jogo é interessantíssimo, mas como o olhar é a janela da alma e revela o que somos interiormente, é preciso estar bem para passar sentimentos positivos ".

Postura corporal.
Mais do que um corpo esbelto e sarado, a sedução precisa de inteligência corporal para acontecer. " Uma postura confiante é altamente atraente. Ela diz tudo na hora de seduzir alguém ". Por isso, trabalhe sua autoconfiança e auto estima para não deixar seu corpo expressar o que está " torto " dentro de você.

Cheiro de sedução.
O olfato também precisa ser arrebatado. O perfume é indispensável na hora da conquista porque faz com que uma pessoa cheirosa se torne mais atraente. " É muito mais interessante se aproximar de alguém cheiroso e bem cuidado do que de uma pessoa que não tem essa característica. O cheiro ruim repele ", diz ela.

Exercite o mistério.
Segundo Nelma, este é um dos principais truques na hora de seduzir, " Sem ele não existe sedução. Não vou atrás daquilo que não me surpreende", diz a consultora. Isso porque, nossas paixões são movidas pelo desafio do desconhecido.Quando não temos algo que nos motive, não nos interessamos. " Qual é a graça de conquistar alguém que não nos desafia? ", explica Tânia.

Presentear ajuda?
Nos casos em que a sedução se dá através de meios mais concretos, como presentes, o ideal é saber agradar. Para Tânia, o segredo está no cuidado embutido no gesto e não no valor do presente. " Não é uma joia ou uma gravata que seduzem, é a atitude que faz com que a pessoa se sinta querida por alguém ", conta a psicóloga.

Surpreenda-me.
Para Nelma Penteado, a surpresa é outra técnica que encanta até o coração mais endurecido. " As pessoas gostam de ser surpreendidas, porque envolve cuidado e dedicação, duas atitudes essenciais na conquista da afeição do outro. "

Inteligência que atrai.
Ter boa aparência ajuda, claro, mas uma boa conversa e bom humor que fazem a conquista se afirmar. Para isso, as especialistas recomendam conhecimento de causa: " Saiba um pouco sobre os gostos da pessoa para não dar bolas fora, mas não vale decorar enciclopédias para agradar e depois ficar se escondendo na roda de amigos com medo de falar besteiras. Seja você", aconselha Tânia. " Sem originalidade e naturalidade, nenhuma técnica funciona concretamente. "

" Não era nem de longe o tipo bam-bam-bam que fazia sucesso com a mulherada ".

Cantadas que funcionam.
Desde que feitas com bom gosto, podem funcionar. Muitas vezes a pessoa é distraída e não percebe que tem pretendentes a postos, então, é bacana dar aquela forcinha.
" Mas tome cuidado para que a cantada deixe de ser discreta e bem humorada para se tornar algo vulgar ", explica a psicóloga.

Observe e invista.
Tânia Vieira explica que, segundo teorias psicanalíticas, existem três tipos de pessoas quando o assunto é sedução e que, para cada tipo, há uma maneira certa de agir para conquistá-las.

Pessoas que precisam se sentir amadas.
São aquelas que necessitam de declarações mais explícitas de amor e de muita atenção. Ligue, faça surpresas e dê certezas do que sente; elas precisam disso para se lançar na relação.

Pessoas que precisam se sentir admiradas.
Para elas, o principal é conseguir a atenção do outro por sua inteligência, competência e honestidade. Para conquistá-las, faça elogios e demonstre sempre muita admiração, mas não deixe de mostrar suas qualidades também.

Pessoas que precisam de proteção.
È o tipo mais sedutor, porque tenta atrair o outro para conseguir proteção. Porém, a carência excessiva pode transformá-lo em alguém chato e cansativo.

sábado, 12 de setembro de 2009

Como saber se alguém está mentindo?

Se você fosse acusado de assassinato, ficaria sob uma enorme pressão para mentir se fosse culpado. O risco é alto, e esse tipo de pressão pode levar a pistas físicas que podem te denunciar. Uma pessoa servindo prisão perpétua por assassinato, no entanto, virtualmente não sentiria nenhuma pressão quando mentisse sobre o assassinato, porque ela já está presa – a mentira não teria nenhuma conseqüência futura. Nesse caso, não são os detalhes verbais, e nem a linguagem corporal, que seria sua ruína.

Agora você sabe como pegar um "duas-caras" no flagra.

Veja como separar os mentirosos dos que contam a verdade:

Estabeleça um padrão de comportamento. Mentirosos podem olhar diretamente nos seus olhos, e quem conta a verdade pode ficar inquieto e parecer evasivo, então não procure uma característica específica. Primeiro, estabeleça comportamento, humor e maneirismos da pessoa naquele ponto particular do tempo, antes que você comece o questionamento. A pessoa está relaxada ou nervosa? Brava? Distraída? Repare no quanto ela pisca ou mantém contato visual. A pessoa toca na própria mão ou rosto enquanto fala?

Procure desvios no padrão de comportamento. A chave para detectar mentiras é procurar por desvios de um padrão de comportamento. Se a pessoa normalmente não mantém contato visual e pisca muito, mas encara você quando responde alguma pergunta em particular, esse é seu sinal de perigo. Procure por pausas pequenas antes de respostas – esse é o tempo que o cérebro deles precisa para fabricar dados. O mentiroso pode agir como se estivesse ofendido por estar sendo questionado, mas subitamente afável quando a mentira está sendo contada, ou vice versa.

Ouça. Às vezes, pode não haver pistas visuais ou na linguagem corporal que acompanhem a mentira. Você tem que contar com a informação verbal que recebe. Os fatos somam algo à informação? A pessoa está contando muitas informações que não são relacionadas à pergunta? Se alguém conta muitos detalhes, pergunte mais coisas. Esses detalhes podem ser a ruína dessas pessoas. Após inteirar-se de todos os pequenos detalhes, reveja o questionamento em toda a linha do tempo ou curso da história. Agora, foque novamente em algum detalhe pequeno. A história ainda bate? A pessoa está criando novos detalhes para explicar porque os outros detalhes não estão batendo com a história?

Pause. Para a maioria das pessoas, mentir – e a circunstância que requer contar uma mentira – é estressante. Se você está interrogando alguém, pause entre uma das respostas dele ou dela e sua próxima pergunta. Intervalos são um pouco desconfortáveis para a maioria das pessoas em uma interação social, e muito mais para uma pessoa que está tentando contar uma mentira. Essa pausa pode parecer uma eternidade torturante para um mentiroso. Veja se ele está inquieto, se tem microexpressões ou está com uma postura defensiva.

Mude de assunto. A melhor notícia que um mentiroso pode receber é saber que a mentira acabou. Quando a pessoa acredita que o tópico da conversa mudou, ela pode parecer visivelmente relaxada. Uma pessoa nervosa pode ficar aliviada, uma pessoa agitada pode sorrir. Essa tática também permite que você continue procurando desvios no padrão de comportamento ou até um retorno a ele.

Como mentir.

Você pode elogiar o jantar horroroso que seu amigo fez, ou dizer aos policiais que você não sabe como as drogas foram parar no seu carro, mas o fato é que todos nós mentimos alguma vez. Elas podem ir desde pequenas mentirinhas inofensivas, que servem apenas para manter a situação social ou os relacionamentos, até grandes mentiras quase infames.

Fique calmo. A pessoa para quem você está mentindo estará observando de perto sua fala e seu comportamento. O ato de mentir pode acelerar seu batimento cardíaco ou aumentar sua pressão sanguínea. Comporte-se como se você não tivesse nada a esconder. Cuidado com sua própria irritação de ser colocado no centro das atenções – isso pode causar micro expressões de desprezo ou raiva. Ser grosseiro não vai ajudá-lo a passar pelo detector de mentiras.

Seja simples. Mentir requer muita imaginação e esforço. Enquanto inventamos cenários e realidades, nossas mentes completam todos os detalhes que são úteis. Mentirosos tendem a contar muitos detalhes irrelevantes, e fazem isso para “ provar ” que a mentira é a verdade. Frequentemente, essa informação extra salta aos olhos porque tem muito pouco ou nada a ver com a questão. Manter a mentira simples faz com que seja mais fácil os “ fatos ” parecerem corretos. Adicionar detalhes fará apenas com que você tropece quando for questionado sobre eles, porque essa informação extra não adicionará nada à mentira coerente e plausível.

Mantenha-se estável. É importante que você mantenha seus maneirismos e humor estáveis, durante e depois da mentira. Se você está se sentindo nervoso antes de mentir, continue parecendo nervoso. Se você estiver relaxado antes de alguém fazer uma pergunta inesperada, continue relaxado. É a mudança no tom da voz e na linguagem corporal que pode dar pistas a alguém que você está fabricando fatos. Uma vez que o questionário acabar, não relaxe subitamente ou pareça aliviado. Se você estiver agitado enquanto mente, continue agitado quando a mentira acabar. A pessoa que está de guarda em uma torre procura por movimentos ou mudanças no ambiente, e assim também é a pessoa que procura por uma mentira. Dê a ela o menos possível para trabalhar.

Faça com que o ouvinte goste de você. Você está tentando contar uma mentira, e o ouvinte quer ouvir a verdade. Você deve fazer com que ele acredite que a mentira é verdade. Pense dessa forma: nós suspeitamos menos daqueles de quem gostamos, em parte porque perturbaria a relação se você acreditasse que está sendo enganado.

Além disso, nos sentimos ofendidos com mentiras porque elas são sinais de desrespeito. Então quando mentimos, não devemos dar nenhuma razão para que o ouvinte duvide de nosso valor ou da nossa percepção do valor dele. Pense: ambos somos adultos. Gostamos um do outro. Você tem uma pergunta? Aqui está a resposta, e vamos seguir em frente. Não se submeta à aprovação da pessoa ou tente agradá-la demais. É isso que mentirosos fazem. Não inclua frases como “ você está bravo comigo? ”. Por que uma pessoa ficaria brava com você se você não está mentindo? Ela quer a verdade, mas também quer acreditar que você não mentiria.

Sinais típicos da mentira.

Não existe um único modo de descobrir os sinais de uma mentira, mas sim uma constelação de possíveis sinais que podem “ vazar ” do mentiroso durante o ato.

Examine alguns sinais não verbais da mentira. Um sinal que escapa à maioria das pessoas é demonstrar microexpressões, que são expressões super rápidas que passam pelo rosto das pessoas contra sua vontade e sem que elas percebam. Isso fornece uma visão de seus verdadeiros sentimentos sobre algum assunto. Enquanto a maioria das pessoas não procura por tais pistas, muitos de nós detectamos essas expressões sem nos dar conta do que acabou de acontecer. A informação que colhemos – detectando um olhar de raiva por um milissegundo durante um sorriso, por exemplo – é muitas vezes atribuída à intuição ou “ sexto sentido ”. Se sua intuição diz que alguma coisa não está certa com aquela pessoa, você muito provavelmente deve ter detectado uma microexpressão no rosto daquela pessoa que não combina com o que ela está dizendo.

Outro sinal não verbal da mentira é um sorriso forçado, que geralmente envolve apenas os músculos da boca e não os outros do rosto. Um sinal típico é um sorriso ou outro gesto – como fazer que “sim” com a cabeça enquanto nega alguma coisa – que contradiz o que está sendo dito. Quando interagimos normalmente, fala e linguagem corporal acontecem naturalmente, sem pensamento específico. No entanto, quando mentimos, não só temos que avaliar a verdade, construir uma mentira plausível e verbalizá-la, precisamos ainda decidir quais gestos corporais combinam com a mentira, ou que representam melhor uma verdade. Pensar em tudo isso leva a palavras e linguagem corporal que não combinam.

Alguém que está mentindo pode se sentir atacado e assumir uma posição defensiva. A pessoa pode se afastar do questionador, cruzar os braços e até ir para mais longe ainda. Mentirosos ficam notavelmente inquietos, especialmente durante uma pausa na conversa.

Há outras pistas não verbais que muitas pessoas acreditam ser um sinal exato de mentira mas não são, como piscar muito, coçar o rosto ou o nariz, ou colocar a mão na boca enquanto fala. Esses sinais são apenas bons indicadores quando são uma mudança no comportamento normal da pessoa ( isso é, o comportamento que antecede imediatamente a suposta mentira ). Talvez a pessoa que esteja piscando muito tenha algum cílio no olho, e a garota que está cobrindo a boca é apenas tímida; no entanto, se a pessoa não pisca com frequência durante os três primeiros relatos mas pisca muito ou coça o pescoço enquanto fala sobre um 4º assunto, esse último merece uma análise melhor.

Uma pessoa contando uma mentira também deixa vazar pistas verbais que apontam para a desonestidade. Já que precisa inventar uma resposta, o mentiroso irá passar mais tempo procurando a palavra certa enquanto conta a mentira. A pessoa pode trocar as palavras ou demorar muito para responder. Para ter mais tempo de pensar, o mentiroso não usa abreviações de palavras ( opta por “ estava ” em vez de “ tava ” ) e pode repetir as perguntas ( “ Onde eu estava ontem à noite? ” ou “ Você quer saber o que eu estava fazendo ontem? ” ).

Como eles precisam criar uma realidade à parte da verdade, mentirosos têm dificuldade de saber quanto da nova história precisam contar e quase sempre acabam detalhando fatos desnecessários.

O básico da mentira.

A habilidade de mentir é um feito cognitivo. Enquanto nós desprezamos a prática com um ponto de vista moral e ético, o ato de mentir não é normalmente feito sem que haja uma boa razão. Mentiras são ditas por algum dos seguintes motivos:

Esconder algo e evitar problemas. Danos quase sempre não têm volta, e é rara uma situação em que admitir a culpa tenha um resultado positivo (ao menos em curto prazo). Essas mentiras são ditas para evitar repercussão e responsabilidade.
Preservar a reputação. Um ex-viciado em drogas pode mentir sobre o tempo em que ficou na instituição de tratamento, especialmente para um potencial empregador ou futuro interesse amoroso. Uma mentira como essa serve para evitar vergonha e embaraço.

Evitar magoar os sentimentos de alguém. Crianças aprendem logo cedo a ser educadas, não apontar defeitos físicos e dizer “ obrigado ” mesmo que ganhem algo de que não gostaram. Essas “ mentiras inofensivas ” são distinguidas das outras porque não carregam más intenções.

Aumentar status ou reputação. Algumas mentiras são ditas sem nenhum estímulo externo óbvio, como a demanda por uma resposta para uma pergunta específica. Esse tipo de mentira é muitas vezes narcisista por natureza, dita para fazer o mentiroso parecer mais completo, qualificado ou talentoso como meio de ganhar pontos positivos aos olhos dos outros.

Manipular. Essas mentiras não são evasivas ou defensivas, mas antes agressivas e maliciosas por natureza. Tais mentiras são ditas para ganhar riqueza, amor, favorecimento ou qualquer outra vantagem para danificar a reputação de outra pessoa ou espalhar inverdades prejudiciais.
Controlar informações. Como oposto de transmitir uma falsidade, a mentira indireta é segurar ou esconder fatos importantes. Isso é frequentemente visto como uma forma mais aceitável de mentir, já que a pessoa não constrói mentiras, mas apenas esconde a verdade. Uma parte da informação escondida pode alterar completamente a compreensão de um evento, levando as cortes americanas a exigir não somente a verdade, mas toda a verdade.

O que os olhos não veem o coração não sente?

Mentiras são contadas – de um jeito ou de outro – por quase todo mundo. Alguns tipos de personalidade, no entanto, são mais passíveis de mentir do que outros:

Mentirosos patológicos são geralmente sociopatas, não têm um senso claro de certo e errado e mostram ausência de remorso quando prejudicam outros. Sociopatas contam algumas das melhores mentiras, já que não se sentem mal por agir assim e não mostram sinais de culpa ou preocupação. Sociopatas mentem para ganho próprio, e suas mentiras desviam fortemente para a manipulação.

Mentirosos compulsivos mentem como primeira opção, mesmo quando não há razão ou vantagem para agir assim. Experiências na infância, como viver em um ambiente abusivo onde mentir pode ser necessário para a sobrevivência ou bem-estar emocional, são frequentemente responsáveis pela mentira compulsiva.

Narcisistas mentem para ganhar glória e estima desmerecidas aos olhos dos outros.
Pessoas com transtorno de personalidade limítrofe ( borderline ) sofrem mudanças de humor e têm comportamento fora de controle, como abuso de drogas, jogos de azar e sexo promíscuo. Esse tipo pode contra mentiras como um esforço para lidar com as conseqüências desses comportamentos.

Pessoas com transtorno de personalidade histriônica desejam desesperadamente amor e atenção e contarão mentiras que, apesar de não serem precisas, podem refletir a verdade emocional da situação. “ Estou tão doente que eu poderia morrer ” e “ se você me deixar, eu me mato ” são dois exemplos de mentiras contadas por esse tipo

Como funciona a mentira.

" A mentira continua crescendo até que seu nariz fique enorme, diz a fada do Pinóquio. "

Quando você é jovem, há uma lição que é martelada na sua cabeça mais do que qualquer outra: diga a verdade. Diga a verdade, dizem para você, e ficará tudo bem. Então por que a sua mãe liga para o chefe dizendo que está doente quando não está, e por que seu pai diz para sua mãe que o vestido que ela está usando não a deixa gorda? Eles não aprenderam essa lição quando eram pequenos, e você e eu também não.

Mentir não é um sinal de depravação moral ( a não ser que seja ). Mentir é um sinal de avanço cognitivo. Essa ação requer um cérebro fértil e altamente funcional para pegar uma coisa tão simples como a verdade e mudá-la, burlando a decepção que causaria a outra pessoa com a honestidade de um coroinha.

O problema com a verdade é que ela nem sempre serve aos nossos propósitos, promove nossas carreiras ou nos livra de problemas. Quando podemos pegar a via da imaginação e realização dos nossos desejos, seríamos loucos de não passear pelo caminho enganoso em busca de nossos objetivos, certo?

Crianças mais novas acreditam que sempre estão sendo vigiadas, e que a mamãe ( ou outra figura de autoridade ) sabe de tudo.

Por essa razão, elas são mais propensas a dizer a verdade no começo. Conforme vão crescendo, elas começam a testar a mentira: o cachorro é azul, minha camiseta é feita de cobre, foi o biscoito que me contou.

Para os ainda mais novos, mentir é uma série de experimentos sobre causa e efeito. Quando uma mentira funciona? Que tipo de mentira? O que é uma mentira acreditável? Vão me pegar no pulo alguma vez, ou devo continuar mentindo até que a verdade seja uma lembrança distante para as duas partes?

Por volta dos 2 ou 3 anos, as crianças percebem que não estão sob constante observação de um “ Olho da Verdade ” onipresente e onisciente. Uma criança típica de 4 anos distorce a verdade a cada duas horas, enquanto uma de 6 anos conta uma mentira a cada 90 minutos. Elas estão aplicando seus estudos sobre a mentira em direção ao objetivo geral de todos os que distorcem a verdade: ganhar vantagem, evitar problemas e parecer melhor aos olhos dos outros. Quanto mais velhas as crianças ficam, mais se tornam hábeis na mentira. E elas nunca param...

Sorriso sincero garante casamento duradouro.

Casais se sentem mais seguros e confiantes para expressar seus sentimentos, diz estudo

Um estudo realizado pela Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, identificou que pessoas que sorriem de forma sincera e verdadeira têm mais chances de manter o casamento.

Segundo os pesquisadores, a sinceridade do sorriso revela a atitude da pessoa diante da vida. Geralmente são pessoas mais otimistas, que conservam o bom humor, mesmo diante de situações adversas e isso faz toda diferença nos relacionamentos.

Foram analisadas duas mil mulheres casadas, com idades entre 42 e 52 anos.

Naquelas que são casadas há mais tempo e disseram não enfrentar problemas no casamento, observou-se uma ação otimista perante a vida e um sorriso sincero para com o seu parceiro, já as que atravessavam conflitos na relação, mostraram-se fechadas e com um sorriso forçado.

O estudo avaliou ainda outros fatores que poderiam afetar o casamento, como problemas econômicos, insatisfação profissional, ciúme, insegurança e traição.

Também foram avaliados aspectos como a atividade sexual e o status social.

Os pesquisadores concluíram que os casais se sentem mais seguros e amparados quando recebem do outro um sorriso sincero e embora ele seja apenas um dos inúmeros componentes de uma relação estável e feliz.

Sorrir com sinceridade já é um bom caminho para manter o casamento.

Alternativa para o auto-conhecimento.

Escrever um diário é alternativa barata e eficaz para o auto-conhecimento
Veja por que, no começo, lápis e papel surtem mais efeito do que um blog

Ninguém entende você. E, mesmo que entendesse, isso não vem ao caso. Por vergonha ou medo seus segredos vão continuar seus, guardados na memória e, no máximo, divididos com o travesseiro. Quem tem dificuldades para falar sobre os sentimentos e não se sente pronto para fazer uma terapia, muitas vezes, acaba sofrendo sozinho. Mas não deveria, porque existe um recurso barato e muito eficaz para trabalhar as emoções: escrever um diário.( jogo da transformação ensina a superar os padrões )

" Um diário pode levar à reflexão e revelar como nossos humores oscilam. Assim, aprendemos a identificar nossas emoções e melhorar nossas respostas aos estímulos do dia-a-dia ", afirma o psicólogo Edson Laino, de Botucatu.

Quando confidencia seus desejos e suas frustrações ao papel, você entra em contato direto com suas sensações mais importantes naquele momento. Fazendo isso, encontrar uma saída para um problema ou arrumar um jeito de superar uma perda, por exemplo, acaba sendo mais fácil.

Os poderes terapêuticos da palavra, aliás são reconhecidos pelos especialistas e usados com grande habilidade nos consultórios. Eu uso muito a escrita com meus clientes, afirma a terapeuta Marina da Costa Vanconcellos, especializada em psicodrama.

No encerramento de uma sessão chego a pedir que eles façam listas, indicando características que gostariam de conquistar e aquelas que pretendem perder. Também peço que se imaginem com 50 ou 70 anos e escrevam uma carta para si mesmos, na idade atual. É uma maneira de fazê-los entrarem contato com idéias muito profundas , conta a especialista. O livro reúne doze artigos de profissionais da área, discutindo os motivos que bloqueiam o andamento das sessões e apontando caminhos para solucionar os intermináveis silêncios.

Desabafo sem constrangimento.
Os desabafos, na opinião da autora, são úteis na organização dos pensamentos e ajudam a tomar decisões mais conscientes, principalmente quando o furacão emocional parece não permitir que as idéias assentem. A culpa some, os sentimentos fluem e, enfim, conseguimos perceber qual a melhor atitude a tomar. Podemos até decidir ignorar essa descoberta, caso ela provoque muita dor, mas ela está ali,completamente exposta , diz. Mas não se engane. Não é de um minuto para o outro que o quebra-cabeças começa a fazer sentido. O treino é fundamental e, diferente de muitas atividades, exige total descontrole. Isso mesmo! As palavras têm de sair direto do coração, sem nenhum tipo de censura. Só assim a autenticidade é preservada , orienta Edson. A reflexão deve ocorrer depois, dando continuidade ao processo de evolução emocional. Essa liberdade diante da folha em branco costuma ser o maior atrativo para quem precisa escapar das pressões e investir no auto-conhecimento. ( 10 coisas que toda mulher precisa experimentar )

Não é por acaso que as meninas começam cada descrição saudando o Querido diário, ele realmente se transforma num companheiro, que acolhe sem fazer críticas , indica a psicóloga. E não pense que os benefícios param por aí. Enquanto escreve, você desabafa. Mas, quando relê, você tem oportunidades únicas para promover o seu crescimento interior , salienta o especialista de Botucatu.

Segundo ele, retomar experiências vividas há um tempo permite observá-las de uma maneira diferente e claro, observar como mudou sua reação a situações parecidas. Não mudou? Ponto para o diário novamente. Se o desespero de hoje é idêntico ao de ontem, é hora de dedicar um tempinho para entender por que isso acontece e aprender a lidar com ele ( sozinho ou com ajuda profissional ).

No papel é mais seguro.
Para quem gosta de escrever, mas prefere montar um blog ( em vez de riscar um caderno com as confissões ), um alerta. Abrir nossa vida publicamente é sempre um risco, não sabemos como nossos medos e nossas angústias serão recebidos. Num momento de fragilidade, algumas críticas são devastadoras , diz Edson. Opinião endossada pela psicóloga Maura de Albanesi, de São Paulo. Como o blog é público, sujeita nossas confissões ao crivo do outro assim que elas vão ao ar. E ouvir a opinião alheia sem ter a nossa formada pode influenciar o próprio juízo, dificultando a reflexão, considera a especialista. ( banhos zen ajudam a relaxar )

No papel, as emoções são percebidas mais claramente, até a letra varia de acordo com o momento . Abrir o coração sem medo de magoar ninguém ou de passar vergonha é a grande chave que explica o sucesso dos diários. Ao escrever, a pessoa se liberta do que está incomodando e tem condições de viver melhor suas relações, diz Maura. Então, que tal deixar o mouse de lado um instantinho e recuperar aquele caderno largado ali no fundo da gaveta? Você e as pessoas que você ama só têm a ganhar com isso.

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