Ser naturalmente requintado e sofisticado não é um trunfo exclusivo dos chiques e famosos. Seguindo recomendações simples e pontuais, é possível manter o bom gosto e a naturalidade, principalmente durante as festas de fim de ano, período em que existe uma maior facilidade para se cometer descuidos e excessos. Para não dar chance ao azar e driblar situações delicadas nessa época, conversamos com Fábio Arruda, um dos mais respeitados especialistas em etiqueta do Brasil e listou as principais dicas para que seu Ano-Novo seja inesquecível.
" A principal delas é estar apropriado ao seu orçamento. Não gaste feito louco nesse período para ficar pagando até a metade do próximo ano ”, frisa o consultor, que ficou nacionalmente conhecido após organizar, em 2001, o casamento de sua prima, a atriz Patricia de Sabrit, com o cantor Fábio Júnior.
Segundo ele, nunca devemos esquecer que a base da etiqueta é a generosidade e o respeito. “ Quem souber exercitar isso de forma madura e consciente, se
torna elegante ”, complementa.
Ano novo com estilo.
Vestuário – Siga suas crenças e respeite as culturas de cada um. A maioria dos brasileiros tem como ritual usar roupas brancas. Por isso, se você precisa de uma cor para se nortear, vá de branco!
Festas – Não tente passar em dez festas na mesma noite, pois você só vai conseguir estar em um lugar à meia-noite. Portanto, escolha quem você acha que merece ser prestigiado, se revista de energias positivas e divirta-se! Também não é de bom tom levar quem você for encontrando pelo caminho em uma festa de réveillon. Caso queira levar um acompanhante, não se esqueça de perguntar ao anfitrião se isso é possível.
Relacionamento – A única maneira de fazer amizades quando se vai a uma festa em que não conhece ninguém é ir se aproximando das pessoas e puxando um papinho. Se você não é tão extrovertido, espere um contato visual. Também não é de bom tom tratar de assuntos polêmicos como política, preferências religiosas e sexuais.
Antes só do que mal acompanhado - Se você não tem vontade de festejar o Ano-Novo e não se importa de dormir às 23 horas e acordar em 2010, não se obrigue. É muito melhor ficar em casa do que ir para algum lugar emburrado. Com mau humor não há elegância e nem bons momentos.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Felicidade e sucesso em 2010.
Quero dizer para você que 2010 vai ser um ano de muito crescimento, muita movimentação, muitas oportunidades de sucesso. Os empregos vão estar a todo vapor, os negócios estarão aquecidos e muitas portas estarão se abrindo para quem ousar avançar e conquistar o seu espaço.
Sei que você quer e pode ser um dos campeões que surgirão em 2010. Por isso, quero contribuir para o seu sucesso, falando de algumas coisas que considero fundamentais para aproveitar bem o próximo ano. Veja algumas dicas para você enxergar e lançar mão das oportunidades de 2010:
1. Prepare-se para decidir rápido e certeiro no próximo ano.
2. Busque implantar suas decisões ainda mais rapidamente.
3. Aprimore seus pontos fracos.
4. Invista forte em aumentar a capacidade de sua equipe, para transformar oportunidades em resultados.
Como a concorrência vai estar acirrada, o sucesso virá para aqueles que tiverem a capacidade de dar respostas velozes às oportunidades e sair na frente.
Por isso, desenvolva mais a sua intuição, aprenda a lidar mais com estatísticas, com números e previsões de mercado, descubra novas maneiras de olhar para as coisas do seu dia-a-dia, enfim, aprimore-se naqueles setores que você ainda não domina, mas que são importantes para o seu sucesso.
Alem do mais, é preciso ajudar sua equipe a trabalhar rapidamente e na direção certa. O sucesso virá para quem souber agir e entregar os resultados antes que a concorrência.
Sem dúvida, 2010 vai mesmo ser um ano de oportunidades, decisões e ações que poderão trazer muito sucesso. Mas não vai ser pra todo mundo... Somente para aqueles que souberem aproveitar. Será o ano dos campeões, daqueles que gostam de desafios e superação.
Desejo a você muito sucesso em 2010. E aproveito para lembrar que é importante investir também em ser feliz. Porque só o sucesso, sem a felicidade, é o maior dos fracassos.
Um grande abraço,
Roberto Shinyashiki.
Sei que você quer e pode ser um dos campeões que surgirão em 2010. Por isso, quero contribuir para o seu sucesso, falando de algumas coisas que considero fundamentais para aproveitar bem o próximo ano. Veja algumas dicas para você enxergar e lançar mão das oportunidades de 2010:
1. Prepare-se para decidir rápido e certeiro no próximo ano.
2. Busque implantar suas decisões ainda mais rapidamente.
3. Aprimore seus pontos fracos.
4. Invista forte em aumentar a capacidade de sua equipe, para transformar oportunidades em resultados.
Como a concorrência vai estar acirrada, o sucesso virá para aqueles que tiverem a capacidade de dar respostas velozes às oportunidades e sair na frente.
Por isso, desenvolva mais a sua intuição, aprenda a lidar mais com estatísticas, com números e previsões de mercado, descubra novas maneiras de olhar para as coisas do seu dia-a-dia, enfim, aprimore-se naqueles setores que você ainda não domina, mas que são importantes para o seu sucesso.
Alem do mais, é preciso ajudar sua equipe a trabalhar rapidamente e na direção certa. O sucesso virá para quem souber agir e entregar os resultados antes que a concorrência.
Sem dúvida, 2010 vai mesmo ser um ano de oportunidades, decisões e ações que poderão trazer muito sucesso. Mas não vai ser pra todo mundo... Somente para aqueles que souberem aproveitar. Será o ano dos campeões, daqueles que gostam de desafios e superação.
Desejo a você muito sucesso em 2010. E aproveito para lembrar que é importante investir também em ser feliz. Porque só o sucesso, sem a felicidade, é o maior dos fracassos.
Um grande abraço,
Roberto Shinyashiki.
Tradições brasileiras e simpatias para o reveillon
A passagem de ano no Brasil tem nome francês, comida italiana e festa no melhor estilo brasileiro, com fogos de artifício, confraternização entre os familiares e amigos e oferendas às entidades do candomblé, umbanda e até para os anjos da guarda. Neste caso, os principais ritos ocorrem nas praias em homenagem a Iemanjá – deusa do mar na religião dos orixás, que protege os fiéis com saúde, amor e dinheiro o ano todo.
Ali ocorre a generalizada tradição de pular sete ondas, que provém de costumes africanos, também em respeito à dona das águas, para que os caminhos sejam abertos. No Candomblé, sete é número cabalístico e representa Exu, filho de Iemanjá, inspirando a prática de um pulo e um pedido a cada onda para sorte futura, sem que jamais se dê as costas para o mar após a homenagem. Acender velas na praia ou jogar rosas no mar completam as comemorações mais tradicionais.
Fogos de artifício no Réveillon de Copacabana:
É na praia de Copacabana, Rio de Janeiro, que a queima de fogos e os rituais à beira do mar reforçam o cenário do Réveillon mais conhecido do país, atraindo mais de 2 milhões de pessoas para o espetáculo de quase 20 minutos. Balsas na orla soltam dezenas de toneladas de fogos de artifício, com símbolos de prosperidade, amor e paz. O custo, calculado em cerca de R$ 2 milhões, é coberto pela arrecadação extra - pode chegar a R$ 500 milhões, principalmente graças a turistas estrangeiros.
Em casa, multiplicam-se as tradições e simpatias na noite de 31 de dezembro, como a crença de comer porco e não aves, que podem trazer azar pelo fato de ciscarem para trás, induzindo quem comeu a regredir na vida. Para um ano melhor, à meia-noite é comum as pessoas pularem com um pé só ( direito ), passar a virada com dinheiro no bolso, dar três pulinhos com a taça de champanhe na mão e jogar tudo para trás para eliminar o que passou de ruim ou cumprimentar primeiro alguém do sexo oposto para trazer sorte no amor.
A sorte no amor passa por crenças como a de usar peças íntimas novas na noite da virada e pela simbologia das cores, que além da tradicional cor branca nas roupas representando a paz e a luz, inclui: azul para a calma e tranqüilidade, amarelo para a riqueza, vermelho para a paixão, rosa para o amor, verde para a esperança e auto-afirmação e violeta para o equilíbrio das emoções.
Ali ocorre a generalizada tradição de pular sete ondas, que provém de costumes africanos, também em respeito à dona das águas, para que os caminhos sejam abertos. No Candomblé, sete é número cabalístico e representa Exu, filho de Iemanjá, inspirando a prática de um pulo e um pedido a cada onda para sorte futura, sem que jamais se dê as costas para o mar após a homenagem. Acender velas na praia ou jogar rosas no mar completam as comemorações mais tradicionais.
Fogos de artifício no Réveillon de Copacabana:
É na praia de Copacabana, Rio de Janeiro, que a queima de fogos e os rituais à beira do mar reforçam o cenário do Réveillon mais conhecido do país, atraindo mais de 2 milhões de pessoas para o espetáculo de quase 20 minutos. Balsas na orla soltam dezenas de toneladas de fogos de artifício, com símbolos de prosperidade, amor e paz. O custo, calculado em cerca de R$ 2 milhões, é coberto pela arrecadação extra - pode chegar a R$ 500 milhões, principalmente graças a turistas estrangeiros.
Em casa, multiplicam-se as tradições e simpatias na noite de 31 de dezembro, como a crença de comer porco e não aves, que podem trazer azar pelo fato de ciscarem para trás, induzindo quem comeu a regredir na vida. Para um ano melhor, à meia-noite é comum as pessoas pularem com um pé só ( direito ), passar a virada com dinheiro no bolso, dar três pulinhos com a taça de champanhe na mão e jogar tudo para trás para eliminar o que passou de ruim ou cumprimentar primeiro alguém do sexo oposto para trazer sorte no amor.
A sorte no amor passa por crenças como a de usar peças íntimas novas na noite da virada e pela simbologia das cores, que além da tradicional cor branca nas roupas representando a paz e a luz, inclui: azul para a calma e tranqüilidade, amarelo para a riqueza, vermelho para a paixão, rosa para o amor, verde para a esperança e auto-afirmação e violeta para o equilíbrio das emoções.
Como funciona o reveillon em cada país.
Embora cada povo aguarde a chegada do ano novo com ritos e superstições próprias, a esperança de que o novo ciclo seja melhor do que aquele que se encerrou é comum a todas as pessoas, que aproveitam este momento para valorizar seu desejo de renovação. À espera de prosperidade, saúde, de um novo amor, entre outros desejos, práticas consagradas são usadas para atrair sorte e ajudar a realizar sonhos.
Se comunidades antigas jogavam fora roupas e objetos visando eliminar o que estava “ envelhecido ”, ou banhavam-se no rio ou mar para acolher o novo tempo, hoje há rituais como o de subir em cadeiras na Dinamarca, limpar a casa para espantar maus espíritos entre os chineses ou usar rolhas de champanhe com moedas como amuleto na Inglaterra. Na Irlanda costuma-se oferecer um pote de arroz doce aos gnomos, enquanto na Turquia pedras de sal grosso são guardadas em sacos com turquesas para proteger as pessoas.
Entre as tradições mais difundidas, há o costume de soltar fogos de artifício e fazer barulho ou tocar música à meia-noite, sempre visando afugentar o mal. Nos Estados Unidos, o mais famoso Reveillon ocorre em Nova York, na Time Square, onde o povo se encontra para dançar, correr e gritar, enquanto na contagem regressiva, uma grande maçã vai descendo no meio da praça e explode exatamente à meia-noite, jogando balas e bombons para todos. De outro lado, no Brasil, grande parte da tradição consiste em usar branco e jogar flores para Iemanjá, rainha do mar no Candomblé.
E a festa é uma das mais valorizadas em Portugal e Espanha. No primeiro, uma das tradições é sair às janelas de casas batendo panelas para festejar a chegada do ano. Nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro, come-se uma mistura feita com as sobras das ceias, chamada “ Roupa Velha ”, em que o ingrediente principal é o bacalhau cozido. Mais festeira é a tradição espanhola: são dez dias, entre 28 de dezembro, dia dos Santos Inocentes, até 5 de janeiro, da chegada dos Reis Magos, em que as cidades são tomadas por cavalgadas de reis, além das famílias cozinharem a rosca de reis, uma espécie de bolo doce, com figuras e brinquedos para as crianças. A passagem do ano em Madrid é também um evento de grandes proporções, em que os cidadãos vão à Puerta Del Sol ouvir as badaladas do relógio e fazer pedidos para o novo ciclo.
Diferentes datas marcam comemorações no mundo oriental e árabe. O Novo Ano Chinês é comemorado entre 15 de janeiro e fevereiro de acordo com a primeira lua nova depois do início do inverno. Os mulçumanos têm seu próprio calendário que se chama “ Hégira ”, iniciado no ano 632 d.C. do nosso calendário, e a passagem do ano novo ocorre em 6 de junho, quando o mensageiro Mohammad fez a sua peregrinação de despedida à Meca. Já o ano novo judaico, chamado “ Rosh Hashanah ”, é uma festa móvel no mês de Setembro, regada a receitas tradicionais como o “Chalah”, uma espécie de pão, e muito peixe, porque este nada sempre para frente.
Ao longo dos anos, algumas superstições também se transformaram em clássicos nos pedidos de Réveillon, como nunca passar o ano novo de bolsos vazios, usar caroços de romã na carteira para ter dinheiro o ano todo, ou comer lentilha para o crescimento pessoal. Tradições assimiladas e recriadas nas festas brasileiras.
Se comunidades antigas jogavam fora roupas e objetos visando eliminar o que estava “ envelhecido ”, ou banhavam-se no rio ou mar para acolher o novo tempo, hoje há rituais como o de subir em cadeiras na Dinamarca, limpar a casa para espantar maus espíritos entre os chineses ou usar rolhas de champanhe com moedas como amuleto na Inglaterra. Na Irlanda costuma-se oferecer um pote de arroz doce aos gnomos, enquanto na Turquia pedras de sal grosso são guardadas em sacos com turquesas para proteger as pessoas.
Entre as tradições mais difundidas, há o costume de soltar fogos de artifício e fazer barulho ou tocar música à meia-noite, sempre visando afugentar o mal. Nos Estados Unidos, o mais famoso Reveillon ocorre em Nova York, na Time Square, onde o povo se encontra para dançar, correr e gritar, enquanto na contagem regressiva, uma grande maçã vai descendo no meio da praça e explode exatamente à meia-noite, jogando balas e bombons para todos. De outro lado, no Brasil, grande parte da tradição consiste em usar branco e jogar flores para Iemanjá, rainha do mar no Candomblé.
E a festa é uma das mais valorizadas em Portugal e Espanha. No primeiro, uma das tradições é sair às janelas de casas batendo panelas para festejar a chegada do ano. Nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro, come-se uma mistura feita com as sobras das ceias, chamada “ Roupa Velha ”, em que o ingrediente principal é o bacalhau cozido. Mais festeira é a tradição espanhola: são dez dias, entre 28 de dezembro, dia dos Santos Inocentes, até 5 de janeiro, da chegada dos Reis Magos, em que as cidades são tomadas por cavalgadas de reis, além das famílias cozinharem a rosca de reis, uma espécie de bolo doce, com figuras e brinquedos para as crianças. A passagem do ano em Madrid é também um evento de grandes proporções, em que os cidadãos vão à Puerta Del Sol ouvir as badaladas do relógio e fazer pedidos para o novo ciclo.
Diferentes datas marcam comemorações no mundo oriental e árabe. O Novo Ano Chinês é comemorado entre 15 de janeiro e fevereiro de acordo com a primeira lua nova depois do início do inverno. Os mulçumanos têm seu próprio calendário que se chama “ Hégira ”, iniciado no ano 632 d.C. do nosso calendário, e a passagem do ano novo ocorre em 6 de junho, quando o mensageiro Mohammad fez a sua peregrinação de despedida à Meca. Já o ano novo judaico, chamado “ Rosh Hashanah ”, é uma festa móvel no mês de Setembro, regada a receitas tradicionais como o “Chalah”, uma espécie de pão, e muito peixe, porque este nada sempre para frente.
Ao longo dos anos, algumas superstições também se transformaram em clássicos nos pedidos de Réveillon, como nunca passar o ano novo de bolsos vazios, usar caroços de romã na carteira para ter dinheiro o ano todo, ou comer lentilha para o crescimento pessoal. Tradições assimiladas e recriadas nas festas brasileiras.
Dez passos para o Ano Novo.
Não fique apenas nas promessas, para ser mais feliz, bem-sucedida, sadia, próspera...
Para viver mais e melhor você precisa agir agora!
Simples atitudes; podem tornar os seus dias mais interessantes, desde já!
1 - Simplifique a vida: tente resolver seus problemas com a simplicidade
das crianças. Quando crescemos, adquirimos um péssimo hábito de querer sempre complicar as coisas. Ao enxergá-las como realmente são, veremos que é mais fácil lidar com elas.
2 - Planeje o futuro: a vida só tem sentido quando definimos metas positivas, sejam elas emagrecer, parar fumar, conquistar uma promoção
trabalho ou comprar uma casa!
3 - Desenvolva outras habilidades: velhos hábitos não mudam de uma hora para. Mas com disciplina e perseverança, você pode transformar a sua vida e obter o sucesso.
4 - Defina seus valores: seja verdadeira com mesma. O que pesa mais: a sua carreira ou a sua vida amorosa? Reflita sobre estes e outros aspectos da sua vida, e caminhe rumo ao equilíbrio.
5 - Identifique as prioridades: aquilo que é urgente, nem sempre é importante e vice-versa. Ajuda a manter o seu foco afinado com seus objetivos.
6 - Aprenda a perdoar: ao perdoar, você purifica a alma, tornando-a mais leve, afinal, abrindo mão de sentimentos negativos, como a raiva, o ódio, o desprezo, e permitindo que a sua energia flua positivamente, trazendo mais alegria e bem-estar!
7 - Reorganize o seu tempo: o resultado será um dia a dia menos estressante e mais produtivo.
8 - Seja realista: não se proponha a fazer o que, lá no fundo, já sabe
que não irá conseguir. Dê um passo de cada vez. Acumular várias
pequenas vitórias ao longo do processo aumenta a auto estima, a
autoconfiança e mantém a motivação necessária para continuar a jornada.
9 - Não desperdice sua energia vital: conserve a saúde e o bem estar
mantenha a auto estima positiva. Assim, quando as páginas da agenda anunciarem que o fim do ano está próximo, você não se sentirá em débito consigo mesma. Pelo contrário, estará mais confiante e plena de sua capacidade, impedindo que o estresse e a ansiedade dominem a sua vida.
10 - Agradeça!: a qualquer momento, por qualquer coisa. Ao agradecer,
relaxamos, dormimos melhor ficamos livres das tensões. E Feliz Ano - Novo!!!
Para viver mais e melhor você precisa agir agora!
Simples atitudes; podem tornar os seus dias mais interessantes, desde já!
1 - Simplifique a vida: tente resolver seus problemas com a simplicidade
das crianças. Quando crescemos, adquirimos um péssimo hábito de querer sempre complicar as coisas. Ao enxergá-las como realmente são, veremos que é mais fácil lidar com elas.
2 - Planeje o futuro: a vida só tem sentido quando definimos metas positivas, sejam elas emagrecer, parar fumar, conquistar uma promoção
trabalho ou comprar uma casa!
3 - Desenvolva outras habilidades: velhos hábitos não mudam de uma hora para. Mas com disciplina e perseverança, você pode transformar a sua vida e obter o sucesso.
4 - Defina seus valores: seja verdadeira com mesma. O que pesa mais: a sua carreira ou a sua vida amorosa? Reflita sobre estes e outros aspectos da sua vida, e caminhe rumo ao equilíbrio.
5 - Identifique as prioridades: aquilo que é urgente, nem sempre é importante e vice-versa. Ajuda a manter o seu foco afinado com seus objetivos.
6 - Aprenda a perdoar: ao perdoar, você purifica a alma, tornando-a mais leve, afinal, abrindo mão de sentimentos negativos, como a raiva, o ódio, o desprezo, e permitindo que a sua energia flua positivamente, trazendo mais alegria e bem-estar!
7 - Reorganize o seu tempo: o resultado será um dia a dia menos estressante e mais produtivo.
8 - Seja realista: não se proponha a fazer o que, lá no fundo, já sabe
que não irá conseguir. Dê um passo de cada vez. Acumular várias
pequenas vitórias ao longo do processo aumenta a auto estima, a
autoconfiança e mantém a motivação necessária para continuar a jornada.
9 - Não desperdice sua energia vital: conserve a saúde e o bem estar
mantenha a auto estima positiva. Assim, quando as páginas da agenda anunciarem que o fim do ano está próximo, você não se sentirá em débito consigo mesma. Pelo contrário, estará mais confiante e plena de sua capacidade, impedindo que o estresse e a ansiedade dominem a sua vida.
10 - Agradeça!: a qualquer momento, por qualquer coisa. Ao agradecer,
relaxamos, dormimos melhor ficamos livres das tensões. E Feliz Ano - Novo!!!
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
É duro ser árabe...
Me enviaram e achei ótima, pois nunca tinha pensado nisso...
Todo o mundo se pergunta:
- Por que para os terroristas árabes é tão fácil se suicidar? Aqui estão as 21 possíveis razões:
É proibido:
01º - Sexo antes do casamento;
02º - Tomar bebidas alcoólicas;
03º - Ir a bares;
04º - Ver televisão;
05º - Usar a Internet;
06º - Esportes, estádios, festas com mulheres;
07º - Tocar buzina;
08º - Comer carne de porco;
09º - Música não religiosa;
10º - Ouvir rádio;
11º - Barbear-se;
Além disso:
12º - Tem areia por todos os lados e nenhum buggy para se divertir;
13º - Farrapos em lugar de roupas;
14º - Come-se carne de burro cozida sobre bosta de camelo;
15º - As mulheres usam burka e não dá para ver nem a cor dos olhos;
16º - A esposa é escolhida pelos outros e o rosto é visto só naprocriação;
17º - Sexo depois de casado só para procriar e feito no escuro com a mulher vestida com o shake;
18º - Reza-se para Alah:
- 06:00 às 09:00
- 12:00 às 15:00
- 16:00 às 18:00
- 21:00 às 00:00
- No pôr do Sol;
19º - A temperatura básica nos países árabes é entre 45º e 58º (em alguns lugares até mais altas);
20º - Para economia de água, banho apenas uma vez por mês, nas partes mais sujas ( pés ).
E finalmente;
21º - Ensinam que, quando morrer, vai para o paraíso e terá tudo aquilo com que sonha!
Fala a verdade... Você também não se mataria???...'
Assinado: BUDA GUEU BARIU
Todo o mundo se pergunta:
- Por que para os terroristas árabes é tão fácil se suicidar? Aqui estão as 21 possíveis razões:
É proibido:
01º - Sexo antes do casamento;
02º - Tomar bebidas alcoólicas;
03º - Ir a bares;
04º - Ver televisão;
05º - Usar a Internet;
06º - Esportes, estádios, festas com mulheres;
07º - Tocar buzina;
08º - Comer carne de porco;
09º - Música não religiosa;
10º - Ouvir rádio;
11º - Barbear-se;
Além disso:
12º - Tem areia por todos os lados e nenhum buggy para se divertir;
13º - Farrapos em lugar de roupas;
14º - Come-se carne de burro cozida sobre bosta de camelo;
15º - As mulheres usam burka e não dá para ver nem a cor dos olhos;
16º - A esposa é escolhida pelos outros e o rosto é visto só naprocriação;
17º - Sexo depois de casado só para procriar e feito no escuro com a mulher vestida com o shake;
18º - Reza-se para Alah:
- 06:00 às 09:00
- 12:00 às 15:00
- 16:00 às 18:00
- 21:00 às 00:00
- No pôr do Sol;
19º - A temperatura básica nos países árabes é entre 45º e 58º (em alguns lugares até mais altas);
20º - Para economia de água, banho apenas uma vez por mês, nas partes mais sujas ( pés ).
E finalmente;
21º - Ensinam que, quando morrer, vai para o paraíso e terá tudo aquilo com que sonha!
Fala a verdade... Você também não se mataria???...'
Assinado: BUDA GUEU BARIU
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Por que determinadas mulheres se apaixonam por bandidos.
No livro " Loucas de Amor ", o jornalista e roteirista Gilmar Rodrigues, fala sobre mulheres que amam serial killers e criminosos sexuais. Editora Idéias a Granel.
Mulheres que amam bandidos rendem bons enredos para ficção, como mostram duas recentes produções da Globo, a novela “ Viver a Vida ” e o seriado “ Cinquentinha ”. Mas esse tipo de envolvimento é bem mais comum do que se imagina na vida real. Que o diga o jornalista e roteirista Gilmar Rodrigues, que ficou extremamente intrigado quando descobriu que Francisco de Assis Pereira, mitificado pela mídia como maníaco do parque, acusado por dez mortes e 11 ataques sexuais, era um dos que mais recebiam cartas amorosas na Casa de Custódia e Tratamento de Taubaté (SP) – onde cumpre os primeiros dos 274 anos de prisão aos quais foi condenado. O que motiva uma mulher a se apaixonar por um condenado por crimes sexuais e assassinatos? A pergunta motivou Rodrigues a realizar uma intensa pesquisa, que durou quatro anos, até culminar na publicação do livro.
O bandido que chocou o país com a brutalidade de seus crimes também arrasou corações depois de ficar famoso, com o rosto estampado nas capas dos principais periódicos. Além de correspondências com declarações de amor de mulheres que nunca havia visto na vida, presentes – incluindo calcinhas – endereçados à sua cela também eram bastante comuns. Francisco de Assis chegou a se casar com uma dessas admiradoras, Marisa Mendes Levy, pós-graduada em História, mas o relacionamento não durou por muito tempo. De acordo com o autor, embora seja possível supor que esse interesse seja causado por desejo sexual, a busca destas mulheres é pelo amor romântico. “Nas cartas destinadas ao maníaco do parque, raramente o teor continha alguma conotação sexual. É uma relação muito peculiar e paradoxal, pois quanto mais cruel e sexualmente predador, mais elas criam uma fantasia romântica deles.”
Para o livro, Gilmar Rodrigues fez mais de 100 entrevistas entre presos, mulheres que se correspondiam com eles, advogados, agentes penitenciários, policiais, jornalistas e psiquiatras
Traçar um perfil destas mulheres não foi tarefa fácil. “ O recorte era muito amplo, mas a maioria é extremamente pobre e pouco atraente. Também existem as universitárias, muito bonitas, de classe média, e, com uma ou outra exceção, sem problemas mentais aparentes ”, revela Rodrigues. Mas, depois de estudar mais a fundo, o autor ressalta que não é correto rotulá-las como loucas ou degeneradas sexuais. Na maior parte dos casos, são pessoas que tiveram relacionamentos afetivos deficientes, sofreram abuso sexual e abandono na infância, além da falta de carinho e atenção dos pais. Normalmente essas mulheres têm baixa autoestima e enxergam esse amor de uma forma romântica e infantilizada. Para outras, ligar-se com homens “ marginalizados pela sociedade ” faz com que haja uma simbiose com o criminoso, já que elas se veem na mesma situação. Para o autor, elas o enxergam como um igual.
Para elaborar o livro, Gilmar Rodrigues realizou mais de 100 entrevistas, com presos, mulheres que se correspondiam com estes homens, advogados, administradores e agentes penitenciários, policiais, jornalistas e psiquiatras. Ele também se apoiou em outros casos que ganharam mídia, como o Chico picadinho e o bandido da luz vermelha – que receberam tratamento semelhante das admiradoras. Além da transcrição das cartas, depoimentos de especialistas tentam esclarecer os motivos destes interesses distorcidos.
O livro traz ainda 30 páginas de quadrinhos ilustradas pelo desenhista Fido Nesti, que retratam uma espécie de making of da publicação. O espaço apresenta as experiências e viagens realizadas por Rodrigues durante a elaboração e pesquisas para a obra, que já tem continuação com lançamento de “Loucas de Amor HQ” previsto para janeiro de 2010.
Sandrinha ( Aparecida Petrowsky ) namora Bene ( Marcello Melo ), que tem passagens pela polícia, na novela " Viver a Vida "
A arte imita a vida na novela “ Viver a Vida ”, da Globo, de Manuel Carlos, mostra a história de Sandrinha ( Aparecida Petrowsky ), que namora Bene ( Marcello Melo ), um mau-caráter assumido com passagens pela polícia. Ele sempre tenta tirar vantagem das pessoas - inclusive da namorada, que se apaixonou por ele nessas condições e teve um filho dele. Mesmo contra a vontade da família e diante de todos os indícios da má índole de Bene - ele bate em Sandrinha -, ela teima em continuar o relacionamento
" em nome do amor ".
Em “ Cinquentinha ”, trama de Aguinaldo Silva, a atriz Tatyanne Goulart encarna Vanessa, uma jovem rebelde de 15 anos, que se apaixona por Olhão (Fabrício Santiago), traficante de uma favela carioca, e ainda sobe o morro com ele para ajudá-lo com as drogas. O autor do seriado exibido em dezembro de 2009 resolveu incluir essa personagem no seriado depois de acompanhar tantas notícias sobre meninas da classe média carioca que vivem o mesmo tipo de romance.
Mulheres que amam bandidos rendem bons enredos para ficção, como mostram duas recentes produções da Globo, a novela “ Viver a Vida ” e o seriado “ Cinquentinha ”. Mas esse tipo de envolvimento é bem mais comum do que se imagina na vida real. Que o diga o jornalista e roteirista Gilmar Rodrigues, que ficou extremamente intrigado quando descobriu que Francisco de Assis Pereira, mitificado pela mídia como maníaco do parque, acusado por dez mortes e 11 ataques sexuais, era um dos que mais recebiam cartas amorosas na Casa de Custódia e Tratamento de Taubaté (SP) – onde cumpre os primeiros dos 274 anos de prisão aos quais foi condenado. O que motiva uma mulher a se apaixonar por um condenado por crimes sexuais e assassinatos? A pergunta motivou Rodrigues a realizar uma intensa pesquisa, que durou quatro anos, até culminar na publicação do livro.
O bandido que chocou o país com a brutalidade de seus crimes também arrasou corações depois de ficar famoso, com o rosto estampado nas capas dos principais periódicos. Além de correspondências com declarações de amor de mulheres que nunca havia visto na vida, presentes – incluindo calcinhas – endereçados à sua cela também eram bastante comuns. Francisco de Assis chegou a se casar com uma dessas admiradoras, Marisa Mendes Levy, pós-graduada em História, mas o relacionamento não durou por muito tempo. De acordo com o autor, embora seja possível supor que esse interesse seja causado por desejo sexual, a busca destas mulheres é pelo amor romântico. “Nas cartas destinadas ao maníaco do parque, raramente o teor continha alguma conotação sexual. É uma relação muito peculiar e paradoxal, pois quanto mais cruel e sexualmente predador, mais elas criam uma fantasia romântica deles.”
Para o livro, Gilmar Rodrigues fez mais de 100 entrevistas entre presos, mulheres que se correspondiam com eles, advogados, agentes penitenciários, policiais, jornalistas e psiquiatras
Traçar um perfil destas mulheres não foi tarefa fácil. “ O recorte era muito amplo, mas a maioria é extremamente pobre e pouco atraente. Também existem as universitárias, muito bonitas, de classe média, e, com uma ou outra exceção, sem problemas mentais aparentes ”, revela Rodrigues. Mas, depois de estudar mais a fundo, o autor ressalta que não é correto rotulá-las como loucas ou degeneradas sexuais. Na maior parte dos casos, são pessoas que tiveram relacionamentos afetivos deficientes, sofreram abuso sexual e abandono na infância, além da falta de carinho e atenção dos pais. Normalmente essas mulheres têm baixa autoestima e enxergam esse amor de uma forma romântica e infantilizada. Para outras, ligar-se com homens “ marginalizados pela sociedade ” faz com que haja uma simbiose com o criminoso, já que elas se veem na mesma situação. Para o autor, elas o enxergam como um igual.
Para elaborar o livro, Gilmar Rodrigues realizou mais de 100 entrevistas, com presos, mulheres que se correspondiam com estes homens, advogados, administradores e agentes penitenciários, policiais, jornalistas e psiquiatras. Ele também se apoiou em outros casos que ganharam mídia, como o Chico picadinho e o bandido da luz vermelha – que receberam tratamento semelhante das admiradoras. Além da transcrição das cartas, depoimentos de especialistas tentam esclarecer os motivos destes interesses distorcidos.
O livro traz ainda 30 páginas de quadrinhos ilustradas pelo desenhista Fido Nesti, que retratam uma espécie de making of da publicação. O espaço apresenta as experiências e viagens realizadas por Rodrigues durante a elaboração e pesquisas para a obra, que já tem continuação com lançamento de “Loucas de Amor HQ” previsto para janeiro de 2010.
Sandrinha ( Aparecida Petrowsky ) namora Bene ( Marcello Melo ), que tem passagens pela polícia, na novela " Viver a Vida "
A arte imita a vida na novela “ Viver a Vida ”, da Globo, de Manuel Carlos, mostra a história de Sandrinha ( Aparecida Petrowsky ), que namora Bene ( Marcello Melo ), um mau-caráter assumido com passagens pela polícia. Ele sempre tenta tirar vantagem das pessoas - inclusive da namorada, que se apaixonou por ele nessas condições e teve um filho dele. Mesmo contra a vontade da família e diante de todos os indícios da má índole de Bene - ele bate em Sandrinha -, ela teima em continuar o relacionamento
" em nome do amor ".
Em “ Cinquentinha ”, trama de Aguinaldo Silva, a atriz Tatyanne Goulart encarna Vanessa, uma jovem rebelde de 15 anos, que se apaixona por Olhão (Fabrício Santiago), traficante de uma favela carioca, e ainda sobe o morro com ele para ajudá-lo com as drogas. O autor do seriado exibido em dezembro de 2009 resolveu incluir essa personagem no seriado depois de acompanhar tantas notícias sobre meninas da classe média carioca que vivem o mesmo tipo de romance.
Buscar namorado na internet.
Este livro, relata um casal que se conheceu na web, e eles ensinam a buscar namorado em sites de relacionamento.
No livro os autores dão dicas para evitar erros na hora de se relacionar na internet
Daniela Mantegari viveu fora do Brasil por quatro anos e, quando voltou, em 2001, sentiu-se deslocada. Para conhecer novas pessoas e estabelecer contatos, inscreveu-se em um site de relacionamentos. O jornalista José Antonio Ramalho recorreu ao mesmo tipo de site para fazer uma reportagem. O ponto de ligação entre eles foi um detalhe no perfil: ambos adoram pedalar. Trocaram e-mails, conversaram por MSN e depois por telefone. O encontro cara a cara ocorreu no começo de 2008, dois meses depois do primeiro contato, e estão juntos até hoje graças a uma afinidade percebida no perfil.
Dessa experiência resultou o livro “ Amar.com – Relacionamentos nos tempos da internet ” ( Editora Gente, R$ 29,90 ), que trata desse fenômeno recente: é cada vez maior o número de pessoas que se inscrevem em sites de relacionamentos em busca de alguém para namorar. Em 2008, a cada oito casamentos realizados nos Estados Unidos, um dos casais se conheceram pela internet.
Apesar do preconceito que existe em torno do assunto, o casal vê muitas vantagens em utilizar esse tipo de serviço, por isso começam o livro com esse tema. Entre elas, o casal ressalta a facilidade que o site proporciona para filtrar perfis de interesse no conforto de sua casa, sem a maratona da paquera convencional. “Há mais chances de dar certo, porque você tem referências da pessoa, diferentemente de alguém que conheceu num barzinho”, diz Daniela.
Com a experiência adquirida na rede, o casal destaca itens essenciais quando o assunto é comunicação digital na área sentimental: a foto, o apelido, a frase de chamada e a apresentação pessoal. E, o principal: seja o mais sincero possível.
“ Mentir é um grande erro ”, diz Daniela.
Foto:
Assim como numa paquera tradicional, em que contato visual é um fator importantíssimo, na internet isso também acontece. Portanto, os próprios sites alertam sobre a importância e indicam que as chances de sucesso de um perfil com imagem são dez vezes maiores. Mas nem por isso precisa ser uma foto superproduzida. “ Ela deve sempre passar uma imagem real para quem busca seu perfil. ” Cuidado: esconder quilos extras com uma imagem apenas de rosto pode render um efeito negativo no futuro. “ A maioria das queixas masculinas sobre o primeiro encontro é a de que a pessoa da foto era muito mais magra que aquela que apareceu ao vivo ”, informa o livro. E, lembre-se: a atualização da foto também é importante. Imagine uma pessoa com 50 anos que coloca uma foto com 15 ou 20 anos de defasagem. É vender “ gato por lebre ”.
Fique atento para o tipo de foto escolhida. Talvez, para você, aquela foto mostrando a língua ao lado da sobrinha pode ser uma gracinha, mostra o seu lado criança e tudo, mas para o outro passa uma imagem desanimadora. O casal selecionou as campeãs vistas nos sites e que devem ser evitadas:
- Fotos de cervejada com os amigos.
- Fotos de sunga e camiseta regata, mostrando um corpo sarado ou uma grande barriga.
- Foto ao lado de uma mulher chamativa.
- Foto ao lado de pessoas famosas.
- Fotos de mulher deitada na cama segurando um ursinho de pelúcia.
- Fotos com a beca da formatura.
- Fotos 3x4.
Apelido
O apelido pode ser uma grande pista sobre quem é o usuário. Embora a maioria dos apelidos tenha um tom descontraído, é bom tomar cuidado na hora de criar o seu. Veja alguns exemplos do livro:
- “ Executivocasado12 ” e “ casado - procura - amiga ” dizem ao que vieram. Se você, mulher, não está interessada em uma aventura com homem casado, pule fora.
- Já “ divorciado47 ”, “ o - solteiro ” ou “ viúva55 ” podem receber um clique sem preocupações.
- Alguns apelidos são desanimadores. Você estaria disposta a conhecer “ moicano78 ”, “ bernardo - boavida ”, “ pato-de-borracha ”, “ murilo - baladeiro ”, “ indiomeigo ”, “ duro_de_fisgar ”, “ zédaégua ” ou “ tonybizarro ”?
- “ Poseidon ” parece estar destinado a afundar qualquer relacionamento. “ Neurônios_0km ” não inspira um bom papo. “ Gatodebotas ” talvez seja um bom para “ princesinha ”, mas juntos precisam ficar longe do “ lucio _ bruxo ” ou da “ bruxa_encantada ”.
Frase de chamada
Depois da foto, a próxima etapa que desperta a atenção é frase de chamada, que passa uma ideia geral do candidato. Ela funciona como um slogan de um anúncio de publicidade, do tipo “ Bombril, 1001 utilidades ”, “ Danoninho, vale por um bifinho ” ou “ Caninha 51, uma boa ideia ”. É claro que eles não se encaixam em nenhum perfil, mas são exemplos de frases simples, que resumem uma ideia.
A frase pode conter diferentes informações: o que busca no site, o que não quer encontrar, ordens, queixas, filosofias etc. No entanto, frases como “ Busco meu príncipe encantado, “ Quero encontrar o grande amor da minha vida ” não vai motivar ninguém a pressionar o botão do mouse para conhecer o autor. Segundo Daniela e José Antonio, não existem fórmulas, mas dão algumas sugestões:
- Seja positivo. Use sempre palavras que demonstrem suas qualidades ou ideias.
- Evite usar a palavra não. Quem sabe o que quer tende a se dar bem, pois dá seu recado de forma positiva, o que provavelmente reflete suas atitudes.
- Diga o que quer em vez do que não quer. Exemplo:
“ Busco pessoas com alto astral ” em vez de “ Não quero pessoas mal-humorada s”.
Apresentação pessoal:
Esta é a parte do perfil na qual se pode realmente se revelar, descrevendo personalidade, estilo de vida, atividade profissional e preferências. Segundo os autores, muitas pessoas usam esse espaço de forma pouco produtiva, confundindo apresentação pessoal com características físicas (que já foram preenchidas em espaço específico).
O melhor é apresentar-se de forma descontraída. Veja um exemplo:
“ Homem, 32: Sou bastante diferente... Neto de alemães e portugueses, excêntrico, descontraído e meio doido. Amo esquiar na neve, me enfiar no meio do mato e explorar montanhas. Estudar e conhecer diferentes culturas. É como sei ser feliz. Como gosto de correr riscos e descobrir coisas novas, estou sempre em lugares diferentes buscando novas experiências enquanto enriqueço o espírito. Sou muito discreto, extremamente caseiro e amo cozinhar, meditar, jejuar, beber vinho, ler, desenhar, cinema, música e natureza.”
Cuidados:
Bom-senso e cautela são qualidades a serem levadas em conta na hora do encontro. Confira as dicas:
- Marque o encontro em lugar público.
- Nunca peça para a pessoa buscá-la nem levá-la em casa nos primeiros encontros.
- Se não houve empatia, provavelmente nem você nem a outra pessoa vão se procurar novamente. Porém, o outro pode não ter a mesma opinião e insistir. Nesse caso, você pode dizer que não está mais interessado em um e-mail.
“ Para muitos, estar em um site de relacionamentos significa que a pessoa não é capaz, que precisa de um recurso para conseguir estabelecer um relacionamento. Mas não é bem assim: tive boas e más experiências e, no saldo total, um namorado e muitos bons amigos ”, diz Daniela. O lado positivo da internet, segundo ela, é poder conhecer a pessoa “ de trás para frente ”. Ou seja, primeiro pelas afinidades e depois pela atração física.
No livro os autores dão dicas para evitar erros na hora de se relacionar na internet
Daniela Mantegari viveu fora do Brasil por quatro anos e, quando voltou, em 2001, sentiu-se deslocada. Para conhecer novas pessoas e estabelecer contatos, inscreveu-se em um site de relacionamentos. O jornalista José Antonio Ramalho recorreu ao mesmo tipo de site para fazer uma reportagem. O ponto de ligação entre eles foi um detalhe no perfil: ambos adoram pedalar. Trocaram e-mails, conversaram por MSN e depois por telefone. O encontro cara a cara ocorreu no começo de 2008, dois meses depois do primeiro contato, e estão juntos até hoje graças a uma afinidade percebida no perfil.
Dessa experiência resultou o livro “ Amar.com – Relacionamentos nos tempos da internet ” ( Editora Gente, R$ 29,90 ), que trata desse fenômeno recente: é cada vez maior o número de pessoas que se inscrevem em sites de relacionamentos em busca de alguém para namorar. Em 2008, a cada oito casamentos realizados nos Estados Unidos, um dos casais se conheceram pela internet.
Apesar do preconceito que existe em torno do assunto, o casal vê muitas vantagens em utilizar esse tipo de serviço, por isso começam o livro com esse tema. Entre elas, o casal ressalta a facilidade que o site proporciona para filtrar perfis de interesse no conforto de sua casa, sem a maratona da paquera convencional. “Há mais chances de dar certo, porque você tem referências da pessoa, diferentemente de alguém que conheceu num barzinho”, diz Daniela.
Com a experiência adquirida na rede, o casal destaca itens essenciais quando o assunto é comunicação digital na área sentimental: a foto, o apelido, a frase de chamada e a apresentação pessoal. E, o principal: seja o mais sincero possível.
“ Mentir é um grande erro ”, diz Daniela.
Foto:
Assim como numa paquera tradicional, em que contato visual é um fator importantíssimo, na internet isso também acontece. Portanto, os próprios sites alertam sobre a importância e indicam que as chances de sucesso de um perfil com imagem são dez vezes maiores. Mas nem por isso precisa ser uma foto superproduzida. “ Ela deve sempre passar uma imagem real para quem busca seu perfil. ” Cuidado: esconder quilos extras com uma imagem apenas de rosto pode render um efeito negativo no futuro. “ A maioria das queixas masculinas sobre o primeiro encontro é a de que a pessoa da foto era muito mais magra que aquela que apareceu ao vivo ”, informa o livro. E, lembre-se: a atualização da foto também é importante. Imagine uma pessoa com 50 anos que coloca uma foto com 15 ou 20 anos de defasagem. É vender “ gato por lebre ”.
Fique atento para o tipo de foto escolhida. Talvez, para você, aquela foto mostrando a língua ao lado da sobrinha pode ser uma gracinha, mostra o seu lado criança e tudo, mas para o outro passa uma imagem desanimadora. O casal selecionou as campeãs vistas nos sites e que devem ser evitadas:
- Fotos de cervejada com os amigos.
- Fotos de sunga e camiseta regata, mostrando um corpo sarado ou uma grande barriga.
- Foto ao lado de uma mulher chamativa.
- Foto ao lado de pessoas famosas.
- Fotos de mulher deitada na cama segurando um ursinho de pelúcia.
- Fotos com a beca da formatura.
- Fotos 3x4.
Apelido
O apelido pode ser uma grande pista sobre quem é o usuário. Embora a maioria dos apelidos tenha um tom descontraído, é bom tomar cuidado na hora de criar o seu. Veja alguns exemplos do livro:
- “ Executivocasado12 ” e “ casado - procura - amiga ” dizem ao que vieram. Se você, mulher, não está interessada em uma aventura com homem casado, pule fora.
- Já “ divorciado47 ”, “ o - solteiro ” ou “ viúva55 ” podem receber um clique sem preocupações.
- Alguns apelidos são desanimadores. Você estaria disposta a conhecer “ moicano78 ”, “ bernardo - boavida ”, “ pato-de-borracha ”, “ murilo - baladeiro ”, “ indiomeigo ”, “ duro_de_fisgar ”, “ zédaégua ” ou “ tonybizarro ”?
- “ Poseidon ” parece estar destinado a afundar qualquer relacionamento. “ Neurônios_0km ” não inspira um bom papo. “ Gatodebotas ” talvez seja um bom para “ princesinha ”, mas juntos precisam ficar longe do “ lucio _ bruxo ” ou da “ bruxa_encantada ”.
Frase de chamada
Depois da foto, a próxima etapa que desperta a atenção é frase de chamada, que passa uma ideia geral do candidato. Ela funciona como um slogan de um anúncio de publicidade, do tipo “ Bombril, 1001 utilidades ”, “ Danoninho, vale por um bifinho ” ou “ Caninha 51, uma boa ideia ”. É claro que eles não se encaixam em nenhum perfil, mas são exemplos de frases simples, que resumem uma ideia.
A frase pode conter diferentes informações: o que busca no site, o que não quer encontrar, ordens, queixas, filosofias etc. No entanto, frases como “ Busco meu príncipe encantado, “ Quero encontrar o grande amor da minha vida ” não vai motivar ninguém a pressionar o botão do mouse para conhecer o autor. Segundo Daniela e José Antonio, não existem fórmulas, mas dão algumas sugestões:
- Seja positivo. Use sempre palavras que demonstrem suas qualidades ou ideias.
- Evite usar a palavra não. Quem sabe o que quer tende a se dar bem, pois dá seu recado de forma positiva, o que provavelmente reflete suas atitudes.
- Diga o que quer em vez do que não quer. Exemplo:
“ Busco pessoas com alto astral ” em vez de “ Não quero pessoas mal-humorada s”.
Apresentação pessoal:
Esta é a parte do perfil na qual se pode realmente se revelar, descrevendo personalidade, estilo de vida, atividade profissional e preferências. Segundo os autores, muitas pessoas usam esse espaço de forma pouco produtiva, confundindo apresentação pessoal com características físicas (que já foram preenchidas em espaço específico).
O melhor é apresentar-se de forma descontraída. Veja um exemplo:
“ Homem, 32: Sou bastante diferente... Neto de alemães e portugueses, excêntrico, descontraído e meio doido. Amo esquiar na neve, me enfiar no meio do mato e explorar montanhas. Estudar e conhecer diferentes culturas. É como sei ser feliz. Como gosto de correr riscos e descobrir coisas novas, estou sempre em lugares diferentes buscando novas experiências enquanto enriqueço o espírito. Sou muito discreto, extremamente caseiro e amo cozinhar, meditar, jejuar, beber vinho, ler, desenhar, cinema, música e natureza.”
Cuidados:
Bom-senso e cautela são qualidades a serem levadas em conta na hora do encontro. Confira as dicas:
- Marque o encontro em lugar público.
- Nunca peça para a pessoa buscá-la nem levá-la em casa nos primeiros encontros.
- Se não houve empatia, provavelmente nem você nem a outra pessoa vão se procurar novamente. Porém, o outro pode não ter a mesma opinião e insistir. Nesse caso, você pode dizer que não está mais interessado em um e-mail.
“ Para muitos, estar em um site de relacionamentos significa que a pessoa não é capaz, que precisa de um recurso para conseguir estabelecer um relacionamento. Mas não é bem assim: tive boas e más experiências e, no saldo total, um namorado e muitos bons amigos ”, diz Daniela. O lado positivo da internet, segundo ela, é poder conhecer a pessoa “ de trás para frente ”. Ou seja, primeiro pelas afinidades e depois pela atração física.
Nós e os outros...
Gilberto de Nucci tem uma excelente imagem a respeito de como nos comportamos.
Segundo ele, as pessoas caminham pela Terra em fila indiana, cada uma carregando um saco na frente e outro atrás.
Na saco da frente colocamos as nossas qualidades.
No saco de trás guardamos os nossos defeitos.
Por isso, durante a caminhada da vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos presas no nosso peito.
Ao mesmo tempo, reparamos, impiedosamente, nas costas daquele que está à frente e em todos os defeitos que possui.
E julgamo-nos melhor que ele; sem perceber que a pessoa que anda atrás de nós está a pensar a mesma coisa a nosso respeito.
Segundo ele, as pessoas caminham pela Terra em fila indiana, cada uma carregando um saco na frente e outro atrás.
Na saco da frente colocamos as nossas qualidades.
No saco de trás guardamos os nossos defeitos.
Por isso, durante a caminhada da vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos presas no nosso peito.
Ao mesmo tempo, reparamos, impiedosamente, nas costas daquele que está à frente e em todos os defeitos que possui.
E julgamo-nos melhor que ele; sem perceber que a pessoa que anda atrás de nós está a pensar a mesma coisa a nosso respeito.
José de Alencar e a Humildade.
José Alencar, empresário e vice-presidente da República, é um homem rico e poderoso. Mesmo assim, sabe ser humilde. Vejam que lição de vida.
"A humildade não está na pobreza, não está na indigência, na penúria, na necessidade, na nudez e nem na fome." Chico Xavier.
Na semana passada, o vice-presidente da República, José Alencar, de 77 anos, deu início a mais uma batalha contra o câncer. É o 11º tratamento ao qual se submete:
*Desde quando o senhor sabe que, do ponto de vista médico, sua doença é incurável?
Os médicos chegaram a essa conclusão há uns dois anos e logo me contaram. E não poderia ser diferente, pois sempre pedi para estar plenamente informado.
A informação me tranquiliza. Ela me dá armas para lutar. Sinto a obrigação de ser absolutamente transparente quando me refiro à doença em público ? Ninguém tem nada a ver com o câncer do José Alencar, mas com o câncer do vice-presidente, sim. Um homem público com cargo eletivo não se pertence.
*O senhor costuma usar o futebol como metáfora para explicar a sua luta contra a doença. Certa vez, disse que estava ganhando de 1 a 0. De outra, que estava empatado. E, agora, qual é o placar? Olha, depois de todas as cirurgias pelas quais passei nos últimos anos, agora me sinto debilitado para viver o momento mais prazeroso de uma partida: vibrar quando faço um gol. Não tenho mais forças para subir no alambrado e festejar.
*Como a doença alterou a sua rotina?
Mineiro costuma avaliar uma determinada situação dizendo que "o trem está bom ou ruim". O trem está ficando feio para o meu lado. Minha vida começou a mudar nos últimos meses. Ando cansado. O tratamento que eu fiz nos Estados Unidos me deu essa canseira. Ando um pouco e já me canso. Outro fato que mudou drasticamente minha rotina foi a colostomia* (desvio do intestino para uma saída aberta na lateral da barriga, onde são colocadas bolsas plásticas), herança da última cirurgia, em julho. Faço o máximo de esforço para trabalhar normalmente. O trabalho me dá a sensação de cumprir com meu dever. Mas, às vezes, preciso de ajuda. Tenho a minha mulher, Mariza, e a Jaciara* (enfermeira da Presidência da República)* para me auxiliarem com a colostomia. Quando, por algum motivo, elas não podem me acompanhar, recorro a outros dois enfermeiros, o Márcio e o Dirceu. Sou atendido por eles no próprio gabinete. Se estou em uma reunião, por exemplo, digo que vou ao banheiro, chamo um deles e o que tem de ser feito é feito e pronto. Sem drama nenhum.
*O senhor não passa por momentos de angústia?
Você deveria me perguntar se eu sei o que é angústia. Eu lhe responderia o seguinte: desconheço esse sentimento. Nunca tive isso. Desde pequeno sou assim, e não é a doença que vai mudar isso.
*O agravamento da doença lhe trouxe algum tipo de reflexão?
A doença me ensinou a ser mais humilde. Especialmente, depois da colostomia. A todo momento, peço a Deus para me conceder a graça da humildade. E Ele tem sido generoso comigo. Eu precisava disso em minha vida. Sempre fui um atrevido. Se não o fosse, não teria construído o que construí e não teria entrado na política.
*É penoso para o senhor praticar a humildade?
Não, porque a humildade se desenvolve naturalmente no sofrimento. Sou obrigado a me adaptar a uma realidade em que dependo de outras pessoas para executar tarefas básicas. Pouco adianta eu ficar nervoso com determinadas limitações. Uma das lições da humildade foi perceber que existem pessoas muito mais elevadas do que eu, como os profissionais de saúde que cuidam de mim. Isso vale tanto para os médicos Paulo Hoff, Roberto Kalil, Raul Cutait e Miguel Srougi quanto para os enfermeiros e auxiliares de enfermagem anônimos que me assistem. Cheguei à conclusão de que o que eu faço profissionalmente tem menos importância do que o que eles fazem. Isso porque meu trabalho quase não tem efeito direto sobre o próximo. Pensando bem, o sofrimento é enriquecedor.
*Essa sua consideração não seria uma forma de se preparar para a morte?
Provavelmente, sim. Quando eu era menino, tinha uma professora que repetia a seguinte oração: "Livrai-nos da morte repentina". O que significa isso? Significa que a morte consciente é melhor do que a repentina. Ela nos dá a oportunidade de refletir.
*O senhor tem medo da morte?
Estou preparado para a morte como nunca estive nos últimos tempos. A morte para mim hoje seria um prêmio. Tornei-me uma pessoa muito melhor. Isso não significa que tenha desistido de lutar pela vida. A luta é um princípio cristão, inclusive. Vivo dia após dia de forma plena. Até porque nem o melhor médico do mundo é capaz de prever o dia da morte de seu paciente. Isso cabe a Deus, exclusivamente.
*Se recebesse a notícia de que foi curado, o que faria primeiro?
Abraçaria minha esposa , Mariza e diria: "Muito obrigado por ter cuidado tão bem de mim".
"A humildade não está na pobreza, não está na indigência, na penúria, na necessidade, na nudez e nem na fome." Chico Xavier.
Na semana passada, o vice-presidente da República, José Alencar, de 77 anos, deu início a mais uma batalha contra o câncer. É o 11º tratamento ao qual se submete:
*Desde quando o senhor sabe que, do ponto de vista médico, sua doença é incurável?
Os médicos chegaram a essa conclusão há uns dois anos e logo me contaram. E não poderia ser diferente, pois sempre pedi para estar plenamente informado.
A informação me tranquiliza. Ela me dá armas para lutar. Sinto a obrigação de ser absolutamente transparente quando me refiro à doença em público ? Ninguém tem nada a ver com o câncer do José Alencar, mas com o câncer do vice-presidente, sim. Um homem público com cargo eletivo não se pertence.
*O senhor costuma usar o futebol como metáfora para explicar a sua luta contra a doença. Certa vez, disse que estava ganhando de 1 a 0. De outra, que estava empatado. E, agora, qual é o placar? Olha, depois de todas as cirurgias pelas quais passei nos últimos anos, agora me sinto debilitado para viver o momento mais prazeroso de uma partida: vibrar quando faço um gol. Não tenho mais forças para subir no alambrado e festejar.
*Como a doença alterou a sua rotina?
Mineiro costuma avaliar uma determinada situação dizendo que "o trem está bom ou ruim". O trem está ficando feio para o meu lado. Minha vida começou a mudar nos últimos meses. Ando cansado. O tratamento que eu fiz nos Estados Unidos me deu essa canseira. Ando um pouco e já me canso. Outro fato que mudou drasticamente minha rotina foi a colostomia* (desvio do intestino para uma saída aberta na lateral da barriga, onde são colocadas bolsas plásticas), herança da última cirurgia, em julho. Faço o máximo de esforço para trabalhar normalmente. O trabalho me dá a sensação de cumprir com meu dever. Mas, às vezes, preciso de ajuda. Tenho a minha mulher, Mariza, e a Jaciara* (enfermeira da Presidência da República)* para me auxiliarem com a colostomia. Quando, por algum motivo, elas não podem me acompanhar, recorro a outros dois enfermeiros, o Márcio e o Dirceu. Sou atendido por eles no próprio gabinete. Se estou em uma reunião, por exemplo, digo que vou ao banheiro, chamo um deles e o que tem de ser feito é feito e pronto. Sem drama nenhum.
*O senhor não passa por momentos de angústia?
Você deveria me perguntar se eu sei o que é angústia. Eu lhe responderia o seguinte: desconheço esse sentimento. Nunca tive isso. Desde pequeno sou assim, e não é a doença que vai mudar isso.
*O agravamento da doença lhe trouxe algum tipo de reflexão?
A doença me ensinou a ser mais humilde. Especialmente, depois da colostomia. A todo momento, peço a Deus para me conceder a graça da humildade. E Ele tem sido generoso comigo. Eu precisava disso em minha vida. Sempre fui um atrevido. Se não o fosse, não teria construído o que construí e não teria entrado na política.
*É penoso para o senhor praticar a humildade?
Não, porque a humildade se desenvolve naturalmente no sofrimento. Sou obrigado a me adaptar a uma realidade em que dependo de outras pessoas para executar tarefas básicas. Pouco adianta eu ficar nervoso com determinadas limitações. Uma das lições da humildade foi perceber que existem pessoas muito mais elevadas do que eu, como os profissionais de saúde que cuidam de mim. Isso vale tanto para os médicos Paulo Hoff, Roberto Kalil, Raul Cutait e Miguel Srougi quanto para os enfermeiros e auxiliares de enfermagem anônimos que me assistem. Cheguei à conclusão de que o que eu faço profissionalmente tem menos importância do que o que eles fazem. Isso porque meu trabalho quase não tem efeito direto sobre o próximo. Pensando bem, o sofrimento é enriquecedor.
*Essa sua consideração não seria uma forma de se preparar para a morte?
Provavelmente, sim. Quando eu era menino, tinha uma professora que repetia a seguinte oração: "Livrai-nos da morte repentina". O que significa isso? Significa que a morte consciente é melhor do que a repentina. Ela nos dá a oportunidade de refletir.
*O senhor tem medo da morte?
Estou preparado para a morte como nunca estive nos últimos tempos. A morte para mim hoje seria um prêmio. Tornei-me uma pessoa muito melhor. Isso não significa que tenha desistido de lutar pela vida. A luta é um princípio cristão, inclusive. Vivo dia após dia de forma plena. Até porque nem o melhor médico do mundo é capaz de prever o dia da morte de seu paciente. Isso cabe a Deus, exclusivamente.
*Se recebesse a notícia de que foi curado, o que faria primeiro?
Abraçaria minha esposa , Mariza e diria: "Muito obrigado por ter cuidado tão bem de mim".
Lembra-se do pastor que chutou a imagem de Nossa Senhora de Fátima?
Você se lembra do pastor Sérgio Von Helder?
Para refrescar a sua memória:
12 de outubro de 1995 , dia de Nossa Senhora Aparecida, durante o programa " Palavra de Vida ", transmitido pela TV Record, o pastor Von Helder teve o que podemos chamar de acesso de fúria, descontrole e total falta de respeito pela crença alheia e começou a chutar a imagem da padroeira do Brasil, gerando uma das maiores polêmicas religiosas da história recente do nosso país.
O " bispo " da Igreja Universal do Reino de Deus acabou condenado por " incitar a discriminação de preconceito religioso, por meio de palavras e gestos ", mas a maior pena ele nunca imaginava qual seria...
Um dia desses, na TV Canção Nova ( canal 20 UHF RJ ), durante a homilia o Padre Edmilson relembrou o fato que nos parecia tão distante, mas que ele trouxe à tona pelo final mais do que surpreendente.
Um tempo depois do episódio, o pastor Von Helder passou a sentir fortes dores na perna esquerda, a mesma que ele havia chutado a imagem da santa.
Aos poucos as dores até então sem explicação foram aumentando até um ponto que ele teve que procurar auxílio médico.
Von Helder tentou vários tipos de tratamentos no país, mas sem nenhum resultado... a dor simplesmente não melhorava.
Recomendado pelos médicos, Sérgio foi procurar ajuda nos Estados Unidos, numa clínica especializada.
E lá passou um bom tempo internado.
Segundo o próprio Sérgio, o tratamento era o melhor possível e o atendimento exemplar.
Mas havia uma enfermeira que sempre lhe dedicou uma atenção especial, acompanhando-o durante todos os momentos difíceis e de muita dor, principalmente durante as noites em que a dor insistia em não passar, cuidando de sua perna e dando-lhe conforto e esperança.
E assim o tempo passou e aos poucos o tratamento foi dando resultado, até a cura completa.
Sua alegria era tanta que, comovido, resolveu dar uma festa de agradecimento e despedidas para toda equipe que havia cuidado dele.
Durante a festa, Sérgio notou que a tal enfermeira, que havia sido tão importante em sua recuperação, não estava lá.
Então foi procurar o diretor da clínica para saber do seu paradeiro.
Perguntou a ele onde estava a tal enfermeira, negra, simpática e atenciosa, que havia confortado-o em todas as noites de dor e desesperança...
Para o espanto de Sérgio, o diretor falou desconhecer tal enfermeira e que não havia nenhuma enfermeira negra trabalhando naquela área do hospital.
Sérgio ainda insistiu, perguntando inclusive para outros médicos e enfermeiras se não poderia ser de alguma outra área, mas ninguém fazia idéia de quem ela fosse...
Foi aí que o ex-pastor Sergio Von Helder caiu de joelho aos prantos, no meio da festa, se dando conta do que tinha acontecido...
Ninguém entendeu nada na hora, mas não havia o que entender.
Sérgio se deu conta de que, neste tempo todo, a enfermeira que esteve ao seu lado em todos os momentos de dor e dificuldade era Nossa Senhora Aparecida.
Tomado de vergonha e remorso, o Sérgio se converteu ao catolicismo e hoje conta a sua história para quem quiser ouvir... um testemunho de fé tardia, mas nunca é tarde para a bondade infinita de Deus e o carinho e amor maior de Maria, nossa Mãe, que mesmo humilhada não abandonou seu filho na doença.
Pra quem quiser conferir o depoimento do ex-pastor, fique atento por que a Canção Nova vai transmiti-lo em breve.
AMIGOS ESSA MENSAGEM É PARA QUE NUNCA A GENTE DÚVIDE DA ESPIRITUALIDADE E DE NOSSA SENHORA.
Para refrescar a sua memória:
12 de outubro de 1995 , dia de Nossa Senhora Aparecida, durante o programa " Palavra de Vida ", transmitido pela TV Record, o pastor Von Helder teve o que podemos chamar de acesso de fúria, descontrole e total falta de respeito pela crença alheia e começou a chutar a imagem da padroeira do Brasil, gerando uma das maiores polêmicas religiosas da história recente do nosso país.
O " bispo " da Igreja Universal do Reino de Deus acabou condenado por " incitar a discriminação de preconceito religioso, por meio de palavras e gestos ", mas a maior pena ele nunca imaginava qual seria...
Um dia desses, na TV Canção Nova ( canal 20 UHF RJ ), durante a homilia o Padre Edmilson relembrou o fato que nos parecia tão distante, mas que ele trouxe à tona pelo final mais do que surpreendente.
Um tempo depois do episódio, o pastor Von Helder passou a sentir fortes dores na perna esquerda, a mesma que ele havia chutado a imagem da santa.
Aos poucos as dores até então sem explicação foram aumentando até um ponto que ele teve que procurar auxílio médico.
Von Helder tentou vários tipos de tratamentos no país, mas sem nenhum resultado... a dor simplesmente não melhorava.
Recomendado pelos médicos, Sérgio foi procurar ajuda nos Estados Unidos, numa clínica especializada.
E lá passou um bom tempo internado.
Segundo o próprio Sérgio, o tratamento era o melhor possível e o atendimento exemplar.
Mas havia uma enfermeira que sempre lhe dedicou uma atenção especial, acompanhando-o durante todos os momentos difíceis e de muita dor, principalmente durante as noites em que a dor insistia em não passar, cuidando de sua perna e dando-lhe conforto e esperança.
E assim o tempo passou e aos poucos o tratamento foi dando resultado, até a cura completa.
Sua alegria era tanta que, comovido, resolveu dar uma festa de agradecimento e despedidas para toda equipe que havia cuidado dele.
Durante a festa, Sérgio notou que a tal enfermeira, que havia sido tão importante em sua recuperação, não estava lá.
Então foi procurar o diretor da clínica para saber do seu paradeiro.
Perguntou a ele onde estava a tal enfermeira, negra, simpática e atenciosa, que havia confortado-o em todas as noites de dor e desesperança...
Para o espanto de Sérgio, o diretor falou desconhecer tal enfermeira e que não havia nenhuma enfermeira negra trabalhando naquela área do hospital.
Sérgio ainda insistiu, perguntando inclusive para outros médicos e enfermeiras se não poderia ser de alguma outra área, mas ninguém fazia idéia de quem ela fosse...
Foi aí que o ex-pastor Sergio Von Helder caiu de joelho aos prantos, no meio da festa, se dando conta do que tinha acontecido...
Ninguém entendeu nada na hora, mas não havia o que entender.
Sérgio se deu conta de que, neste tempo todo, a enfermeira que esteve ao seu lado em todos os momentos de dor e dificuldade era Nossa Senhora Aparecida.
Tomado de vergonha e remorso, o Sérgio se converteu ao catolicismo e hoje conta a sua história para quem quiser ouvir... um testemunho de fé tardia, mas nunca é tarde para a bondade infinita de Deus e o carinho e amor maior de Maria, nossa Mãe, que mesmo humilhada não abandonou seu filho na doença.
Pra quem quiser conferir o depoimento do ex-pastor, fique atento por que a Canção Nova vai transmiti-lo em breve.
AMIGOS ESSA MENSAGEM É PARA QUE NUNCA A GENTE DÚVIDE DA ESPIRITUALIDADE E DE NOSSA SENHORA.
domingo, 27 de dezembro de 2009
O homem que veio da sombra.
De Luiz Gonzaga Pinheiro.
Adeus: É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.
Amigo: É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.
Amor ao próximo: É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos.
Caridade: É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.
Carinho: É quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o afago em cada dedo.
Ciúme: É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.
Cordialidade: É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos.
Doutrinação: É quando a gente conversa com o Espírito colocando o coração em cada palavra.
Entendimento: É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente estando apressado não reclama.
Evangelho: É um livro que só se lê bem com o coração.
Evolução: É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás.
Fé: É quando a gente diz que vai escalar um Everest e o coração já o considera feito.
Filhos: É quando Deus entrega uma jóia em nossa mão e recomenda cuidá-la.
Fome: É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.
Inimizade: É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.
Inveja: É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro.
Lágrima: É quando o coração pede aos olhos que falem por ele.
Lealdade: É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama.
Mágoa: É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar.
Maldade: É quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser.
Mediunidade com Jesus: É quando a gente serve de instrumento em uma comunicação mediúnica e a música tocada parece um noturno de Chopin.
Morte: Quer dizer viagem, transferência ou qualquer coisa com cheiro de eternidade.
Netos: É quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los.
Obsessor: É quando o Espírito adoece, manda embora a compaixão e convida a vingança para morar com ele.
Ódio: É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia.
Orgulho: É quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante.
Paz: É o prêmio de quem cumpre honestamente o dever.
Perdão: É uma alegria que a gente se dá e que pensava que jamais a teria.
Perfume: É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz.
Pessimismo: É quando a gente perde a capacidade de ver em cores.
Preguiça: É quando entra vírus na coragem e ela adoece.
Raiva: É quando colocamos uma muralha no caminho da paz.
Reencarnação: É quando a gente volta para o corpo, esquecido do que fez, para se lembrar do que ainda não fez.
Saudade: É estando longe, sentir vontade de voar, e estando perto, querer parar o tempo.
Sexo: É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro.
Simplicidade: É o comportamento de quem começa a ser sábio.
Sinceridade: É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho.
Solidão: É quando estamos cercado por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto.
Supérfluo: É quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede um rio inteiro.
Ternura: É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.
Vaidade: É quando a gente abdica da nossa essência por outra, geralmente pior.
Adeus: É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.
Amigo: É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.
Amor ao próximo: É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos.
Caridade: É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.
Carinho: É quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o afago em cada dedo.
Ciúme: É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.
Cordialidade: É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos.
Doutrinação: É quando a gente conversa com o Espírito colocando o coração em cada palavra.
Entendimento: É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente estando apressado não reclama.
Evangelho: É um livro que só se lê bem com o coração.
Evolução: É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás.
Fé: É quando a gente diz que vai escalar um Everest e o coração já o considera feito.
Filhos: É quando Deus entrega uma jóia em nossa mão e recomenda cuidá-la.
Fome: É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.
Inimizade: É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.
Inveja: É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro.
Lágrima: É quando o coração pede aos olhos que falem por ele.
Lealdade: É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama.
Mágoa: É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar.
Maldade: É quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser.
Mediunidade com Jesus: É quando a gente serve de instrumento em uma comunicação mediúnica e a música tocada parece um noturno de Chopin.
Morte: Quer dizer viagem, transferência ou qualquer coisa com cheiro de eternidade.
Netos: É quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los.
Obsessor: É quando o Espírito adoece, manda embora a compaixão e convida a vingança para morar com ele.
Ódio: É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia.
Orgulho: É quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante.
Paz: É o prêmio de quem cumpre honestamente o dever.
Perdão: É uma alegria que a gente se dá e que pensava que jamais a teria.
Perfume: É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz.
Pessimismo: É quando a gente perde a capacidade de ver em cores.
Preguiça: É quando entra vírus na coragem e ela adoece.
Raiva: É quando colocamos uma muralha no caminho da paz.
Reencarnação: É quando a gente volta para o corpo, esquecido do que fez, para se lembrar do que ainda não fez.
Saudade: É estando longe, sentir vontade de voar, e estando perto, querer parar o tempo.
Sexo: É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro.
Simplicidade: É o comportamento de quem começa a ser sábio.
Sinceridade: É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho.
Solidão: É quando estamos cercado por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto.
Supérfluo: É quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede um rio inteiro.
Ternura: É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.
Vaidade: É quando a gente abdica da nossa essência por outra, geralmente pior.
As palavras do ano de 2009.
As palavras do ano
Termos e expressões de destaque que marcaram 2009
Janeiro - Demissão
"Demissão" vem do latim demissio, demissionis, com sentido de "queda", "rebaixamento", "interrupção". O ano mal começa e a palavra já assombra o planeta, com o agravamento da economia global. Como consequência da crise, a sensação de rebaixamento contida na palavra "demissão" ganha corpo com os níveis de pressão no trabalho, os programas de desligamento voluntário e os sacrifícios pessoais pela manutenção do emprego. E ganha também um símbolo na onda de suicídios corporativos da France Telecom, divulgados inicialmente em janeiro e que até outubro responderia por 25 casos.
A advogada Paula Oliveira se automutilou para simular ataque neonazista
Fevereiro - Fraude
A advogada brasileira Paula Oliveira, de 26 anos, denuncia às autoridades suíças ter sido vítima de um ataque xenófobo numa estação de metrô em Zurique. A agressão, que ela atribuiu a skinheads, teria resultado num aborto. Com isso, o clima pesou nas relações diplomáticas entre Brasil e Suíça, e o tema da xenofobia europeia voltou à tona. Até que finalmente a farsa é descoberta: médicos legistas concluíram que a jovem mutilara o próprio corpo. A brasileira foi indiciada por mentir às autoridades, punição por uma fraude (do latim fraus, fraudis, "erro", "ação de iludir") de implicações diplomáticas.
D. José excomungou a menina de 9 anos que fez aborto legal
Março - Excomunhão
O arcebispo de Olinda e Recife, D. José Cardoso Sobrinho, causou espanto ao excomungar uma menina de 9 anos que, de maneira legal, abortara gêmeos - concebidos após sucessivos estupros cometidos pelo padrasto. "Excomunhão", pela etimologia do latim eclesiástico, vem de excommunio, onis e, em sentido figurado, equivale à exclusão de uma pessoa de dado grupo.
Gabeira: uso irregular de passagens aéreas
Abril - Passagem
A denúncia do uso irregular da cota de passagens aéreas por parlamentares vira tema obrigatório no país. Não era preciso prestar contas de bilhetes, destinos e valores. O escândalo envolveu até nomes graúdos da política, como Tasso Jereissati e Fernando Gabeira, que pediu desculpas pelo gasto indevido. Quase premonitória, a palavra "passagem" não esconde a origem francesa: o significado de passage remonta a "desfiladeiro na montanha", e foi ao abismo do trem da alegria que os parlamentares foram lançados ao cair na boca do povo.
Maio - Gripe
O termo contagiou os mais diversos meios de comunicação, que passaram a alertar as pessoas sobre as formas de transmissão da gripe suína com frequência diária. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), as perspectivas eram de uma genuína pandemia e uma dúvida semântica: em meio ao alarde, as autoridades de saúde discutem o tratamento a ser dado pela mídia à doença e "gripe A" termina por substituir "suína". A disseminação no idioma também era passível de controle.
Airbus da Air France: sumiço no litoral brasileiro
Junho - Acidente
A notícia de uma catástrofe aérea voltou a assombrar o imaginário do brasileiro. Um avião da Air France que ia do Rio de Janeiro a Paris sumiu no oceano, próximo ao litoral de Fernando de Noronha. Por ter caído em alto mar, o acesso das equipes de resgate aos destroços foi difícil e as buscas arrastaram-se por dias até que se dessem por encerradas. O acidente resultou em 228 mortes, 58 delas de brasileiros. O termo remonta ao latim accidens, entis, "o que sucede", particípio presente de accidere, "cair".
Julho - Ato secreto
A descoberta de esquema no Senado de favorecimento de servidores e gastos não publicados no Diário Oficial fica conhecida como "ato secretos" porque só os "interessados" sabiam de sua existência. "Ato" vem do latim actus e quer dizer "movimento", "impulso" ou "andamento". Já "secreto" remonta ao latim secretus, a, um, "apartado", "distinto", "especial", sentido que parece soar melhor aos ouvidos dos políticos, que se julgam acima dos mortais, do que algo feito às escondidas justamente por ser ilícito.
Agosto - Factoide
Dois factoides tomam o mês. Um foi o erro de português de Sasha (foto abaixo), filha de Xuxa, no Twitter. Ao escrever "cena" com s, a menina virou alvo da intolerância dos internautas. Outro caso foi a suposta politização da Receita Federal pelo governo Lula, hipótese que, mais tarde, não encontraria respaldo nem na oposição. Segundo o Aurélio, factoide é "fato, verdadeiro ou não, divulgado com sensacionalismo" para gerar impacto. De origem grega, o sufixo "oide" pode conter teor pejorativo.
Setembro - Marolinha
O anunciado tsunami da crise mundial acabou mesmo em "marolinha" no Brasil. O diminutivo de "marola", usado por Lula para amenizar reflexos da crise na economia brasileira, indicou um otimismo que foi execrado no fim do ano, mas que em setembro lhe rendeu elogios internacionais. O jornal Le Monde, por exemplo, lhe atribuiu uma "visão correta" do cenário econômico. O processo de formação da palavra "marola" é semelhante ao de palavras como "bandeirola" e "camisola", que vão para o diminutivo com o acréscimo do sufixo de origem latina -ola.
Rio de Janeiro: sede dos jogos Olímpicos de 2016
Outubro - Olimpíadas
A mídia norte-americana bem que tentou jogar areia na candidatura do Rio de Janeiro a sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Em vão. Pela primeira vez, o Comitê Olímpico Internacional anuncia a cidade como a contemplada. O termo "olimpíadas" vem do latim olympias, adis, que por sua vez derivou do grego olumpiás, ádos, e quer dizer "espaço de quatro anos".
Geisy: quase linchada por causa de um vestido .
Novembro - Expulsão
Quase linchada por 700 estudantes ao usar um minivestido rosa na Uniban de São Bernardo do Campo (SP), onde cursava turismo, Geisy Arruda acabou expulsa da universidade por dois dias. Com a repercussão do caso, a universidade revogou a expulsão. Do latim expulsio, onis, o termo equivale à ação de repelir, lançar com violência, como o ato violento de alunos e direção da universidade paulista.
Dezembro - Retrospectiva
Dezembro retoma a palavra, autorreferencial neste espaço. Incorporada no jargão da mídia há quase três décadas, com o sentido de balanço de acontecimentos, "retrospectiva" tem registro em português desde 1899, como "relato de fatos" e "exposição das obras de um artista". Virou uma das palavras-símbolos do fim de ano, uma sugestão de retomada da memória, cujo sentido de revisão foi acentuada no português brasileiro por via norte-americana, de onde nos chegou retrospection (usada no inglês desde 1674) por via francesa restrospection (desde 1839).
Termos e expressões de destaque que marcaram 2009
Janeiro - Demissão
"Demissão" vem do latim demissio, demissionis, com sentido de "queda", "rebaixamento", "interrupção". O ano mal começa e a palavra já assombra o planeta, com o agravamento da economia global. Como consequência da crise, a sensação de rebaixamento contida na palavra "demissão" ganha corpo com os níveis de pressão no trabalho, os programas de desligamento voluntário e os sacrifícios pessoais pela manutenção do emprego. E ganha também um símbolo na onda de suicídios corporativos da France Telecom, divulgados inicialmente em janeiro e que até outubro responderia por 25 casos.
A advogada Paula Oliveira se automutilou para simular ataque neonazista
Fevereiro - Fraude
A advogada brasileira Paula Oliveira, de 26 anos, denuncia às autoridades suíças ter sido vítima de um ataque xenófobo numa estação de metrô em Zurique. A agressão, que ela atribuiu a skinheads, teria resultado num aborto. Com isso, o clima pesou nas relações diplomáticas entre Brasil e Suíça, e o tema da xenofobia europeia voltou à tona. Até que finalmente a farsa é descoberta: médicos legistas concluíram que a jovem mutilara o próprio corpo. A brasileira foi indiciada por mentir às autoridades, punição por uma fraude (do latim fraus, fraudis, "erro", "ação de iludir") de implicações diplomáticas.
D. José excomungou a menina de 9 anos que fez aborto legal
Março - Excomunhão
O arcebispo de Olinda e Recife, D. José Cardoso Sobrinho, causou espanto ao excomungar uma menina de 9 anos que, de maneira legal, abortara gêmeos - concebidos após sucessivos estupros cometidos pelo padrasto. "Excomunhão", pela etimologia do latim eclesiástico, vem de excommunio, onis e, em sentido figurado, equivale à exclusão de uma pessoa de dado grupo.
Gabeira: uso irregular de passagens aéreas
Abril - Passagem
A denúncia do uso irregular da cota de passagens aéreas por parlamentares vira tema obrigatório no país. Não era preciso prestar contas de bilhetes, destinos e valores. O escândalo envolveu até nomes graúdos da política, como Tasso Jereissati e Fernando Gabeira, que pediu desculpas pelo gasto indevido. Quase premonitória, a palavra "passagem" não esconde a origem francesa: o significado de passage remonta a "desfiladeiro na montanha", e foi ao abismo do trem da alegria que os parlamentares foram lançados ao cair na boca do povo.
Maio - Gripe
O termo contagiou os mais diversos meios de comunicação, que passaram a alertar as pessoas sobre as formas de transmissão da gripe suína com frequência diária. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), as perspectivas eram de uma genuína pandemia e uma dúvida semântica: em meio ao alarde, as autoridades de saúde discutem o tratamento a ser dado pela mídia à doença e "gripe A" termina por substituir "suína". A disseminação no idioma também era passível de controle.
Airbus da Air France: sumiço no litoral brasileiro
Junho - Acidente
A notícia de uma catástrofe aérea voltou a assombrar o imaginário do brasileiro. Um avião da Air France que ia do Rio de Janeiro a Paris sumiu no oceano, próximo ao litoral de Fernando de Noronha. Por ter caído em alto mar, o acesso das equipes de resgate aos destroços foi difícil e as buscas arrastaram-se por dias até que se dessem por encerradas. O acidente resultou em 228 mortes, 58 delas de brasileiros. O termo remonta ao latim accidens, entis, "o que sucede", particípio presente de accidere, "cair".
Julho - Ato secreto
A descoberta de esquema no Senado de favorecimento de servidores e gastos não publicados no Diário Oficial fica conhecida como "ato secretos" porque só os "interessados" sabiam de sua existência. "Ato" vem do latim actus e quer dizer "movimento", "impulso" ou "andamento". Já "secreto" remonta ao latim secretus, a, um, "apartado", "distinto", "especial", sentido que parece soar melhor aos ouvidos dos políticos, que se julgam acima dos mortais, do que algo feito às escondidas justamente por ser ilícito.
Agosto - Factoide
Dois factoides tomam o mês. Um foi o erro de português de Sasha (foto abaixo), filha de Xuxa, no Twitter. Ao escrever "cena" com s, a menina virou alvo da intolerância dos internautas. Outro caso foi a suposta politização da Receita Federal pelo governo Lula, hipótese que, mais tarde, não encontraria respaldo nem na oposição. Segundo o Aurélio, factoide é "fato, verdadeiro ou não, divulgado com sensacionalismo" para gerar impacto. De origem grega, o sufixo "oide" pode conter teor pejorativo.
Setembro - Marolinha
O anunciado tsunami da crise mundial acabou mesmo em "marolinha" no Brasil. O diminutivo de "marola", usado por Lula para amenizar reflexos da crise na economia brasileira, indicou um otimismo que foi execrado no fim do ano, mas que em setembro lhe rendeu elogios internacionais. O jornal Le Monde, por exemplo, lhe atribuiu uma "visão correta" do cenário econômico. O processo de formação da palavra "marola" é semelhante ao de palavras como "bandeirola" e "camisola", que vão para o diminutivo com o acréscimo do sufixo de origem latina -ola.
Rio de Janeiro: sede dos jogos Olímpicos de 2016
Outubro - Olimpíadas
A mídia norte-americana bem que tentou jogar areia na candidatura do Rio de Janeiro a sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Em vão. Pela primeira vez, o Comitê Olímpico Internacional anuncia a cidade como a contemplada. O termo "olimpíadas" vem do latim olympias, adis, que por sua vez derivou do grego olumpiás, ádos, e quer dizer "espaço de quatro anos".
Geisy: quase linchada por causa de um vestido .
Novembro - Expulsão
Quase linchada por 700 estudantes ao usar um minivestido rosa na Uniban de São Bernardo do Campo (SP), onde cursava turismo, Geisy Arruda acabou expulsa da universidade por dois dias. Com a repercussão do caso, a universidade revogou a expulsão. Do latim expulsio, onis, o termo equivale à ação de repelir, lançar com violência, como o ato violento de alunos e direção da universidade paulista.
Dezembro - Retrospectiva
Dezembro retoma a palavra, autorreferencial neste espaço. Incorporada no jargão da mídia há quase três décadas, com o sentido de balanço de acontecimentos, "retrospectiva" tem registro em português desde 1899, como "relato de fatos" e "exposição das obras de um artista". Virou uma das palavras-símbolos do fim de ano, uma sugestão de retomada da memória, cujo sentido de revisão foi acentuada no português brasileiro por via norte-americana, de onde nos chegou retrospection (usada no inglês desde 1674) por via francesa restrospection (desde 1839).
Quem quer ser padre?
Um seminarista, um sacerdote e um ex-salesiano na faixa de 30 anos respondem a essa pergunta e explicam sua vocação
À primeira vista, Pedro Luis Andaluz é um estudante como qualquer outro. Um rapaz de 20 anos que gosta de sair com os amigos e passear pelo campo. Mas há algo peculiar nele. Aspira a ser santo; levanta-se às 7, dedica alguns minutos à oração e ouve missa antes de ir para as aulas. Andaluz é o único seminarista mais velho de El Burgo de Osma ( Soria, centro-norte da Espanha )embora hoje viva em Burgos, onde estuda seu primeiro ano de teologia.
Há cada vez menos seminaristas como ele na Espanha. Segundo a diocese de Burgos, no último semestre havia 1.381 aspirantes a padres em todo o país. Os ventos que sopram no mundo ocidental vão noutra direção. E na Espanha o sacerdócio não está exatamente na moda. Pedro Luis e seus companheiros são uma raridade na Espanha de hoje, que tem menos de 20 mil sacerdotes com uma idade média de 63 anos, muitos dos quais se encarregam de várias paróquias.
Padre dá a bênção a animal na Paróquia de São Francisco de Assis em comemoração ao Dia de São Francisco. O santo é considerado o protetor dos animais
A hierarquia eclesiástica lamenta essa perda de vocações, mas nos tempos que correm não deixa de ser assombroso que ainda existam. O que leva um rapaz de hoje ao sacerdócio? O que a fé católica oferece a essas centenas de rapazes, capazes de assumir um compromisso tão exigente? Por que Pedro Luis Andaluz quer ser padre? "Não sei. Mas tenho certeza de que Deus quer que eu seja sacerdote", responde por e-mail. "Neste mundo tão consumista e pouco espiritual há necessidade de pessoas que anunciem outra alternativa, que anunciem a Boa Nova, o Evangelho de Cristo."
Pedro Luis, nascido em Ucero, um pequeno povoado de Soria, decidiu qual seria seu futuro aos 14 anos, em 2003, para desconcerto de seus pais. "No início se surpreenderam um pouco com a decisão, mas afinal o Senhor abrandou seus corações e os fez ver que era o melhor para mim. Não se equivocaram. Os outros parentes, na verdade, não sei se disseram algo. Suponho que pelo menos meus avós se alegrariam."
Em 2003, José Manuel Horcajo já exercia há dois anos o sacerdócio em uma paróquia de Madri. Hoje tem 35 anos e está em seu segundo destino, a igreja de San Ramón Nonato, em Puente de Vallecas, um bairro humilde de Madri onde imigrantes vindos de 108 países do mundo e casais de espanhóis idosos contornam a crise como podem. "Conheço famílias que moram em caminhonetes embaixo da ponte", diz Horcajo.
Integrado ao Opus Dei, embora dependente da arquidiocese de Madri, José Manuel é um desses cada vez mais raros padres comuns, que ganham um salário modesto - "cerca de 830 euros mensais" - e vive sozinho em um apartamento pago pela diocese, perto de seu trabalho. "A tarefa de um sacerdote não é um trabalho", explica. "Se o fosse, nossa vida seria bem mais triste. Isto é uma experiência de amor com Jesus Cristo que o leva a dar-se aos outros, aos mais pobres e necessitados."
A tarefa de um sacerdote não é um trabalho. Se o fosse, nossa vida seria bem mais triste. Isto é uma experiência de amor com Jesus Cristo que o leva a dar-se aos outros, aos mais pobres e mais necessitados
José Manuel Horcajo, padre da igreja de San Ramón Nonato, em Puente de Vallecas, bairro humilde de Madri
Estamos no escritório paroquial da igreja de San Ramón, um edifício centenário e harmonioso. No andar de cima há uma sessão de filme de Natal para as crianças, assistida pelas freiras que cuidam da catequese e da Cáritas paroquial. Há também outro sacerdote, Lidio Escudero, 68 anos, que concorda com Horcajo em que sua profissão não é apenas uma a mais. "As pessoas o procuram a qualquer hora. Mas somente uma vez me aconteceu ser despertado às 3 ou 4 da manhã para me pedirem que fosse a um endereço, e acabou sendo mentira. Uma piada, que me caiu muito mal."
Escudero veste-se como civil. Horcajo prefere manter as recomendações da hierarquia, que pede aos padres que se vistam como tal para dar testemunho. Ele usa calças e suéter de lã preta sobre uma camisa da mesma cor com colarinho clerical. Mas a severidade do vestir contrasta com seu jeito natural e com a familiaridade com que posa para o fotógrafo diante do altar-mor, como um executivo na sala de reuniões da empresa. A igreja está vazia. "É a casa de todos. Fica aberta nove horas por dia. As pessoas vêm pedir ajuda. Mais de uma vez encontrei às 11 da noite uma mulher imigrante com os filhos, que não quer voltar para casa porque o marido lhe bate. As convencemos a denunciá-los, porque é a única forma de eles se assustarem um pouco."
O padre José Manuel, como os fiéis o chamam, se declara feliz com a vida que escolheu. E não se surpreende com a dureza dos tempos. "Eu já cresci nesse ambiente social de muito agnosticismo, de muita indiferença para com a Igreja. Na verdade, não noto nenhuma mudança no que vivi desde que era pequeno." Ser padre e proclamá-lo com esse colarinho é maravilhoso, afirma. "Quando vou a algum lugar, procuro sair com tempo porque as pessoas o param na rua ou no metrô. Algumas pedem que você reze por algum parente doente, os mendigos pedem esmola." E o que ele faz? "Quando tenho tempo, os convido para ir a uma lanchonete, por exemplo." Nunca teve problemas? "Certa vez cruzei com um grupo de rapazes e já estava preparado para ouvir ofensas, mas só um deles disse: 'Olhem, ainda existem padres vestidos de padre'."
José Manuel descobriu tarde sua vocação. "Eu não era candidato a ser padre. Não ia muito à paróquia. Gostava de futebol e beisebol. Ia à discoteca no fim de semana." Estudava engenharia industrial, até que um dia de março de 1993 viu claramente. "Não sabia muito bem quais eram as tarefas do sacerdote, mas Jesus Cristo entrou em minha vida e foi uma paixão total." Para seus pais foi um golpe. "Não queriam que eu deixasse a carreira. Ser sacerdote hoje em dia é um risco. É algo que escapa das seguranças habituais. E as pessoas querem segurança. É embarcar em uma aventura que não sabemos onde vai terminar."
Padre Jonas reza missa Tridentina em latim no Mosteiro de São Bento, em São Paulo
A aventura eclesiástica de Miguel Ángel Ferri terminou há dois anos e meio, depois de 20 anos de vida em comunidades salesianas, os três últimos como sacerdote. Deixou o hábito "por um monte de fatores", conta por telefone de Cork, na Irlanda, onde aprende inglês e trabalha em um "call center" para uma firma de computadores. Ferri começou muito jovem sua vida religiosa. Gostava de ajudar as pessoas. Por que não através de uma ONG?
"A vida me ofereceu outra coisa", diz. "Sempre busquei a felicidade. E na primeira etapa me senti muito satisfeito. Sou muito irrequieto, sempre tive dúvidas, mas sempre segui em frente. Mas, quando as dúvidas se juntam com a insatisfação pessoal, é melhor romper." Ferri, nascido em Villena (Alicante) há 35 anos, era o protótipo do padre progressista, próximo. Experiente no atendimento a viciados em drogas, professor diplomado, capaz de se colocar na pele dos jovens, Ferri não lembra de hostilidade social. "Vivia em um microclima favorável", mas a situação era cada vez mais difícil.
"Tinha dificuldade para encontrar modelos de padres jovens aos quais seguir. Nos sábados saía com pessoas da minha idade e no domingo rezava missa e só encontrava gente mais velha na igreja." Afinal, "estava desiludido, apagado, não era eu mesmo", conta. E decidiu abandonar tudo. Continua sendo católico e toca violão em um coro de "gospel" em uma paróquia em Cork. Sente-se parte da Igreja, mas uma parte crítica. "Ficamos estagnados no tempo", afirma.
À primeira vista, Pedro Luis Andaluz é um estudante como qualquer outro. Um rapaz de 20 anos que gosta de sair com os amigos e passear pelo campo. Mas há algo peculiar nele. Aspira a ser santo; levanta-se às 7, dedica alguns minutos à oração e ouve missa antes de ir para as aulas. Andaluz é o único seminarista mais velho de El Burgo de Osma ( Soria, centro-norte da Espanha )embora hoje viva em Burgos, onde estuda seu primeiro ano de teologia.
Há cada vez menos seminaristas como ele na Espanha. Segundo a diocese de Burgos, no último semestre havia 1.381 aspirantes a padres em todo o país. Os ventos que sopram no mundo ocidental vão noutra direção. E na Espanha o sacerdócio não está exatamente na moda. Pedro Luis e seus companheiros são uma raridade na Espanha de hoje, que tem menos de 20 mil sacerdotes com uma idade média de 63 anos, muitos dos quais se encarregam de várias paróquias.
Padre dá a bênção a animal na Paróquia de São Francisco de Assis em comemoração ao Dia de São Francisco. O santo é considerado o protetor dos animais
A hierarquia eclesiástica lamenta essa perda de vocações, mas nos tempos que correm não deixa de ser assombroso que ainda existam. O que leva um rapaz de hoje ao sacerdócio? O que a fé católica oferece a essas centenas de rapazes, capazes de assumir um compromisso tão exigente? Por que Pedro Luis Andaluz quer ser padre? "Não sei. Mas tenho certeza de que Deus quer que eu seja sacerdote", responde por e-mail. "Neste mundo tão consumista e pouco espiritual há necessidade de pessoas que anunciem outra alternativa, que anunciem a Boa Nova, o Evangelho de Cristo."
Pedro Luis, nascido em Ucero, um pequeno povoado de Soria, decidiu qual seria seu futuro aos 14 anos, em 2003, para desconcerto de seus pais. "No início se surpreenderam um pouco com a decisão, mas afinal o Senhor abrandou seus corações e os fez ver que era o melhor para mim. Não se equivocaram. Os outros parentes, na verdade, não sei se disseram algo. Suponho que pelo menos meus avós se alegrariam."
Em 2003, José Manuel Horcajo já exercia há dois anos o sacerdócio em uma paróquia de Madri. Hoje tem 35 anos e está em seu segundo destino, a igreja de San Ramón Nonato, em Puente de Vallecas, um bairro humilde de Madri onde imigrantes vindos de 108 países do mundo e casais de espanhóis idosos contornam a crise como podem. "Conheço famílias que moram em caminhonetes embaixo da ponte", diz Horcajo.
Integrado ao Opus Dei, embora dependente da arquidiocese de Madri, José Manuel é um desses cada vez mais raros padres comuns, que ganham um salário modesto - "cerca de 830 euros mensais" - e vive sozinho em um apartamento pago pela diocese, perto de seu trabalho. "A tarefa de um sacerdote não é um trabalho", explica. "Se o fosse, nossa vida seria bem mais triste. Isto é uma experiência de amor com Jesus Cristo que o leva a dar-se aos outros, aos mais pobres e necessitados."
A tarefa de um sacerdote não é um trabalho. Se o fosse, nossa vida seria bem mais triste. Isto é uma experiência de amor com Jesus Cristo que o leva a dar-se aos outros, aos mais pobres e mais necessitados
José Manuel Horcajo, padre da igreja de San Ramón Nonato, em Puente de Vallecas, bairro humilde de Madri
Estamos no escritório paroquial da igreja de San Ramón, um edifício centenário e harmonioso. No andar de cima há uma sessão de filme de Natal para as crianças, assistida pelas freiras que cuidam da catequese e da Cáritas paroquial. Há também outro sacerdote, Lidio Escudero, 68 anos, que concorda com Horcajo em que sua profissão não é apenas uma a mais. "As pessoas o procuram a qualquer hora. Mas somente uma vez me aconteceu ser despertado às 3 ou 4 da manhã para me pedirem que fosse a um endereço, e acabou sendo mentira. Uma piada, que me caiu muito mal."
Escudero veste-se como civil. Horcajo prefere manter as recomendações da hierarquia, que pede aos padres que se vistam como tal para dar testemunho. Ele usa calças e suéter de lã preta sobre uma camisa da mesma cor com colarinho clerical. Mas a severidade do vestir contrasta com seu jeito natural e com a familiaridade com que posa para o fotógrafo diante do altar-mor, como um executivo na sala de reuniões da empresa. A igreja está vazia. "É a casa de todos. Fica aberta nove horas por dia. As pessoas vêm pedir ajuda. Mais de uma vez encontrei às 11 da noite uma mulher imigrante com os filhos, que não quer voltar para casa porque o marido lhe bate. As convencemos a denunciá-los, porque é a única forma de eles se assustarem um pouco."
O padre José Manuel, como os fiéis o chamam, se declara feliz com a vida que escolheu. E não se surpreende com a dureza dos tempos. "Eu já cresci nesse ambiente social de muito agnosticismo, de muita indiferença para com a Igreja. Na verdade, não noto nenhuma mudança no que vivi desde que era pequeno." Ser padre e proclamá-lo com esse colarinho é maravilhoso, afirma. "Quando vou a algum lugar, procuro sair com tempo porque as pessoas o param na rua ou no metrô. Algumas pedem que você reze por algum parente doente, os mendigos pedem esmola." E o que ele faz? "Quando tenho tempo, os convido para ir a uma lanchonete, por exemplo." Nunca teve problemas? "Certa vez cruzei com um grupo de rapazes e já estava preparado para ouvir ofensas, mas só um deles disse: 'Olhem, ainda existem padres vestidos de padre'."
José Manuel descobriu tarde sua vocação. "Eu não era candidato a ser padre. Não ia muito à paróquia. Gostava de futebol e beisebol. Ia à discoteca no fim de semana." Estudava engenharia industrial, até que um dia de março de 1993 viu claramente. "Não sabia muito bem quais eram as tarefas do sacerdote, mas Jesus Cristo entrou em minha vida e foi uma paixão total." Para seus pais foi um golpe. "Não queriam que eu deixasse a carreira. Ser sacerdote hoje em dia é um risco. É algo que escapa das seguranças habituais. E as pessoas querem segurança. É embarcar em uma aventura que não sabemos onde vai terminar."
Padre Jonas reza missa Tridentina em latim no Mosteiro de São Bento, em São Paulo
A aventura eclesiástica de Miguel Ángel Ferri terminou há dois anos e meio, depois de 20 anos de vida em comunidades salesianas, os três últimos como sacerdote. Deixou o hábito "por um monte de fatores", conta por telefone de Cork, na Irlanda, onde aprende inglês e trabalha em um "call center" para uma firma de computadores. Ferri começou muito jovem sua vida religiosa. Gostava de ajudar as pessoas. Por que não através de uma ONG?
"A vida me ofereceu outra coisa", diz. "Sempre busquei a felicidade. E na primeira etapa me senti muito satisfeito. Sou muito irrequieto, sempre tive dúvidas, mas sempre segui em frente. Mas, quando as dúvidas se juntam com a insatisfação pessoal, é melhor romper." Ferri, nascido em Villena (Alicante) há 35 anos, era o protótipo do padre progressista, próximo. Experiente no atendimento a viciados em drogas, professor diplomado, capaz de se colocar na pele dos jovens, Ferri não lembra de hostilidade social. "Vivia em um microclima favorável", mas a situação era cada vez mais difícil.
"Tinha dificuldade para encontrar modelos de padres jovens aos quais seguir. Nos sábados saía com pessoas da minha idade e no domingo rezava missa e só encontrava gente mais velha na igreja." Afinal, "estava desiludido, apagado, não era eu mesmo", conta. E decidiu abandonar tudo. Continua sendo católico e toca violão em um coro de "gospel" em uma paróquia em Cork. Sente-se parte da Igreja, mas uma parte crítica. "Ficamos estagnados no tempo", afirma.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Sabe por que Papai Noel não existe?
Sabe por que Papai Noel não existe?
Porque é homem.
Dá para acreditar que um homem vai se preocupar em escolher o presente de cada pessoa da família, ele que nem compra as próprias meias?
Que vai carregar nas costas um saco pesadíssimo, ele que reclama até para colocar o lixo no corredor?
Que toparia usar vermelho, dos pés à cabeça, ele que só abandonou o marrom depois que conheceu o azul-marinho?
Que andaria num trenó puxado por renas, sem ar-condicionado, direção hidráulica e air-bag?
Que pagaria o mico de descer por uma chaminé só para receber, em troca, o sorriso das criancinhas?
Ele não faria isso nem pelo sorriso da Luana Piovani!
Mamãe Noel, sim, existe.
Quem sabe quem é a melhor amiga do Melocoton, a diferença entre a Mulan e a Esmeralda, quem conhece o nome de todas as Chiquititas, quem merecia ser sócia-majoritária da Superfestas?
Não é o bom velhinho...
Quem coloca guirlandas nas portas, velas perfumadas nos castiçais, arranjos e flores vermelhas pela casa?
Quem monta a árvore de Natal, harmonizando bolas, anjos, fitas e luzinhas, deixando tudo combinando com o sofá e os tapetes?
E quem desmonta essa parafernália toda, no dia 6 de janeiro?
Papai Noel ainda está de ressaca no Dia de Reis.
Quem enche a geladeira de cerveja, coca-cola e champanhe? Quem providencia o peru, o arroz à grega, o sarrabulho, as castanhas, as rabanadas, o musse de atum, as lentilhas, os guardanapinhos decorados, os cálices lavadinhos, a toalha bem passada e ainda lembra de deixar algum disco meloso à mão?
Quem lembra de dar uma lembrancinha para o zelador, o porteiro, o carteiro, o entregador de jornal, o cabeleireiro, a diarista?
Quem compra o presente do amigo-secreto do escritório do Papai Noel?
Deveria ser o próprio, tão magnânimo, mas ele não tem tempo para essas coisas. Anda muito requisitado, como garoto-propaganda.
Enquanto Papai Noel distribui beijos e pirulitos, bem acomodado em seu trono no shopping, quem entra em todas as lojas, pesquisa todos os preços, carrega sacolas, confere listas, lembra da sogra, do sogro, dos cunhados, dos irmãos, entra no cheque especial, deixa o carro no sol e chega em casa sofrendo, porque comprou os mesmos presentes do ano passado?
Por trás do protagonista desse mega evento, chamado Natal, existe alguém em quem todos deveriam acreditar mais.
UMA MULHER!
Pense nisto no Natal.
Porque é homem.
Dá para acreditar que um homem vai se preocupar em escolher o presente de cada pessoa da família, ele que nem compra as próprias meias?
Que vai carregar nas costas um saco pesadíssimo, ele que reclama até para colocar o lixo no corredor?
Que toparia usar vermelho, dos pés à cabeça, ele que só abandonou o marrom depois que conheceu o azul-marinho?
Que andaria num trenó puxado por renas, sem ar-condicionado, direção hidráulica e air-bag?
Que pagaria o mico de descer por uma chaminé só para receber, em troca, o sorriso das criancinhas?
Ele não faria isso nem pelo sorriso da Luana Piovani!
Mamãe Noel, sim, existe.
Quem sabe quem é a melhor amiga do Melocoton, a diferença entre a Mulan e a Esmeralda, quem conhece o nome de todas as Chiquititas, quem merecia ser sócia-majoritária da Superfestas?
Não é o bom velhinho...
Quem coloca guirlandas nas portas, velas perfumadas nos castiçais, arranjos e flores vermelhas pela casa?
Quem monta a árvore de Natal, harmonizando bolas, anjos, fitas e luzinhas, deixando tudo combinando com o sofá e os tapetes?
E quem desmonta essa parafernália toda, no dia 6 de janeiro?
Papai Noel ainda está de ressaca no Dia de Reis.
Quem enche a geladeira de cerveja, coca-cola e champanhe? Quem providencia o peru, o arroz à grega, o sarrabulho, as castanhas, as rabanadas, o musse de atum, as lentilhas, os guardanapinhos decorados, os cálices lavadinhos, a toalha bem passada e ainda lembra de deixar algum disco meloso à mão?
Quem lembra de dar uma lembrancinha para o zelador, o porteiro, o carteiro, o entregador de jornal, o cabeleireiro, a diarista?
Quem compra o presente do amigo-secreto do escritório do Papai Noel?
Deveria ser o próprio, tão magnânimo, mas ele não tem tempo para essas coisas. Anda muito requisitado, como garoto-propaganda.
Enquanto Papai Noel distribui beijos e pirulitos, bem acomodado em seu trono no shopping, quem entra em todas as lojas, pesquisa todos os preços, carrega sacolas, confere listas, lembra da sogra, do sogro, dos cunhados, dos irmãos, entra no cheque especial, deixa o carro no sol e chega em casa sofrendo, porque comprou os mesmos presentes do ano passado?
Por trás do protagonista desse mega evento, chamado Natal, existe alguém em quem todos deveriam acreditar mais.
UMA MULHER!
Pense nisto no Natal.
domingo, 20 de dezembro de 2009
Independência, aqui vou eu!!!
Qual é a hora de sair debaixo das asas dos pais e assumir de vez o seu cantinho?
A vida inteira você teve que dar satisfação aos pais, obedecer horários, seguir regras. Há situações ainda piores, quando o único lugar que realmente deveria lhe pertencer na casa, o seu quarto, tem mais um dono: o seu irmão mais novo. E de repente você se pega sonhando acordada em um mundo onde só há você, o seu gato (tá bom, pode ser um cachorro) e aquela zoninha básica de quinquilharias.
Sim, morar sozinha pode parecer um sonho. E realmente a experiência é maravilhosa. Ajuda a fazer com que nos entendamos melhor e, por incrível que pareça, a dar valor a algumas situações banais do dia a dia, mas que na hora em que nos encontramos só acabam por fazer uma grande diferença.
Que atire a primeira pedra quem nunca ouviu
a clássica: “ Quando você tiver a sua própria casa pode fazer do seu jeito! ”. Pois morar sozinha é muito mais do que isso. Não se restringe apenas a escolher a decoração do seu cafofo, a decidir onde guardar o pote de açúcar e fazer o que lhe der na veneta. Essa experiência traz também marcas que
ficam por toda a vida. “A busca do autoconhecimento mostra o caminho a seguir e para isso é preciso se autorizar a ser feliz com ou sem alguém, pois não devemos colocar a nossa felicidade no outro”, explica a psicóloga comportamental e cognitiva, Elaine Marília Balbino.
Dona do seu nariz
Tudo bem que um colinho de mãe faz bastante falta. Ainda que diversas vezes aquelas insistentes brigas nos deem vontade de jogar tudo para o alto e de traçar um novo caminho, morar com os pais também implica no fato de ter muitos mimos e poucas obrigações ( ok, nem tão poucas assim ).
Acordar e ter um lindo café da manhã na mesa, poder gastar todo o seu dinheiro apenas com coisas suas e não precisar se preocupar tanto com a arrumação da casa são algumas dessas vantagens. Mas, em contrapartida, a autonomia adquirida ao morar só é insubstituível.
Isso porque os benefícios desta experiência estão divididos em estruturais e psicológicos, como explica a psicóloga comportamental Lilian Boarati. " Do
ponto de vista estrutural, a garota exerce a autonomia de si. Isso significa que ela cria e administra a dinâmica de sua vida, realizando mais escolhas. Do ponto de vista psicológico, ela desenvolve autoconfiança, autoestima, maturidade e independência. Modifica os valores e princípios em relação
à vida, às pessoas e ao mundo. ”
Esta nova visão é um dos primeiros pontos percebidos por quem passou a cuidar de seu próprio nariz. E o caso foi notado assim que a secretária
executiva bilíngue Simone Lima, 27 anos, começou a morar sozinha. “ Posso dizer que hoje dou mais valor a coisas que já dava anteriormente, mas que antes não notava a diferença ”, reflete. A presença constante de seus familiares, por exemplo, faz muita falta para ela.
Nem tudo tão bom, nem tudo tão mal
A gente nem precisa dizer que morando sozinha você pode dar uma festa por semana, mas não é tão simples se acostumar com a nova vida. Chegar em casa e não ter ninguém para conversar não é bacana, não é legal, não é gostoso. “É bom ficar sozinha, mas chega um ponto em que a solidão nos frustra”, revela Elaine.
Esse foi o caso da estudante de Ciências Sociais Thais Bessa, 22 anos. Antes de optar por fazer faculdade em São Paulo, sua cidade natal, ela decidiu mudar radicalmente sua vida, arrumou as malas e foi para Rio Claro, interior paulista, onde passou a morar em uma república. A aventura, no entanto, não deu lá muito certo. “Voltava quase todo fim de semana para São Paulo. Fiquei, no máximo, 20 dias sem ver a minha família e os meus amigos”, relembra. Passados três anos, a estudante vê a situação com outros olhos e acha, inclusive, que se tivesse essa mesma visão de hoje conseguiria encarar a mudança com naturalidade.“Penso muito em sair de casa, porém, quero sair com cautela, quando já estiver melhor financeiramente”.
E se quiser voltar?
E a pergunta que não quer calar é: o que faz essas meninas mudar de ideia tão repentinamente? Uma pessoa que se sentia só por estar longe de casa conseguiria voltar àquela experiência tranquilamente? Sim! E a resposta é baseada em fatos simples. O autoconhecimento adquirido, mesmo que sob
pressão, acaba por influenciar as pessoas. “Quando moramos sozinhas, observamos mais as nossas necessidades, comportamentos, dificuldades pessoais e buscamos soluções para os problemas”, avalia Lílian. E é exatamente esse novo comportamento que gera atitudes antes consideradas inimagináveis, como aconteceu com Thais ao pensar novamente na possibilidade de morar sozinha.
Este autoconhecimento é um presente para quem decide morar só. Os benefícios de se conhecer melhor são tamanhos e fazem com que a pessoa amadureça. Anna Carolina Oliveira, 21 anos, por exemplo, se descobriu uma nova pessoa quando deixou São José dos Campos, também no interior de São Paulo, e foi morar na capital. “Não era tão ágil para fazer as coisas
quando morava com meus pais. Agora aprendi a dividir as atividades por ordem de prioridade”, comenta. Até a mãe da estudante de Jornalismo percebeu a diferença. “Ela fala que em São Paulo sou outra Anna Carolina”.
Satisfação? Só para você e para o porteiro A mudança é resultado natural da experiência de ter que autogerenciar a sua vida. “É importante criarmos novas habilidades comportamentais com o intuito de criar e manter uma
vida adequada com essa nova realidade. Morando sozinha, a garota aprende a criar uma rotina de vida ímpar que atende a suas necessidades”, revela Lílian.
Sim, você não precisa dar mais satisfação para ninguém e pode decidir tranquilamente o que fazer em cada situação. Ah, um sonho! Isso faz com que muitas garotas que deixam suas casas por motivos diversos não consigam sequer cogitar o retorno à ditadura familiar. “Pode parecer bobeira, mas faz diferença você decorar um lugar com seus próprios móveis, pintar as paredes do jeito que você quer”, diz Anna Carolina. E é só falar em voltar para São José que ela se rebela. “Não! Acho que seria um pouco estranho. Estou acostumada com outro ritmo e, mesmo que
eles saibam e vejam que cresci e amadureci, têm aquele cuidado normal de pais.”
De olho nas sensações.
A vida emocional também é afetada quando moramos " só " e podemos ficar um pouco frias. “ A pessoa que mora sozinha precisa ser a primeira companhia dela própria ao dar colo, acolhimento e carinho nos momentos de dificuldade”, analisa Lílian. Simone é a prova de que isso pode ser ruim. “Quando chego em casa, grito oi e ninguém responde é terrível ”, diz.
Bom ou não, o fato é que morar sozinha é como morar com outro alguém: tem suas vantagens e desvantagens.
Perrengues
- Não ter ninguém para pegar a toalha que você esqueceu quando entrou no banho.
- Ter que consertar a torneira da pia da cozinha, que insiste em pingar.
- Não ter em quem colocar a culpa do iogurte que desapareceu misteriosamente.
- Arrumar a mesa para uma única pessoa todo dia.
- Não ter alguém para atender o telefone e dizer que você não está.
A vida inteira você teve que dar satisfação aos pais, obedecer horários, seguir regras. Há situações ainda piores, quando o único lugar que realmente deveria lhe pertencer na casa, o seu quarto, tem mais um dono: o seu irmão mais novo. E de repente você se pega sonhando acordada em um mundo onde só há você, o seu gato (tá bom, pode ser um cachorro) e aquela zoninha básica de quinquilharias.
Sim, morar sozinha pode parecer um sonho. E realmente a experiência é maravilhosa. Ajuda a fazer com que nos entendamos melhor e, por incrível que pareça, a dar valor a algumas situações banais do dia a dia, mas que na hora em que nos encontramos só acabam por fazer uma grande diferença.
Que atire a primeira pedra quem nunca ouviu
a clássica: “ Quando você tiver a sua própria casa pode fazer do seu jeito! ”. Pois morar sozinha é muito mais do que isso. Não se restringe apenas a escolher a decoração do seu cafofo, a decidir onde guardar o pote de açúcar e fazer o que lhe der na veneta. Essa experiência traz também marcas que
ficam por toda a vida. “A busca do autoconhecimento mostra o caminho a seguir e para isso é preciso se autorizar a ser feliz com ou sem alguém, pois não devemos colocar a nossa felicidade no outro”, explica a psicóloga comportamental e cognitiva, Elaine Marília Balbino.
Dona do seu nariz
Tudo bem que um colinho de mãe faz bastante falta. Ainda que diversas vezes aquelas insistentes brigas nos deem vontade de jogar tudo para o alto e de traçar um novo caminho, morar com os pais também implica no fato de ter muitos mimos e poucas obrigações ( ok, nem tão poucas assim ).
Acordar e ter um lindo café da manhã na mesa, poder gastar todo o seu dinheiro apenas com coisas suas e não precisar se preocupar tanto com a arrumação da casa são algumas dessas vantagens. Mas, em contrapartida, a autonomia adquirida ao morar só é insubstituível.
Isso porque os benefícios desta experiência estão divididos em estruturais e psicológicos, como explica a psicóloga comportamental Lilian Boarati. " Do
ponto de vista estrutural, a garota exerce a autonomia de si. Isso significa que ela cria e administra a dinâmica de sua vida, realizando mais escolhas. Do ponto de vista psicológico, ela desenvolve autoconfiança, autoestima, maturidade e independência. Modifica os valores e princípios em relação
à vida, às pessoas e ao mundo. ”
Esta nova visão é um dos primeiros pontos percebidos por quem passou a cuidar de seu próprio nariz. E o caso foi notado assim que a secretária
executiva bilíngue Simone Lima, 27 anos, começou a morar sozinha. “ Posso dizer que hoje dou mais valor a coisas que já dava anteriormente, mas que antes não notava a diferença ”, reflete. A presença constante de seus familiares, por exemplo, faz muita falta para ela.
Nem tudo tão bom, nem tudo tão mal
A gente nem precisa dizer que morando sozinha você pode dar uma festa por semana, mas não é tão simples se acostumar com a nova vida. Chegar em casa e não ter ninguém para conversar não é bacana, não é legal, não é gostoso. “É bom ficar sozinha, mas chega um ponto em que a solidão nos frustra”, revela Elaine.
Esse foi o caso da estudante de Ciências Sociais Thais Bessa, 22 anos. Antes de optar por fazer faculdade em São Paulo, sua cidade natal, ela decidiu mudar radicalmente sua vida, arrumou as malas e foi para Rio Claro, interior paulista, onde passou a morar em uma república. A aventura, no entanto, não deu lá muito certo. “Voltava quase todo fim de semana para São Paulo. Fiquei, no máximo, 20 dias sem ver a minha família e os meus amigos”, relembra. Passados três anos, a estudante vê a situação com outros olhos e acha, inclusive, que se tivesse essa mesma visão de hoje conseguiria encarar a mudança com naturalidade.“Penso muito em sair de casa, porém, quero sair com cautela, quando já estiver melhor financeiramente”.
E se quiser voltar?
E a pergunta que não quer calar é: o que faz essas meninas mudar de ideia tão repentinamente? Uma pessoa que se sentia só por estar longe de casa conseguiria voltar àquela experiência tranquilamente? Sim! E a resposta é baseada em fatos simples. O autoconhecimento adquirido, mesmo que sob
pressão, acaba por influenciar as pessoas. “Quando moramos sozinhas, observamos mais as nossas necessidades, comportamentos, dificuldades pessoais e buscamos soluções para os problemas”, avalia Lílian. E é exatamente esse novo comportamento que gera atitudes antes consideradas inimagináveis, como aconteceu com Thais ao pensar novamente na possibilidade de morar sozinha.
Este autoconhecimento é um presente para quem decide morar só. Os benefícios de se conhecer melhor são tamanhos e fazem com que a pessoa amadureça. Anna Carolina Oliveira, 21 anos, por exemplo, se descobriu uma nova pessoa quando deixou São José dos Campos, também no interior de São Paulo, e foi morar na capital. “Não era tão ágil para fazer as coisas
quando morava com meus pais. Agora aprendi a dividir as atividades por ordem de prioridade”, comenta. Até a mãe da estudante de Jornalismo percebeu a diferença. “Ela fala que em São Paulo sou outra Anna Carolina”.
Satisfação? Só para você e para o porteiro A mudança é resultado natural da experiência de ter que autogerenciar a sua vida. “É importante criarmos novas habilidades comportamentais com o intuito de criar e manter uma
vida adequada com essa nova realidade. Morando sozinha, a garota aprende a criar uma rotina de vida ímpar que atende a suas necessidades”, revela Lílian.
Sim, você não precisa dar mais satisfação para ninguém e pode decidir tranquilamente o que fazer em cada situação. Ah, um sonho! Isso faz com que muitas garotas que deixam suas casas por motivos diversos não consigam sequer cogitar o retorno à ditadura familiar. “Pode parecer bobeira, mas faz diferença você decorar um lugar com seus próprios móveis, pintar as paredes do jeito que você quer”, diz Anna Carolina. E é só falar em voltar para São José que ela se rebela. “Não! Acho que seria um pouco estranho. Estou acostumada com outro ritmo e, mesmo que
eles saibam e vejam que cresci e amadureci, têm aquele cuidado normal de pais.”
De olho nas sensações.
A vida emocional também é afetada quando moramos " só " e podemos ficar um pouco frias. “ A pessoa que mora sozinha precisa ser a primeira companhia dela própria ao dar colo, acolhimento e carinho nos momentos de dificuldade”, analisa Lílian. Simone é a prova de que isso pode ser ruim. “Quando chego em casa, grito oi e ninguém responde é terrível ”, diz.
Bom ou não, o fato é que morar sozinha é como morar com outro alguém: tem suas vantagens e desvantagens.
Perrengues
- Não ter ninguém para pegar a toalha que você esqueceu quando entrou no banho.
- Ter que consertar a torneira da pia da cozinha, que insiste em pingar.
- Não ter em quem colocar a culpa do iogurte que desapareceu misteriosamente.
- Arrumar a mesa para uma única pessoa todo dia.
- Não ter alguém para atender o telefone e dizer que você não está.
sábado, 19 de dezembro de 2009
O que vc diz depois do " Olá " ?
O que dizer nos primeiros momentos de uma conversa?
Quem apresenta esta pergunta geralmente está preocupado com o que deve dizer e, talvez acredite que o conteúdo daquilo que é dito é o mais importante para o sucesso da conversa.
Esta crença não está correta, já que no início das conversas o mais importante é a forma como as coisas são ditas e as mensagens não-verbais: é através dessa comunicação que são passadas as principais informações sobre os sentimentos e atitudes das pessoas.
A importância daquela conversa leve e impessoal que acontece assim que duas pessoas se encontram tem sido subestimada e mal compreendida.
Muita gente acha bobagem falar sobre estes temas superficiais e quer ir direto para o assunto mais importante. No entanto, é um erro pensar assim.
A grande importância que a comunicação não-verbal tem é um dos motivos pelos quais as pessoas começam as conversas dizendo coisas superficiais.
Quando o tema que está sendo desenvolvido é leve e não muito envolvente, fica mais aparente a vontade de fazer o contato e não a importância do que está sendo dito.
Simultaneamente com este conteúdo mais superficial, as mensagens não-verbais vão comunicando coisas do tipo:
“ Olha, estou gostando de conversar com você! ”.
“ Fico à vontade com você. ”
“ Dentre todas as pessoas e acontecimentos aqui presentes, estou preferindo conversar com você. ”
“ Gosto muito do seu humor.”
“ Estamos de acordo sobre o nível de intimidade que esta conversa deve ter e sobre os temas que devem ser tratados neste encontro. ”
“ Estou muito excitado por estarmos conversando. ”
O melhor nome para este tipo de conversa, creio eu, é “conversa-contato”. Este nome traduz a principal função deste tipo de conversa: manter contato, enquanto outros assuntos mais importantes vão sendo procurados ou produzidos.
Zig, o especialista em conversas-contatos
Zig é uma pessoa importante. Ocupa altos cargos nas empresas onde trabalha, tem ótimas relações e é querido por todo mundo. É sempre um prazer encontrá-lo nos corredores do prédio onde trabalhamos, embora raramente tais encontros durem muito tempo. Ele sempre mostra prazer assim que me avista e faz questão de se aproximar para cumprimentar-me e bater dois dedos de prosa. Nestes minutos de conversa, ele sempre tem um assunto leve e interessante para comentar. Fala entusiasmado, mostra envolvimento com a conversa, mostra muita consideração comigo e logo, zupt: despede-se porque está ocupadíssimo. Valeu Zig, foi um prazer conversar com você! Até breve!
O conteúdo da conversa-contato:
Os conteúdos mais íntimos devem ser evitados logo no início de um relacionamento porque:
• São mais arriscados. Ao abordar um conteúdo mais pessoal o falante pode se contrapor frontalmente à opinião ou aos valores do seu interlocutor. Isso pode ser uma péssima maneira de iniciar um relacionamento. A abordagem de assuntos pessoais exige um grau de intimidade maior do que aquele que existe entre pessoas que acabaram de se conhecer.
• Pressionam a outra pessoa a também revelar informações pessoais. Por exemplo, quando uma pessoa revela o seu estado civil, a sua faixa de renda ou o partido político que ela apóia, isto pressiona o seu interlocutor a fazer revelações semelhantes. A outra pessoa pode não estar disposta a falar sobre isso naquele momento.
Se um assunto muito íntimo foi abordado através de uma pergunta, cria-se uma situação constrangedora: se a pessoa responder, ela excede o que considera confortável. Se ela se negar, vai ter que confrontar, constranger ou frustrar quem formulou a pergunta.
Ao invés de fazer diversas perguntas, o que pode parecer um interrogatório, talvez seja melhor falar sobre as mesmas informações que se quer obter, ou seja, falar de si próprio, já que isto geralmente induz o outro a fazer o mesmo.
Por exemplo, dizer “O meu nome é X e sou empresário” induz a outra pessoa a também revelar o seu nome e a sua profissão.
Em uma conversa-contato típica entre pessoas que têm pouca intimidade, a ordem cronológica dos tipos de assuntos tratados é parecida com a seguinte:
1. Conversa sobre fatos e acontecimentos presentes no ambiente e acontecimentos recentes
A conversa-contato trata daquilo que está presente (“A festa está animada, não é?”, “Você está elegante!”) ou daquilo que aconteceu momentos antes (“Pegou muito trânsito?”) ou de assuntos públicos que estão ativados (“Como foi o feriado de Carnaval?”).
Alguns temas são quase obrigatórios neste tipo de conversa, porque normalmente eles afetam pelo menos um dos interlocutores e falar sobre esses temas é mostrar preocupação com o seu bem-estar. Por exemplo, é desejável perguntar se a outra pessoa teve dificuldade para estacionar quando ele acabou de chegar a um lugar cheio, ou se pegou muita chuva, quando uma chuvarada acabou de cair.
2. Sondar a existência de amigos ou histórias de vida compartilhadas.
Quem é a pessoa, o que ela faz, onde mora, porque está ali, como conheceu o anfitrião da festa, quais são os conhecidos em comum...Esses são alguns dos temas que usualmente são abordados logo no início da conversa.
Segundo Desmond Morris, famoso estudioso da comunicação, no início dos relacionamentos as pessoas que estão começando a se conhecer procuram identificar histórias de vida em comum, porque isto funcionaria como uma espécie de substituto de uma história comum que não tiveram (“Quanta coisa temos em comum: estudamos no mesmo colégio, conhecemos o aniversariante, torcemos pelo mesmo time e somos vegetarianos!”).
3. Descrever fatos e acontecimentos impessoais de uma forma não opinativa.
Neste tipo de conversa há pouco risco de ofender ou entrar em conflito com a outra pessoa. Por exemplo, reproduzir as informações sobre fatos importantes que acabou de ouvir no noticiário da manhã é uma maneira de dar início a uma conversa sem os riscos do posicionamento pessoal.
4. Falar sobre coisas divertidas.
Talvez esse seja mais arriscado do que os procedimentos anteriores. Por outro lado, este tipo de conversa é mais prazerosa e mais eficaz para promover vínculos.
5. Comentar sobre pistas não-verbais oferecidas pelo outro e assuntos em andamento.
Comentários sobre a aparência, sobre seu jeito e sobre temas em andamento, também costumam ser mencionados entre conhecidos logo no começo do encontro.
Funções das conversas-contatos.
Os principais motivos e circunstâncias que produzem as conversas-contato são os seguintes:
- Como parte do ritual de cumprimento
Este tipo de conversa pode acontecer mesmo quando há um assunto agendado ou quando um dos interlocutores tem algo importante para ser dito. Por exemplo, muitas vezes, no meu consultório, este tipo de conversa é usado para “quebrar o gelo”. Depois, segue-se um curto período de silêncio que indica o seu fim. Neste momento, o paciente ou eu mudamos de assunto. Por exemplo, pergunto como foi a sua semana ou algo do gênero. Este tipo de início também acontece nas conversas informais.
- Estabelecer e manter contato
Muitas vezes, ao entrar em contato com uma pessoa com quem queremos/devemos conversar, não sabemos exatamente sobre o que iremos falar. Este tipo de conversa ajuda a manter o contato até descobrir assuntos que gerem conversa. Não podemos simplesmente chegar até a pessoa, cumprimentá-la e ficarmos calados ou desandarmos a falar de um assunto que só nos interessa.
- Mostrar interesse pela outra pessoa
Puxar conversa é um sinal importante de interesse pela outra pessoa e pelo relacionamento com ela. Em algumas circunstâncias pode ser grave não conversar pelo menos alguns minutos com um conhecido que foi encontrado acidentalmente ou com uma pessoa que está sentada próxima. A ausência de conversa nestas duas circunstâncias pode indicar desinteresse pela pessoa.
- Quando há pouco tempo e as pessoas querem demonstrar interesse pelo outro
Muitas vezes o encontro vai ter que durar pouco tempo, mas as pessoas querem aproveitar o tempo disponível para mostrar o prazer que sentiram por encontrar com o outro.
O pouco tempo disponível torna inconveniente iniciar assuntos mais sérios, que não poderão ter continuidade.
- Polidez
A conversa-contato também acontece como uma manifestação de polidez. Neste caso, por exemplo, ela é usada para mostrar interesse pelo interlocutor antes de passar aos assuntos mais impessoais. Enfim, antes de “conversar sobre o que realmente interessa ”.
- Verificar se há disposição e disponibilidade para conversar.
Durante o cumprimento e a conversa-contato, temos que avaliar se naquele momento a outra pessoa está disposta e disponível para conversar. Por isso, nos inícios dos encontros, geralmente as pessoas se sondam mutuamente para verificar se o outro possui esta disponibilidade e se há algum assunto ativado para eles ( por exemplo, preocupações, bons acontecimentos ).
- Esquentar a conversa
No início de uma conversa as pessoas ainda podem estar frias: com a cabeça em outros lugares e assuntos. É necessário tempo e certos incentivos para que a pessoa se desligue do que estava fazendo e se concentre na nova conversa.
Por isso, o envolvimento com a conversa atual pode só ocorrer depois de algumas estimulações (“Quando ele mencionou aquilo pela terceira vez não resisti e revelei o que realmente estava sentindo”.)
- Para encontrar, induzir e negociar assuntos
Quando as pessoas não sabem de antemão sobre o que vão conversar, elas podem usar a conversa-contato para identificar se há algum assunto em comum, para achar assuntos mutuamente motivadores ou para tentar induzir o interesse em certos assuntos.
- Quando falta assunto durante a conversa e o silêncio incomoda
A conversa-contato pode ser quando um silêncio se prolonga e uma das pessoas não fica confortável. Por exemplo, quando duas pessoas acabaram de ser apresentadas, o silêncio pode indicar desinteresse em conhecer e desenvolver um relacionamento.
As seguintes frases mostram como às vezes o silêncio pode incomodar:
“Ele ficou em silêncio após o momento em que fomos apresentados. Encarei isso como uma grande descortesia e falta de interesse em conversar”.
Quando a conversa-contato é dispensável
A conversa-contato não é imprescindível em todos os encontros. Em várias circunstâncias é possível ir direto ao assunto ou ir do "Olá, direto para o assunto principal.
Isto acontece, por exemplo, quando:
• Já existe um assunto agendado para ser tratado. Neste caso, este tipo de conversa pode ser abreviado. Quando ela se prolonga, pode ser sinal de inibições (timidez, desconfiança, muita necessidade de acertar e impressionar o outro etc.).
• Há urgência para ir para o tema principal.
• As pessoas já conversaram recentemente.
• A conversa flui de um assunto para o outro, sem pausas.
• O silêncio não incomoda e pode ser até bem-vindo.
Usos inadequados da conversa-contato
“ Falar só para tirar o ar da boca ”
A conversa-contato pode aparecer em circunstâncias inadequadas como, por exemplo, para fugir de assuntos importantes.
Muitas pessoas não têm interesse ou coragem para mostrar a verdadeira posição, então, falam “amenidades”, já que estes temas são mais neutros.
Um estudo mostrou que os tímidos usam a conversa-contato porque temem dizer algo mais arriscado ou ficar em silêncio.
Faça bom uso da conversa-contato e melhore os seus relacionamentos!
Quem apresenta esta pergunta geralmente está preocupado com o que deve dizer e, talvez acredite que o conteúdo daquilo que é dito é o mais importante para o sucesso da conversa.
Esta crença não está correta, já que no início das conversas o mais importante é a forma como as coisas são ditas e as mensagens não-verbais: é através dessa comunicação que são passadas as principais informações sobre os sentimentos e atitudes das pessoas.
A importância daquela conversa leve e impessoal que acontece assim que duas pessoas se encontram tem sido subestimada e mal compreendida.
Muita gente acha bobagem falar sobre estes temas superficiais e quer ir direto para o assunto mais importante. No entanto, é um erro pensar assim.
A grande importância que a comunicação não-verbal tem é um dos motivos pelos quais as pessoas começam as conversas dizendo coisas superficiais.
Quando o tema que está sendo desenvolvido é leve e não muito envolvente, fica mais aparente a vontade de fazer o contato e não a importância do que está sendo dito.
Simultaneamente com este conteúdo mais superficial, as mensagens não-verbais vão comunicando coisas do tipo:
“ Olha, estou gostando de conversar com você! ”.
“ Fico à vontade com você. ”
“ Dentre todas as pessoas e acontecimentos aqui presentes, estou preferindo conversar com você. ”
“ Gosto muito do seu humor.”
“ Estamos de acordo sobre o nível de intimidade que esta conversa deve ter e sobre os temas que devem ser tratados neste encontro. ”
“ Estou muito excitado por estarmos conversando. ”
O melhor nome para este tipo de conversa, creio eu, é “conversa-contato”. Este nome traduz a principal função deste tipo de conversa: manter contato, enquanto outros assuntos mais importantes vão sendo procurados ou produzidos.
Zig, o especialista em conversas-contatos
Zig é uma pessoa importante. Ocupa altos cargos nas empresas onde trabalha, tem ótimas relações e é querido por todo mundo. É sempre um prazer encontrá-lo nos corredores do prédio onde trabalhamos, embora raramente tais encontros durem muito tempo. Ele sempre mostra prazer assim que me avista e faz questão de se aproximar para cumprimentar-me e bater dois dedos de prosa. Nestes minutos de conversa, ele sempre tem um assunto leve e interessante para comentar. Fala entusiasmado, mostra envolvimento com a conversa, mostra muita consideração comigo e logo, zupt: despede-se porque está ocupadíssimo. Valeu Zig, foi um prazer conversar com você! Até breve!
O conteúdo da conversa-contato:
Os conteúdos mais íntimos devem ser evitados logo no início de um relacionamento porque:
• São mais arriscados. Ao abordar um conteúdo mais pessoal o falante pode se contrapor frontalmente à opinião ou aos valores do seu interlocutor. Isso pode ser uma péssima maneira de iniciar um relacionamento. A abordagem de assuntos pessoais exige um grau de intimidade maior do que aquele que existe entre pessoas que acabaram de se conhecer.
• Pressionam a outra pessoa a também revelar informações pessoais. Por exemplo, quando uma pessoa revela o seu estado civil, a sua faixa de renda ou o partido político que ela apóia, isto pressiona o seu interlocutor a fazer revelações semelhantes. A outra pessoa pode não estar disposta a falar sobre isso naquele momento.
Se um assunto muito íntimo foi abordado através de uma pergunta, cria-se uma situação constrangedora: se a pessoa responder, ela excede o que considera confortável. Se ela se negar, vai ter que confrontar, constranger ou frustrar quem formulou a pergunta.
Ao invés de fazer diversas perguntas, o que pode parecer um interrogatório, talvez seja melhor falar sobre as mesmas informações que se quer obter, ou seja, falar de si próprio, já que isto geralmente induz o outro a fazer o mesmo.
Por exemplo, dizer “O meu nome é X e sou empresário” induz a outra pessoa a também revelar o seu nome e a sua profissão.
Em uma conversa-contato típica entre pessoas que têm pouca intimidade, a ordem cronológica dos tipos de assuntos tratados é parecida com a seguinte:
1. Conversa sobre fatos e acontecimentos presentes no ambiente e acontecimentos recentes
A conversa-contato trata daquilo que está presente (“A festa está animada, não é?”, “Você está elegante!”) ou daquilo que aconteceu momentos antes (“Pegou muito trânsito?”) ou de assuntos públicos que estão ativados (“Como foi o feriado de Carnaval?”).
Alguns temas são quase obrigatórios neste tipo de conversa, porque normalmente eles afetam pelo menos um dos interlocutores e falar sobre esses temas é mostrar preocupação com o seu bem-estar. Por exemplo, é desejável perguntar se a outra pessoa teve dificuldade para estacionar quando ele acabou de chegar a um lugar cheio, ou se pegou muita chuva, quando uma chuvarada acabou de cair.
2. Sondar a existência de amigos ou histórias de vida compartilhadas.
Quem é a pessoa, o que ela faz, onde mora, porque está ali, como conheceu o anfitrião da festa, quais são os conhecidos em comum...Esses são alguns dos temas que usualmente são abordados logo no início da conversa.
Segundo Desmond Morris, famoso estudioso da comunicação, no início dos relacionamentos as pessoas que estão começando a se conhecer procuram identificar histórias de vida em comum, porque isto funcionaria como uma espécie de substituto de uma história comum que não tiveram (“Quanta coisa temos em comum: estudamos no mesmo colégio, conhecemos o aniversariante, torcemos pelo mesmo time e somos vegetarianos!”).
3. Descrever fatos e acontecimentos impessoais de uma forma não opinativa.
Neste tipo de conversa há pouco risco de ofender ou entrar em conflito com a outra pessoa. Por exemplo, reproduzir as informações sobre fatos importantes que acabou de ouvir no noticiário da manhã é uma maneira de dar início a uma conversa sem os riscos do posicionamento pessoal.
4. Falar sobre coisas divertidas.
Talvez esse seja mais arriscado do que os procedimentos anteriores. Por outro lado, este tipo de conversa é mais prazerosa e mais eficaz para promover vínculos.
5. Comentar sobre pistas não-verbais oferecidas pelo outro e assuntos em andamento.
Comentários sobre a aparência, sobre seu jeito e sobre temas em andamento, também costumam ser mencionados entre conhecidos logo no começo do encontro.
Funções das conversas-contatos.
Os principais motivos e circunstâncias que produzem as conversas-contato são os seguintes:
- Como parte do ritual de cumprimento
Este tipo de conversa pode acontecer mesmo quando há um assunto agendado ou quando um dos interlocutores tem algo importante para ser dito. Por exemplo, muitas vezes, no meu consultório, este tipo de conversa é usado para “quebrar o gelo”. Depois, segue-se um curto período de silêncio que indica o seu fim. Neste momento, o paciente ou eu mudamos de assunto. Por exemplo, pergunto como foi a sua semana ou algo do gênero. Este tipo de início também acontece nas conversas informais.
- Estabelecer e manter contato
Muitas vezes, ao entrar em contato com uma pessoa com quem queremos/devemos conversar, não sabemos exatamente sobre o que iremos falar. Este tipo de conversa ajuda a manter o contato até descobrir assuntos que gerem conversa. Não podemos simplesmente chegar até a pessoa, cumprimentá-la e ficarmos calados ou desandarmos a falar de um assunto que só nos interessa.
- Mostrar interesse pela outra pessoa
Puxar conversa é um sinal importante de interesse pela outra pessoa e pelo relacionamento com ela. Em algumas circunstâncias pode ser grave não conversar pelo menos alguns minutos com um conhecido que foi encontrado acidentalmente ou com uma pessoa que está sentada próxima. A ausência de conversa nestas duas circunstâncias pode indicar desinteresse pela pessoa.
- Quando há pouco tempo e as pessoas querem demonstrar interesse pelo outro
Muitas vezes o encontro vai ter que durar pouco tempo, mas as pessoas querem aproveitar o tempo disponível para mostrar o prazer que sentiram por encontrar com o outro.
O pouco tempo disponível torna inconveniente iniciar assuntos mais sérios, que não poderão ter continuidade.
- Polidez
A conversa-contato também acontece como uma manifestação de polidez. Neste caso, por exemplo, ela é usada para mostrar interesse pelo interlocutor antes de passar aos assuntos mais impessoais. Enfim, antes de “conversar sobre o que realmente interessa ”.
- Verificar se há disposição e disponibilidade para conversar.
Durante o cumprimento e a conversa-contato, temos que avaliar se naquele momento a outra pessoa está disposta e disponível para conversar. Por isso, nos inícios dos encontros, geralmente as pessoas se sondam mutuamente para verificar se o outro possui esta disponibilidade e se há algum assunto ativado para eles ( por exemplo, preocupações, bons acontecimentos ).
- Esquentar a conversa
No início de uma conversa as pessoas ainda podem estar frias: com a cabeça em outros lugares e assuntos. É necessário tempo e certos incentivos para que a pessoa se desligue do que estava fazendo e se concentre na nova conversa.
Por isso, o envolvimento com a conversa atual pode só ocorrer depois de algumas estimulações (“Quando ele mencionou aquilo pela terceira vez não resisti e revelei o que realmente estava sentindo”.)
- Para encontrar, induzir e negociar assuntos
Quando as pessoas não sabem de antemão sobre o que vão conversar, elas podem usar a conversa-contato para identificar se há algum assunto em comum, para achar assuntos mutuamente motivadores ou para tentar induzir o interesse em certos assuntos.
- Quando falta assunto durante a conversa e o silêncio incomoda
A conversa-contato pode ser quando um silêncio se prolonga e uma das pessoas não fica confortável. Por exemplo, quando duas pessoas acabaram de ser apresentadas, o silêncio pode indicar desinteresse em conhecer e desenvolver um relacionamento.
As seguintes frases mostram como às vezes o silêncio pode incomodar:
“Ele ficou em silêncio após o momento em que fomos apresentados. Encarei isso como uma grande descortesia e falta de interesse em conversar”.
Quando a conversa-contato é dispensável
A conversa-contato não é imprescindível em todos os encontros. Em várias circunstâncias é possível ir direto ao assunto ou ir do "Olá, direto para o assunto principal.
Isto acontece, por exemplo, quando:
• Já existe um assunto agendado para ser tratado. Neste caso, este tipo de conversa pode ser abreviado. Quando ela se prolonga, pode ser sinal de inibições (timidez, desconfiança, muita necessidade de acertar e impressionar o outro etc.).
• Há urgência para ir para o tema principal.
• As pessoas já conversaram recentemente.
• A conversa flui de um assunto para o outro, sem pausas.
• O silêncio não incomoda e pode ser até bem-vindo.
Usos inadequados da conversa-contato
“ Falar só para tirar o ar da boca ”
A conversa-contato pode aparecer em circunstâncias inadequadas como, por exemplo, para fugir de assuntos importantes.
Muitas pessoas não têm interesse ou coragem para mostrar a verdadeira posição, então, falam “amenidades”, já que estes temas são mais neutros.
Um estudo mostrou que os tímidos usam a conversa-contato porque temem dizer algo mais arriscado ou ficar em silêncio.
Faça bom uso da conversa-contato e melhore os seus relacionamentos!
Comemorar o casamento pode fazer a união durar mais.
Comemorar é preciso.
Já ouvi muita gente afirmar que não há qualquer diferença entre casar formalmente e morar junto. Essas pessoas alegam que “participar de uma cerimônia e assinar um papel não muda nada”. Algumas pessoas chegam mesmo a alegar que o compromisso formal piora o relacionamento. Argumentam que o grau maior de segurança proporcionado pelo casamento formal pode levar os parceiros a se tratarem pior do que quando não estavam tão fortemente compromissados. Um motivo alegado para isso é que quanto mais seguros estamos da solidez de uma relação, menos medo temos de perdê-la através da falta de cuidados ou de ações negativas. Outro inconveniente apontado é que os compromissos formais e legais podem dificultar a saída de um relacionamento de má qualidade e sem perspectiva de melhorias.
Embora essas objeções façam sentido e os fatos que elas se baseiam aparentemente sejam verídicos, as evidências científicas indicam que as vantagens dos ritos e compromissos formais são maiores do que suas desvantagens: eles geralmente melhoram a qualidade e a durabilidade do relacionamento. Vamos examinar neste artigo algumas dessas evidências e os principais motivos para os seus efeitos positivos.
Diversos tipos de ritos
Em todas as culturas existem vários tipos de ritos: saudação, demonstrações de deferência (por exemplo, ficar de pé quando o juiz entra no tribunal), comemoração (por exemplo, aniversários e datas cívicas) e passagem (por exemplo, casamento e formatura). Geralmente o primeiro rito de passagem que acontece na vida de uma pessoa é aquele que marca o nascimento (o batismo ou a circuncisão, por exemplo, marcam a passagem para a existência) e o último é aquele que marca a sua morte (passagem da existência para a não existência ou para outros “planos”).
Por que os ritos são importantes?
Os ritos de passagem facilitam a mudança de papéis sociais. Os antropólogos estudaram as funções que esses ritos desempenham para os seus praticantes e para a preservação da cultura. Só para ilustrar a importância que esses estudiosos atribuem aos ritos, tive notícia que aqui de São Paulo existe um antropólogo que oferece ajuda para aqueles que desejam comemorar e marcar fatos importantes, mas não querem utilizar os ritos tradicionais. Esse profissional ajuda a planejar cerimônias que cumpram as funções dos ritos de passagem e sejam do gosto dos contratantes. Por exemplo, quando se trata de um casamento, ele ajuda a preparar uma cerimônia para a qual sejam convidadas pessoas significativas para os noivos, desperte emoção e sejam proferidos juramentos solenes sobre os novos compromissos.
Funções dos rituais de passagem
Algumas das principais funções dos rituais de passagem são as seguintes:
• Ajudam as trocas de papéis. Marcar um dia para mudar de papel, convidar pessoas que investirão tempo e recurso para isso, a presença de pessoas que testemunham tal passagem e a cerimônia solene e elaborada para marcar a passagem. Tudo isso faz com que a mudança de papéis seja encarada mais seriamente por todos e suas consequências ultrapassem o âmbito de uma decisão privada tomada apenas pelo casal que apenas vai morar junto.
• Fortalecem vínculos. Essas cerimônias fortalecem os vínculos existentes entre quem convida e os convidados e entre os próprios convidados. A participação em uma festa desse tipo, as apresentações dos convidados que não se conhecem, as conversas, as comidas e as danças fortalecem os sentimentos de pertencer ao mesmo grupo ou ao mesmo clã.
• Ajudam a dar significado e marcar a vida. A preparação para participar das comemorações, esperar por elas, participar delas, sentir as emoções que elas despertam, conversar sobre elas e pensar nelas ajudam a marcar e a dar significado à vida.
• Reforçam os status dos participantes. Nessa ocasião, os participantes exibem, testam e aferem as suas importâncias sociais e os seus vínculos.
Evidências sobre os efeitos do casamento formal
Algumas das principais evidências sobre as diferenças na qualidade e durabilidade do relacionamento que existem entre o casamento formal e a união consensual são as seguintes:
• Os casados formalmente relatam maior grau de felicidade do que os unidos consensualmente.
• Os casados formalmente têm menos chance de se separarem do que os unidos consensualmente.
• Os casados formalmente traem menos do que os unidos consensualmente.
Também existem evidências de que união consensual não aumenta as chances de o casamento formal posterior com o mesmo parceiro dar certo. Por exemplo, um estudo verificou que casamentos precedidos pela união consensual não eram mais felizes do que aqueles em que os cônjuges casaram sem passar por esse tipo de união. Essa união, portanto, não funciona como “test drive” para verificar as chances de sucesso do relacionamento. Creio que isso ocorre porque não é fácil terminar uma união consensual, mesmo quando os parceiros verificam que não são compatíveis entre si. Por isso, ela perde uma boa parte da sua eficácia como critério para decidir pela separação ou pelo casamento formal. A decisão de casar formalmente - para aqueles que vivem em união consensual - muitas vezes é tomada quando acontece uma gravidez ou ela produz algum benefício econômico, como a facilitação do financiamento para compra de uma casa.
Por que os ritos funcionam?
Vamos examinar agora alguns dos principais motivos pelos quais os ritos produzem os seus efeitos.
Elas indicam um estado psicológico especial daqueles que se dispõem a praticá-las
Uma maneira de encarar as formalidades do casamento é pensar que, mesmo que elas não tivessem nenhum efeito posterior, a demonstração da disposição para praticá-las já revela um estado diferente e mais positivo quanto ao relacionamento do que a ausência dessa disposição. Por exemplo, a disposição para comemorar, gastar, investir tempo e participar de solenidades revela um estado de espírito bem diferente daquele em que não há ânimo para nada disso.
Geralmente quem está disposto a se casar “com tudo que tem direito” acredita mais que encontrou a parceira certa e que o relacionamento com ela tem uma boa chance de ser bem-sucedido do que quem quer apenas morar junto, sem nenhum alarde ou comemoração.
A exibição dos sinais dessa disposição afeta positivamente tanto aquele que os apresentam como o seu parceiro e as outras pessoas que deles tomam conhecimento: eles funcionam como uma espécie de evidência da seriedade de intenções e da disposição para o comprometimento daqueles que os exibem.
Consequências psicológicas dos ritos
A Teoria da Atribuição ajuda a entender alguns dos efeitos psicológicos que são produzidos naqueles que assumem formalmente o casamento. Essa teoria diz que tendemos a interpretar e a atribuir causas a tudo que está se passando conosco. Por exemplo, tendemos a tirar conclusões sobre a importância que os acontecimentos têm para nós com base na forma que agimos em relação a eles: “Se me empenhei tanto é porque deve ser muito importante para mim”. Outro exemplo: quem é levado a defender idéias que não acredita muito ficará mais favorável a ela após essa defesa. Os chineses usaram essa técnica para fazer lavagem cerebral nos prisioneiros americanos durante a guerra da Coréia: os obrigavam a escrever ensaios atacando a política americana e defendendo a chinesa e a lê-los em público. Depois disso, os prisioneiros ficavam mais propensos a adotarem uma posição mais favorável aos chineses. Analogamente, parece que quem se casa formalmente passará a assumir mais o relacionamento e a se envolver com ele.
Consequências sociais dos ritos
O grau de pressão social para assumir o papel de casado é maior para aqueles que praticam rituais de passagem do que para aqueles que apenas foram morar juntos. Aqueles que testemunham ou tomam conhecimento de que uma dupla se submeteu aos ritos do casamento ficam mais propensos a tratá-la como casada do que quando simplesmente ela foi morar junto de alguém. Isso ajuda e pressiona o novo casal se portar como tal. Por exemplo, uma pessoa que se separa logo após um compromisso formal e público é encarada com suspeita pelos que participaram da cerimônia: por que se separou em tão pouco tempo? O que aconteceu? Será que vão devolver os presentes?
Consequências legais dos ritos
A importância dos ritos de passagem não tem origem apenas nas suas consequências psicológicas e sociais. Certos ritos incluem ações que têm implicações legais. Por exemplo, registrar um recém-nascido como filho ou casar-se no civil tem consequências legais e implicam em grandes responsabilidades, direitos e deveres.
Ninguém assume um compromisso legal sem motivos quando pode haver graves consequências pelo seu descumprimento. Por exemplo, pouca gente assina um contrato de compra de um apartamento que preveja multa pela sua rescisão sem realmente pretender comprá-lo e ter condições para isso. Da mesma forma, o casamento no civil implica em diversos tipos de compromissos entre os cônjuges, direitos e deveres e pode ser complicado e custoso dissolvê-lo
Já ouvi muita gente afirmar que não há qualquer diferença entre casar formalmente e morar junto. Essas pessoas alegam que “participar de uma cerimônia e assinar um papel não muda nada”. Algumas pessoas chegam mesmo a alegar que o compromisso formal piora o relacionamento. Argumentam que o grau maior de segurança proporcionado pelo casamento formal pode levar os parceiros a se tratarem pior do que quando não estavam tão fortemente compromissados. Um motivo alegado para isso é que quanto mais seguros estamos da solidez de uma relação, menos medo temos de perdê-la através da falta de cuidados ou de ações negativas. Outro inconveniente apontado é que os compromissos formais e legais podem dificultar a saída de um relacionamento de má qualidade e sem perspectiva de melhorias.
Embora essas objeções façam sentido e os fatos que elas se baseiam aparentemente sejam verídicos, as evidências científicas indicam que as vantagens dos ritos e compromissos formais são maiores do que suas desvantagens: eles geralmente melhoram a qualidade e a durabilidade do relacionamento. Vamos examinar neste artigo algumas dessas evidências e os principais motivos para os seus efeitos positivos.
Diversos tipos de ritos
Em todas as culturas existem vários tipos de ritos: saudação, demonstrações de deferência (por exemplo, ficar de pé quando o juiz entra no tribunal), comemoração (por exemplo, aniversários e datas cívicas) e passagem (por exemplo, casamento e formatura). Geralmente o primeiro rito de passagem que acontece na vida de uma pessoa é aquele que marca o nascimento (o batismo ou a circuncisão, por exemplo, marcam a passagem para a existência) e o último é aquele que marca a sua morte (passagem da existência para a não existência ou para outros “planos”).
Por que os ritos são importantes?
Os ritos de passagem facilitam a mudança de papéis sociais. Os antropólogos estudaram as funções que esses ritos desempenham para os seus praticantes e para a preservação da cultura. Só para ilustrar a importância que esses estudiosos atribuem aos ritos, tive notícia que aqui de São Paulo existe um antropólogo que oferece ajuda para aqueles que desejam comemorar e marcar fatos importantes, mas não querem utilizar os ritos tradicionais. Esse profissional ajuda a planejar cerimônias que cumpram as funções dos ritos de passagem e sejam do gosto dos contratantes. Por exemplo, quando se trata de um casamento, ele ajuda a preparar uma cerimônia para a qual sejam convidadas pessoas significativas para os noivos, desperte emoção e sejam proferidos juramentos solenes sobre os novos compromissos.
Funções dos rituais de passagem
Algumas das principais funções dos rituais de passagem são as seguintes:
• Ajudam as trocas de papéis. Marcar um dia para mudar de papel, convidar pessoas que investirão tempo e recurso para isso, a presença de pessoas que testemunham tal passagem e a cerimônia solene e elaborada para marcar a passagem. Tudo isso faz com que a mudança de papéis seja encarada mais seriamente por todos e suas consequências ultrapassem o âmbito de uma decisão privada tomada apenas pelo casal que apenas vai morar junto.
• Fortalecem vínculos. Essas cerimônias fortalecem os vínculos existentes entre quem convida e os convidados e entre os próprios convidados. A participação em uma festa desse tipo, as apresentações dos convidados que não se conhecem, as conversas, as comidas e as danças fortalecem os sentimentos de pertencer ao mesmo grupo ou ao mesmo clã.
• Ajudam a dar significado e marcar a vida. A preparação para participar das comemorações, esperar por elas, participar delas, sentir as emoções que elas despertam, conversar sobre elas e pensar nelas ajudam a marcar e a dar significado à vida.
• Reforçam os status dos participantes. Nessa ocasião, os participantes exibem, testam e aferem as suas importâncias sociais e os seus vínculos.
Evidências sobre os efeitos do casamento formal
Algumas das principais evidências sobre as diferenças na qualidade e durabilidade do relacionamento que existem entre o casamento formal e a união consensual são as seguintes:
• Os casados formalmente relatam maior grau de felicidade do que os unidos consensualmente.
• Os casados formalmente têm menos chance de se separarem do que os unidos consensualmente.
• Os casados formalmente traem menos do que os unidos consensualmente.
Também existem evidências de que união consensual não aumenta as chances de o casamento formal posterior com o mesmo parceiro dar certo. Por exemplo, um estudo verificou que casamentos precedidos pela união consensual não eram mais felizes do que aqueles em que os cônjuges casaram sem passar por esse tipo de união. Essa união, portanto, não funciona como “test drive” para verificar as chances de sucesso do relacionamento. Creio que isso ocorre porque não é fácil terminar uma união consensual, mesmo quando os parceiros verificam que não são compatíveis entre si. Por isso, ela perde uma boa parte da sua eficácia como critério para decidir pela separação ou pelo casamento formal. A decisão de casar formalmente - para aqueles que vivem em união consensual - muitas vezes é tomada quando acontece uma gravidez ou ela produz algum benefício econômico, como a facilitação do financiamento para compra de uma casa.
Por que os ritos funcionam?
Vamos examinar agora alguns dos principais motivos pelos quais os ritos produzem os seus efeitos.
Elas indicam um estado psicológico especial daqueles que se dispõem a praticá-las
Uma maneira de encarar as formalidades do casamento é pensar que, mesmo que elas não tivessem nenhum efeito posterior, a demonstração da disposição para praticá-las já revela um estado diferente e mais positivo quanto ao relacionamento do que a ausência dessa disposição. Por exemplo, a disposição para comemorar, gastar, investir tempo e participar de solenidades revela um estado de espírito bem diferente daquele em que não há ânimo para nada disso.
Geralmente quem está disposto a se casar “com tudo que tem direito” acredita mais que encontrou a parceira certa e que o relacionamento com ela tem uma boa chance de ser bem-sucedido do que quem quer apenas morar junto, sem nenhum alarde ou comemoração.
A exibição dos sinais dessa disposição afeta positivamente tanto aquele que os apresentam como o seu parceiro e as outras pessoas que deles tomam conhecimento: eles funcionam como uma espécie de evidência da seriedade de intenções e da disposição para o comprometimento daqueles que os exibem.
Consequências psicológicas dos ritos
A Teoria da Atribuição ajuda a entender alguns dos efeitos psicológicos que são produzidos naqueles que assumem formalmente o casamento. Essa teoria diz que tendemos a interpretar e a atribuir causas a tudo que está se passando conosco. Por exemplo, tendemos a tirar conclusões sobre a importância que os acontecimentos têm para nós com base na forma que agimos em relação a eles: “Se me empenhei tanto é porque deve ser muito importante para mim”. Outro exemplo: quem é levado a defender idéias que não acredita muito ficará mais favorável a ela após essa defesa. Os chineses usaram essa técnica para fazer lavagem cerebral nos prisioneiros americanos durante a guerra da Coréia: os obrigavam a escrever ensaios atacando a política americana e defendendo a chinesa e a lê-los em público. Depois disso, os prisioneiros ficavam mais propensos a adotarem uma posição mais favorável aos chineses. Analogamente, parece que quem se casa formalmente passará a assumir mais o relacionamento e a se envolver com ele.
Consequências sociais dos ritos
O grau de pressão social para assumir o papel de casado é maior para aqueles que praticam rituais de passagem do que para aqueles que apenas foram morar juntos. Aqueles que testemunham ou tomam conhecimento de que uma dupla se submeteu aos ritos do casamento ficam mais propensos a tratá-la como casada do que quando simplesmente ela foi morar junto de alguém. Isso ajuda e pressiona o novo casal se portar como tal. Por exemplo, uma pessoa que se separa logo após um compromisso formal e público é encarada com suspeita pelos que participaram da cerimônia: por que se separou em tão pouco tempo? O que aconteceu? Será que vão devolver os presentes?
Consequências legais dos ritos
A importância dos ritos de passagem não tem origem apenas nas suas consequências psicológicas e sociais. Certos ritos incluem ações que têm implicações legais. Por exemplo, registrar um recém-nascido como filho ou casar-se no civil tem consequências legais e implicam em grandes responsabilidades, direitos e deveres.
Ninguém assume um compromisso legal sem motivos quando pode haver graves consequências pelo seu descumprimento. Por exemplo, pouca gente assina um contrato de compra de um apartamento que preveja multa pela sua rescisão sem realmente pretender comprá-lo e ter condições para isso. Da mesma forma, o casamento no civil implica em diversos tipos de compromissos entre os cônjuges, direitos e deveres e pode ser complicado e custoso dissolvê-lo
Dicas para conversar com os homens e ser ouvida.
Segure a emoção em uma conversa séria com um homem; prefira ser clara e objetiva!
Parece que tudo o que você fala entra por um ouvido e sai pelo outro? Nem sempre é fácil se fazer entender pelo namorado ou o marido. Mas há alguns segredinhos que podem ajudar naqueles momentos em que você quer discutir a relação e ele continua vidrado na TV. Comece com essa dica valiosa: tudo tem sua hora e lugar.
1. Não seja emocional.
Você está com um problema sério com o seu namorado, marido ou ‘ficante’ e decide propor uma conversa com ele. No meio da sua fala, no entanto, você acaba chorando ou aumentando o tom de voz. Para começo de conversa, esse papo de discutir a relação para o homem já soa como algo chato - com ‘chororô’, então, nem se fale. Para se comunicar de forma eficaz com um homem, o showzinho sentimental não é uma boa ideia. Eles acham de mau gosto e até ameaçador. Por isso, a melhor estratégia é pensar antes de falar, ter tudo claro em sua mente. Dê uma volta, pense e depois chame o parceiro para conversar. Coloque suas ideias e preocupações de forma simples o objetiva.
2. Deixe o homem ficar no 'seu mundo'
Você já tentou conversar com um homem enquanto ele assiste à TV? Com certeza ele continuou em silêncio, praticamente ‘em coma’ no sofá, com tanta vida quanto uma peça do mobiliário. Isso deixa as mulheres loucas de raiva e pensando em mil motivos: ‘O que ele está pensando?’, ‘O que está errado?’, ‘Será que eu fiz algo que o magoou?’. Calma, isso é normal. Provavelmente, o jogo de futebol ou noticiário na TV está muito interessante ou ele não está com vontade de falar. E, às vezes, ele precisa ficar no seu mundo mesmo, não é nada com você. Entender isso é um grande passo para o sucesso do relacionamento.
3. Evite ' barracos '
Vocês saem para jantar e ele paquera outra mulher. Você fica irada e ‘descasca o abacaxi’ ali mesmo, chamando-o de cafajeste para baixo. Sem dúvida, ele merece, mas lançar críticas não é uma boa tática, pois elas poderão voltar na mesma medida e logo você estará no meio de uma briga feia. No lugar de apontar o dedo para o nariz dele, primeiro fale sobre como se sentiu com a experiência negativa que ele lhe proporcionou. Em seguida, peça para não fazer mais isso. Se você faz críticas sob a forma de pedido, em vez de acusação, é mais provável que o homem ouça e obedeça.
4. Não fale demais!!!
Desculpe, mulheres, mas esse item não poderia ficar de fora. Quando uma mulher fala demais oprime o homem. E nem sempre isso acontece porque ele se sente rebaixado, e sim porque tem medo de que uma palavra dele possa desencadear outro monólogo dela. Portanto, se as respostas masculinas forem muito breves, se toque: ele não quer dar prosseguimento à conversa.
5. Não inicie discussões importantes dentro do carro.
Parece simples, mas esse conselho pode evitar muitas dores de cabeça. E por um motivo essencial: não há contato visual. Ao dirigir, os olhos estão voltados à estrada e não para outro, o que facilita muitos os equívocos. Uma comunicação eficaz envolve contato com os olhos, portanto uma conversa importante não deve acontecer dentro de um carro em movimento. Tenha paciência e espere uma situação mais favorável.
6. Deixe as suposições de lado.
Mulheres são mestres em supor. O homem diz que não quer transar porque está cansado e ela já imagina que ele tem outra. Ela não está bem e ele tem de adivinhar o motivo e lhe fazer um agrado para melhorar. Tudo está na cabeça da mulher, mas muitas vezes ela não fala desejando que ele adivinhe seus desejos. Sinto informar-lhe, mas ainda não fizeram um modelo de homem que tenha, entre os acessórios de fábrica, uma bola de cristal. Então, fale o que quer dele.
Parece que tudo o que você fala entra por um ouvido e sai pelo outro? Nem sempre é fácil se fazer entender pelo namorado ou o marido. Mas há alguns segredinhos que podem ajudar naqueles momentos em que você quer discutir a relação e ele continua vidrado na TV. Comece com essa dica valiosa: tudo tem sua hora e lugar.
1. Não seja emocional.
Você está com um problema sério com o seu namorado, marido ou ‘ficante’ e decide propor uma conversa com ele. No meio da sua fala, no entanto, você acaba chorando ou aumentando o tom de voz. Para começo de conversa, esse papo de discutir a relação para o homem já soa como algo chato - com ‘chororô’, então, nem se fale. Para se comunicar de forma eficaz com um homem, o showzinho sentimental não é uma boa ideia. Eles acham de mau gosto e até ameaçador. Por isso, a melhor estratégia é pensar antes de falar, ter tudo claro em sua mente. Dê uma volta, pense e depois chame o parceiro para conversar. Coloque suas ideias e preocupações de forma simples o objetiva.
2. Deixe o homem ficar no 'seu mundo'
Você já tentou conversar com um homem enquanto ele assiste à TV? Com certeza ele continuou em silêncio, praticamente ‘em coma’ no sofá, com tanta vida quanto uma peça do mobiliário. Isso deixa as mulheres loucas de raiva e pensando em mil motivos: ‘O que ele está pensando?’, ‘O que está errado?’, ‘Será que eu fiz algo que o magoou?’. Calma, isso é normal. Provavelmente, o jogo de futebol ou noticiário na TV está muito interessante ou ele não está com vontade de falar. E, às vezes, ele precisa ficar no seu mundo mesmo, não é nada com você. Entender isso é um grande passo para o sucesso do relacionamento.
3. Evite ' barracos '
Vocês saem para jantar e ele paquera outra mulher. Você fica irada e ‘descasca o abacaxi’ ali mesmo, chamando-o de cafajeste para baixo. Sem dúvida, ele merece, mas lançar críticas não é uma boa tática, pois elas poderão voltar na mesma medida e logo você estará no meio de uma briga feia. No lugar de apontar o dedo para o nariz dele, primeiro fale sobre como se sentiu com a experiência negativa que ele lhe proporcionou. Em seguida, peça para não fazer mais isso. Se você faz críticas sob a forma de pedido, em vez de acusação, é mais provável que o homem ouça e obedeça.
4. Não fale demais!!!
Desculpe, mulheres, mas esse item não poderia ficar de fora. Quando uma mulher fala demais oprime o homem. E nem sempre isso acontece porque ele se sente rebaixado, e sim porque tem medo de que uma palavra dele possa desencadear outro monólogo dela. Portanto, se as respostas masculinas forem muito breves, se toque: ele não quer dar prosseguimento à conversa.
5. Não inicie discussões importantes dentro do carro.
Parece simples, mas esse conselho pode evitar muitas dores de cabeça. E por um motivo essencial: não há contato visual. Ao dirigir, os olhos estão voltados à estrada e não para outro, o que facilita muitos os equívocos. Uma comunicação eficaz envolve contato com os olhos, portanto uma conversa importante não deve acontecer dentro de um carro em movimento. Tenha paciência e espere uma situação mais favorável.
6. Deixe as suposições de lado.
Mulheres são mestres em supor. O homem diz que não quer transar porque está cansado e ela já imagina que ele tem outra. Ela não está bem e ele tem de adivinhar o motivo e lhe fazer um agrado para melhorar. Tudo está na cabeça da mulher, mas muitas vezes ela não fala desejando que ele adivinhe seus desejos. Sinto informar-lhe, mas ainda não fizeram um modelo de homem que tenha, entre os acessórios de fábrica, uma bola de cristal. Então, fale o que quer dele.
domingo, 13 de dezembro de 2009
Dicas para vc ter sucesso em 2010.
2010 vai ser um ano de muito crescimento, muita movimentação, muitas oportunidades de sucesso. Os empregos vão estar a todo vapor e muitas portas estarão se abrindo para quem ousar avançar.
Algumas competências serão fundamentais para você ter sucesso no próximo ano. Veja algumas dicas para aproveitar melhor as oportunidades de 2010:
1. Prepare-se para decidir rápido e implantar suas decisões ainda mais rapidamente. O sucesso virá para aqueles que tiverem a capacidade de dar respostas velozes às oportunidades.
2. Aprimore seus pontos fracos. Por exemplo, os homens devem desenvolver mais a intuição, enquanto as mulheres precisarão aprender a lidar mais com estatísticas, com números.
3. Invista forte em aumentar a capacidade sua e de sua equipe, para transformar oportunidades em resultados. É preciso fazer a equipe trabalhar rapidamente. O sucesso virá para quem souber agir e entregar os resultados antes que a concorrência.
2010 vai ser um ano de decisões e ações que poderão trazer-lhe muito sucesso. Será o ano dos campeões, daqueles que gostam de desafios e superação.
Fique de olho, que darei muitas outras dicas para o seu sucesso.
Um grande abraço,
Roberto Shinyashiki
Algumas competências serão fundamentais para você ter sucesso no próximo ano. Veja algumas dicas para aproveitar melhor as oportunidades de 2010:
1. Prepare-se para decidir rápido e implantar suas decisões ainda mais rapidamente. O sucesso virá para aqueles que tiverem a capacidade de dar respostas velozes às oportunidades.
2. Aprimore seus pontos fracos. Por exemplo, os homens devem desenvolver mais a intuição, enquanto as mulheres precisarão aprender a lidar mais com estatísticas, com números.
3. Invista forte em aumentar a capacidade sua e de sua equipe, para transformar oportunidades em resultados. É preciso fazer a equipe trabalhar rapidamente. O sucesso virá para quem souber agir e entregar os resultados antes que a concorrência.
2010 vai ser um ano de decisões e ações que poderão trazer-lhe muito sucesso. Será o ano dos campeões, daqueles que gostam de desafios e superação.
Fique de olho, que darei muitas outras dicas para o seu sucesso.
Um grande abraço,
Roberto Shinyashiki
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
As crianças e os palavrões.
Içami Tiba.
Se seu filho diz muitos palavrões, cuide dos que você fala...
Se você não usa palavrões, não permita que seu filho o faça.
Se você sempre usa palavrões no seu vocabulário cotidiano, foi com você que seu filho aprendeu.
Se você nunca fala, então seu filho aprendeu em algum lugar ou com alguém. Ele trouxe dos lugares onde frequenta ou das pessoas com quem anda os tais palavrões que são "piolhos verbais".
Ninguém gosta de piolhos. Eles não fazem parte de famílias saudáveis e limpas. Quando trazidos para a família, seja quem quer que os traga (filhos pequenos, graúdos, pais, parentes, amigos, vizinhos, colegas, visitas etc.), de onde quer que venham (escolas, passeios, fazendas, casas visitadas etc.), de quando e como voltam para onde vieram, os pais ou responsáveis logo os combatem, pois, além de provocar coceiras, são tremendamente nojentos e transmitem doenças.
Sabe-se que antigamente os piolhos chegavam até a matar humanos e judiar muito de outros mamíferos, pois eles são hematófagos, isto é, vivem do sangue sugado de sua vítima. A fêmea põe 12 ovos por dia, que viram piolhinhos no período de 6 a 9 dias. Os piolhos transmitem doenças como febre tifóide e provocam anemia no seu hospedeiro. Seu tratamento é muito simples, apesar de trabalhoso. Um pente superfino passado de mecha em mecha, desde a raiz do cabelo até as suas pontas, retira mecanicamente os piolhos ou um secador de cabelos bem quente em minutos queima-os ou os espanta, mas não os seus ovos, chamados lêndeas, que permanecem fortemente grudados na base do cabelo.
Chamo os palavrões de piolhos orais porque eles são falados e, quando proferidos em acompanhamento de específicas ações, viram piolhos comportamentais.
Geralmente, os palavrões são ofensivos e destrutivos, pois são descargas emocionais inadequadas de sensações de frustração, de raiva, de inveja, de dor, que em vez de resolver os problemas, somente os complicam. Tal como os piolhos, eles se instalam nas mentes dos seus usuários e sugam-lhes a saúde relacional. Os palavrões se instalam no cérebro pelo uso constante, a ponto de estabelecerem um curto-circuito nele e os piolhos saltarem antes das soluções.
Graças à natureza da espécie humana, nascemos sem saber falar e aprendemos a língua mãe por convivência. É esta a via contaminadora dos piolhos orais: convivência. Os filhos aprendem não somente o que seus pais falam, mas também as falas de outrem escutadas alhures.
Assim como piolhos, os palavrões devem ser combatidos porque eles iniciam uma deterioração do respeito humano, pois é uma manifestação que ninguém gosta de receber para si. Se o organismo for frágil e susceptível como em crianças que ainda não conseguem se defender, tais piolhos orais acabam com a sua autoestima, a alma identifica-se com o ser ofendido e não custa muito a julgar-se merecedora de qualquer maltrato. Já carrega dentro de si as lêndeas que, assim que se desenvolverem, serão também usadas com as mesmas intenções aprendidas dos seus ofensores, ou seja, passam a contaminar outras pessoas.
O melhor remédio contra os piolhos orais é a educação que ensine a fraternidade a cada um dos seres humanos, eliminando o preconceito, o egocentrismo, a arrogância, o abuso, a tirania, a destrutividade, por meio de um pente fino em suas falas. Dessa forma, é possível criar um calor afetivo que desmancha qualquer mau humor, ninho dos palavrões e suas lêndeas.
Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu " Família de Alta Performance ", " Quem Ama, Educa! " e mais 25 livros.
Se seu filho diz muitos palavrões, cuide dos que você fala...
Se você não usa palavrões, não permita que seu filho o faça.
Se você sempre usa palavrões no seu vocabulário cotidiano, foi com você que seu filho aprendeu.
Se você nunca fala, então seu filho aprendeu em algum lugar ou com alguém. Ele trouxe dos lugares onde frequenta ou das pessoas com quem anda os tais palavrões que são "piolhos verbais".
Ninguém gosta de piolhos. Eles não fazem parte de famílias saudáveis e limpas. Quando trazidos para a família, seja quem quer que os traga (filhos pequenos, graúdos, pais, parentes, amigos, vizinhos, colegas, visitas etc.), de onde quer que venham (escolas, passeios, fazendas, casas visitadas etc.), de quando e como voltam para onde vieram, os pais ou responsáveis logo os combatem, pois, além de provocar coceiras, são tremendamente nojentos e transmitem doenças.
Sabe-se que antigamente os piolhos chegavam até a matar humanos e judiar muito de outros mamíferos, pois eles são hematófagos, isto é, vivem do sangue sugado de sua vítima. A fêmea põe 12 ovos por dia, que viram piolhinhos no período de 6 a 9 dias. Os piolhos transmitem doenças como febre tifóide e provocam anemia no seu hospedeiro. Seu tratamento é muito simples, apesar de trabalhoso. Um pente superfino passado de mecha em mecha, desde a raiz do cabelo até as suas pontas, retira mecanicamente os piolhos ou um secador de cabelos bem quente em minutos queima-os ou os espanta, mas não os seus ovos, chamados lêndeas, que permanecem fortemente grudados na base do cabelo.
Chamo os palavrões de piolhos orais porque eles são falados e, quando proferidos em acompanhamento de específicas ações, viram piolhos comportamentais.
Geralmente, os palavrões são ofensivos e destrutivos, pois são descargas emocionais inadequadas de sensações de frustração, de raiva, de inveja, de dor, que em vez de resolver os problemas, somente os complicam. Tal como os piolhos, eles se instalam nas mentes dos seus usuários e sugam-lhes a saúde relacional. Os palavrões se instalam no cérebro pelo uso constante, a ponto de estabelecerem um curto-circuito nele e os piolhos saltarem antes das soluções.
Graças à natureza da espécie humana, nascemos sem saber falar e aprendemos a língua mãe por convivência. É esta a via contaminadora dos piolhos orais: convivência. Os filhos aprendem não somente o que seus pais falam, mas também as falas de outrem escutadas alhures.
Assim como piolhos, os palavrões devem ser combatidos porque eles iniciam uma deterioração do respeito humano, pois é uma manifestação que ninguém gosta de receber para si. Se o organismo for frágil e susceptível como em crianças que ainda não conseguem se defender, tais piolhos orais acabam com a sua autoestima, a alma identifica-se com o ser ofendido e não custa muito a julgar-se merecedora de qualquer maltrato. Já carrega dentro de si as lêndeas que, assim que se desenvolverem, serão também usadas com as mesmas intenções aprendidas dos seus ofensores, ou seja, passam a contaminar outras pessoas.
O melhor remédio contra os piolhos orais é a educação que ensine a fraternidade a cada um dos seres humanos, eliminando o preconceito, o egocentrismo, a arrogância, o abuso, a tirania, a destrutividade, por meio de um pente fino em suas falas. Dessa forma, é possível criar um calor afetivo que desmancha qualquer mau humor, ninho dos palavrões e suas lêndeas.
Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu " Família de Alta Performance ", " Quem Ama, Educa! " e mais 25 livros.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Trecho da carta de Leila lopes.
Leila Lopes estava triste e decepcionada, diz amigo
Após papéis em novelas da Globo, Leila Lopes virou atriz pornô
" Eu acredito que vou pro céu ", disse Leila Lopes em entrevista
A polícia investiga a possibilidade de suicídio. Foram encontradas caixas de remédios vazias e prato com restos de comida misturados a veneno de rato, conhecido como chumbinho.
Leia o trecho da carta:
" Eu não me suicidei, eu parti para junto de Deus.
Fiquem cientes que não bebo e não uso drogas, eu decidi que já fiz tudo que podia fazer nessa vida.
Tive uma vida linda, conheci o mundo, vivi em cidades maravilhosas, tive uma família digna e conceituada em Esteio, brilhei na minha carreira, ganhei muito dinheiro e ajudei muita gente com ele.
Realmente não soube administrá-lo e fui iludibriada por pessoas de má fé; várias vezes, mas sempre renasci como uma fênix que sou e sempre fiquei bem de novo.
Aliás, eu nunca me importei com o ter. Bom, tem muito mais sobre a minha vida, isso é só para verem como não sou covarde não, fui uma guerreira, mas cansei.
É preciso coragem para deixar esta vida.
Saibam todos que tiverem conhecimento desse documento que não estou desistindo da vida, estou em busca de Deus.
Não é por falta de dinheiro, pois com o que tenho posso morar aqui, em Floripa ou no Sul.
Mas acontece que eu não quero mais morar em lugar nenhum.
Eu não quero envelhecer e sofrer.
Eu vi minha mãe sofrer até a morte e não quero isso para mim.
Eu quero paz!
Estou cansada, cansada de cabeça!
Não aguento mais pensar, pagar contas, resolver problemas...
Vocês dirão: - Todos vivem!!!
Mas eu decidi que posso parar com isso, ser feliz, porque sei que Deus me perdoará e me aceitará como uma filha bondosa e generosa que sempre fui."
Além do trecho, a família divulgou " agradecimentos " da atriz a jornalistas e fãs e informou o local de três missas de sétimo dia, que acontecem amanhã, em São Paulo, na igreja Nossa Senhora da Aparecida, em Moema, às 18h30; em Esteio, na igreja Coração de Maria, às 19h; e em Florianópolis, na igreja da Santíssima Trindade, às 19h30.
Após papéis em novelas da Globo, Leila Lopes virou atriz pornô
" Eu acredito que vou pro céu ", disse Leila Lopes em entrevista
A polícia investiga a possibilidade de suicídio. Foram encontradas caixas de remédios vazias e prato com restos de comida misturados a veneno de rato, conhecido como chumbinho.
Leia o trecho da carta:
" Eu não me suicidei, eu parti para junto de Deus.
Fiquem cientes que não bebo e não uso drogas, eu decidi que já fiz tudo que podia fazer nessa vida.
Tive uma vida linda, conheci o mundo, vivi em cidades maravilhosas, tive uma família digna e conceituada em Esteio, brilhei na minha carreira, ganhei muito dinheiro e ajudei muita gente com ele.
Realmente não soube administrá-lo e fui iludibriada por pessoas de má fé; várias vezes, mas sempre renasci como uma fênix que sou e sempre fiquei bem de novo.
Aliás, eu nunca me importei com o ter. Bom, tem muito mais sobre a minha vida, isso é só para verem como não sou covarde não, fui uma guerreira, mas cansei.
É preciso coragem para deixar esta vida.
Saibam todos que tiverem conhecimento desse documento que não estou desistindo da vida, estou em busca de Deus.
Não é por falta de dinheiro, pois com o que tenho posso morar aqui, em Floripa ou no Sul.
Mas acontece que eu não quero mais morar em lugar nenhum.
Eu não quero envelhecer e sofrer.
Eu vi minha mãe sofrer até a morte e não quero isso para mim.
Eu quero paz!
Estou cansada, cansada de cabeça!
Não aguento mais pensar, pagar contas, resolver problemas...
Vocês dirão: - Todos vivem!!!
Mas eu decidi que posso parar com isso, ser feliz, porque sei que Deus me perdoará e me aceitará como uma filha bondosa e generosa que sempre fui."
Além do trecho, a família divulgou " agradecimentos " da atriz a jornalistas e fãs e informou o local de três missas de sétimo dia, que acontecem amanhã, em São Paulo, na igreja Nossa Senhora da Aparecida, em Moema, às 18h30; em Esteio, na igreja Coração de Maria, às 19h; e em Florianópolis, na igreja da Santíssima Trindade, às 19h30.
O que eles procuram em uma mulher?
Corpo escultural, beleza e sensualidade. Será esse o kit-agarra-namorado?
Se você não tem um dos quesitos que nós listamos, calma! É indiscutível dizer que os homens adoram esse trio de atributos, mas não é só com eles que você vai conseguir fisgar aquele cara gato, caso esteja interessada em um relacionamento do tipo “ vamos apresentar para a vovó ”. Para surpresa ( felizmente ) de grande parte do time feminino, sempre chega o momento em que eles buscam encontrar a parceira ideal, a garota dos sonhos. Em alguns casos, pode demorar um pouco, mas sempre chega. E quando isso acontece, valores como bom-humor, companheirismo, inteligência e independência são tão valorizados quanto simplesmente a beleza.
Além da paquera
Dr. Thiago de Almeida, psicólogo especialista em dificuldade do relacionamento amoroso, diz que é um mito achar que é a mulher que
escolhe o homem, ou vice-versa. “ Elas, a rigor, são as selecionadoras.
Emitem sinais de interesse a um parceiro que as agrade. Aí, cabe a
ele corresponder ou não e tomar a iniciativa de se aproximar para
cortejá-la ”, afirma.
São diversos os fatores que podem desestimulá-lo a paquerá-la. Desde
um corpo que ele não considere harmonioso, roupas que não julgue
apropriadas, até mesmo hábitos como o de fumar ou beber exageradamente. Para sair com uma garota, Orion Santos, 30 anos, gerente
de negócios, afirma que ela precisa despertar seu interesse de alguma
forma. “ Não suporto mulher burra ou fútil, por mais atraente que seja.
Também não gosto quando ela fuma, bebe ou fala palavrão. Dizer
que sou o homem da sua vida e que quer ter muitos filhos comigo,
logo no começo do relacionamento, também não dá ”, diz o gerente.
Embora grande parte das mulheres acredite que os rapazes não querem nada sério e que preferem diversas parceiras eventuais a uma namorada séria, Dr. Almeida defende que todos querem viver um relacionamento sério, mas nem sempre o tempo e o momento coincidem com a expectativa de suas parceiras. “ A questão é que as pessoas, muitas vezes, não sabem se comunicar. Saem em busca de encontro casual, sexo, paixão ou amor, mas não conseguem transmitir isso com clareza, gerando expectativas e frustrações em seus parceiros ”, explica o especialista.
Richard Hryniewicz, 37 anos, gerente de projetos, fala que já conheceu
mulheres para preencher apenas uma noite, mas que também já conquistou namoradas na balada. “ Normalmente, quando não estamos procurando ninguém, nos permitimos conversar sem um objetivo inicial determinado. E é aí que as coisas acontecem ”, afirma.
Mulher ideal existe?
Aquela antiga ideia de que no amor um indivíduo completa o outro, na
opinião do Dr. Almeida, não está errada. “ Quando o homem procura
um amor, deseja encontrar alguém que supra suas falhas ”, afirma. Ele
acrescenta que semelhanças entre os parceiros ajudam a criar um forte
vínculo entre eles, mas há limites. “ Quando a mulher tem personalidade
e comportamento idênticos aos do namorado, acaba se tornando
indispensável. Passa a não ser mais um mistério, torna-se previsível e o
relacionamento cai na rotina. Já personalidades extremamente opostas,
podem gerar conflitos insustentáveis ”, explica.
Entre os rapazes, há o consenso de que a mulher perfeita é aquela que
está ao lado deles. Pois quando escolhem alguém para namorar e se entregar por completo, é porque têm certeza de que aquela é a garota ideal
Se você não tem um dos quesitos que nós listamos, calma! É indiscutível dizer que os homens adoram esse trio de atributos, mas não é só com eles que você vai conseguir fisgar aquele cara gato, caso esteja interessada em um relacionamento do tipo “ vamos apresentar para a vovó ”. Para surpresa ( felizmente ) de grande parte do time feminino, sempre chega o momento em que eles buscam encontrar a parceira ideal, a garota dos sonhos. Em alguns casos, pode demorar um pouco, mas sempre chega. E quando isso acontece, valores como bom-humor, companheirismo, inteligência e independência são tão valorizados quanto simplesmente a beleza.
Além da paquera
Dr. Thiago de Almeida, psicólogo especialista em dificuldade do relacionamento amoroso, diz que é um mito achar que é a mulher que
escolhe o homem, ou vice-versa. “ Elas, a rigor, são as selecionadoras.
Emitem sinais de interesse a um parceiro que as agrade. Aí, cabe a
ele corresponder ou não e tomar a iniciativa de se aproximar para
cortejá-la ”, afirma.
São diversos os fatores que podem desestimulá-lo a paquerá-la. Desde
um corpo que ele não considere harmonioso, roupas que não julgue
apropriadas, até mesmo hábitos como o de fumar ou beber exageradamente. Para sair com uma garota, Orion Santos, 30 anos, gerente
de negócios, afirma que ela precisa despertar seu interesse de alguma
forma. “ Não suporto mulher burra ou fútil, por mais atraente que seja.
Também não gosto quando ela fuma, bebe ou fala palavrão. Dizer
que sou o homem da sua vida e que quer ter muitos filhos comigo,
logo no começo do relacionamento, também não dá ”, diz o gerente.
Embora grande parte das mulheres acredite que os rapazes não querem nada sério e que preferem diversas parceiras eventuais a uma namorada séria, Dr. Almeida defende que todos querem viver um relacionamento sério, mas nem sempre o tempo e o momento coincidem com a expectativa de suas parceiras. “ A questão é que as pessoas, muitas vezes, não sabem se comunicar. Saem em busca de encontro casual, sexo, paixão ou amor, mas não conseguem transmitir isso com clareza, gerando expectativas e frustrações em seus parceiros ”, explica o especialista.
Richard Hryniewicz, 37 anos, gerente de projetos, fala que já conheceu
mulheres para preencher apenas uma noite, mas que também já conquistou namoradas na balada. “ Normalmente, quando não estamos procurando ninguém, nos permitimos conversar sem um objetivo inicial determinado. E é aí que as coisas acontecem ”, afirma.
Mulher ideal existe?
Aquela antiga ideia de que no amor um indivíduo completa o outro, na
opinião do Dr. Almeida, não está errada. “ Quando o homem procura
um amor, deseja encontrar alguém que supra suas falhas ”, afirma. Ele
acrescenta que semelhanças entre os parceiros ajudam a criar um forte
vínculo entre eles, mas há limites. “ Quando a mulher tem personalidade
e comportamento idênticos aos do namorado, acaba se tornando
indispensável. Passa a não ser mais um mistério, torna-se previsível e o
relacionamento cai na rotina. Já personalidades extremamente opostas,
podem gerar conflitos insustentáveis ”, explica.
Entre os rapazes, há o consenso de que a mulher perfeita é aquela que
está ao lado deles. Pois quando escolhem alguém para namorar e se entregar por completo, é porque têm certeza de que aquela é a garota ideal
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