quinta-feira, 18 de junho de 2009

Sustentabilidade dos relacionamentos amorosos.

Muito antes de o mundo estar de perna para o ar, as relações amorosas já acompanhavam essa turbulência e, hoje, encontramos mais separações do que casamentos. Tem-se tornado quase regra o “ficante descartável” para os mais jovens ou o chamado “período de experiência”, entre os casais maduros que se iniciam numa relação amorosa. A característica notória entre os parceiros é a do medo de dar errado e sofrer com isso, ou de dar certo e perder a liberdade.

Não importa muito se a relação é a de encontros ocasionais do tipo namoro ou sob o mesmo teto, onde se pressupõem a existência de um subentendido contrato ético, a maioria das pessoas quer fugir de um processo de solidão, encontrar alguém em que possa desfrutar de momentos de carícias e afetos, e também o de compartilhar os desafios que se apresentam no cotidiano familiar e profissional.

No entanto, algumas vezes temos que fazer uma revisão no nosso ideal de amor romântico. Ser mais consciente do que é real e o que é ilusório nas expectativas e desejos é um primeiro passo para flexibilizar-se nas relações afetivas. Compreender os processos internos que leva alguém a apontar o outro como o responsável por tudo o que acontece e não acontece na relação afetiva. Aceitar que para ser um bom gestor de uma vida amorosa harmoniosa e saudável é necessária a descontaminação do apego, posse, ciúme e ímpetos de dominação. E muito mais do que sedar o ego, manter o compromisso da presença, com mente e corpo focados no que quer que esteja acontecendo junto com a pessoa amada. Isso propicia o ouvir ativo e os diálogos fundamentais ao entendimento e aceitação do outro

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