sexta-feira, 2 de abril de 2010

Como funciona um chip de corrida.

Veja a importância e entenda como funciona este mecanismo utilizado nas principais corridas de rua do mundo

Nos dias de hoje fica difícil imaginar uma corrida de rua sem a presença dos chips de cronometragem. É através deles que os corredores, tanto de elite quanto amadores, têm suas marcas nas provas registradas pela organização e assim têm conhecimento de quanto tempo levaram para concluir o percurso.

Porém, se hoje em dia este pequeno dispositivo dá a noção exata do tempo do atleta na corrida, nos anos 80 a marcação dos corredores era feita de forma muito mais imprecisa, através do sistema de senhas. O corredor recebia três papeizinhos plastificados. Um ficava na largada, um no meio do percurso e o outro na chegada. Depois de horas de apuração, a organização conseguia cruzar as informações e obter os resultados finais.

A tecnologia atual de chip, utilizada pelos organizadores dos eventos, só chegou no Brasil em meados dos anos 90, e revolucionou as corridas de rua, que a cada ano que passa recebem mais atletas.

Como funciona
Quando o atleta se inscreve para uma prova, recebe as informações sobre a entrega de seu chip. Normalmente ela acontece nas horas que antecedem o evento, por isso, é importante que o corredor chegue mais cedo no local onde será realizada a corrida, para que possa pegar o dispositivo e prendê-lo no seu tênis.

Cada chip possui um número de registro único, que é acionado quando o atleta passa pelo posto de controle de corrida, que é onde ficam os tapetes de leitura. Quando o corredor pisa no tapete com seu chip no tênis, imediatamente os computadores da prova recebem as informações do atleta, que foram previamente cadastradas.

O chip é individual e único, e a cada corrida o atleta inscrito recebe o seu nos momentos que antecedem a largada, devendo devolvê-lo à organização assim que cruzar a linha de chegada.

Para colocá-lo em seu calçado é simples. Tire duas fileiras do cadarço de cada lado do seu tênis e passe-o nas brechas do chip. Depois, coloque o cadarço de volta nos buracos. Se você optar por colocar o chip no laço, é provável que a amarração não fique tão firme.

Tempo líquido ou bruto?
Se você já participou de alguma corrida que dispunha da tecnologia dos chips já deve ter visto, quando foi procurar seu tempo final no site da organização, dois tempos diferentes, que algumas vezes diferem também do tempo que você marcou no seu relógio. Esses são os tempos “líquido” e “bruto”. Entenda a diferença entre eles.

Tempo bruto: marca com quanto tempo de prova o atleta completou o percurso, ou seja, desde a hora que soa a sirene de largada, esse tempo já está valendo. Como, geralmente, os corredores amadores demoram alguns segundos, ou até minutos, para passar pela largada, esse não é o seu tempo real.

Tempo líquido: esse é o cronometrado pelo chip, desde o momento que o corredor passa pelo tapete localizado na largada, até o momento que cruza a linha de chegada. É exatamente o tempo que o atleta levou para completar o percurso. Se esse número não bate com o do seu relógio, provavelmente você disparou o seu cronômetro com atraso ou adiantado, pois o chip é a forma mais precisa de marcar o tempo de um corredor.

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