domingo, 31 de janeiro de 2010

Descubra com quais signos vc combina no Amor.

As características de cada signo revelam o que esperar do par romântico

Áries gosta de desafios e comando, mas precisa aprender a ter mais diplomacia. Gêmeos vai à loucura com beijos longos, enquanto os românticos nativos de Peixes devem encarar a realidade para serem mais felizes no amor. Quer saber mais? A astróloga Clene Salles, de São Paulo, traçou o perfil sexual e amoroso dos 12 signos do Zodíaco, além de listar as atrações que podem dar certo. Confira!

ÁRIES
Atração total: Libra, Escorpião, Touro, Virgem e Leão.
O que excita: desafio, impetuosidade, espontaneidade; adora estar no comando, ou seja, as mulheres, em geral, preferem transar por cima do parceiro.
Zonas erógenas: cabeça e pescoço.
O que precisa aprender no amor: senso de cordialidade, tato, diplomacia e, principalmente, aprender a desfrutar do prazer de estar junto.
Conselho do Zodíaco: faça amor, diga não à guerra. Se houver guerra, que seja de travesseiros... Lembre-se: uma das funções do amor é atualizar virtudes.

TOURO
Atração total: Escorpião, Sagitário, Gêmeos e Áries.
O que excita: as sensações táteis do contato corporal. Aprecia também um toque de requinte no cenário amoroso, como aromatizadores de ambientes e pratos exóticos e diferentes.
Zonas erógenas: pescoço, ombros e boca. Sobe às paredes com beijos longos e ardentes.
O que precisa aprender no amor: não forçar a mudança no outro, desenvolver desapego, confiança e compreensão. E, em especial, não julgar indevidamente.
Conselho do Zodíaco: desenvolva o autoconhecimento para amar melhor. Deseje o melhor para si e para os outros e invista na sensualidade e na suavidade do toque.

GÊMEOS
Atração total: Sagitário, Capricórnio, Câncer e Libra.
O que excita: falar e ouvir palavras sensuais, cheiros, curiosidade e dualidade.
Zonas erógenas: mãos e braços.
O que precisa aprender no amor: disposição para conciliar, desenvolver lealdade e fidelidade e amar como se estivesse admirando uma obra de arte.
Conselho do Zodíaco: você e seu(sua) parceiro(a) precisam perceber as habilidades e os talentos um do outro, para, então, multiplicá-las. É necessário ter disponibilidade e confiança interna de que ambos podem prosperar juntos.

CÂNCER
Atração: Capricórnio, Aquário, Leão e Peixes.
O que excita: atenção e ambientes confortáveis para fazer amor.
Zonas erógenas: enlouquece com carícias nos mamilos e na barriga e adora beijar na boca.
O que precisa aprender no amor: não levar tudo como algo pessoal. Cada pessoa acumula suas próprias experiências e nem sempre temos a ver com isso. Aprenda a entregar-se para evoluir e amadurecer e procure aprender com as experiências passadas, mas use-as somente como um referencial: o passado deve ser deixado para trás. Desapegue-se.
Conselho do Zodíaco: uma relação afetiva precisa de respeito. Faça pelo outro o que você gostaria fizessem por você.

LEÃO
Atração total: Aquário, Peixes, Virgem e Sagitário.
O que excita: receber elogios ao desempenho sexual e à forma física. Sente-se atraído (a) por pessoas elegantes.
Zonas erógenas: os cabelos são seu ponto fraco. Carinhos no queixo e nas maçãs do rosto provocam arrepios.
O que precisa aprender: amor pede generosidade. Dê liberdade a quem você gosta, permita que o outro seja quem é, deixe-o respirar. Dentro do amor não cabem preconceitos. Sorria mais; faz bem a ambos.
Conselho do Zodíaco: seja amigo (a) mesmo dentro do papel de amante. A amizade estimula a confiabilidade entre as partes envolvidas. Esteja disposto (a) a surpreender positivamente a pessoa amada.

VIRGEM
Atração total: Peixes, Áries, Libra e Capricórnio.
O que excita: ambiente limpo, cama perfeita, corpo perfumado e autenticidade. Gosta de sentir que a pessoa está conectada e sintonizada com suas ideias e seus desejos.
Zonas erógenas: colo, baixo ventre e cintura.
O que precisa aprender no amor: desfrutar de todo o envolvimento, permitir que a sedução e a sensualidade conduzam um caminho para o amor mais saudável. E, ainda, aprender a tocar o corpo e perceber a alma.
Conselho do Zodíaco: saiba distinguir piedade de compaixão. Piedade é ter dó, compaixão significa também estar em com paixão: dividir/ co-dividir sentimentos. Diminua a crítica, seja mais sensível.

LIBRA
Atração total: Áries, Touro, Escorpião e Gêmeos.
O que excita: música, poemas, harmonia das formas e dos gestos, carícias, elogios, intensidade e entrega.
Zonas erógenas: se perde em estímulos na região genital e na nuca.
O que precisa aprender no amor: encorajar, estimular e incentivar quem está ao seu lado. Outro aprendizado fundamental é libertar-se de preconceitos.
Conselho do Zodíaco: não tenha medo do abandono. Uma forma de evitá-lo é deixar de lado a competitividade desmedida e desproporcional. Faça e aja de forma a estimular a continuidade e o companheirismo na relação. Desenhem um projeto futuro para executarem juntos.

ESCORPIÃO
Atração total: Touro, Gêmeos, Sagitário e Câncer.
O que excita: o sexo por si só, fusão emocional e dos sentidos e liberdade para viver fantasias. Adora calor, intensidade, volúpia.
Zonas erógenas: os sensuais nativos de Escorpião adoram carinhos no bumbum e massagem na região lombar.
O que precisa aprender no amor: ser mais suave e agir com diplomacia e docilidade. Deve se esforçar para perdoar e relevar os erros alheios e saber acolher sem tentar mudar o outro a qualquer custo.
Conselho do Zodíaco: tome cuidado com o comodismo. Esteja disponível para ajudar e para demonstrar compreensão - essa mudança de atitude deixará a vida amorosa mais prazerosa.

SAGITÁRIO
Atração total: Gêmeos, Câncer, Capricórnio e Leão.
O que excita: aventura, palavras picantes, coragem, charme e viver experiências desconhecidas, como fazer sexo em lugares diferentes ou exóticos.
Zonas erógenas: coxas e religião lombar.
O que precisa aprender no amor: entender que o amor pede flexibilidade. Dê e tenha liberdade de pensamento, mas evite julgar. No amor existem regras, sim, mas o processo deve ser leve. Deixe as coisas fluírem naturalmente.
Conselho do Zodíaco: controle o desejo excessivo de argumentar e de criticar, empenhe-se na compreensão mútua. Reconheça o valor alheio, elogie mais e mostre interesse pela vida do (a) parceiro (a). Desenvolva a capacidade de adaptação e tente evitar que a monotonia se instale na relação.

CAPRICÓRNIO
Atração total: Câncer, Leão, Aquário e Virgem.
O que excita: respeitar seu tempo, não ter pressa, constância, intensidade, atenção e higiene.
Zonas erógenas: Capricórnio gosta de massagens e toques nas pernas, nos joelhos, nos pés e nas costas.
O que precisa aprender no amor: o amor pede consciência e disponibilidade no que diz respeito a cuidar, proteger e amparar quando preciso for. Exercite mais o romantismo e o bom humor para viver um relacionamento agradável.
Conselho do Zodíaco: permita que as emoções e sentimentos circulem, evite prender-se ao passado. Experimente o desfrute do momento presente. Outra dica é estimular a sensibilidade e o despertar dos sentidos, principalmente o tátil.

AQUÁRIO
Atração total: Leão, Virgem, Peixes e Gêmeos.
O que excita: excentricidade, higiene, criatividade na cama, lugares incomuns e música na hora do sexo.
Zonas erógenas: pés, seios e tórax.
O que precisa aprender: o amor pede que exista reconhecimento. Gratidão é saudável e ajuda a manter a relação estável; portanto, perceba o valor do outro e o elogie.
Conselho do Zodíaco: o amor é espirituoso e pede presença de espírito. Seja criativo (a) e divertido (a). Liberte-se do egoísmo e saiba dividir. E atenção: o orgulho pode influir no desenrolar do processo afetivo. A falta de companheirismo pode aumentar egoísmo, ciúme e sensação de abandono. Coopere com quem ama, de corpo, alma e coração.

PEIXES
Atração total: Virgem, Libra, Áries e Câncer.
O que excita: olhares fortes, silêncio, noites enluaradas, mistério, clima de sedução e romantismo. O sexo deve ser uma experiência de vivência mágica.
Zonas erógenas: pés e costas.
O que precisa aprender no amor: por mais que o amor nos eleve e nos transporte para uma dimensão de sonhos e fantasias, é necessário entrar em contato com a realidade. Ilusões podem trazer dores e sofrimentos posteriores. A verdade torna a relação mais saudável.
Conselho do Zodíaco: aceite as diferenças. Elas podem vir a somar e proporcionar evolução na relação. E não se esqueça de sempre fortalecer a autoestima e a autoconfiança de quem está com você.

sábado, 30 de janeiro de 2010

A evolução da educação.

Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia...

Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas..

Leiam relato de uma Professora de Matemática:

Semana passada comprei um produto que custou R$15,80. Dei à balconista
R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber
ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para
a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.

Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se
convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos
olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente
continuava sem entender. Por que estou contando isso?

Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que
foi assim:

1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de
produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção
é igual a 4/5 do preço de venda ou R$80,00. Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de
produção é R$80,00. Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção
é R$80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:

( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00

5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de
produção é R$80,00. O lucro é de R$ 20,00.

Está certo?
( )SIM ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção
é R$ 80,00.Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00

7. Em 2010 vai ser assim:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção
é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00. ( Se você é
afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria
social não precisa responder )
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00

E se um moleque resolve pichar a sala de aula e a professora faz com
que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a
professora provocou traumas na criança.

Em 1969 os Pais do aluno perguntavam ao " aluno ": " Que notas são estas...????

Em 2009 os Pais do aluno perguntam ao " professor ": " Que notas são
estas...????

Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável.

" Todo mundo ' pensando ' em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta? "

Passe adiante!
Precisamos começar JÁ!

Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...

O presente ideal para cada signo em 2010.

Prepare-se para presentear todos os signos em 2010!

Áries

Os arianos gostam de risco e aventura, portanto presenteie-os com acessórios esportivos, óculos de sol, MP3 e acessórios para incrementar o visual. Seja qual for a peça que você escolher, opte por um tom de vermelho ou alaranjado. Não enrole para dar o presente e coloque-o numa embalagem prática e fácil de abrir.

Touro

Os taurinos curtem conforto, então valorizam presentes de qualidade e que tenham durabilidade. Algumas sugestões são bolsas, cintos e sapatos de couro e ferramentas para que eles possam criar coisas. Se quiser presenteá-lo com roupas, escolha tecidos macios e cores suaves - nada de estampas. A embalagem do presente tem que transmitir uma ideia de valor.

Gêmeos

O presente ideal para os geminianos é aquele que sugere agilidade, comunicação e aprendizado, como uma câmera fotográfica, jogos interativos, livros, CDs, DVDs e celulares. As roupas devem ser divertidas, de preferência em tons claros. Dê o presente a ele com descontração e informalidade, evitando atribuir solenidade ao momento.

Câncer

Os cancerianos gostam de ganhar presentes que os faça ter lembranças, como diários, porta-retratos e álbuns de fotografias. Se quiser presenteá-los com roupas, escolha peças aconchegantes nos tons de cinza, verde ou branco.

Leão

Os leoninos fazem questão de mostrar suas qualidades, portanto, curtem presentes que sugiram valor pessoal, como relógio, joias, perfumes e cosméticos em geral. As roupas, têm que ser de grife e fugir do comum.

Virgem

Os virginianos são metódicos e gostam de mimos úteis, como livros técnicos, agendas eletrônicas e suprimentos para computador. Quando o assunto é roupa, eles não gostam de nada muito espalhafatoso.

Libra

Os librianos são elegantes, portanto, presenteie-os com lenços, CDs, livros, bolsas e maquiagens. Se quiser dar roupas, opte por tecidos vaporosos e tons pastéis. Na hora de dar o presente, procure agir com delicadeza.

Escorpião

Os escorpianos são sedutores e, por isso, gostam de ganhar perfumes com fragrâncias sensuais, lingeries, pijamas, bijuterias ou cosméticos. Para presenteá-los com roupas, escolha peças de cor preta.

Sagitário

Os sagitarianos adoram conhecer lugares diferentes, então, bons presentes são malas, mochilas, materiais para camping, bicicletas. Se for dar roupas, opte por peças confortáveis, que permita a liberdade de movimento.

Capricórnio

Os capricornianos preferem objetos que sugiram objetividade, como chaveiros, calculadoras, agendas e porta-níqueis. No quesito roupas, escolha presentear com jeans e peças básicas.

Aquário

Os aquarianos gostam de tecnologia e tudo que remeta à modernidade, portanto, dê a eles equipamentos para o computador, celulares e MP3. Para dar roupas, você terá que buscar peças bem diferentes.

Peixes

Os piscianos curtem artigos esotéricos, incensos, perfumes delicados, tênis, camisetas com frases, pantufas e meias. As roupas devem ser simples, nos tons de azul ou verde.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A rifa do burro.

Certa vez tres meninos, Daniel, Edir e Gilmar foram ao campo e, por 100 reais, compraram o burro de um velho camponês.

O homem combinou entregar-lhes o animal no dia seguinte.

Mas quando eles voltaram para levar o burro, o camponês lhes disse:

- Sinto muito, amigos, mas tenho uma má notícia. O burro morreu.

- Então devolva-nos o dinheiro!

- Não posso, já o gastei todo.

- Então, de qualquer forma, queremos o burro.

- E para que o querem? O que vão fazer com ele?

- Nós vamos rifá-lo.

- Estão loucos? Como vão rifar um burro morto?

- Obviamente não vamos dizer a ninguém que ele está morto.

Um mês depois, o camponês se encontrou novamente com os três garotos e lhes perguntou:

- E então, o que aconteceu com o burro?

- Como lhe dissemos, o rifamos. Vendemos 500 números a 2 reais cada um e arrecadamos 1.000 reais.

- E ninguém se queixou?

- Só o ganhador. Porém lhe devolvemos os 2 reais e ficou tudo resolvido.

Os meninos cresceram e fundaram um banco chamado Bradesco, uma igreja chamada Universal e o último tornou-se Presidente do Supremo Tribunal Federal!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Juventude medicada.

Eduardo é um garoto de dez anos que adora ir à escola, mas não gosta de estudar. As delícias da escola, para ele, estão na chegada, no recreio e na volta para casa. Já as aulas são um martírio. O problema é que Eduardo não consegue parar, tampouco prestar atenção. O corpo de Eduardo o controla. Ele não aprendeu que pode controlar seu corpo e que precisa se esforçar para focar a atenção e aprender. Então ele brinca, fala e pula o tempo todo.

A mãe de Eduardo não se conforma com as notas baixas e com as constantes reclamações sobre seu comportamento. "Ele é um aluno inteligente, mas é hiperativo", disse um dia sua professora. Eduardo foi levado a vários médicos que disseram à mãe que o garoto nada tinha. Mas ela não desistiu até encontrar um que dissesse que Eduardo é portador do transtorno de deficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e indicasse uma medicação. Hoje, o menino toma um remédio e isso deixa todos os adultos que convivem com ele tranquilos.

Claudia é uma adolescente de 15 anos com um tipo físico que ela chama de "cheinho": ela não é magra como se exige atualmente nem consegue ser. As amigas são bem magras e, na visão de Claudia, fazem sucesso com os garotos por causa disso. A garota sofre e está sempre triste. A mãe a colocou para fazer terapia, mas isso já faz um ano e a menina continua triste. Então, alguém disse à mãe que levasse a filha a um psiquiatra. Ela não consultou um, mas vários. No fim da jornada, conseguiu o que buscava desde o início: a indicação de um antidepressivo. Hoje Claudia toma um comprimido por dia e sua mãe está bem mais feliz.

Paula e Ricardo são amigos. No ano passado, fizeram cursinho enquanto terminavam o segundo grau para prestar vestibular em uma universidade concorrida. Apesar de a família dos dois jovens não pressionarem, eles próprios se pressionaram além da conta porque queriam entrar na faculdade neste ano a qualquer custo. Isso gerou uma ansiedade sem tamanho nos dois: palpitações, crise de choro, desânimo, irritação excessiva e insônia, entre outros, foram sintomas que se alternaram e transformaram a vida dos dois jovens em um inferno. O ginecologista da garota receitou um ansiolítico e ela indicou o remédio para o amigo. Até hoje os dois tomam o comprimido.

Rafael é um jovem com pouco mais de 20 anos, fanático por musculação e escultura do corpo. Na academia, aprendeu que podia facilitar o trabalho tomando anabolizante, que ele já indicou para vários conhecidos. Está feliz com os resultados.

Os nomes citados são fictícios, mas as histórias, reais. E, ao contrário do que possamos pensar, não são casos isolados. Tomar medicamentos na infância e na adolescência tem sido um fato muito mais corriqueiro do que deveria ser.

Pelo jeito, estamos estimulando a formação de uma geração de drogadictos -pessoas com dependência, física ou psíquica, de substâncias químicas- usuários de remédios. E nos preocupamos tanto com o uso das drogas ilícitas pelos jovens, não é verdade?

Rosely Sayão.

Coisas de aposentado.

Depois que me aposentei, minha mulher insiste que eu a acompanhe, quando vai fazer compras no supermercado.

Infelizmente, como a maioria dos homens, eu acho que fazer compras é chato e tenho que ficar inventando formas de passar o tempo. E a minha mulher é igual à maioria das mulheres, fica horas fazendo compras.

Resultado: ontem, minha querida esposa recebeu a seguinte carta do Big Hipermercado:

Cara Sra. Souza,
Durante os últimos seis meses, seu marido tem causado grandes transtornos em nossa loja. Não podemos mais tolerar seu comportamento e, portanto, somos obrigados a proibir sua entrada. Nossas queixas contra seu marido estão listadas abaixo e documentadas através de nossas câmeras do circuito interno.

1. 15/Junho: Pegou 24 caixas de preservativos e colocou-as nos carrinhos de compra de outros consumidores enquanto não prestavam atenção.

2. 02/Julho: Acertou TODOS os alarmes da seção de relógios para tocarem a intervalos de 5 minutos.

3. 07/Julho: Fez uma trilha de molho de tomate pelo chão da loja indo até o banheiro feminino.

4. 19/Julho: Dirigiu-se a uma funcionária e disse em tom oficial: “Código 3 na seção de Utilidades Domésticas. Dirija-se imediatamente para lá”. Isto fez com que a funcionaria abandonasse seu posto e fosse repreendida pelo gerente, o que resultou em um grave incidente com o Sindicato.

5. 14/Agosto: Moveu o aviso de “Cuidado – Piso Molhado” para a seção de carpetes.

6. 15/Agosto: Disse para as crianças que acompanhavam os clientes que elas poderiam brincar nas barracas da seção de camping se trouxessem travesseiros e cobertores da seção de cama, mesa e banho.

7. 23/Agosto: Quando um funcionário perguntou se ele precisava de alguma ajuda, ele começou a chorar e gritar: “Porque vocês não me deixam em paz?” O resgate foi chamado.

8. 04/Setembro: Usou uma de nossas câmeras de segurança como espelho para tirar caca do nariz.

9. 10/Setembro: Enquanto examinava armas no departamento de caça, perguntava insistentemente à atendente onde ficavam os anti-depressivos.

10. 03/Outubro: Movia-se pela loja de forma suspeita, enquanto cantarolava alto o tema do filme “ Missão Impossível ”.

11. 06/Outubro: No departamento automotivo, ficou imitando o gestual da Madonna usando diferentes tamanhos de funis.

12. 18/Outubro: Escondeu-se atrás de um rack de roupas e quando as pessoas procuravam algum artigo, gritava: “Você me achou, você me achou!”

13. 21/Outubro: Cada vez que era dado algum aviso no sistema de som da loja, colocou-se em posição fetal e gritava: “Ah não, aquelas vozes de novo!”

E por fim:

14. 23/Outubro: Foi a um dos provadores, fechou a porta, esperou um momento e então gritou: “Ei, não tem papel higiênico aqui.” Uma de nossas atendentes desmaiou.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Definição das palavras.

Luiz Gonzaga Pinheiro

Adeus: É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.

Amigo: É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.

Amor ao próximo: É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos.

Caridade: É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.

Carinho: É quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o afago em cada dedo.

Ciúme: É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.

Cordialidade: É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo de igual maneira.

Doutrinação: É quando a gente conversa com o Espírito colocando o coração em cada palavra.


Entendimento: É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente, estando apressado, não reclama.


Evangelho: É um livro que só se lê bem com o coração.

Evolução: É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás.

Fé: É quando a gente diz que vai escalar um Everest e o coração já o considera feito.

Filhos: É quando Deus entrega uma jóia em nossa mão e recomenda cuidá-la.

Fome: É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.

Inimizade: É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.

Inveja: É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro.

Lealdade: É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama.

Mágoa: É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar.

Maldade: É quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser.

Mediunidade com Jesus: É quando a gente serve de instrumento em uma comunicação mediúnica e a música tocada parece um noturno de Chopin.

Morte: Quer dizer viagem, transferência ou qualquer coisa com cheiro de eternidade.

Netos: É quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los.

Obsessor: É quando o Espírito adoece, manda embora a compaixão e convida a vingança para morar com ele.

Ódio: É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia.

Orgulho: É quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante.

Paz: É o prêmio de quem cumpre honestamente o dever.

Perdão: É uma alegria que a gente se dá e que pensava que jamais a teria.

Perfume: É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz.

Pessimismo: É quando a gente perde a capacidade de ver em cores.

Preguiça: É quando entra vírus na coragem e ela adoece.

Raiva: É quando colocamos uma muralha no caminho da paz.

Reencarnação: É quando a gente volta para o corpo, esquecido do que fez, para se lembrar do que ainda não fez.

Saudade: É estando longe, sentir vontade de voar, e estando perto, querer parar o tempo.

Sexo: É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro.

Simplicidade: É o comportamento de quem começa a ser sábio.

Sinceridade: É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho.

Solidão: É quando estamos cercados por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto.

Supérfluo: É quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede um rio inteiro.

Ternura: É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.

Vaidade: É quando a gente abdica da nossa essência por outra, geralmente pior.

Do Livro: "O Homem Que Veio da Sombra", de Luiz Gonzaga Pinheiro.

domingo, 24 de janeiro de 2010

É verão...

* É .....VERÃO *

Verão também é sinônimo de pouca roupa e muito chifre, pouca cintura e muita gordura, pouco trabalho e muita micose.

Verão é picolé de Kisuco no palito reciclado, é milho cozido na água da torneira, é coco verde aberto pra comer a gosminha branca.

Verão é prisão de ventre de uma semana e pé inchado que não entra no tênis.

Mas o principal ponto do verão é... a praia! Ah, como é bela a praia.

Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção.

Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias.

Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.

O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão chegando.

Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa, toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de férias.

Em menos de cinqüenta minutos, todos já estão instalados, besuntados e prontos pra enterrar a avó na areia.

E as crianças? Ah, que gracinhas!

Os bebês chorando de desidratação, as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os adolescentes ouvindo seus MP5s enquanto dormem.

As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do chinelo..

Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como perfurar o poço pra fincar o cabo do guarda-sol.

É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar em pé.

Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da maravilha que é entrar no mar!

Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de cerveja no fundo.

Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.

Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita cheia de areia, vem aquela vontade de fritar na chapa.

A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.

Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!

Mas, claro, tudo tem seu lado bom.

E à noite o sol vai embora.

Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.

O Shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa, desde creme de barbear até desinfetante de privada.

As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia oferece.

Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.

O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo possa se encontrar no mesmo inferno tropical.

Qualquer semelhança com a vida real, é uma mera coincidência.


Luís Fernando Veríssimo.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

É preciso maturidade para casar e se separar.

A família mudou bastante e as férias escolares são uma excelente oportunidade para obter alguns retratos dessas mudanças. Podemos observar, por exemplo, mães separadas acompanhadas de seus filhos em regiões litorâneas, hotéis fazenda e outros locais propícios ao lazer de crianças mas também ver pais descasados na mesma situação, se bem que em número bem menor.

Isso é um grande avanço para uma sociedade que levou bastante tempo para reconhecer as mudanças dos papéis de mãe e de pai no mundo atual. Entretanto, mesmo com esse avanço, crianças ainda penam depois que seus pais se separam porque nem sempre conseguem conviver com ambos num clima harmonioso e equilibrado.

Vamos convir: é preciso maturidade para se casar, ter filhos e, principalmente, se separar. E muitos casais carecem dessa maturidade quando decidem dissolver a relação que gerou filhos. O problema é que são as crianças as que mais sofrem quando isso ocorre e nem sempre os adultos envolvidos se dão conta do fato.

No fim do ano passado, acompanhamos pela imprensa a triste história do garoto Sean Goldman. Filho de pais separados, ficou no meio de uma disputa jurídica travada pela família materna e o pai por um longo período. Com as dificuldades adicionais de ser filho de pais de nacionalidades diferentes e de ter perdido a mãe, foi privado do convívio familiar pleno e tranquilo pela falta de diálogo entre as partes.

Durante o período em que a disputa legal esteve em curso, muita gente tomou partido: houve quem defendesse a estada do garoto com a família materna e quem alegasse que ficar com o pai seria a melhor saída. Para mim, nenhuma das soluções mostrava-se satisfatória para o garoto depois de tudo o que aconteceu em sua vida. Na verdade, foi criado um dilema na vida de Sean e, nesses casos, qualquer das soluções que se escolhe resulta insatisfatória.

Os relatos desse drama nos permitiram notar preconceitos que insistem em permanecer em nossos pensamentos. Um deles me chamou a atenção: o pai do garoto foi insistentemente chamado de "pai biológico". Pelo jeito, ainda temos muito que superar em busca de um final menos doloroso e mais sensato para as crianças que passam pelo divórcio dos pais. Precisamos entender que não há um lado certo e um lado errado, ou um lado melhor e outro pior para as crianças em casos de separação. Em raríssimos casos, a mãe ou o pai não demonstram condições de conviver com o filho e educá-lo. Fora essas situações, mãe e pai têm o dever de garantir aos filhos a convivência com ambos, o respeito pela figura de ambos e a chance de a criança se relacionar com dois estilos diferentes de amar e de educar.

Como na atualidade a possibilidade da separação de um casal já está posta desde o ato do casamento, talvez tenhamos de garantir nesse contrato formal a situação dos filhos no caso da dissolução do casamento. Afinal, eles são frutos de um encontro entre duas pessoas e não podem pagar a conta do desencontro quando ele acontece.

Como construir um império.

O cabeleireiro Rudi Werner – que iniciou seu império no Rio de Janeiro – ensina como construir uma trajetória recheada de vitórias no ramo da beleza.

Filho de agricultores, o gaúcho Rudi – que tem mais nove irmãos – usou sua habilidade com as mãos para cultivar a beleza. Aos 21 anos, fez seu primeiro curso de cabeleireiro, no Senac de Porto Alegre. Trinta anos depois, ele, que cobra R$ 330 pelo corte em sua Maison em Ipanema, no Rio, e tem clientes esperando um mês para serem atendidas, mantém o mesmo entusiasmo, visão empreendedora, ousadia e amor à profissão que o levaram a abrir o primeiro salão, já aos 22 anos, na cidade gaúcha de Canoas. Com 51 anos, garante que chegará ao ápice aos 60. Hoje, a marca Werner se transformou na maior empresa de salões de beleza do Rio de Janeiro e a segunda do Brasil, com mais de 40 franqueados no país e até em Angola, na África. Uma carreira que deve inspirar muitos profissionais. Para eles, Rudi lançou o livro Beleza – Um Bom Negócio (Editora Senac), com preciosas dicas. “Muito mais que indicações, setas e mapas, procuro compartilhar experiências, acertos, enganos, tropeços e vitórias; revelar ingredientes que podem fazer parte da receita de sucesso”, explica. Werner chegou ao Rio em 1991, de passagem para os Estados Unidos. Vítima de um assalto, viu suas economias provenientes da venda do salão de Canoas desaparecerem da noite para o dia. Só lhe restaram o carro e cerca de mil dólares, que foram investidos na compra parcelada de um pequeno salão em Ipanema, no número 595 da movimentada rua Visconde de Pirajá. A ida dos irmãos do Sul para a Cidade Maravilhosa ajudou Rudi a expandir os negócios. Após ter uma rede de quatros salões, em 1994 surgiu a chance de transformar a marca em franquia. Um império que não para de crescer. Confira aqui oito dicas para ser bem sucedido na área.

1 Planejar seu negócio
Muitas variáveis devem ser levadas em conta. Por exemplo: qual quantidade de xampu é necessária para uma semana? Quanto se gasta com água em um mês? É preciso se informar, perguntar, ter valores concretos para pôr na ponta do lápis e saber a quantidade de “combustível” requerida para iniciar a viagem – esperando que ela seja longa e leve a um lugar melhor e mais próspero. Depois que definir quantos profissionais vai empregar, é hora de buscá-los no mercado.

2 Encontrar um ponto comercial
De saída, sugiro gastar o mínimo possível na abertura do salão. Quando você tiver em mente o tipo de negócio que quer abrir, parta para encontrar o local ideal. De preferência, estude a área e seus concorrentes, mas preste atenção: muitas vezes você faz mudanças no estabelecimento e esquece de reformar a si mesmo e a sua equipe.

3 Identificar seu público-alvo
Para reconhecê-lo, você deve perguntar-se: quem é o cliente que pretendo atingir? Qual sua classe social? Que tipo de serviço ele costuma buscar? Na dúvida, dou uma dica: esse consumidor tem que ser parecido com você. Por quê? É mais fácil trabalhar com quem a gente conhece bem. É possível investir em um negócio rentável, tendo como foco qualquer classe social, das mais humildes às mais abastadas. Casas de varejo de eletrodomésticos lucram muito com as classes C e D, pois sabem como atrair e agradar esse tipo de consumidor.

4 Calcular quanto pode gastar
O custo aproximado do metro quadrado de um salão montado voltado às classes C e D gira em torno de R$ 800, com as variações da região onde se localiza. O espaço deve ter entre 50 e 60 m² para começar. Já para atender às classes B e C, a base de cálculo é de aproximadamente R$1.500 o metro quadrado, em uma área entre 120 e 250 m², podendo envolver uma média de 30 a 50 funcionários. A base de cálculo para uma área acima de 250 m², voltada às classes A e B, pode ficar em torno de R$ 3.000 o metro quadrado montado,
devido ao nível de exigência necessário nos materiais, acabamento, decoração e equipamentos mais
sofisticados.

5 Montar sua equipe
Para escolher bem o profissional ou orientar a empresa de RH que poderá eventualmente fazer isso, visualize seu salão funcionando. Imagine-se como um cliente que entra e vai passando por todos os setores: é recebido na recepção, levado a uma das cadeiras; é abordado pelo cabeleireiro, que lhe pergunta como deseja o corte; passa à lavagem, novamente à cadeira. Em geral, o funcionário tem que combinar com o estabelecimento e, sobretudo, com os donos. Aspectos básicos: cuidado com a apresentação, limpeza, inteligência e ética.

6 Desenvolver um método de trabalho
A partir de viagens que fiz ao exterior, percebi a necessidade de elaborar regras. Eu via como as grandes redes de salões funcionavam lá fora e procurava fazer o mesmo. Nas franquias Werner Coiffeur resolvemos adaptar, criando nossos próprios cortes e batizando-os de W1, W2, W3 e assim por diante. Contudo, mesmo utilizando os cortes da coleção, um profissional pode fazer sugestões e usar o seu conhecimento estético, técnico e prático para adaptar o look ao cliente. Ele domina a execução de mais de 90 cortes, de forma que pode combiná-los para criar novos estilos, de acordo com o rosto e o jeito de ser da mulher.

7 Elaborar promoções para atrair clientes
Uma sugestão é fechar parcerias com seus fornecedores, possibilitando ações direcionadas exclusivas para o seu salão e dando um diferencial para seus clientes. Assim eles se sentem prestigiados e participam cada vez mais do dia a dia com feedback e serviços.

8 Identificar o momento de crescer
A empresa pode ser horizontal e se expandir em um sistema de rede ou franquias, ou vertical – um único empreendimento que cresce no local onde está. A expansão deve ser bem pensada. É importante manter o ponto inicial e, se possível, ir alugando as lojas ao lado, em cima ou embaixo do salão já estabelecido, pois mudar de ponto é sempre um risco.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

É, faz sentido!!!

É, faz sentido.... Todos os homens deveriam ler!!!

Uma mulher estava passando de carro por uma rua, e ao parar no sinal de transito foi abordada por uma moradora de rua,muito suja e de péssima aparência, que pediu a ela dinheiro para comprar comida. A mulher pegou a carteira da bolsa, tirou R$50,00 e perguntou:

-Se eu te der esse dinheiro, você não vai sair com as tuas amigas e gastar tudo?!

A moradora de rua respondeu:

-Que é isso, dona, eu não tenho amigas. Moro na rua.

A mulher então perguntou:

-Você não vai sair aí pelas lojas gastando?

-Não, eu não entro em lojas porque não deixam e gasto meu dinheiro só com comida.

A mulher perguntou novamente:

-Você não vai usar pra ir a um salão de beleza fazer cabelo e unhas?

-A senhora ta maluca? Faz uns vinte anos que não sei o que é salão.

A mulher então disse:

-Bom,eu não vou te dar o dinheiro. Entre aqui no carro que eu vou te levar pra jantar comigo e com o meu marido.

A mendiga ficou pasma.

-Mas teu marido não vai ficar furioso com você?! Eu não tomo banho faz muito tempo,estou suja.

-Não faz mal. Entre aí. Quero que ele veja como fica uma mulher; quando ela para de sair com amigas, fazer compras e ir ao salão.."

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Feng Shui

Cuidado com o ladrão de energia na sua casa e trabalho.

O que há em comum no ambiente de uma residência e de uma empresa? A Energia Chi que circula por estes ambientes de forma equilibrada, que deixam os locais mais energizados.
E, qual é o ponto negativo comum nestes ambientes, que rouba a Energia Chi? Banheiros e lavabo, que são conhecidos como ladrão de energia vital. Quando a energia " Chi ", circulando pela casa, entra no banheiro, ela é " sugada " para fora da casa pelos ralos, vaso sanitário e canos de esgoto.

Para se ter uma idéia do grande problema que isto causa, basta analisar o roube de energia que ocorre na sua suíte. Suíte é composta por um quarto ligado a um banheiro privativo. Quando a porta do banheiro fica aberta, a Energia Chi que esta circulando no quarto, será sugada para o banheiro, desequilibrando a Energia deste quarto. Um ambiente em desequilíbrio, ira provocar danos a Energia da pessoa que ali ira dormir ou ficar, pois uma pessoa troca energia com ambiente que esta. A pessoa ira dormir mal, terá insônia, acordara cansado, indisposto e por ai vai.

O mesmo vale para um quarto que fica na frente de um banheiro e, também ocorre com num escritório, aonde temos pessoas trabalhando. Se que a porta banheiro que fica com a porta aberta neste escritório, ira roubar energia deste ambiente, prejudicando rendimento do trabalho das pessoas e o bom humor.

Na analise do Ba-Gua - Mapa de Energias, de uma casa ou empresa, quando um Setor cai num banheiro, este Setor tem sua Energia afetada negativamente. No setor da riqueza temos fuga de dinheiro. No setor do Amor temos pessoas sozinhas ou casais em crise. No setor do trabalho, temos problemas na carreira.

Que estrago que um banheiro pode fazer. Mas, há soluções. Conheça as mais simples e aplique imediatamente:

- Mantenha a porta do banheiro sempre fechada. Assim evitará o roubo de energia dos cômodos vizinhos;

- Mantenha os ralos do chão sempre cobertos;

- Mantenha a tampa da privada sempre baixa na hora de dar a descarga;

- Coloque muitas plantas naturais ou quadros de plantas;

- Coloque muitas flores naturais, quadros de flores e motivos floridos;

- Use na decoração e utensílios as cores: verde, amarelo, terracota e marrom;

Há outras curas mais avançadas, que são aplicar em casos especiais a serem estudados.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Quero PAZ....

O HOMEM NA PANELA DE PRESSÃO...

SER LÍDER, RICO, BEM-SUCEDIDO NO TRABALHO, E AINDA POSAR DE HOMEM FORTE DA FAMÍLIA... FAZEM PARTE DAS ATRIBUIÇÕES MASCULINAS – ALGUMAS, PELO MENOS. O DIFÍCIL É DAR CONTA DE TANTAS EXIGÊNCIAS. CONHECER OS LIMITES E SABER O QUE REALMENTE SE QUER DA VIDA AJUDA, E MUITO, A DRIBLAR AS INFINDÁVEIS PRESSÕES DO DIA-A-DIA.

AS COBRANÇAS tem fundamento histórico. Por séculos, o homem foi o guerreiro: aquele que saía para caçar, pescar – enfim, o responsável por prover a família. Assim, ele assumiu a posição de líder natural e, como tal, virou o responsável por todas as decisões dentro da tribo e depois da sociedade. E de certa forma continua assim. “O homem ainda é preparado para vencer sempre. A imagem dele como o ser forte e com poder ainda está muito presente na nossa realidade social”, explica Paulo Tessarioli, psicólogo e criador da Vivendo Melhor, consultoria em saúde e educação, de São Paulo. Juntando as exigências do mundo capitalista, que cobra a perfeição, o universo masculino fica ainda mais complexo. “ O erro é visto como algo abominável. O homem tem de ser um profissional perfeito, ágil, eficaz. E ele será mais respeitado e terá seu valor reconhecido se exercer alguma atividade de liderança ”, diz Alessandro Ezabella, psicólogo e psicoterapeuta social de São Paulo. É o que você sente? Calma. Há solução para essa pressão não acabar em estresse puro ou até em depressão. Mas antes veja como ela, a pressão – que é natural secular –, cerca você pelas arestas. Mesmo que alguns conceitos tenham desaparecido. É certo que já existem sinais de mudança. Fala-se cada vez mais em um homem sensível e mais vulnerável. O problema é esse: fala-se e não se espera. Será que a sociedade ou mesmo a mulher está preparada para receber esse ser mais sensível sem um estranhamento? Talvez o discurso tenha até mudado, mas as expectativas muito freqüentemente são as mesmas. Nota-se claramente que a própria estrutura da sociedade passa por alterações – basta ver a importância que a mulher assumiu no mercado de trabalho. Ótimo. Então isso livra o homem da pressão da responsabilidade de prover, da obrigação de liderar e dar sempre a última palavra? Não necessariamente. O novo formato social também gera uma pressão sobre esses seres poderosos, que não aprenderam a dividir os cargos de chefia com elas. “Como ele sempre foi o líder, o fato de deixar de ser, de perder esse espaço para a mulher, mexe com a masculinidade”, afirma o psicólogo Claudecy de Souza, de São Paulo.

Peso eterno
O conceito do que é ser homem passava justamente por essa questão da força, do poder, de liderança. Se de repente isso muda, eles sofrem e muitos perdem inclusive a segurança sexual. “ Ele se sente pressionado em relação à sexualidade, pensa que não pode falhar também na cama”, diz Claudecy. No fim, é como se sofresse várias vezes. No trabalho, por achar que, como homem, deve ter um cargo superior ao das colegas mulheres. E na família, vive a tensão de ter que sustentar a casa e depois a frustração de não conseguir fazer isso sozinho e precisar da ajuda da esposa. Aliás, há muitas novas cobranças para o sexo masculino. E algumas não chegam a ser ruins. O homem ganhou o direito, ou o dever, de estar mais perto dos filhos, por exemplo. Hoje ele está autorizado, ou intimado, a participar mais da educação e do dia-a-dia deles. Segundo Paulo, o novo conceito de masculinidade deve nascer daí, dessa convivência com os filhos, que permitirá ao pai expressar sentimentos aos quais não estava acostumado e a descobrir que não será menos macho por isso. Mas não pense que essa constatação alivia o peso que você carrega nas costas. As novas atribuições dentro de casa também são uma forma de pressão. Afinal, “ macho que é macho ” não foi treinado para tanto e ainda fica tenso, tentando acertar. “É um fator a mais para pressionar: ele se sente na obrigação de dar conta de tudo”, diz Paulo. É como se a revolução masculina estivesse começando agora, pouco mais de 40 anos depois da das mulheres. É comum encontrar hoje homens que também têm a segunda jornada de trabalho em casa e estão tendo que aprender vários novos afazeres e tudo bem rápido e na marra. Em suma, pressão vem de todos os lados. Nas grandes cidades ela se manifesta, sobretudo, no que diz respeito às questões materiais. “ Quem não se acha mais importante ou valorizado dirigindo o melhor carro, falando no último modelo de celular, ocupando o cargo mais alto da empresa? Isso tudo é sufocante. Para conseguir essas coisas é preciso trabalhar mais, se instrumentalizar melhor, correr atrás”, enfatiza Claudecy. Mas o especialista Alessandro Ezabella ressalta o outro lado dessa moeda. “ É possível pensar em uma pressão positiva, que faz com que este homem atinja seus objetivos e ocupe a posição de líder, se isso estiver em seus planos”, diz. O mais importante é saber conviver com ela. Principalmente porque o homem lida sozinho com a pressão. “ Ele dificilmente tem o costume de dividir suas dificuldades e cobranças com outras pessoas ”, ressalta Alessandro. Comportamento que produz conflitos ainda maiores.

“Para mim já bastam às pressões do trabalho em si. Os problemas, os prazos, os horários, o trânsito, a obrigação de fazer bem-feito. Isso é mais do que suficiente, por isso não faço questão de assumir mais responsabilidades, não sinto necessidade de ser líder de coisa alguma. Sou um trabalhador técnico, especializado, não tenho vocação para ser supervisor, virar chefe, cuidar da tarefa dos outros. Quero fazer o meu trabalho direito e ir embora para casa correndo. O dinheiro a mais que ganharia com esse cargo mais alto me privaria do tempo livre para fazer o que realmente gosto. Não me importo com carro bacana nem com apartamento em prédio de luxo. Essencial é uma viagem de vez em quando, a minha tranqüilidade, a praia no final de semana, os meus jogos de futebol no domingo. Em casa, se minha mulher ganhasse o suficiente para manter a casa sozinha, eu até proporia parar de trabalhar. Viraria um vendedor de caipirinha na praia e seria feliz, eu garanto. Conheço um ambulante desses que foi para a Alemanha em plena Copa do Mundo e não foi para trabalhar, não, foi para aproveitar mesmo. Quer coisa melhor?” Flavio Machado, engenheiro mecânico, 38 anos

“Trabalho no mercado financeiro e sofro pressão o tempo todo para captar investimentos para o banco, cumprir metas. Sem falar na competitividade que existe lá dentro: um só esperando uma oportunidade para pegar as contas do outro. Ganho bem e tenho apartamento e carro do ano, mas acabei ficando refém dessas coisas, do condomínio muito alto, da escola cara das crianças, das viagens que eu e minha mulher não queremos deixar de fazer. Quando você assume um padrão de vida alto, a pressão piora, porque perder o emprego significa não ter mais os supérfluos que a gente pensa que são importantíssimos. No fundo, não faço questão de nada disso. Eu era até meio zen, mas fui me obrigando a ser de outro jeito. Talvez porque tenha visto meu irmão e minha irmã ficarem muito bem de vida. Achei que também tinha essa obrigação. Todo ano faço planos para sair dessa rotina, mas não tenho coragem. Às vezes me pego torcendo para ser demitido, assim eu não sentiria culpa em reduzir o padrão de vida dos meus filhos. Minha mulher é batalhadora, mas eu me sinto mais responsável pela manutenção do status que conquistamos.” César Fernandez, economista, 39 anos

“O GRANDE PROBLEMA É QUANDO A PRESSÃO PARALISA A PESSOA, FAZENDO COM QUE ELA SE SINTA TÃO COBRADA QUE SE TORNA INCAPAZ DE AGIR DE FORMA PRODUTIVA. ISSO VIRA ANSIEDADE E, DEPOIS, CAI NA DEPRESSÃO.”

ALESSANDRO EZABELLA, PSICÓLOGO

O Verdadeiro Sucesso ASSIM COMO TODAS ESSAS NOVAS FUNÇÕES E POSTURAS – DIANTE DA SOCIEDADE, FRENTE À PATERNIDADE E À MASCULINIDADE – PODEM SER APRENDIDAS, É POSSÍVEL TAMBÉM ASSIMILAR UMA FORMA SAUDÁVEL DE LIDAR COM O SEM-FIM DE COBRANÇAS E EXIGÊNCIAS DO TRABALHO OU DA VIDA FAMILIAR

Talvez o principal segredo seja o auto-conhecimento. “No consultório pode-se constatar facilmente que as pessoas menos afetadas por esse contexto de pressão intensa e constante são as que se conhecem, que sabem dos seus limites e que não os violam”, garante Claudecy. Alessandro Ezabella concorda: “Alguns homens se sentem muito bem no exercício de outros papéis que não o de liderança. Eles até preferem assim. A grande questão é ele reconhecer que isso não quer dizer que seja inferior ao outro, que é líder, e que saiba lidar com a pressão social”.

Trabalhar a forma de pensar também ajuda muito, como explica Claudecy: “Se a pessoa pensa de forma errada ou inadequada, ela certamente terá mais problemas. O que recomendo é que ele verifique o quanto de fundamento há no raciocínio que o preocupa. Por exemplo, antes de imaginar que se não aceitar o cargo que não deseja será demitido, é imprescindível checar a real possibilidade disso acontecer. As ações devem ser mais baseadas em fatos do que em ‘achismos’.

“Conseguir fazer uma boa avaliação crítica das situações ajuda a determinar o nível de urgência e de importância dos assuntos cotidianos e permite que se concentre a atenção em problemas relevantes, deixando de lado questões pequenas e que podem esperar mais”, sugere Alessandro Ezabella, frisando que ter clareza da situação ajuda a lidar bem com as pressões.

O especialista Paulo Tessarioli lembra que estamos na era da personalização “dos desejos, das relações, dos sonhos. O mundo está questionando os modelos-padrão e o ideal é que cada um descubra como realmente quer viver. É hora de personalizar as relações de trabalho ou pessoais”.

Alessandro Ezabella reforça a idéia de cada um perceber o que realmente faz parte de seus sonhos, suas aspirações e o que é apenas pressão social. “Muitas vezes o que a sociedade cobra não tem a ver com o projeto de vida da pessoa. Por isso, é importante fazer um exercício constante para discernir as vontades próprias das alheias”, aconselha.

Sugestões de leitura para aprofundar seus conhecimentos sobre o tema:

* Mito da masculinidade,
de Sócrates Álvares Nolasco, Editora Rocco

* A Mente vencendo o humor,
de Dennis Greenberger, Editora Artes Médicas Sul

Deixar para amanhã o que se pode aproveitar hoje, pode ser um vício.

De uma vez por todas, cientistas sociais descobriram uma falha na psique humana que não será tediosa de corrigir. Você pode nem precisar de um grupo de apoio. Você pode até tentar por conta própria, começando com esta simples resolução de ano novo: divirta-se... agora!

Em seguida, você só precisa da força para descontar seus vale-presentes, beber aquela garrafa especial de vinho, resgatar suas milhas aéreas e tirar aquelas férias que você sempre prometeu a si mesmo. Caso sua determinação enfraqueça, não sucumba à culpa ou à vergonha. Reconheça quem você é: um procrastinador de prazer em recuperação.

Parece estranho, mas na verdade essa é uma forma de procrastinação bastante disseminada – pergunte às linhas aéreas e outros comerciantes que economizam bilhões de dólares anualmente com certificados de compra não-resgatados. Ou aos poetas que continuam produzindo exortações a aproveitar o dia e colher botões de rosas.

Mas levou um tempo para psicólogos e economistas comportamentais analisarem essa condição. Agora eles começaram a explorar o estranho impulso de deixar para amanhã o que poderia ser aproveitado hoje.

Por que, por exemplo, é tão difícil encontrar tempo para visitar marcos históricos em seu próprio quintal?

Pessoas que se mudaram para Chicago, Dallas e Londres visitam menos marcos históricos locais ao longo de seu primeiro ano do que o turista médio visita numa estada de duas semanas, segundo um estudo conduzido por Suzanne B. Shu e Ayelet Gneezy, professores de marketing na Universidade da Califórnia, respectivamente em Los Angeles e em San Diego.

Os habitantes de Chicago no estudo visitaram mais marcos em outras cidades do que na sua, e mesmo sua quantidade relativamente pequena de turismo era feita basicamente para entreter visitantes de fora. Fora isso, o único momento em que os moradores de Chicago corriam para ver os marcos locais era quando estava prestes a se mudar para outra cidade, quando o prazo final inspirava paixões repentinas por passeios arquiteturais e visitas a museus.

Quando não há prazos imediatos, somos suscetíveis a adiar uma ida ao zoológico neste final de semana porque deduzimos que estaremos menos ocupados no próximo – ou no seguinte, ou no próximo verão. Esse é o mesmo tipo de pensamento que nos faz guardar o vale-presente no armário porque esperamos ter mais tempo para compras no futuro.

Estamos tentando fazer uma análise de custo-benefício do tempo versus o prazer ou o dinheiro a ser ganho, mas não somos precisos em nossas estimativas de "negligência de recursos", como é definido por Gal Zauberman e John G. Lynch. Esses economistas comportamentais descobriram que, quando as pessoas tinham de prever quanto dinheiro e tempo adicionais teriam no futuro, elas realisticamente supunham que o dinheiro seria curto – mas esperavam que tempo livre se materializasse magicamente.

Portanto, você tem maiores chances de concordar com um compromisso no próximo ano, como fazer um discurso, que você recusaria caso tivesse de encontrar tempo para ele no próximo mês. Isso produz o que os pesquisadores chamam de efeito "Sim... Droga!": quando chega a hora do discurso no ano seguinte, você descobre amargamente que ainda está ocupado como nunca.

Shu e Gneezy demonstraram outro efeito dessa falácia, distribuindo vale-presentes para troca por ingressos de cinema e bolos franceses. Algumas pessoas receberam certificados que expiravam em duas ou três semanas; outros valiam por seis a oito semanas.

As pessoas que receberam os certificados de validade mais longa ficaram mais confiantes de que resgatariam os presentes – uma suposição bastante lógica, dado todo o tempo adicional de que dispunham. Todavia, eles simplesmente ficaram adiando, e acabaram ficando mais inclinados a deixar de resgatar os presentes do que as pessoas com os certificados de curto prazo.

Uma vez que você começa a procrastinar o prazer, isso pode se tornar um processo autoperpetuador caso você fixe em algum nirvana imaginado. Quanto mais você espera para abrir aquela garrafa de vinho premiada, mais especial tem de ser a ocasião.

Se está determinado a obter o máximo absoluto daquelas milhas aéreas, você pode acabar desperdiçando-as, como Shu descobriu num experimento oferecendo às pessoas uma chance de usar cupons de desconto na compra de uma série de passagens de avião. Quando os sujeitos eram informados de que teriam uma chance de um voo grátis valendo mil dólares, eles desprezaram prêmios de menor valor e se agarraram a seus cupons por tanto tempo que, no fim, tiveram de usá-los para voos muito mais baratos.

"As pessoas podem se tornar exageradamente focadas num ideal", disse Shu. "Mesmo quando sabem que é improvável, elas ficam tão focadas no cenário perfeito que bloqueiam todo o resto. Ou elas preveem que irão se lamentar mais tarde caso aceitem a segunda melhor opção para perceber que a melhor ainda está disponível. Mas essas pessoas não percebem que o arrependimento serve aos dois lados. Elas terminarão com algo pior e se arrependerão de não terem aceitado a segunda melhor".

Porém, mesmo se você conhece toda essa pesquisa, como aplicar essas lições? Como você pode evitar a tentação de postergar o prazer? (Você pode oferecer sugestões em nytimes.com/tierneylab).

Uma estratégia imediata, segundo Shu, é trocar rapidamente quaisquer vale-presentes recebidos nessa temporada de festas. "O maior perigo é eles serem esquecidos e expirarem", disse ela. "Um dos melhores presentes que você pode dar a quem lhe presenteou é usá-lo rapidamente, e então dizer a ele o quanto você gostou. O arrependimento por não usar o presente será maior do que o arrependimento de usá-lo numa ocasião imperfeita, para você e especialmente para a pessoa que o deu".

Outra tática é definir prazos para si mesmo. Resgate as milhas até o verão, mesmo que você não possa sair numa volta ao mundo com elas. Em vez de esperar por uma ocasião especial para se entregar, crie uma. Shu cita positivamente o pioneiro trabalho terapêutico de Dorothy J. Gaiter e John Brecher, que, durante a década passada, usaram sua coluna sobre vinhos no Wall Street Journal para proclamar o último sábado de fevereiro como "Noite do Abra Aquele Vinho".

Mas você não precisa esperar até 27 de fevereiro. Lembre-se do conselho oferecido no filme "Sideways" ao personagem Miles, que guardava uma garrafa de Cheval Blanc 1961 há tanto tempo que o vinho já corria o risco de estragar. Quando Miles diz estar esperando por uma ocasião especial, sua amiga Maya coloca a questão em perspectiva:

"O dia em que você abrir um Cheval Blanc de 1961, essa é a ocasião especial".

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Como lidas com crianças ecotirânicas

Içami Tiba.

A vida não começa quando se nasce. Existe uma gravidez prévia e o preparo dos pais antes da gravidez. Nem a vida termina quando o que nasceu morre. Naturalmente ele deixa filhos e netos. Assim a vida continua e a humanidade caminha.

O cérebro humano não nasce pronto e continua se desenvolvendo por quase três décadas, mas continua aprendendo o resto da vida, desde que não adoeça ou sofra um acidente precocemente.

O período em que o cérebro mais se desenvolve é nos primeiros anos de vida da criança. Esta nasce sem um mínimo de conhecimento racional e consegue absorver o mundo que o cerca em pouco tempo. Basta verificar a dificuldade que um adulto tem para aprender uma língua nova, adquirir um comportamento novo ou largar um vício já arraigado dentro dele. Este potencial incrível de aprendizado está sendo desperdiçado pela nossa sociedade.


Outros desperdícios
Os maiores desperdiçadores são pais: na linha de pobreza que mal têm o que comer; analfabetos; dependentes químicos; psicóticos; neuróticos graves; deficiência mental grave; ausentes no convívio com as crianças; adolescentes com gravidez precoce; mãe solteira sem ajuda da família etc. Estes não têm condições de oferecer os cuidados mínimos necessários em saúde nem promover estímulos necessários para um bom desenvolvimento dos seus filhos, que chegam à escola já em desvantagem nas áreas cognitivas e emocionais em relação a outras crianças melhores assistidas.

Esta desvantagem vai se consagrando com a idade e propiciam repetências e abandonos escolares que, por sua vez, fortalecem as diferenças sociais, a perpetuação da ignorância e da pobreza, da violência social, dos analfabetos e analfabetos funcionais e o desemprego em um país que precisa de empregados. A atual escola sozinha e os pais conseguem diminuir, mas não reverter esta desvantagem.


Bons pais
Famílias desenvolvem filhos competentes, com boa auto-estima e integrados numa sociedade competitiva quando os pais têm cultura e educação, leem em voz alta para os seus filhos, fornecem estímulos lógicos e desafios com jogos educativos, não os negligenciam nas mãos de terceiros (creches, babás, irmãos com pequenas diferenças de idade, funcionários outros etc.), acompanham suas tarefas diárias (sim, crianças têm suas obrigações adequadas às suas idades), corrigem os seus erros e cobram o que lhes foi ensinado (fazendo-os arcar com as consequências dos seus comportamentos inadequados). É a diferença existente entre a criação silvestre (largada) e educação orquestrada (integrada) dos filhos.

Assim, o investimento na educação das crianças tem que ser iniciado com os seus próprios pais e/ou responsáveis e professores da primeira infância em grande escala.

Cenas domésticas que contribuem para o melhor entendimento do que expus são muito comuns. Escolhi a das crianças ecotirânicas em relação aos seus pais. Tirania é o método preferido dos incompetentes para reinarem. Dê poder a um ignorante que ele mostrará a ignorância no poder. Se um filho é criado como um príncipe herdeiro, e seus pais que se submetem aos seus caprichos ele abusará da tirania para impor seus conhecimentos e vontades.

São filhos que aprendem na escola o valor do consumo da água potável e da luz, tornam-se tiranos na sua aplicação em casa. Tornam-se ecochatos e ecotiranos, impondo o que sabem em vez educar e ensinar os seus pais no que estes não sabem. Não respeitam autoridade educativa dos pais. Sem reconhecimento nem respeito ao próximo não há educação.


Educação e respeito
Não é a submissão dos educadores aos caprichos, destemperos e desmandos dos filhos que que fará deles cidadãos éticos, mas sim investindo na sua educação.

James Heckman, americano, prêmio Nobel de Economia de 2000 afirmou que "para cada dólar aplicado, a sociedade ganhou nove", baseado em um estudo feito em educação na primeira infância em Michigan, Estados Unidos.

O Brasil, estando entre os dez maiores PIBs do mundo, tem como recuperar sua educação que está entre os piores do mundo se de fato ela receber uma real e ética priorização pública e familiar.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Equilíbrio

Conhecer a si mesmo: Nossa principal missão

Sandra Rosenfeld

Falamos do outro muito tempo da nossa vida, apontamos defeitos e qualidades, sabemos exatamente como o outro deve fazer, falar e até pensar.

Avaliamos e criticamos a maneira do outro se vestir, decorar a sua casa, escolher seu parceiro.

Julgamos o tempo todo.

No entanto, temos muita dificuldade em julgar a nós mesmos, para o bem e para o mal.

Muitas vezes nos achamos feios quando não somos, o cabelo sempre podia estar melhor, acreditamos que não somos merecedores de muita coisa, mantemos nossa estima baixa.

Outras vezes nos achamos melhor que todo mundo, mais bonito, inteligente,etc,etc.

Oscilamos entre o ego exagerado nas alturas e a diminuição de nossos valores tanto mentais quanto físicos.

Dificilmente alguém reconhece a sua própria arrogância, ignorância, e muitas outras âncias.

O que acontece é que muitos de nós somos reflexos do outro. Nos sujeitamos a avaliação de terceiros. O que o outro pensa e diz pode nos levar a uma grande alegria ou a tristeza profunda.

Não temos a nossa própria medida, segura, firme, profunda, que vem como resultado de muito amor recebido na infância e de saber olhar para nós mesmos, nos reconhecer.

Quem não conhece a si mesmo, não sabe ouvir a sua voz interior, não consegue se olhar e ver quem realmente é, com seus defeitos e qualidades, não consegue também se manter num estado de ser pleno, harmonioso, mesmo no meio das turbulências.

Quando alcançamos essa consciência de quem somos e nosso papel aqui neste mundo, julgar o outro e a si próprio não tem mais nenhum sentido. Olhamos além das aparências, inclusive da nossa.

Aí, a vida começa a ficar muito mais interessante...

*Sandra Rosenfeld
Escritora, Coach, Palestrante e Instrutora de Meditação. Autora do livro O que é Meditação, Ed. Nova Era. Ministrante de cursos e workshops com foco em Qualidade de Vida utilizando a meditação como ferramenta.

Técnicas para não perder tempo nem dinheiro.

É incrível como a desorganização pessoal pode causar tantas perdas e ser
encarada por algumas pessoas de forma tão tolerante.
Frases como " minhas gavetas e mesa estão sempre cheias de papel " ou "quando preciso nunca encontro o que quero", evidenciam que algumas pessoas sabem que são desorganizadas, mas jamais pararam para pensar seriamente nas conseqüências de tal atitude.

A desorganização pessoal pode ser provocada por falta de auto-disciplina,
pelo hábito de "empurrar com a barriga" compromissos ou trabalhos a serem
executados, pelo preconceito de que planejar é perda de tempo ou que o
planejamento é algo que aprisiona as pessoas, pela falta de estabelecimento de prioridades, pela centralização da autoridade, por querer agradar a todo mundo e daí ficar assoberbada de trabalho, por querer fazer muitas coisas ao mesmo tempo e, conseqüentemente, não terminar nenhuma e, até mesmo, por conflitos interiores refletidos no exterior.

Vamos pensar:
Quantas oportunidades de negócio são perdidas porque não encontramos um
documento em tempo hábil?
Quantas multas são pagas porque devido à desorganização não encontramos a
lâmina de pagamento ou esquecemos de agendá-la?
Quantos prazos não foram cumpridos criando problemas de relacionamento interpessoal e, em caso de pessoa jurídica, insatisfação do cliente e formação da imagem negativa da empresa?
Quanta energia gastamos com preocupações, aborrecimentos e ansiedade?
Será que isto tudo não interfere na nossa qualidade de vida e na daqueles que dependem de nós, seja na empresa ou na família?

Como podem notar, o assunto é muito mais complexo do que parece. Portanto,sugerimos que sigam as seguintes dicas:

- Tenha sobre a sua mesa de trabalho somente os papéis ou pastas que
irá utilizar;

- Jogue fora ou encaminhe todos os papéis desnecessários. Arquive em
pastas com etiqueta e em ordem alfabética os documentos de uso frequentes e em pastas envelope os papéis ou documentos de uso não freqüente, escrevendo nas mesmas a relação do seu conteúdo;

- Planeje como irá se organizar. Jamais tente fazer tudo em um só dia,
pois irá deixar para trás as prioridades daquele dia;

- Estabeleça as prioridades da sua vida pessoal e profissional. Para
estabelece-las, utilize os critério da urgência e da importância. Exemplo: Prioridade A1 é a primeira mais urgente e mais importante - PA1. Prioridade A2 é a segunda mais urgente e mais importante - PA2. Prioridade A3 é a terceira mais urgente e mais importante - PA3. Ainda temos as prioridades a e b, que futuramente podem se transformar em um
PA1 ou PA2;

- Faça as atividades de rotina ao final da tarde, contudo, lembre-se
que há atividades que você faz todos os dia mas que são
prioridades;

- Aprenda a dizer não de forma profissional. Responda a quem lhe
solicitar alguma ajuda que está fazendo uma prioridade para a empresa e que poderá cooperar se sobrar algum tempo;

- No trabalho, a prioridade não é o que gostamos de fazer mas o que é
importante e urgente para a organização;

- Adquira o hábito de conversar com as pessoas com quem convive sobre
as prioridades da família;

- Quando planejar, dê sempre uma margem de tempo de 10, de 20 ou de 30%
para os imprevistos. Jamais esqueça que o cliente é PA1, mas que você não
pode prever exatamente o tempo necessário. Por isso, sugiro para quem lida com o cliente dar uma margem de 30% do seu tempo. Exemplo: Se você tem uma carga horária de 480 minutos/dia só planeje 70%. Planejamentos rígidos são tão destrutivos quanto a falta de planejamento;

- Se pode contar com alguém amadurecido e competente, delegue. Isto
vale para o grupo social da família, do trabalho ou outro qualquer. Fique bastante atento à centralização da autoridade, pois ela leva a desorganização pessoal e a administração por crise, provocando perda de tempo, dinheiro e qualidade de vida


*Branca Maria Sampaio é Consultora Empresa pelo CENAFOR/USP e Especialista em Treinamento e Desenvolvimento de RH FGV/RJ.

Yoga.

Saiba dos mistérios que envolvem a meditação e os seus benefícios

Este é um diálogo entre Sri Nisargadatta e um dos seus discípulos.

Neste diálogo, Sri Nisargadatta explica a meditação e os seus befícios aos seus praticantes. Na yoga, a meditação é tão importante quanto as posições, daí necessidade de esclarecer suas funções.

Este é um diálogo entre Sri Nisargadatta e um dos seus discípulos.

Discípulo: Todos os professores nos aconselham a meditar. Qual é o objetivo da meditação?
Maharaj: Nós conhecemos o mundo exterior de sensações e ações mas, do nosso mundo interior de pensamentos e sentimentos nós conhecemos muito pouco. O objetivo inicial da meditação é tornar-se consciente e familiarizar-se com a vida interior. O objetivo final é alcançar a fonte de vida e consciência.

Incidentemente, a prática da meditação afeta profundamente nosso caráter. Nós somos escravos do que não conhecemos. Daquilo que conhecemos, somos mestres. Qualquer que seja o vício ou a fraqueza, se os descobrimos dentro de nós e entendemos as suas causas e como funcionam, nos tornamos capazes de superá-los por conhecê-los bem. O inconsciente se dissolve quando trazido à consciência. A dissolução do inconsciente libera energia: a mente se sente adequada e se torna quieta, silenciosa.


D: Para que serve uma mente quieta?
M: Quando a mente está quieta nós podemos nos perceber como puros observadores. Nós nos afastamos da experiência e do experimentador e nos mantemos a parte, no estado de pura consciência, a qual está entre e além dos dois. A personalidade, baseada na identificação com o ego e em imaginar que somos alguma coisa: "Eu sou isto, eu sou aquilo", continua, mas somente como parte do mundo objetivo. A sua identificação com a testemunha se quebra.


D: Até onde eu sei, vivemos em muitos níveis e a vida em diferentes níveis requer energia. O ego, pela sua natureza se delicia com tudo e sua energia se dispersa. Não é o objetivo da meditação repressar a energia em seus níveis superiores ou movimentá-las para baixo e para cima, permitindo que os níveis superiores do ser se desenvolvam?
M: Isso tem mais a ver com os gunas (qualidades) do que com níveis. A meditação é uma atividade sátvica e que se volta para a completa eliminação de tamas, a inércia e rajas, a mobilidade ou atividade. Satva puro (harmonia) é a perfeita libertação da indolência e da agitação.


D: Como fortalecer e purificar Satva?
M: Satva é pura e forte sempre. É como o sol que pode parecer obscurecido pelas núvens ou pelo pó, mas somente do ponto de vista do observador. Trabalhe com as causas do obscurecimento, não com o sol.


D: Para que serve Satva?
M: Para que serve a verdade, a bondade, a harmonia, a beleza? Essas qualidades são metas em si mesmo. Elas se manifestam espontaneamente, sem nenhum esforço quando deixamos as coisas seguirem seu curso, quando não interferimos, quando não evitamos, ou desejamos ou conceituamos, mas simplesmente as experienciamos em total consciência. Essa consciência, por si só é Satva. Satva não utiliza coisas e nem é usada pelas pessoa, ela as preenche.


D: Como eu não posso incrementar satva, devo trabalhar com tamas e rajas somente? Como faço para lidar com elas?


M: Observando suas influências em você e sobre você. Esteja consciente delas em operação. Observe-as se expressando em seus pensamentos, palavras e atos. Gradualmente a força delas sobre você diminuirá e a clara luz de satva começará a emergir. Isso não é nem difícil e nem um longo processo. A seriedade e sinceridade são as únicas condições para o sucesso.

Traduzido por Anderson Allegro do livro I am That.

A fé move montanhas.

Andrea Pavlovitsch.

Um grande sábio e mestre falou esta frase há muitos, muitos anos atrás. O que ele não sabia, ou até talvez soubesse, é que todos estes anos depois, o homem continua com o mesmo problema: a falta de fé.

Eu atendo pessoas o tempo todo. E o que mais vejo é como todo mundo tem pouca fé nas coisas, nas pessoas, em Deus, no Universo, no invisível. Hoje mesmo vi um colega tendo uma síncope quando uma pessoa apareceu para alugar um salãozinho que ele tem. A pessoa veio munida de todos os seus documentos, fotos, registros em cartório e os documentos da franquia que pretende abrir. Meu colega chegou a ser rude com ele, pedindo toda a documentação. Olhou feio, fez pouco caso, como se aquele fosse um assassino em série querendo abrir uma loja de cama/mesa e banho. Começou a viajar no acontecimento. Pensou tanto, tanto e em tantas fantasias que se viu, lá pelas tantas, tentando descobrir uma maneira de conseguir um mandato de busca e apreensão dos seus bens. Na cabeça dele toda a história estava pronta: ele é uma pessoa de má índole que quer me prejudicar. O resto foram as fantasias, todos os filmes que ele viu, todos os livros que leu e toda a desconfiança no resto da humanidade que ele ainda carrega. Complicado!

Claro que não estou dizendo que devemos ser ingênuos e acreditar em todas as lorotas que nos contam. Claro que as nossas metas precisam respeitar os seus limites, assim como nós, humanos, estamos encarcerados no limite do nosso corpo, do nosso espaço, da nossa vida. Não existem santos e demônios. Existem sim, os dois arquétipos dentro de nós mesmos.

Pois bem, mas o que custa dar um voto de confiança para uma pessoa que está provando, por documentação, que é idônea? A falta de fé na humanidade. E, claro, a falta de fé na humanidade pode nos levar a todo feito de falta de fé. Em Deus, naquilo que queremos para o nosso futuro, na vida após a morte e, principalmente, que o Universo sempre está do nosso lado.

Não acreditamos mais. Queremos cada dia mais provas. Provas que podemos confiar no amor de alguém. Precisamos ouvir 120 vezes "Eu te amo" no mesmo dia para entender que, talvez, aquele cara realmente nos ame. Precisamos ver na balança que emagrecemos o suficiente. Precisamos caber no vestido PP, que prova que somos magras. Provas, procuramos provas e restígios numa religião nova chamada ciência. A ciência sim acaba com a fé, quando nos faz perder a fé em si e procurar provas dentro da gente.

Precisamos nos provar o tempo todo. Relacionamos a nossa vida como uma lista bem definida ( campo sentimental, intelectual, financeiro, profissional, etc.. ). Quanto maior a neurose, maior é a lista. E sim, precisamos ter tudo. E precisamos ter tudo bem. E o tempo todo. Até admitimos que possamos não nos sentir muito bem por, sei lá, cinco minutos ou dez, mas não mais do que isso. Não temos tempo de não sermos felizes. Precisamos ser felizes aqui, agora e sempre.

E nem sabemos o que diabos é a tal da felicidade. Só imaginamos que quando a nossa lista estiver completa, aí sim, podemos pensar em ser felizes. Só que tem só um pequeno detalhe: a nossa lista é infinita. E cada vez que chegamos a um determinado ponto, percebermos que temos que avançar duas casas no jogo da vida, ou ficaremos para trás. Comparamos-nos com todos ao nosso redor. Olhamos as idades das atrizes de TV, mesmo que a maioria esteja dizendo uma baita mentira, e pensamos em nós com aquela idade. "Quando eu tiver 60 quero ser como a Angela Vieira". Pois é, só esquecemos que nós não somos a Angela Vieira, nem vegetarianas, nem fazemos 300 abdominais por dia, e não estamos nem aí mandando ver no churrascão de domingo. Queremos um sonho de pessoa que não somos. Aí, de noite, nos sentamos e rezamos a Deus que nos ajude a ficar magra, a ser saudável, a ter boas idéias, bons filhos, excelentes casamentos e muito dinheiro no banco. Tudo isso com a barriga empanturrada de macarrão, sem fazer uma caminhada até a padaria há dois anos e depois de uma pequena farra de compras no shopping, " porque a gente merece ".

E ainda me vem falar que Deus não atende aos seus pedidos?

Deus, ou o Universo, como eu gosto de chamar, é uma energia que sempre, sempre, sempre está do nosso lado. Se ele nos vê relaxada, gastando à vontade e depois ficando culpadas, ele nos dá culpa e mais dívidas. Se ele nos vê procurando o cara mais canalha do bar para se interessar, ele arruma um pior do que o outro. Ele só faz o que você faz e não o que você pede. Pedir não adianta de nada. Ao invés de pedir, faça. Faça a sua parte e só depois espere pelo resultado. Aí sim, você poderá falar que o Universo não está colaborando e tem alguma coisa errada. Mas, do contrário, não acontece isso.

Outro dia mesmo eu queria uma vaga em frente a um banco que só tem uma única vaguinha na porta. Fechei os olhos e pensei numa situação ideal. Claro, fui numa boa, sem pressa e sem estresse, porque simplesmente sabia e confiava. Quando eu cheguei, o carro parado na vaga estava saindo. Perdi a conta das vezes em que isso aconteceu comigo. E as vezes que isso aconteceu com outras pessoas que também passaram a acreditar nisso. Isso é a verdadeira fé. Não é ficar como joelho esfolado na igreja, mas sim sentir Deus no fundo do seu coração. Sentir que você é uma energia maior e perfeita. E que é até uma sacanagem você se achar imperfeito já que 90% do seu material é divino. Você é a representação de Deus, é onde ele se manifesta. Ele não pode trocar um sapato na loja sem você. Ele não pode decorar a sala sem você. Ele não pode ajudar um cão faminto sem você. Você é um porta-voz de Deus. Você é alguém para o qual ele passou uma procuração de viver todas as experiências da vida. As boas e as ruins. As que causam conforto e as que doem os seus pés e o seu coração. O resto é um monte de besteira que colocamos na cabeça e que o nosso diabo (interno) teima em nos dizer. E é isso que Jesus, Maomé, Buda, Osho, todo mundo quis dizer até hoje. Simplesmente seja Deus. Acorde Deus e durma Deus. Viva Deus e morra Deus. Ninguém no planeta é menos do que isso.

Acorde para o seu Deus interior e entenda que a sua fé pode sim mover as montanhas.


Andrea Pavlovitsch.
Psicoterapeuta holística, atende em tarô e psicoterapia holística com o uso de florais, além de mapas numerológicos pessoais e empresariais.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Simpatias de Ano Novo.

Por que não resistimos às simpatias de ano novo?
O hábito de pular sete ondas ou usar branco tem origem na simbologia clássica e mostra a nossa tendência em controlar o destino

As simpatias de Ano-Novo são irresistíveis:

Pular sete ondas. Vestir roupas brancas. Usar uma calcinha nova. Guardar sementes de romã. Por mais racional que se seja, poucas pessoas escapam das simpatias de ano novo. Mas por que, em plena era da ciência e da informação, tanta gente ainda cede à tentação de recorrer a uma magia?

A velha máxima espanhola “ eu não creio em bruxas, mas que elas existem, existem. ” ajuda a explicar. “ A natureza humana deseja conhecer ”, explica Susana Mesquita Barbosa, Professora de Filosofia e Antropologia na Universidade Presbiteriana Mackenzie. “ Fazer uma simpatia é tentar uma aproximação com aquilo que não se explica”.

Em um ano, as possibilidades de uma pessoa comum “ viver um grande amor ”, “ encarar desafios no trabalho ” e “ passar por um bom momento financeiro ” são bastante razoáveis. Elas dependem de uma combinação de fatores que estão além do controle humano – e por isso a necessidade de aproximar o mundo concreto com aquilo que não se vê: os rumos do destino. “ A simpatia é um mecanismo de crença baseado na esperança”, avalia Susana. E quem nunca fez uma, ainda que discretamente, que atire a primeira pedra. Ou, melhor, a primeira sementinha de romã...

Origens das simpatias

Na Filosofia, a discussão sobre magia começa no século 7 a.C. “ A palavra simpatia vem de “ pathos ”, uma palavra grega cujo significado original remete a “ paixão”, “ sofrimento ”, “ catástrofe ”. “ É o passional em oposição ao racional ”, completa Susana.

As simpatias reaparecem com força total na Idade Média, quando a civilização ocidental se confronta com a cultura árabe e surge a ideia mais concreta da magia. A maioria dos elementos das simpatias está relacionada à simbologia clássica, que é atrelada às questões físicas. Então, o amarelo da calcinha, usada para atrair riqueza, remete ao ouro; o branco, das vestes da igreja e das pombas, simboliza a paz, e assim por diante.

Simpatias de Ano-Novo:

Como não poderia deixar de ser, compilamos as simpatias mais populares:

Para o amor:

- Usar roupa de baixo vermelha (paixão) ou cor de rosa (amor).

- Pular as sete ondas.

- Guardar um fio de cabelo dele junto com um seu em um saquinho branco.

Para a saúde:
- Colocar um punhado de arroz em cada canto da casa e só tirar no dia de Reis, 6 de janeiro.


Para fortuna e fartura:
- Comer uma colher de sopa de lentilha.

- Comer sete partes da romã e guardar as sementes na carteira.

- Comer 12 uvas à meia-noite, para ter dinheiro em todos os meses.

- Passar as 12 badaladas em cima de uma cadeira ou banquinho e, depois, descer com o pé direito.

Aproveite 2010 como um recomeço.

Qual a sua receita de final de ano?

Você costuma seguir sempre os mesmos hábitos na passagem de ano?

Se essas atitudes têm valor para você, continue praticando-as, pois elas lhe ajudam a se conectar a si mesmo e à sua energia de renovação.

Conheça também novas receitas para iniciar 2010 e confira o que você pode fazer diferente, de acordo com especialistas em Astrologia, Metafísica, Feng Shui e terapeutas energéticos e florais.

A Revista Personare consultou diferentes profissionais para reunir sugestões de como aproveitar a força desse símbolo de recomeço para promover uma renovação interior.

Veja a seguir:

Se você acha que 1 de janeiro pode ser um dia especial para traçar novas metas, amplie seu pensamento e estenda esta ideia para o dia 2 de janeiro, 3 de janeiro, 4 de janeiro, março, abril, maio, junho, etc.

Trace metas viáveis e não se preocupe tanto com coisas espetaculares. Às vezes é muito melhor simplesmente cuidar de coisas simples, do dia-a-dia.

O desapontamento surge porque sonhamos alto demais, com coisas que sequer desejamos de verdade - Alexey Dodsworth, astrólogo

Pouco a pouco, vá incluindo em sua rotina um tempo para cuidar exclusivamente de você: tome um banho demorado, leia um livro interessante, ouça sua música preferida. - Rafaella Coelho, professora de Yoga

Com muita honestidade, perceba comportamentos que se repetiram em 2009, o que gostaria de mudar em 2010. Anote tudo numa folha em branco e estabeleça compromissos com você mesmo. Deixe essa lista ao alcance dos olhos para se lembrar dessas prioridades, se esforçar mais ao longo dos meses ou até procurar ajuda, se necessário - Regina Restelli, terapeuta energética

Quando estiver refletindo sobre seus objetivos para 2010, pondere que ser feliz é opcional, assim como sofrer. Enquanto você der força para que os conflitos entrem em sua vida, mais força eles terão. Busque, então, praticar diariamente ações que tragam paz para você e para todos que fazem parte de sua vida.- Bruna Rafaele, consultora metafísica

Viva o ano com ares renovados. Os florais podem fazer isto por você e por sua casa. Encomende numa farmácia homeopática de sua confiança um spray para limpeza do ambiente, proteção, boa convivência e abundância. A receita é a seguinte: Lantana, Walnut, Crab Apple, Holly e Abundância. Mande manipular e borrife até duas vezes por dia, pela casa. Carolina Arêas, terapeuta floral

Presenteie sua casa com pelo menos um objeto novo. Escolha um quadro, uma escultura, um vaso, uma bela planta, um arranjo, algo que você admire e goste muito e coloque bem próximo da porta de entrada para vibrar energia positiva o ano inteiro. - Cris Ventura, consultora em Feng Shui

Consumo consciente na moda.

Consumo consciente na moda também significa economia no bolso

A busca pelo consumo consciente está literalmente na moda e, hoje, já é possível se vestir bem e ser ecologicamente correto ao mesmo tempo e, o melhor, sem gastar muito.

Segundo a consultora de moda e professora da Faculdade Santa Marcelina em São Paulo, Andréia Miron, as compras em brechós ou as reuniões entre amigos para a troca de roupas (em inglês, swishing), além de serem alternativas baratas representam também uma forma de reunir amigos e descontrair.

"Hoje está muito em alta o uso do vintage, que é o uso de peças de outras épocas. Além disso, neste tipo de compra, a pessoa pode comprar uma roupa de marca com preço até 70% menor".

Outras opções

Outra ideia é adotar o hábito da customização. Em outras palavras, colocar a criatividade em ação e dar cara nova às peças que há muito estão no guarda-roupa.

"Além de colaborar com a natureza e com o bolso, a pessoa ainda garante exclusividade", diz Andréia.

Já quem quer ser ecologicamente correto na hora de se vestir, mas não abre mão de comprar coisas novas, deve começar a observar a procedência e os materiais usados na fabricação de roupas e acessórios.

" Ao comprar uma roupa nova, a pessoa deve observar a procedência, pesquisar e evitar ao máximo os materiais sintéticos, optando pelas fibras naturais, além de abolir o uso de peles ".

Garantindo boas aquisições

Independentemente da forma que você escolher para renovar o guarda-roupa, para não se perder em meio a tanta oferta e garantir boas compras - você precisa tomar alguns cuidados.

Em primeiro lugar, tenha certeza de que realmente vai usar o produto que está levando. Mesmo podendo abusar um pouco da criatividade na hora da escolha, levando uma peça que provavelmente não encontrará em uma loja tradicional, você deve avaliar primeiro qual é o seu estilo. Não adianta, por exemplo, adquirir um vestido super colorido anos 60 e depois não ter coragem de usá-lo, deixando-o jogado em um canto do armário.

Em caso de dúvida, vale a recomendação básica de consultores de moda: leve peças clássicas, como terninhos em cores sóbrias ou conjuntos de tailleurs e saias, que estão sempre imunes a modismos e tendências passageiras.

Além disso, procure experimentar tudo o que quiser comprar, já que geralmente, em brechós, por exemplo, as trocas não são permitidas.

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