sexta-feira, 31 de julho de 2009

O sorvete de baunilha e a GM.

A IMPORTÂNCIA DO ATENDIMENTO.

Olhem como qualquer reclamação de um cliente pode levar a uma descoberta
totalmente inesperada do seu produto. Parece coisa de louco, mas não é.

Esta é a moral de uma história que está circulando de boca em boca entre os
principais especialistas norte-americanos em atendimento ao cliente..

A história ou 'causo', como está sendo batizada aqui no Brasil, começa
quando o gerente da divisão de carros da Pontiac, da GM dos EUA, recebeu uma curiosa carta de reclamação de um cliente.

Eis o que ele escreveu:

'Esta é a segunda vez que mando uma carta para vocês, e não os culpo por não me responder.

Eu posso parecer louco, mas o fato é que nós temos uma tradição em nossa
família, que é a de comer sorvete depois do jantar.

Repetimos este hábito todas as noites, variando apenas o tipo do sorvete, e
eu sou o encarregado de ir comprá-lo. Recentemente comprei um novo Pontiac
e, desde então, minhas idas à sorveteria se transformaram num problema.

Sempre que eu compro sorvete de baunilha, quando volto da loja para casa, o
carro não funciona se compro qualquer outro tipo de sorvete, o carro
funciona normalmente. Os senhores devem achar que eu estou realmente louco,
mas não importa o quão tola possa parecer minha reclamação. O fato é que
estou muito irritado com meu Pontiac'.

A carta gerou tantas piadas do pessoal da GM que o presidente da empresa
acabou recebendo uma cópia da reclamação. Ele resolveu levar a sério e
mandou um engenheiro conversar com o autor da carta. O funcionário e o
reclamante, um senhor bem-sucedido na vida e dono de vários carros, foram
juntos à sorveteria no fatídico Pontiac. O engenheiro sugeriu sabor baunilha para testar a reclamação e o carro efetivamente não funcionou.

O funcionário da GM voltou nos dias seguintes, à mesma hora, e fez o mesmo
trajeto, e só variou o sabor do sorvete. Mais uma vez, o carro só não pegava na volta, quando o sabor escolhido era baunilha.

O problema acabou virando uma obsessão para o engenheiro, que passou a fazer experiências diárias, anotando todos os detalhes possíveis e, depois de duas semanas, chegou à primeira grande descoberta.
Quando escolhia baunilha, o comprador gastava menos tempo, porque este tipo
de sorvete estava bem na frente..

Examinando o carro, o engenheiro fez nova descoberta: como o tempo de compra era muito mais reduzido no caso da baunilha, em comparação aos tempo dos outros sabores, o motor não chegava a esfriar.
Com isso, os vapores de combustível não se dissipavam, impedindo que a nova
partida fosse instantânea. A partir deste episódio, a Pontiac mudou o
sistema de alimentação de combustível e introduziu a alteração em todos os
modelos a partir desta linha.

Mais que isso, o autor da reclamação ganhou um carro novo, além da reforma
do que não pegava com sorvete de baunilha. A GM distribuiu também um
memorando interno, exigindo que seus funcionários levem a sério até as
reclamações mais " estapafúrdias ", porque pode ser que uma grande inovação
esteja por atrás de um sorvete de " baunilha " diz a carta da GM.

Isso serve para as empresas nacionais que não tem o costume de dar atenção a seus clientes, tratando-os até mal. Com certeza esse consumidor americano
comprará um outro Pontiac, porque qualidade não está dentro da empresa, está também no atendimento que despendemos aos nossos clientes.

" Tempos Loucos, exigem empresas Malucas. "

Recebi da Cristiane Santos - 7/12/2008

O amor é miope, e o namoro um bom par de óculos.

Ailton Amélio da Silva, é doutor em psicologia, psicólogo, psicoterapeuta e professor da USP (SP).

Ao contrário do que muita gente pensa, o grau de sucesso para iniciar relacionamentos amorosos não se mede apenas pela quantidade de parceiros que são atraídos, pela quantidade de encontros que são marcados ou mesmo pela habilidade para desenvolver este tipo de relacionamento. Este sucesso também depende do grau de acerto na escolha de um parceiro atraente e compatível.

Condições necessárias para iniciar um bom relacionamento
Geralmente são necessárias várias tentativas para achar um parceiro compatível e é necessário um bom tempo para conhecer esse parceiro. As seguintes condições são necessárias para realizar estas duas atividades com eficiência:

(1) Ser capaz de atrair parceiros atraentes e compatíveis.
(2) Estar apto para tomar iniciativas amorosas e responder eficientemente a estas iniciativas quando elas são tomadas por parte de possíveis parceiros interessantes.
(3) Estar disposto a conviver com o parceiro em diversos tipos de situações e por um tempo razoável para conhecê-lo melhor antes de assumir um compromisso muito sério.
(4) Ser capaz de absorver da melhor forma possível os términos de relacionamentos que aconteceram por iniciativa dos parceiros.
(5) Ser capaz de terminar na hora certa e com o menor desgaste possível os relacionamentos que se mostram inviáveis.
(6) Ter condições para desenvolver relacionamentos satisfatórios e duradouros.

Neste artigo vamos nos concentrar na terceira destas condições: namorar até conseguir “enxergar” bem o parceiro e, desta forma, fazer boas escolhas. As outras condições serão abordadas em outros artigos.
Os inícios de relacionamentos amorosos podem ser encarados como períodos de experiência. Os principais objetivos desta fase do relacionamento são permitir que os parceiros se conheçam melhor, e verificar se há atração e compatibilidade entre eles. Os estudiosos do comportamento animal afirmam que todas as espécies que têm relacionamentos conjugais prolongados (por exemplo, a arara azul geralmente fica com o mesmo parceiro durante toda a vida) também têm uma fase longa de cortejamento antes da primeira cópula. Um dos motivos para este “namoro prolongado” é a necessidade de escolher bem o parceiro, porque os resultados desta escolha têm tremendas conseqüências. Dela depende, por exemplo, o desempenho sexual do casal e a coordenação eficaz de múltiplas atividades diárias como construir o ninho, encontrar comida e defender os filhotes contra predadores. Devido a estas grandes conseqüências, testar a compatibilidade com o parceiro antes de se vincular com ele de forma profunda, ampla e duradoura é essencial.

São necessárias várias tentativas para encontrar um parceiro compatível
Não é razoável esperar que um ótimo parceiro seja encontrado logo na primeira tentativa. Pelo contrário, é comum que as pessoas não se casem com o primeiro amor, com o primeiro namorado e, muito menos, com a primeira pessoa com quem flertaram. Muitos parceiros que parecem adequados à primeira vista, se mostram indesejáveis ou incompatíveis durante o namoro: à medida que vão se sentindo mais seguros e mostrando como realmente são (é comum só mostrar as qualidades e omitir os defeitos nos inícios dos relacionamentos) ou vão tendo que lidar com diversos tipos de situações que só aparecem durante um relacionamento mais duradouro (características indesejáveis ou incompatíveis com o outro parceiro vêm à tona). Um levantamento que realizei recentemente com 368 universitários mostrou que eles, em média, já haviam se apaixonado quatro vezes, ficado com 26 parceiros diferentes, praticado sexo com cinco parceiros sexuais e namorado três pessoas diferentes. Em cada um destes acontecimentos amorosos, houve uma troca de parceiro, ou seja, um relacionamento foi iniciado e terminado ou um sentimento nasceu e se extinguiu ou não foi correspondido. Este estudo confirma, portanto, que fazer várias tentativas é uma experiência comum para a maioria da pessoas antes que elas iniciem um relacionamento mais duradouro e compromissado.

Para conhecer o parceiro é necessário conviver com ele
Para conhecer bem o parceiro é necessário uma boa dose de convivência com ele em diversos tipos de situações. A necessidade desta convivência foi confirmada por um estudo que verificou que os casamentos precedidos por namoros breves demais ou longos demais tinham menor chance de dar certo do que aqueles precedidos por namoros que duravam um tempo razoável.
O que é um namoro “breve demais” ou “longo demais”? Não existe uma resposta simples para esta pergunta. É mais fácil pensar nos motivos da influência do tempo de namoro no sucesso do relacionamento posterior. O motivo provável para a menor chance de sucesso dos namoros muito breves é que eles não permitem que os parceiros se conheçam o suficiente antes do casamento, o que aumenta as chances de o casal descobrir posteriormente muitas incompatibilidades graves. A menor chance de sucesso daqueles casamentos que são precedidos por namoros que se prolongam demais é que esta demora pode indicar que um ou ambos os parceiros estão hesitantes, não se amam o suficiente, estão com motivação insuficiente para dar este passo. É claro que este prolongamento também pode acontecer por motivos alheios às suas vontades (por exemplo, ambos os parceiros ainda não têm idade e condições econômicas para assumir um compromisso) e, neste caso, isto não influi nas chances de sucesso do casamento
Outro motivo para a maior chance de sucesso daqueles que já se conheciam ou que foram apresentados antes do início do namoro é que eles são mais cautelosos para iniciar este tipo de relacionamento amoroso. Isto acontece porque eles correm o risco de estragar o relacionamento que já havia entre eles anteriormente e podem criar constrangimentos para o convívio posterior, caso o namoro não dê certo. Aqueles que foram apresentados, geralmente também pertencem ao mesmo círculo de relacionamentos. Além disso, eles também têm o afiançamento daquele que os apresentou e, por isso, devem se portar de modo a não decepcioná-lo ou a trair a sua confiança.
No entanto, conhecer o parceiro ou ter sido apresentado para ele anteriormente não é uma garantia de que o relacionamento vai dar certo. Cada tipo de relacionamento implica em tipos especiais de interação que não podem ser bem testados em outros tipos de relacionamento. Por exemplo, um ótimo amigo pode ser um péssimo parceiro romântico ou sexual.

O tempo necessário para conhecer o parceiro e testar a compatibilidade com ele no campo amoroso depende de diversos fatores, tais como:
• Quão bem já conhecia o parceiro antes do início do relacionamento amoroso. Quanto melhor já o conhecia e gostava dele antes do início do namoro, menor a chance de decepção nas áreas já conhecidas.
• Oportunidades de convivência. Quantas vezes e por quantas horas os parceiros se vêem por semana? Em que situações eles se encontram? Por exemplo, quem só se encontra nos fins de semana para fazer programas agradáveis vai conhecer menos o parceiro do que alguém que o vê no dia-a-dia em diversos tipos de situações.
• Grau de exposição aos diversos círculos de relação. Observar o parceiro desempenhando diversos papéis (por exemplo: amigo, filho, profissional) é muito mais informativo do que apenas conhecê-lo como parceiro amoroso em momentos de lazer. Além disso, as informações fornecidas por outras pessoas que o conhecem também são muito valiosas. A permissão e o incentivo para participar destes círculos, na condição de parceiro amoroso, é um forte sinal de comprometimento por parte do parceiro.

Uma boa escolha de parceiro deve acontecer durante o período de namoro e não depois, durante a união estável ou o casamento, quando os custos da separação podem ser bem maiores devido aos investimentos já realizados e aos compromissos já assumidos.

Escolha bem aquele que pode ser o seu companheiro pelo resto da vida e viva feliz!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Terapia do Elogio.

Arthur Nogueira - Psicólogo



Renomados terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram uma recente pesquisa onde nota-se que os membros das famílias brasileiras estão cada vez mais frios: não existe mais carinho, não valorizam mais as qualidades, só se ouvem críticas. As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam valorizando os defeitos dos outros.

Por isso, os relacionamentos de hoje não duram.

A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda. Não vemos mais homens elogiando suas mulheres ou vice-versa, não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando; amigos, etc.

Só vemos pessoas fúteis valorizando artistas, cantores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por conseqüência são pessoas que tem a obrigação de cuidar do corpo, do rosto.

Essa ausência de elogio tem afetado muito as famílias.

A falta de diálogo em seus lares, o excesso de orgulho impede que as pessoas digam o que sentem e levam essa carência para dentro dos consultórios.

Acabam com seus casamentos, acabam procurando em outras pessoas o que não conseguem dentro de casa.

Vamos começar a valorizar nossas famílias, amigos, alunos, subordinados. Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossos parceiros ou nossas parceiras, o comportamento de nossos filhos.

Vamos observar o que as pessoas gostam. O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa mãe gostam de ser reconhecidos, o bom amigo quer se sentir querido, a boa dona de casa valorizada, a mulher que se cuida, o homem que se cuida, enfim vivemos numa sociedade em que um precisa do outro; é impossível um homem viver sozinho, e os elogios são a motivação na vida de qualquer pessoa.

Quantas pessoas você poderá fazer feliz hoje elogiando de alguma forma?

Comece agora!

Você é uma pessoa maravilhosa!

Recebi da Denise Isler - 27/07/2009

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Está na hora de terminar o relacionamento?

Ailton Amélio da Silva é doutor em Psicologia, psicólogo, psicoterapeuta e professor da USP, em São Paulo (SP). É autor de vários estudos científicos sobre relacionamentos amorosos e dos livros:

"O Mapa do Amor",

"Para Viver um Grande Amor"

O mais recente livro "Relacionamento Amoroso: Como Encontrar Sua Metade Ideal e Cuidar Dela".

A eficácia para terminar relacionamentos insatisfatórios é tão importante para o estabelecimento de um bom relacionamento amoroso quanto as capacidades para atrair parceiros, iniciar relacionamentos e desenvolver bons relacionamentos deste tipo.

Está na hora de terminar o relacionamento?
É importante não prolongar desnecessariamente um relacionamento que não tem chance de dar certo. Este prolongamento implica na perda de tempo, na criação de outros compromissos e no estabelecimento de vínculos que dificultarão ainda mais a separação e aumentarão os danos, tanto para aqueles que permanecem no relacionamento insatisfatório como para aqueles que o romperão no futuro. Por isso, o término de relacionamentos inviáveis, embora possa ser difícil e dolorido na época que está acontecendo, é vantajoso para ambos os parceiros a médio e longo prazo.

Critérios para avaliar o relacionamento
Os graus de satisfação ou insatisfação com o parceiro e com o relacionamento dependem dos critérios e das expectativas que são utilizados para julgá-los. Alguns destes critérios são compartilhados por quase todo mundo (por exemplo, quase ninguém gosta de ser maltratado pelo parceiro). Outros destes critérios variam entre as pessoas (por exemplo, algumas pessoas ficarão mais satisfeitas do que outras pelo fato de o parceiro dedicar muito do seu tempo aos amigos).
Os graus de satisfação ou a insatisfação são resultantes da comparação entre aquilo que é esperado e aquilo que o relacionamento está oferecendo ou pode oferecer. Algumas pessoas são pouco exigentes e acabam envolvidas em relacionamentos pouco satisfatórios. Outras são exigentes demais. Certas pessoas têm expectativas irrealistas quanto ao que um relacionamento pode oferecer. Uma delas é, por exemplo, a expectativa de que o casamento vai trazer a felicidade (“E foram felizes para sempre!”). Esta expectativa é irrealista porque existem evidências de que as pessoas tendem a ser tão felizes ou infelizes durante o casamento quanto já eram antes do mesmo (portanto, não acredite no ditado: “Quando casar sara!”). Quando as exigências são irrealistas, o psicólogo vai sugerir uma terapia e não a separação. Outra expectativa irrealista é esperar receber mais do que oferece para o parceiro. Quem é superexigente nesta área deve pensar se estaria à altura do parceiro e do relacionamento que procura. O problema da pessoa irrealista está nela própria e não no parceiro.

Motivos para terminar um relacionamento
Vamos apresentar aqui alguns dos principais problemas que são mais frequentes nos inícios dos relacionamentos amorosos. Leia a descrição de cada um deles, pense no seu relacionamento e responda as seguintes questões: (1) Quão frequente este problema aparece? (2) Quanto ele dificulta o relacionamento? (3) Quanto este problema me incomoda? (4) Qual a chance de solucioná-lo?
Refletir sobre a presença e a gravidade destes obstáculos ajudará você a decidir se deve terminar o relacionamento. Por outro lado, para tomar esta decisão também leve em conta tudo de bom que este relacionamento oferece para você.

Principais problemas que podem surgir nos inícios dos relacionamentos amorosos
• Pouca atração sexual e romântica pelo parceiro. Por exemplo, logo nos primeiros encontros você verifica que “não houve química” com o parceiro: ele não despertou quase nada do seu romantismo ou do seu desejo.
• Incompatibilidades de objetivos para o relacionamento. O parceiro apresentou indícios de que aquilo que ele quer no relacionamento está muito longe daquilo você quer. Por exemplo, você quer namorar e ele não quer assumir nenhum compromisso. Para ele, cada encontro vale por si. Ele sempre se esquiva de marcar qualquer compromisso futuro: o próximo encontro sempre tem que ser tratado em outra ocasião e de acordo com as conveniências dos dois.
• Incompatibilidades em características pessoais que são muito importantes para o relacionamento. Estas incompatibilidades podem estar presentes em várias áreas como, por exemplo, nas características pessoais, na forma de lidar com o dinheiro, quanto aos valores, objetivos de vida e graus de escolaridade. Por isso, você sente que “habitam mundos diferentes” e terão muitas dificuldades para se compreenderem e se apreciarem em áreas importantes da vida.
• Falta de confiança. Esta falta de confiança pode ter surgido porque o parceiro já traiu a sua confiança ou você ficou sabendo de coisas que ele fez em outros relacionamentos que indicam que ele não é confiável. Por exemplo, você descobriu que o seu parceiro contou algumas mentiras graves para você ou você ficou sabendo que ele já traiu outras parceiras anteriores.
• O parceiro age de forma abusiva ou desrespeitosa. Por exemplo, ele quer sempre impor a sua vontade, é agressivo com palavras e tenta tirar vantagens de você sempre que pode.
• Falta de admiração. Um dos dois ou ambos não tem admiração pelo outro. Por exemplo, você vai ficar constrangida e envergonhada na hora de apresentá-lo para seus amigos ou para a sua família. A admiração é um dos requisitos do amor e, por isso, não pode ser dispensada.
• O relacionamento está proporcionando muitos custos e poucos benefícios. Os momentos ruins entre vocês são mais frequentes e duradouros do que os bons momentos. Por exemplo, você ou ele ficam aliviados quando os fins de semana terminam e, assim, não terão que conviver por tanto tempo com o outro.
• Você sente que este relacionamento não tem chance de dar certo. Você já está convencida de que este relacionamento não tem chance e você simplesmente está adiando o inevitável, porque ainda não tem condições para terminá-lo.

Crise não é sinônimo de término
É claro que nem sempre a presença de problemas indica a necessidade de separação. Um estudo sobre as crises entre os casais verificou que quase todos os relacionamentos duradouros passam por crises sérias. Este estudo verificou também que quase todos aqueles que estão passando por estas crises pensam que a separação é inevitável. No entanto, a maioria dos relacionamentos sobrevive a estas crises e volta a se firmar posteriormente. Portanto, quem está vivendo uma crise deste tipo deve se perguntar: será que isto que estou vivendo é apenas uma crise ou realmente está acontecendo algo mais sério?

Fatores que dificultam o término do relacionamento
Nem sempre é fácil terminar um relacionamento amoroso. Existem vários motivos que dificultam a separação, mesmo quando já está claro que o relacionamento é inviável e que o melhor seria terminá-lo. Alguns dos principais motivos que dificultam o término dos relacionamentos são os seguintes:
• Ainda há atração romântica e sexual. Em certos casos, embora o relacionamento seja inviável por diversos motivos ainda assim há atração romântica e sexual entre os parceiros.
• Perdas secundárias causadas pelo término. Quanto mais estabelecido está o relacionamento e quanto mais áreas da vida de cada um dos parceiros já foram integradas com a do outro, maiores são os danos provocados pela separação.
• Baixa autoestima, baixa autoconfiança e pouca assertividade. Quanto mais estas características psicológicas estiverem presentes, mais difícil será terminar um relacionamento insatisfatório.
• Sentir pena do parceiro. Quase sempre quem quer se separar fica aliviado quando o outro não fica muito mal ou, melhor ainda, quando ele também quer a separação.
• Medo de ficar só. Você está mantendo este relacionamento só porque tem medo de não encontrar outro parceiro? Você está seguindo a regra: “Mal com ele, pior sem ele”?

Maneiras de terminar um relacionamento amoroso
Os procedimentos para iniciar a separação podem variar desde aqueles que são diretos e sumários até aqueles que são indiretos e complexos. Leslie A. Baxter, professora da Universidade de Iowa, identificou quinze estratégias para terminar um relacionamento amoroso. Para catalogar estas estratégias, esta pesquisadora levou em conta quem iniciou a separação (você, o seu parceiro ou ambos) e a forma de iniciar a separação (direta ou indireta).
As maneiras diretas e unilaterais são as mais utilizadas nos inícios dos relacionamentos amorosos. Neste estágio do relacionamento, os envolvidos estão cientes de que se encontram em uma espécie de período de experiência e, por isso, eles já estão razoavelmente preparados para esta possibilidade. Outro fato que facilita o término dos relacionamentos que estão se iniciando é que os parceiros ainda não integraram uma boa parte das suas vidas e das suas individualidades e, por isso, eles não ficarão tão desamparados e desestruturados quanto ficariam caso muitas áreas de suas vidas já estivessem mais integradas.
• Maneiras diretas de terminar um relacionamento
Esta maneira consiste simplesmente no anúncio do término do relacionamento e o fornecimento de algumas explicações. Estas explicações podem ser simples ou elaboradas, honestas ou manipuladoras. A ausência de explicações é muito impolida e trata-se de uma desconsideração intolerável com o parceiro. Alguns tipos de procedimentos diretos são deploráveis e devem ser evitados como, por exemplo, terminar por e-mail ou por telefone. Também é muito rude enumerar todos os defeitos do parceiro e imputar-lhe os motivos do término do relacionamento. O mais provável é que o término seja mais uma questão de incompatibilidade mútua do que a presença de defeitos de uma das partes.
• Maneiras indiretas de terminar o relacionamento
As maneiras indiretas são mais utilizadas para terminar relacionamentos que já existem há um bom tempo e as vidas dos parceiros já se entrelaçaram de várias formas. Neste caso, aquele que quer terminar pode começar a tomar medidas que tornem o relacionamento menos importante para si e para o parceiro. A diminuição desta importância facilita a separação. Estas medidas podem ser tomadas conscientemente ou inconscientemente. Por exemplo, um dos parceiros começa a investir menos no relacionamento, a reconstruir uma vida independente para si e até mesmo a sabotar o relacionamento atual, tanto para diminuir o interesse do companheiro em permanecer nele e facilitar a separação como para fazer o parceiro sofrer menos. Algumas das principais destas maneiras são as seguintes:
– Aumentar custos e diminuir benefícios do relacionamento para o parceiro. Por exemplo, deixar de ser atencioso e romântico com o parceiro, deixar de apoiá-lo e aumentar as críticas.
– Criar um clima ruim com o parceiro que dificulte a continuidade do relacionamento e diminua as chances de uma reconciliação. Por exemplo, comentar que não suporta as reclamações diárias do parceiro e que vai manter aqueles hábitos que o parceiro vem criticando.
– Provocar raiva e ressentimentos do parceiro contra si. Estes sentimentos ajudam o parceiro a focalizar os defeitos daquele que os provocou e aumenta a sua coragem e a motivação para tomar uma atitude contra quem os provocou.
– Deteriorar a própria imagem que foi projetada para o parceiro. Este tipo de medida visa passar a mensagem: “O problema sou eu e não você”.
– Dizer que não ama mais o parceiro, que sente o relacionamento como obrigação. Esta medida tem o efeito de liquidar as suas esperanças. (“Você não é a pessoa por quem me apaixonei”).
– Aumentar a independência em relação ao parceiro. Exemplos: começar a desenvolver atividades independentes do parceiro e incentivá-lo a fazer o mesmo. Adotar a seguinte política: “De agora em diante vou agir assim, independentemente de você gostar ou não”. Voltar a realizar programas de lazer sozinho e começar a desenvolver círculos de amizade que não incluam o parceiro.
– Cometer atos que o parceiro considera imperdoáveis. Exemplos: traí-lo e fazer com que ele saiba disso. Dizer que não o ama mais.

Se você está segura de que o seu relacionamento não tem chance, é melhor terminá-lo logo. Prolongar a situação provavelmente vai aumentar os prejuízos para você e para o seu parceiro.

domingo, 26 de julho de 2009

Consumo consciente.

" Pense antes de consumir. "

A idéia básica do consumo consciente é transformar o ato do consumo em uma prática permanente de cidadania. O objetivo de consumo, quando consciente, extrapola o atendimento de necessidades individuais. Leva-se em conta também seus reflexos na sociedade, na economia e no meio ambiente. O Instituto AKATU, procurando orientar os consumidores, publicou uma cartilha contendo os 12 princípios do consumo consciente.

1. Planeje suas compras. Compre menos e melhor.

2. Avalie os impactos de seu consumo no meio ambiente e na sociedade.

3. Consuma somente o necessário. Reflita sobre as suas reais necessidade e tente viver com menos.

4. Reutilize produtos. não compre outra vez o que pode ser consertado e transformado.

5. Separe seu lixo. Reciclar ajuda a economizar recursos naturais e gerar empregos.

6. Use crédito com responsabilidade. Pense bem se vc poderá pagar as prestações.

7. Informe-se e valorize as práticas de responsabilidade social das empresas

8. Não compre produtos piratas. Assim, vc contribui para gerar empregos e combater o crime organizado.

9. Contribua para a melhoria dos produtos e serviços. Envie as empresas sugestões e críticas construtivas.

10. Divulgue o consumo consciente. Levante essa bandeira para amigos e familiares.

11. Cobre dos políticos. Exija ações que viabilizem a prática do consumo consciente.

12. Reflita sobre seus valores. Avalie os princípios que guiam suas escolhas e seus hábitos de consumo.

Fonte: Instituto Akatu.

Saudade...

" Devemos ter feito algo de muito grave, para sentirmos tanta saudade..."

Trancar dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.

Mas o que mais dói é a saudade. Saudade de um irmão que mora longe.

Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa. Doem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida, é a saudade de quem se ama.

Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.

Saudade da presença, e até da ausência consentida. Vc podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Vc podia ir ao dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde. Vc podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.

Contudo quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe deter.

Saudade é basicamente não saber. Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio. Não saber se ele continua sem fazer barba por causa daquela alergia. Não saber se ela ainda usa aquela saia.

Não saber se ele foi na dermatologista como prometeu.

Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada, se ele tem assitido as aulas de inglês, se aprendeu a entrar na internet e encontrar a página do diário oficial, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua preferindo malzibier, se ela continua preferindo suco, se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados, se ela continua dançando com aquele jeitinho enlouquecedor, se ele continua cantando tão bem, se ela continua detestando Mc Donald´s, se ele continua amando, se ela continua a chorar nas comédias.

Saudade é não saber mesmo!!!Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer. É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso... É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.

Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer.

Saudade é isso que eu senti, enquanto estive escrevendo e o que vc, provavelmente está sentindo agora, depois que acabou de ler...

Miguel Falabella.

domingo, 19 de julho de 2009

Sete erros ao iniciar um namoro.

Ailton Amélio da Silva é doutor em Psicologia, psicólogo, psicoterapeuta e professor da USP, em São Paulo (SP). É autor de vários estudos científicos sobre relacionamentos amorosos e dos livros "O Mapa do Amor", "Para Viver um Grande Amor" e o mais recente "Relacionamento Amoroso: Como Encontrar Sua Metade Ideal e Cuidar Dela".


Sete erros ao iniciar um namoro

Neste artigo vamos apresentar, de uma forma sucinta e objetiva, sete dos principais erros que devem ser evitados no início de um relacionamento amoroso. Alguns destes erros também podem ser cometidos durante o desenvolvimento deste tipo de relacionamento. Este é o caso, por exemplo, de pressionar excessivamente o parceiro para que ele aja de uma forma que ele não deseja.

Não expressar interesse amoroso

Admiro aquelas pessoas que expressam claramente os seus interesses amorosos. É uma dádiva ter um pretendente que age desta forma. Estas pessoas, quando estão disponíveis e se encontram nas circunstâncias adequadas, mostram, verbal e não-verbalmente, a atração que sentem pelo parceiro. Este tipo de manifestação coloca o relacionamento na perspectiva certa, ajuda a criar um clima amoroso, é lisonjeiro para o parceiro, eleva a sua auto-estima, desperta esperança da reciprocidade de interesses e pode induzir o interesse amoroso. Quem se porta desta forma também acentua seus próprios sinais de gênero (feminilidade ou masculinidade) e, segundo um estudo que foi realizado sobre este tema, fica mais bonito.

Assumir estes sentimentos é um ato de coragem. Aliás, nem coragem é: trata-se apenas de ver as coisas da forma correta. Não é coragem porque o risco é pequeno ou inexistente: todo mundo admira quem se porta assim e aquele que recebe a manifestação fica lisonjeado e com a sua auto-estima lá em cima. Muita gente fica enrolando, disfarçando o que sente e fingindo que se trata apenas de amizade ou coleguismo. Muitas pessoas agem assim porque acreditam que não podem se “entregar de bandeja”, porque esta forma de agir é depreciadora e que o outro vai ficar muito convencido. Não se trata de se entregar. Pelo contrário, é uma maneira altiva de agir. Mesmo quando não há reciprocidade deste interesse, quem se manifestou sente-se bem porque constatou que teve coragem para agir e, mesmo na hipótese de não ser bem-sucedido, não vai ficar perdendo tempo por falta de iniciativa e fica livre para tentar outras opções.

Iniciar um relacionamento com um parceiro que não está disponível

Existem três tipos principais de indisponibilidade para um relacionamento amoroso:
(1) estar seriamente comprometido com outra pessoa
(2) estar passando por um processo de separação de um relacionamento sério e duradouro
(3) ter se separado recentemente de um relacionamento deste tipo e ainda não estar psicologicamente recomposto

O início de relacionamento com uma pessoa comprometida pode ser uma maravilha. O amor em si já é excitante. Aquilo que é proibido pode se tornar ainda mais emocionante, pelo menos para algumas pessoas (existe uma teoria que afirma que o fruto proibido é mais gostoso). Depois de algum tempo, o preço deste tipo de relacionamento geralmente é muito alto. A posição de amante pode ser penosa. Por exemplo, os amantes têm que viver escondendo os seus amores - o medo de a relação ser descoberta está sempre presente; as datas e horários nobres são reservados para o(a) parceiro(a) oficial. Devido a este último motivo, os feriados, os fins de semana, o fim de ano e as férias são sempre um tormento. O casal de amantes geralmente passa a viver da esperança da vinda daqueles dias quando poderão finalmente ficar juntos. Têm que viver desta esperança porque o presente não é satisfatório. Esta situação faz com que logo comecem a aparecer as cobranças, as culpas e as promessas de que tudo vai ser resolvido logo. Então o relacionamento começa a se desgastar.

Algumas pessoas acreditam que é mais fácil iniciar relacionamentos com parceiros que estão em um período ruim de vida e precisam de ajuda. Sentem que nestes casos têm mais o que oferecer. Aqueles que pensam assim podem ter problemas de auto-estima ou são pessoas que querem parceiros de um nível tão alto que teriam dificuldades para conseguir quando estes estão em seus estados normais. Acho que é uma má estratégia tentar conquistar quem está desequilibrado e carente por meio da oferta de ajuda e apoio. É possível que quando esta pessoa finalmente se separar e voltar ao seu eixo normal, ela constate que também não quer essa nova pessoa ao seu lado e que só ficou com ela porque estava alterado, carente e desamparado.

Iniciar um relacionamento amoroso com quem tem objetivo diferente do seu

Iniciar um relacionamento com quem tem objetivos diferentes dos seus é brincar com fogo. Quando uma pessoa declara um objetivo incompatível com o seu, é melhor não se relacionar com ela. Começar a se relacionar contando que a outra pessoa vai mudar é muito arriscado. O relacionamento, uma vez iniciado, começa a produzir envolvimentos e apegos, mesmo quando o lado racional desaconselha. Quando gostamos ou nos fascinamos por alguém que tem um objetivo diferente do nosso, ficamos tentados a acreditar que ele poderá mudar de objetivo, caso seja conquistado. Isto tanto pode ocorrer como não ocorrer. É uma espécie de roleta russa.

Os inícios de relacionamentos por meio do metadeideal que, logo de cara, exige uma declaração de intenções de seus usuários, levam uma vantagem em relação aos inícios de relacionamento que acontecem cara a cara. Pelo site, é possível tomar conhecimento dos objetivos dos pretendentes (por exemplo, “amizade”, “namoro sério”) antes de começar um contato. Estas informações podem ser reforçadas ou enfraquecidas olhando outros itens do seu perfil, como por exemplo, se pretende ter filhos (a resposta positiva é compatível com a sua declaração que quer um relacionamento com compromisso. As negativas são menos esclarecedoras neste sentido).

Se envolver ou se comprometer seriamente antes de verificar se há compatibilidade com o parceiro

Muita gente se liga rapidamente aos parceiros amorosos sem conhecê-los bem. É uma espécie de “compra de impulso”. É um ato de fé no parceiro que, infelizmente, quando é melhor conhecido, pode produzir decepções e frustrações. As pessoas que costumam agir desta forma são aquelas que têm muita facilidade para se apaixonar e para sentir atração sexual. Muitas destas pessoas também “amam o amor”. O parceiro “é só um detalhe” - a partir de alguns detalhes que gostaram no parceiro, idealizam o resto e se apaixonam. O amor já estava lá, armado na mente do apaixonado, esperando qualquer oportunidade para ser disparado.

O amor, ao contrário do que diz o ditado popular, não cega, mas faz com que os amantes percam as dimensões das coisas. O ditado que afirma que “O amor remove montanhas” é um exemplo desta distorção. O fato de os defeitos do amado parecerem menos importantes do que são é outro exemplo. Depois que a paixão diminui, as características do parceiro assumem as suas verdadeiras proporções. Aí as conseqüências podem ser grandes, caso compromissos já tenham sido assumidos.

Forçar o parceiro a agir de forma que ele não gostaria

Existem pessoas hábeis em manipular, que estão sempre forçando os outros a agir como elas querem. Por outro lado, também existem pessoas que estão sempre prontas para atender tudo o que se espera delas e vivem tentando agradar e, por isso, sempre acabam agindo de forma forçada.

Forçar a outra pessoa além da conta geralmente é uma má política. O outro pode passar a se comportar daquela forma apenas por medo de desagradar. Quando isto acontece, quem está agindo de forma simulada pode passar a evitar aquela pessoa na presença da qual ela não consegue agir de forma natural. Alguns exemplos de comportamentos forçados: falar de assuntos que não estamos muito interessados; ficar mais tempo conversando do que gostaríamos; fazer programas que não gostamos; gastar além das nossas posses.

Deixar de se posicionar como parceiro amoroso e se posicionar como amigo ou colega

Alterando um pouco a música de Adoniran Barbosa, poderíamos perguntar: “Estamos aqui para namorar ou para conversar?” Muitos encontros desandam porque os parceiros se envolvem com assuntos impessoais e se descuidam do clima romântico e da sedução. Quando isto acontece, ambos saem do encontro com a sensação, na melhor das hipóteses, que se encontraram com um amigo, que não houve química e que não houve atração. Em um encontro amoroso é possível falar de qualquer coisa, mas, caso o envolvimento com tais assuntos sejam tão profundos e tão prolongados que deixe pouco espaço para a verdadeira razão do encontro – produzir, manifestar, e usufruir dos prazeres do clima romântico e sensual que são despertados pelo outro, então o encontro realmente não foi de natureza amorosa.

Muitas vezes o clima romântico é despertado pela comunicação não-verbal: ao conversar sobre qualquer assunto, os olhos se encontram mais do que usual, as mãos começam a se tocar, começam a aparecer olhares para a boca do parceiro e a voz se torna insinuante, por exemplo. Podemos ajudar o surgimento do clima amoroso simplesmente mantendo em mente a finalidade amorosa do encontro e não deixando que seu foco se desvie muito, ao ponto de virar uma reunião do tipo que teríamos com um especialista ou com um amigo para falar dos casos amorosos passados e de nossas doenças familiares.

Não mostrar aceitação e valorização do parceiro

Uma das melhores sensações em um relacionamento é sentir que somos apreciados e admirados. Sentir que a nossa presença causa prazer, que o outro tem tempo para nós, que a conversa flui, que o outro perde a hora e adia compromissos por nossa causa. Tudo isso é muito bom. Sentir que somos admirados e que a outra pessoa entende os nossos motivos, valoriza as nossas realizações, apoia os nossos planos, é muito bom.


"Transforme estes sete erros em sete acertos e seja alguém encantador e sedutor."

Boa sorte à todos vcs meus amigos!!!

A viagem no trem.

Quando nascemos, ao embarcarmos nesse trem, encontramos duas pessoas que acreditamos farão conosco a viagem até o fim: nossos pais. Não é verdade? Infelizmente, em alguma estação eles desembarcam, deixando-nos orfãos de seus carinhos, proteção, amor e afeto. Mas isso não impede que durante a viagem, embarquem pessoas interessantes que virão a ser especiais para nós.
Embarcam os nossos irmãos, amigos e amores. Muitas pessoas tomam esse trem a passeio. Outros fazem a viagem experimentando somente tristezas. E no trem há também pessoas que passam de vagão a vagão, prontas para ajudar quem precisa.
Muitos descem e deixam "saudades eternas ". Outros tantos viajam no trem de tal forma que quando desocupam seus assentos, ninguém sequer percebe.
Curioso é considerar que algusn passageiros que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes do nosso. Isso nos obriga a fazer essa viagem separados deles. Mas claro que isso não nos impede de , com grande dificuldade, atravessarmos nosso vagão e chegarmos até eles.O difícil é aceitarmos que não podemos nos assentar ao seu lado, pois outra pessoa estará ocupando o seu lugar.
Essa viagem é assim: cheia de atropelos, sonhos , fantasias, esperas, embarques e desembarques.
Sabemos que esse trem jamais volta. Façamos então essa viagem da melhor maneira possível, tentando manter um bom relacionamento com todos os passageiros, procurando em cada um deles o que tem de melhor, lembrando sempre que em algum momento do trajeto poderão fraquejar e, provavelmente precisaremos entender isso.
Nós mesmos fraquejamos algumas vezes. E certamente alguém nos entenderá! O grande misterio afinal é que não sabemos em qual parada desceremos. E fico pensando: -Quando eu descer desse trem, sentirei saudades???
Sim. Deixar meus filhos viajando neles sozinhos será muito triste. Separar-me de alguns amigos que nele fiz, do amor da minha vida, será para mim dolorido. Mas me agarro na esperança de que, em algum momento, estarei na estação principal, e terei a emoção de vê-los chegar com sua bagagem que não tinham quando embarcaram.
E o que me deixará feliz, é saber que de alguma forma, eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa. Agora nesse momento, o trem diminui a sua velocidade para que embarquem e desembarquem as pessoas. Minha expectativa aumenta, a medida que o trem vai diminuindo a sua velocidade... Quem entrará? Quem sairá?
Eu gostaria que vc pensasse no desembarque do trem, não só como representação da morte, mas também , como o termino de uma história de algo que duas ou mais pessoas construíram e que por um motivo íntimo deixaram desmoronar.
Fico feliz em perceber que certas pessoas como Nós, tem a capacidade de reconstruir para recomeçar. Isso é sinal de garra e de luta, é saber viver, é tirar o melhor de " todos os passageiros ".
Agradeço muito por vc fazer parte da minha viagem, e por mais que nossos assentos não estejam lado a lado, com certeza o vagão é o mesmo.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O sentido para a sua vida.

Um grande banco promoveu um workshop para os seus 100 clientes mais ricos.

Foi pedido a eles que colocassem a cifra que haviam colocado como alvo no começo da carreira.

Em seguida foi pedido que levantassem a mão quem havia superado a marca almejada, 90 o fizeram.

Fez a eles então a seguinte pergunta:

Qual a razão de vocês levantarem toda a segunda de manhã e irem ao escritório se já atingiram seu objetivo de vida como empresários???

Silêncio total...

Depois de muitos questionamentos chegou-se a conclusão que a razão principal não é para ficar mais rico ou para fazer doações a entidades ou para gerar mais empregos..etc..

Mas sim para se sentirem vivos, para cumprir o propósito de sua existência, expandir seus talentos dar vazão a eles..e manter a auto-estima elevada.

Gostam do que fazem, acordam todos os dias com a alegria e ânimo.

Ganham assim uma força motivadora ainda mais intensa, a "vontade de sentido."

Nossa alma pode suportar tudo menos a falta de um significado para a vida.

Se você tem um porquê, então pode suportar, todos os "comos."

Estamos aqui antes de tudo para sermos felizes...

Uma árvore pode nascer e crescer usufruindo do que a terra, a água, o ar e o sol lhe proporcionam.

Isso é a sua vida!!!

Contudo, o que poderíamos considerar o seu propósito? Servir de sombra e ninho para outros seres. Produzir fruto, que sirva de alimento para alguém. Produzir semente que lhe perpetue a espécie.


Você já encontrou o sentido para a sua vida?

Honda Corporation.

Persistência.

Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina. Trabalha dia e noite, inclusive dormindo na própria oficina. Para poder continuar nos negócios, empenha as jóias da própria esposa.
Quando apresentou o resultado final de seu trabalho a uma grande empresa, dizem-lhe que o seu produto não atende ao padrão de qualidade exigido.
O homem desiste? Não!
Volta à escola por mais dois anos, sendo vítima da maior gozação dos seus colegas e de alguns professores que o tachavam de " visionário ".
O homem fica chateado? Não!
Após dois anos, a empresa que o recusou finalmente fecha contrato com ele.
Durante a guerra, sua fábrica é bombardeada duas vezes, sendo que grande parte dela é destruída.
O homem se desespera e desiste? Não!
Reconstrói sua fábrica, mas um terremoto novamente o arrasa.
Essa é a gota d´agua e o homem desiste? Não!
Imediatamente após a guerra, segue-se uma grande escassez de gasolina em todo o país e este homem não pode sair de automóvel, nem para comprar comida para a família.
Entra em pânico e desiste? Não!
Criativo e persistente, ele adapta um pequeno motor a sua bicicleta e sai pelas ruas. Os vizinhos também querem as " bicicletas motorizadas ". A demanda por motores aumenta muito e logo ele fica sem mercadoria.
Decide então montar uma fábrica para essa novíssima invenção. Como não tem capital, resolve pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país.
Como a idéia é boa, consegue apoio de mais ou menos cinco mil lojas, que lhe adiantam o capital necessário para a indústria.
Encurtando a história: Hoje a Honda corporation, é um dos maiores impérios da indústria automobilística japonesa, conhecida e respeitada no mundo inteiro.
Tudo porque o Sr. Soichiro Honda, seu fundador, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente.

Portanto, se vc adquiriu a mania de viver reclamando, pare com isso! O que sabemos é uma gota d´agua. O que ignoramos é um oceano!
Lembre-se sempre: Nosso dia não se acaba ao anoitecer e sim, começa sempre amanhã. Não se desanime, vamos acordar todo dia como se estivéssemos descobrindo um mundo novo.

Recebi da Nádia Alves - 06/03/2009

domingo, 12 de julho de 2009

Solidão é fundamental.

Que me desculpem os desesperados, mas solidão é fundamental para viver.

Sem ela não me ouço, não ouso, não me fortaleço.

Sem ela me diluo, me disperso, me espelho nos outros, me esqueço.

Não penso solto, não mato dragões, não acalanto a criança apavorada em mim,
não aquieto meus pavores, meu medo de ser só.

Sem ela sairei por aí, com olhos inquietos, caçando afeto, aceitando
migalhas, confundindo estar cercada por pessoas com ter amigos.

Sem ela me manterei aturdida, ocupada, agendada só para driblar o tempo e
não ter que me fazer companhia.

Sem ela trairei meus desejos, rirei sem achar graça, endossarei idéias tolas
só para não ter que me recolher e ouvir meus lamentos, meus sonhos adiados,
meus dentes rangendo.

Sem ela, e não por causa dela, trocarei beijos tristes e acordarei vazia em
leitos áridos.

Sem ela sairei de casa todos os dias e me afastarei de mim, me
desconhecerei, me perderei.

Solidão é o lugar onde encontro a mim mesma, de onde observo um jardim
secreto e por onde acesso o templo em mim.

Medo? Sim. Até entender que o monstro mora lá fora e o herói mora aqui
dentro.

Encarar a solidão é coisa do herói em nós, transformá-la em quietude é coisa
do sábio que podemos ser.

Num mundo superlotado, onde tudo é efêmero, voraz e veloz a solidão pode ser
oásis e não deserto.

Num mundo tão estressado, imediatista, insatisfeito, a solidão pode ser
resgate e não desacerto.

Num mundo tão leviano, vulgar, que julga pelas aparências e endeusa
espertalhões, turbinados, boçais a solidão pode ser proteção e não contágio.

Num mundo obcecado por juventude, sucesso, consumo, a solidão pode ser
liberdade e não fracasso.

Solidão é exercício, visitação.

É pausa, contemplação, observação. É inspiração, conhecimento.

É pouso e também voo.

É quando a gente inventa um tempo e um lugar para cuidar da alma, da
memória, dos sonhos; quando a gente se retira da multidão e se faz
companhia.

Preciso estar em mim para estar com outros.

Ninguém quer ser solitário, solto, desgarrado.

Desde que o homem é homem, ou ainda macaco, buscamos não ficar sozinhos.

Agrupamo-nos, protegemo-nos, evoluímos porque éramos um bando, uma
comunidade.

Somos sociáveis, gregários.

Queremos amigos, amores.

Queremos laços, trocas, contato.

Queremos encontros, comunhão, companhia.

Queremos abraços, toques, afeto.

Mas, ainda assim, ouso dizer: é preciso aprender a estar só para se gostar e
ser feliz!!!

O desafio é poder recolher-se para sair expandido. É fazer luz na alma para
conhecer os seus contornos, clarear o caminho e esquecer o medo da própria
sombra.

Ouse a solidão e fique em ótima companhia.

Recebi da Maria Rita Pilz - 12/03/2009

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Do mundo virtual ao espiritual.

Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da
Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos,
recolhidos em paz em seus mantos cor de açafrão. Outro dia, eu
observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera
cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos,
geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado
café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro
café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: 'Qual dos dois
modelos produz felicidade?'

Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e
perguntei: 'Não foi à aula?' Ela respondeu: 'Não, tenho aula à tarde'.
Comemorei: 'Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até
mais tarde'. 'Não', retrucou ela, 'tenho tanta coisa de manhã...'
'Que tanta coisa?', perguntei. 'Aulas de inglês, de balé, de
pintura, piscina', e começou a elencar seu programa de garota
robotizada. Fiquei pensando:
'Que pena, a Daniela não disse: 'Tenho aula de meditação!'

Estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente
equipados, mas emocionalmente infantilizados. Por isso as empresas
consideram agora que, mais importante que o QI, é a IE, a
Inteligência Emocional. Não adianta ser um super executivo se não se
consegue se relacionar com as pessoas. Ora, como seria
importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação!

Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960,
seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta
academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra
malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à
malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos:
'Como estava o defunto?'. 'Olha, uma maravilha, não tinha uma
celulite!' Mas como fica a questão da subjetividade? Da
espiritualidade? Da ociosidade amorosa?

Outrora, falava-se em realidade: análise da realidade, inserir-se na
realidade, conhecer a realidade. Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo
é virtual. Pode-se fazer sexo virtual pela internet: não se pega
aids, não há envolvimento emocional, controla-se no mouse. Trancado
em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em
Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizi­nho de
prédio ou de quadra! Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os valores, não há compromisso com o real! É muito grave esse processo de abstração da
linguagem, de sentimentos: somos místicos virtuais, religiosos
virtuais, cidadãos virtuais. Enquanto isso, a realidade vai por outro
lado, pois somos também eticamente virtuais…

A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do
espírito. Televisão, no Brasil - com raras e honrosas exceções -, é
um problema: a cada semana que passa, temos a sensação de que
ficamos um pouco menos cultos.

A palavra hoje é 'entretenimento' ; domingo, então, é o dia nacional
da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai
lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da
tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a
ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: 'Se
tomar este refrigerante, vestir este tênis,­ usar esta camisa, comprar este carro,
você chega lá!' O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede
desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba­ precisando de um analista.
Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.

Os psicanalistas tentam descobrir o que fazer com o desejo dos seus
pacientes. Colocá-los onde? Eu, que não sou da área, posso me dar o
direito de apresentar uma su­gestão. Acho que só há uma saída:
virar o desejo para dentro. Porque, para fora, ele não tem aonde ir!
O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si mesmo, começar a
ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento
globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver
melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são
indispensáveis: amizades, auto-estima, ausência de estresse.

Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Se alguém vai à
Europa e visita uma pequena cidade onde há uma catedral, deve
procurar saber a história daquela cidade - a catedral é o sinal de
que ela tem história. Na Idade Média, as cidades adquiriam status
construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping
center. É curioso: a maioria dos shopping centers tem linhas
arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de
qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingos. E ali
dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos,
crianças de rua, sujeira pelas calçadas....

Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela
musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas
aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados
por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no
reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito,
entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode
comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam
todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo
suco e o mesmo hambúrguer do McDonald's…

Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas:
'Estou apenas fazendo um passeio socrático.' Diante de seus olhares
espantados, explico: 'Sócrates, filósofo grego, também gostava de
descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas.
Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: 'Estou
apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz.'

Frei Betto é escritor, autor, em parceria com Luis Fernando Veríssimo
e outros, de 'O desafio ético' (Garamond), entre outros livros.

Recebi da Márcia Camporezi - 21/02/2009

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Barriga é barriga.

Barriga é barriga, peito é peito e tudo mais.
Confesso que tive agradável surpresa ao ver Chico Anísio no programa
do Jô, dizendo que o exercício físico é o primeiro passo para a morte.
Depois de chamar a atenção para o fato de que raramente se conhece um
atleta que tenha chegado aos 80 anos e citar personalidades longevas
que nunca fizeram ginástica ou exercício - entre elas o jurista e
jornalista Barbosa Lima Sobrinho - mas chegou à idade centenária, o
humorista arrematou com um exemplo da fauna: A tartaruga com toda
aquela lerdeza, vive 300 anos. Você conhece algum coelho que tenha
vivido 15 anos?

Gostaria de contribuir com outro exemplo, o de Dorival Caymmi. O
letrista compositor e intérprete baiano era conhecido como pai da
preguiça. Passava 4/5 do dia deitado numa rede,bebendo, fumando e
mastigando. Autêntico marcha-lenta, levava 10 segundos para percorrer
um espaço de três metros. Pois mesmo assim e sem jamais ter feito
exercício físico viveu 90 anos.

Conclusão: Esteira, caminhada, aeróbica, musculação, academia? Sai
dessa enquanto você ainda tem saúde... E viva o sedentarismo ocioso!!!
Não fique chateado se você passar a vida inteira gordo. Você terá toda
a eternidade para ser só osso!!!

Então: NÃO FAÇA MAIS DIETA!! Afinal, a baleia bebe
só água, só come peixe, faz natação o dia inteiro, e é
GORDA!!!
O elefante só come verduras e é GORDOOOOOOOOO! !!

VIVA A BATATA FRITA E O CHOPP!!!
Você, menina bonita, tem pneus? Lógico, todo avião tem!

E nunca se esqueçam: 'Se caminhar fosse saudável, o carteiro seria imortal'

Arnaldo Jabor.

Recebi da Milene Vasconcelos Moysés. 28/06/2009.

Jardim da Infância.

O texto abaixo.... Nos remete à simplicidade da vida, tão boa de
ser vivida!



TUDO O QUE HOJE PRECISO REALMENTE SABER, APRENDI NO JARDIM DE INFÂNCIA

Por Pedro Bial.

Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e
como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não encontrava no
topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de
todo dia.

Estas são as coisas que aprendi lá:

1. Compartilhe tudo.
2. Jogue dentro das regras.
3. Não bata nos outros.
4. Coloque as coisas de volta onde pegou.
5. Arrume sua bagunça.
6. Não pegue as coisas dos outros.
7. Peça desculpas quando machucar alguém.
8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar.
9. Dê descarga. (esse é importante)
10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você.
11. Respeite o outro.
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco...desenhe..
Pinte... Cante... Dance... Brinque... Trabalhe um pouco todos os dias.
13. Tire uma soneca a tarde; (isso é muito bom) 14. Quando sair, cuidado com
os carros.
15. Dê a mão e fique junto.
16. Repare nas maravilhas da vida.
17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a
sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também .

...Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e
sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu
governo, ao seu mundo e aí verá como ele é verdadeiro, claro e firme.
...Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos
biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos
deitar com um cobertorzinho para uma soneca. ...Ou se todos os governos
tivessem como regra básica devolver as coisas ao lugar em que elas se
encontravam e arrumassem a bagunça ao sair.
...Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos..

" É necessário abrir os olhos
e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não
precisam de motivos nem os desejos de razão.

O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está
nos olhos de quem souber ver".

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Líderes precisam der exemplares.

Líderes precisam ser exemplares

Por Sonia Jordão

"Com seu exemplo de vida e conduta, você prega um melhor sermão do que com suas palavras" (Oliver Goldsmith, médico e escritor irlandês).

É impossível pensar que alguém consiga ser um líder sem dar exemplos. As pessoas sempre vão observar o líder, irão ver quem ele é e o que faz, assim como o que diz. Uma das palavras-chave em liderança é credibilidade. Você sempre tem que fazer o que prometeu. E não pode pedir para os funcionários fazerem coisas que você próprio não faria.

Cada dia mais as organizações procuram profissionais éticos. Portanto, agir corretamente hoje não é só uma questão de consciência, mas um dos quesitos fundamentais para quem quer ter uma carreira longa, respeitada e sólida.

Líderes não temem aproveitar boas idéias e não dizem que esta é sua. Mais do que isso: não temem falar para todo mundo que a idéia foi de um colaborador. Saber reconhecer os talentos, prestar atenção no que o colaborador está fazendo, valorizar o esforço dele são práticas comuns aos líderes.

Em escolhas aparentemente simples, muitas carreiras brilhantes podem ser jogadas fora. Hoje, mais do que nunca, a atitude dos profissionais em relação às questões éticas pode ser a diferença entre o seu sucesso e o seu fracasso. Basta um deslize, uma escorregadela, e pronto. A imagem do profissional ganha no mercado a mancha vermelha da desconfiança.

A importância da ética nas organizações cresceu com a redução das hierarquias e a conseqüente autonomia dada às pessoas. A disputa por cargos cresceu e com isto o desejo de se sobressair a qualquer custo. Nos últimos anos as organizações viraram um campo fértil para a desonestidade, a omissão, a má conduta e a mentira.

Mas afinal, o que é ser um profissional ético? Ser ético nada mais é do que agir direito, proceder bem, sem prejudicar os outros. É ser altruísta, é estar tranqüilo com a consciência pessoal. É também agir de acordo com os valores morais de uma determinada sociedade.
Qualquer decisão ética tem por trás um conjunto de valores fundamentais. Entre eles:
- Ser honesto em qualquer situação;
- Ter coragem para assumir decisões (mesmo que seja preciso ir contra a opinião da maioria);
- Ser tolerante e flexível (muitas idéias aparentemente absurdas podem ser a solução para um problema. Mas para descobrir isso é preciso ouvir as pessoas ou avaliar a situação sem julgá-las antes);
- Ser íntegro (isso significa agir de acordo com os seus princípios, mesmo nos momentos mais críticos);
- Ser humilde (só assim a gente consegue ouvir o que os outros têm a dizer e reconhecer que o sucesso individual é resultado do trabalho da equipe).

Organizações não são apenas entidades jurídicas, são formadas por pessoas e só existem por causa delas. Por trás de qualquer decisão, de qualquer erro ou imprudência, estão seres de carne e osso. E são eles que vão viver as glórias ou o fracasso da organização.

É fundamental saber que para liderar de forma eficiente pelo exemplo o líder precisa ter modéstia, se possível ter humildade, a qualidade mais rara de todas entre os líderes – e encontrada somente nos melhores.

Discurso de motivação é sempre uma coisa positiva e recomendações escritas podem ter algum efeito, mas as pessoas realmente prestam mais atenção ao que os altos executivos e seus líderes fazem, do que ao que eles dizem. Geralmente observamos mais os maus exemplos do que os bons, por nos chamarem mais a atenção. Portanto, tome cuidado com suas ações. Não importa o que estiver fazendo, faça como se muitas pessoas estivessem olhando. Por tudo isso, demonstre envolvimento com as mudanças que quiser implementar para conseguir ter sucesso.

Finalmente devemos refletir sobre a frase de Peter Druker: "Primeiro você tem de perguntar o que é certo, depois o que é possível – sempre nesta ordem".

Recebi de Roseli Silvério - 28/05/2009.

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