terça-feira, 30 de junho de 2009

A importância de conhecer o mercado e o cliente.

Um desanimado vendedor de Coca-Cola volta de uma frustrada temporada em Israel.

Seu amigo lhe pergunta:
- Por que você não conseguiu ter sucesso com os israelenses?

O vendedor lhe disse:

- Quando eu fui designado para o Oriente Médio, eu estava confiante de que conseguiria vender muito bem nas áreas rurais. Mas havia um problema, eu não sei falar hebraico. Então, pensei em criar uma sequência de três cartazes para transmitir minha mensagem de vendas.



Primeiro cartaz: - Um homem caído na areia do deserto... totalmente exausto, a ponto de desmaiar.
Segundo cartaz: - O homem está bebendo Coca-Cola.
Terceiro cartaz: - Nosso homem, agora completamente recuperado.

Então, mandei afixar estes cartazes em todos os lugares.

- Bem, me parece que isso deveria ter funcionado muito bem - disse-lhe o amigo.

O vendedor respondeu :
- Eu só não sabia que os judeus lêem da direita pra esquerda ...!!!

Recebi de Márcia Camporezi - 26/06/2009

sábado, 27 de junho de 2009

Sorte, técnica e persistência.

A grande jogada

Às vezes você escolhe o caminho mais improvável. Mas acredita
tanto que pode chegar lá, que acaba mesmo chegando. Sorte,
técnica e persistência: nas páginas seguintes, PODER
revela a história de três empreendedores que driblaram todas as dificuldades
e, como Nilmar, fizeram também o seu golaço

Algumas pessoas enxergam oportunidades que mesmo quem já atua no mercado não vê. Elas conseguem interpretar a realidade de uma maneira peculiar e única e antecipam uma tendência ou movimento muito antes dela ocorrer. E quando essa demanda se torna real, voilá, lá estão elas, sinônimos do nicho, quase com status de marca.

Não que elas necessariamente criem coisas novas, mas, ao perceber novos usos para coisas que já existem, dando uma outra roupagem e todo um conjunto de significações e possibilidades, respondem a um desejo adormecido. E é justamente nesse pulo de gato que pessoas aplicam o conceito mais palpável da inovação. Como a Apple com o iPod. Steve Jobs não inventou os tocadores de MP3. A tecnologia para isso já existia. Mas ao facilitar o uso desses aparelhinhos, tornando-os mais intuitivos a ponto de qualquer mortal conseguir usar, a empresa lançou um produto que se tornou objeto de desejo.

PODER ouviu três histórias inspiradoras de pessoas que, por meio da inovação, conseguiram conquistar seu espaço e desbravaram um mercado que hoje, depois delas, parece muito óbvio.

ANTENA PARABÓLICA
Foi graças a um olhar mais apurado que os dois irmãos Coser, Arri e Jair, da pequena Encantado, na Serra Gaúcha, perceberam uma oportunidade no mercado de alimentação fora de casa: grandes churrascarias em centros urbanos, em locais de intenso fluxo de passagem, com serviços e qualidade diferenciados por um preço fixo. Pode parecer meio banal hoje em dia, mas, até o começo da década de 80, churrascaria era coisa de beira de estrada, de caminhoneiro. E eram raros os restaurantes desse tipo que ofereciam o sistema “espeto corrido”, uma contribuição da comunidade italiana ao jeito gaúcho de fazer e, principalmente, de servir churrasco – mais conhecido como rodízio, popularizado pela dupla.

Aos 14 anos, Arri colocou a mochila nas costas e foi atrás de seu irmão mais velho, o ex-seminarista Jair, que trabalhava em uma churrascaria em Aparecida, a 170 quilômetros da capital paulista. Um dos cinco filhos de um pequeno agricultor, Arri já tinha trabalhado como mascate, trocando sacos de soja por carne e farinha por verdura no mercado de sua cidade natal. Trabalhara também no roçado de propriedade da família, mas queria ir além das fronteiras do Rio Grande do Sul. No interior de São Paulo, onde morou por um ano, lavava pratos e servia mesas.

Observando erros e acertos, os irmãos foram alinhavando o que queriam fazer da vida: ter seu próprio negócio, no ramo de alimentação. Era só uma questão de oportunidade. E não demoraria muito para ela aparecer. Os dois, então, decidiram tentar a vida no Rio de Janeiro, onde moraram por três anos e pensaram em abrir o negócio, que não foi para a frente por causa dos altos custos da capital fluminense.

De férias no Sul, em 1979, Jair foi visitar uma irmã que morava em Porto Alegre. Andando pelo bairro Cavalhada, num eixo de ligação entre as zonas norte e sul da cidade, ele reparou que uma churrascaria recém-inaugurada, a Fogo de Chão, estava à venda. Eles não tinham dinheiro para tanto, mas arrendaram o local com a ajuda do pai – que emprestou metade de suas economias – e de outros dois sócios. Detalhe: Jair tinha 22 anos e Arri, 17. “Éramos quatro sócios e fazíamos rodízio nas funções. Eu preparava o churrasco numa semana, as compras na seguinte, cuidava dos serviços administrativos na terceira, e era maître na quarta. A gente trabalhava muito. Passamos três anos assim e essa foi a melhor faculdade que tivemos, pois pagávamos por nossos erros”, conta Arri, que não cursou mais do que a sexta série do ensino fundamental.

O sucesso entre os gaúchos, público exigente ainda mais tratando de churrasco, veio a galope. E era comum que visitantes de São Paulo pedissem a abertura de um restaurante na capital. Depois de alguns anos, resolveram seguir o conselho da clientela, de olho no potencial de mercado. “Em 1986 íamos abrir a primeira Fogo de Chão em Moema, localizada numa avenida com grande fluxo de pessoas, em São Paulo. Estávamos muito endividados com a obra, mas demos sorte”, lembra Arri. O que ele chama de sorte é conhecido como Plano Cruzado – aquele do ministro da Fazenda Dilson Funaro, que durante o governo Sarney congelou preços, aumentou o poder de compra dos trabalhadores com os gatilhos salariais e terminou provocando desabastecimento geral. Com a falta de carne, os irmãos Coser não sofreram. Graças a conhecidos na fronteira com a Argentina, a Fogo de Chão não só conseguiu atender ao boom do consumo como pôde até vender o próprio excedente. “Não deixamos faltar produto e, mesmo com uma grande demanda, conseguimos manter o serviço e a qualidade.”

“Nosso maior talento sempre foi observar o que havia e antecipar o que aconteceria no mercado”, afirma Arri. “E muitas horas de trabalho”, complementa. Foi assim também que introduziram novidades como o salão com ar-condicionado, a carta de vinhos, o bufê de saladas. E viraram referência da categoria no Brasil e nos Estados Unidos, onde Jair toca 16 restaurantes, mais que o dobro das seis lojas daqui. “Eu não inventei a roda, mas faço ela girar.”

O DONO DA HISTÓRIA
Nada como um desafio para dar o start. No caso do carioca radicado em São Paulo Rodrigo Teixeira foi um ultimato da mãe, que voltou a morar no Rio de Janeiro e deu prazo de um ano para que os dois filhos arrumassem a vida na capital paulista ou voltassem para o Rio. Ele tinha 21 anos e foi trabalhar em um banco de investimentos. Aguentou por oito meses. “Eu era um bom vendedor”, conta, “mas queria trabalhar com cinema.”

Apaixonado por futebol, um dia ele leu na coluna de Juca Kfouri que faltavam boas histórias sobre o esporte. Resolveu que este seria seu primeiro projeto, o Camisa 13, uma coletânea de livros (e, futuramente, documentários) relacionados aos principais times brasileiros. Foi consultar o jornalista, que lhe disse que o projeto era um sonho – mas seria muito difícil concretizá-lo.

Quase dois anos depois, a irmã de Rodrigo, que trabalhava no restaurante Ritz, lhe deu o cartão de Paulo Machline, herdeiro do (extinto) grupo Sharp, que havia rodado o curta- metragem de ficção Uma História de Futebol, sobre Pelé, indicado depois ao Oscar.

Teixeira marcou uma reunião com ele no dia seguinte e não só conseguiu o patrocínio, como também um escritório para trabalhar e um laptop da Apple como prêmio pela ideia. Aos 23 anos, ele havia acabado de ler Estrela Solitária, biografia de Garrincha feita por Ruy Castro e decidiu convidá- lo a escrever a primeira história. Ligou para o escritor e lhe falou sobre o projeto, convocando-o a assumir o livro do Flamengo, seu time de coração. Castro o chamou para ir ao Rio e se espantou com a pouca idade de Teixeira. Ainda assim, o escritor, empolgado com a proposta, aceitou fazer o livro. “Daí perdi o medo de falar com os autores e adquiri mais confiança”, recorda.

No dia seguinte ao lançamento do Camisa 13, a Editora Abril colocou no mercado um projeto semelhante de revistas, que não teve o mesmo sucesso. “Aprendi que o direito autoral, quando endossado por uma grande assinatura, é reconhecido pelo público e vale tanto quanto uma grande marca, como Coca-Cola.” Patrocinado pela Brasil Telecom, o projeto se desenvolveu. Um dos filhotes, a ficção escrita por Mário Prata sobre o Palmeiras, foi vendido para o cineasta Luiz Carlos Barreto e baseou o filme O Casamento de Romeu e Julieta, um sucesso de bilheteria com quase um milhão de espectadores.

A partir da aquisição de direitos autorais, Teixeira criou seu modelo de negócio, o de explorar as histórias em diferentes mídias. Também desenvolvido dentro desse conceito, o filme sobre o jogador de futebol Heleno de Freitas deve começar a ser rodado em 2010, em parceria com o diretor José Henrique Fonseca e Rodrigo Santoro, que será codiretor. “O direito autoral sobrevive à tecnologia, que muda a forma de distribuição, mas não o conteúdo.”

O sucesso, no entanto, não veio sem alguns percalços. Como o sequestro de um dos autores do Camisa 13, o publicitário Washington Olivetto, autor da história sobre o Corinthians ( junto com o jornalista Nirlando Beirão), que vendeu mais de 70 mil exemplares; e a morte de Roberto Drummond, que estava escrevendo a história do Atlético Mineiro. Mais tarde, Teixeira aprendeu que partilhar os riscos com os colaboradores nem sempre é uma boa ideia. “Chamei um time de pessoas e rodei uma série de documentários. A coisa não foi pra frente porque na época isso era inviável. Perdi dinheiro, mas lidar com a frustração de quem acreditou nesse projeto foi pior.” Hoje, ele prefere remunerar os escritores, que, cientes do risco do projeto não vingar, não compartilham o risco, só o sucesso. Pode-se dizer que Teixeira também derrapou por excesso de confiança. Numa ocasião, comprou os direitos do Noites Tropicais, de Nelson Motta, por dois anos. A ideia era organizar um festival de jazz. “Eu tive oportunidade de vender o evento, mas resolvi fazer por conta própria e não consegui.” Pra fazer um golaço, às vezes você chuta pra fora – é assim mesmo.

Teixeira foi coprodutor de O Cheiro do Ralo, uma adaptação da história de Lourenço Mutarelli. “Tentamos captar recursos por um ano, em vão, então eu e um pool de pessoas o financiamos. Tivemos a colaboração de todos os profissionais que trabalharam no filme e muitos atores o fizeram até de graça”, conta. “Aprendi que se desenvolvesse os melhores conteúdos, eu teria os melhores profissionais atrelados ao projeto.”

Na seara literária, Rodrigo Teixeira está colocando de pé uma nova coleção – “Amores Expressos”, em que cada um dos 17 autores passou um mês em uma metrópole do mundo com a incumbência de escrever uma história de amor ambientada no local. Teixeira acompanha agora o lançamento dos dois primeiros livros da série: O Filho da Mãe, de Bernardo Carvalho, e Cordilheira, de Daniel Galera. Todos os livros serão lançados pela Companhia das Letras. “Esse projeto me credenciou internacionalmente”, diz, “e penso que essa é uma boa hora para desembarcar nos EUA”.

Durante um show de Mônica Salmaso, em que ela interpretava músicas de Chico Buarque, Teixeira teve outro de seus insights: contos baseados nas letras do compositor, que renderam um longa-metragem, baseado na música “Olhos nos Olhos”; uma proposta de série de TV e dois shows. Difícil mesmo foi o encontro com o compositor, em que o produtor cultural suava de tão nervoso. “O Chico te olha e te derruba. Ele te fita dentro do olho. Comecei a gaguejar. Num determinado momento eu disse que tive a ideia durante um show da cantora. Ele abriu um sorriso porque o link foi imediato. E contou que estava fazendo um livro [O Leite Derramado], baseado numa música, que é “O Velho Francisco”. Fechamos o negócio.”

A santa Nossa Senhora de Fátima que do criado-mudo olha para Teixeira todos os dias é a única superstição desse católico não praticante. “Sorte existe, mas acredito em obstinação. Teve milhões de momentos em que eu poderia ter desistido, mas não desisti.”

A MODA COMO ELA É
Scott Schuman já trabalhava com moda há 15 anos – na área de marketing, vendas, publicidade e representação comercial de novos estilistas como James Coviello e Peter Som. Schuman teve de fechar seu showroom em 2005 e passou a se dedicar a um projeto que há tempo vinha matutando: fotografar a moda usada nas ruas, quase sempre adicionando comentários positivos ou pequenas entrevistas. “Eu sentia que havia muito distanciamento entre as criações dos estilistas e o que eu via as pessoas usando, e achei que esse era um ponto de vista interessante”, conta. “Meu desafio era conseguir capturar com a lente a forma romântica com que enxergava essas pessoas. Superado esse desafio técnico, eu sabia que tinha chance de me sair bem.”

O blog The Sartorialist começou como um hobby em setembro de 2005. E não demorou muito para lhe render frutos. Schuman se tornou referência de fotografia de moda, em especial a de rua, e foi convidado a comentar os desfiles masculinos da semana de moda de Nova York na Style.com, site da Condé Nast, além de colaborar com a famosa revista GQ.

Recentemente, Schuman esteve no Brasil para fotografar a nova campanha do Shopping Cidade Jardim. “Quanto mais você trabalha duro, mais sorte dá. Quando viro uma esquina e vejo uma produção incrível, eu acho que é sorte. Mas isso não valeria de nada se eu não estivesse pronto para fotografar.”

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Anúncio para arrumar namorada.

Matéria publicada em um jornal de circulação diária, do Estado do Ceará

Leia também a resposta da pretendente:


Homem descasado procura...

Homem de 40 anos, que só gosta de mulher, vem através deste anúncio, procurar
mulher que só goste de homem, para compromisso duradouro, desde que esta
preencha certos requisitos.
O PRETENDIDO exige que a PRENTENDENTE tenha idade entre 28 e 40 anos, não
descartando, evidentemente, aquelas de idade abaixo do limite inferior,
descartando as acima do limite superior.

Deve ter um grau razoável de escolaridade, para que não diga, na frente de
estranhos: 'menas vezes', 'vamo de a pé'... e semelhantes.
Os olhos podem ter qualquer cor, desde que olhem para uma mesma direção.

Os dentes devem permanecer na boca ao deitar e nunca dormirem mergulhados num
copo d'água.

Os seios devem ser firmes, cujos mamilos olhem sempre para o céu, quando muito
para o purgatório, nunca para o inferno. Devem ter consistência tal que não
escapem pelos dedos, como massa de pão.

A barriga, se existir, muito pequena e discreta, e não um ponto de referência.

O PRETENDIDO exige que a PRETENDENTE seja sexualmente normal e exige que
durante o ato sexual a PRETENDENTE não boceje, não ria, não fique vendo as
horas no rádio relógio, não durma ou cochile.

A PRETENDENTE deverá ter um carro que ande ou que tenha dinheiro para o táxi,
uma vez que pela própria idade do PRETENDIDO, ele não tem mais paciência para
levar namorada de madrugada para casa. Enviar cartas com foto recente, de corpo
inteiro, frente e costas, da PRETENDENTE, para a redação deste jornal, para o
codinome:

Assinado: CACHORRO MORDIDO DE COBRA, TEM MEDO ATÉ DE BARBANTE.





Resposta da Pretendente, publicada dias após, no mesmo periódico Cearense:

Prezado HOMEM DESCASADO:

Li seu anúncio no jornal e manifesto meu interesse em manter um compromisso
duradouro com o senhor, desde que (é claro) o senhor também preencha outros
'certos' requisitos que considero básicos!

Quanto à idade convém ressaltar que espero que o senhor tenha a maturidade dos
40 anos e o vigor dos 28.

Seus olhos podem ser de qualquer cor desde que vejam algo além de jogos de
futebol e revistas de mulher pelada.

E seus dentes devem sorrir mesmo quando lhe for solicitado que lave a louça ou
arrume a cama.
Não é necessário que seus músculos tenham sido esculpidos pelo halterofilismo,
mas que seus braços sejam fortes o suficiente para carregar as compras.

A barriga, que é quase certo que o senhor a tenha, é tolerável, desde que não
atrapalhe para abaixar ao pegar as cuecas e meias que jamais deverão ficar no
chão.

Quanto ao desempenho sexual espera-se que corresponda ao menos polidamente à
'performance' daquilo que o senhor 'diz que faz' aos seus amigos!

Em relação ao carro, tornam-se desnecessários os trajetos durante a madrugada,
uma vez que, havendo correspondência nas exigências que por ora faço, pretendo
mudar-me de mala e cuia para a sua casa, meu amor!!!

Assinado: A COBRA.

Recebi de Deyse Burgos. 10/02/2009.

Vôo da Air France.

Aproveite bem o seu dia


Aí um dia você toma um avião para Paris, a lazer ou a trabalho, em um vôo da Air France, em que a comida e a bebida têm a obrigação de oferecer a melhor experiência gastronômica de bordo do mundo, e o avião mergulha para a morte no meio do Oceano Atlântico. Sem que você perceba, ou possa fazer qualquer coisa a respeito, sua vida acabou.
Numa bola de fogo ou nos 4 000 metros de água congelante abaixo de você naquele mar sem fim. Você que tinha acabado de conseguir dormir na poltrona ou de colocar os fones de ouvido para assistir ao primeiro filme da noite ou de saborear uma segunda taça de vinho tinto com o cobertorzinho do avião sobre os joelhos. Talvez você tenha tido tempo de ter a consciência do fim, de que tudo terminava ali. Talvez você nem tenha tido a chance de se dar conta disso. Fim.

Tudo que ia pela sua cabeça desaparece do mundo sem deixar vestígios.
Como se jamais tivesse existido. Seus planos de trocar de emprego ou de expandir os negócios. Seu amor imenso pelos filhos e sua tremenda incapacidade de expressar esse amor. Seu medo da velhice, suas preocupações em relação à aposentadoria. Sua insegurança em relação ao seu real talento, às chances de sobrevivência de suas competências nesse mundo que troca de regras a cada seis meses. Seu receio de que sua mulher, de cuja afeição você depende mais do que imagina, um dia lhe deixe. Ou pior: que permaneça com você infeliz, tendo deixado de amá-lo. Seus sonhos de trocar de casa, sua torcida para que seu time faça uma boa temporada. Suas noites de insônia, essa sinusite que você está desenvolvendo, suas saudades do cigarro. Os planos de voltar à academia, a grande contabilidade (nem sempre com saldo positivo) dos amores e dos ódios que você angariou e destilou pela vida, as dezenas de pequenos problemas cotidianos que você tinha anotado na agenda para resolver assim que tivesse tempo. Bastou um segundo para que tudo isso fosse desligado. Para que todo esse universo pessoal que tantas vezes lhe pesou toneladas tenha se apagado. Como uma lâmpada que acaba e não volta a acender mais. Fim.

Então, aproveite bem o seu dia. Extraia dele todos os bons sentimentos possíveis. Não deixe nada para depois. Diga o que tem para dizer.
Demonstre. Seja você mesmo. Não guarde lixo dentro de casa. Não cultive amarguras e sofrimentos. Reflita a sua conduta para com as pessoas. Valorize as suas conquistas. Prefira o sorriso, faz bem a você e aos que estão ao seu redor. Dê risada de tudo, de si mesmo. Não adie alegrias nem contentamentos nem sabores bons. Seja feliz. Hoje.
Amanhã é uma ilusão. Ontem é uma lembrança. No fundo, só existe o hoje e o que você deixará no "amanhã".

Por fim, agradeça a Deus simplesmente por você existir.

Recebi da Márcia Martinez. 17/06/2009.

Inversão de valores.

Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP, após noticiário na tv:

- DE MÃE PARA MÃE:

Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São Paulo para outra dependência da FEBEM no interior do estado.

Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.
Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc...
Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender seu protesto. Quero com ele fazer coro.
Enorme é a distância que me separa do meu filho.
Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo. Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família...
Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que
desempenha para mim importante papel de amigo e conselheiro espiritual.
Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo-locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.
No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo...
Ah! Ia me esquecendo: e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranqüila, viu? que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem.
No cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas 'Entidades' que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me
indicar 'Os meus direitos' !'

Recebi de Kátia Leiko Higa. 24/06/2009

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Descontração, um dos segredos da longevidade.

Há 14 anos, Thomas Perls, professor e pesquisador da Universidade de Boston (EUA), estuda pessoas longevas, um dos segmentos da população que mais cresce no mundo - especialmente em nações desenvolvidas. O estudo mais recente do geriatra, que comanda o New England Centenarian Study, identificou características comuns aos filhos de centenários: eles são mais extrovertidos e menos neuróticos do que a média da população, sabem lidar melhor com o stress e são menos solitários e deprimidos. O objetivo era entender o efeito que a personalidade de uma pessoa exerce sobre a duração de sua vida. Perls, que estará no Rio no próximo dia 25 para uma conferência sobre qualidade de vida, falou a VEJA.com sobre suas descobertas.

Por que analisar as características dos filhos das pessoas que ultrapassaram a barreira dos cem anos, e não os centenários em si?
Apenas 20% dos centenários são inteiramente lúcidos. Os demais apresentam deficiências, principalmente de memória, de intensidades variadas. Isso não significa que não seja maravilhoso ser um centenário, já que é comprovado que a maioria deles só sofre de males ligados ao envelhecimento, como as doenças cardiovasculares, os acidentes vasculares cerebrais e a diabetes, depois dos 95 anos. Mas, em relação às faculdades mentais, seus filhos, que têm entre setenta e oitenta e poucos anos, são mais plenos. Além disso, sabemos que os descendentes de centenários seguem os passos de seus pais no que diz respeito a envelhecer lentamente - as chances de eles sofrerem de doenças relacionadas à idade são até 60% menores, se comparadas às de pessoas nascidas na mesma época.

Quais foram os resultados do estudo?
A principal constatação, que nos deixou surpresos, é o quanto os filhos de centenários são diferentes da população em geral. Com base na análise da personalidade de 250 deles, de diferentes famílias, descobrimos que eles são muito mais extrovertidos e apresentam comportamentos muito menos neuróticos do que os indivíduos em geral.

Getty Images. Na prática, o que isso significa?
Em relação à extroversão, significa que eles têm mais facilidade para estabelecer relacionamentos importantes e saudáveis, que os estimulam intelectualmente e os tornam menos sozinhos e deprimidos - os centenários e seus filhos tendem a ser muito sociáveis e divertidos e costumam ter muitas pessoas ao redor. No que diz respeito ao comportamento neurótico, significa que eles lidam bem com situações de stress, que são capazes de superá-las com facilidade. E o stress, é tido como um dos importantes fatores de aceleração do envelhecimento, sendo associado a doenças do coração, à pressão alta e aos derrames.

Há diferença entre homens e mulheres?
Normalmente, os homens e as mulheres têm personalidades bem diferentes. Mas, no caso estudado, eles se mostraram surpreendentemente semelhantes. Exceto para amabilidade, quesito no qual as mulheres obtiveram uma pontuação um pouco mais alta, os resultados para os dois gêneros foram bem parecidos. Isso pode sugerir que os homens que vivem mais tendem a ser mais parecidos com as mulheres, em termos de personalidade.

Além da personalidade, que outros fatores são determinantes para uma pessoa viver até os cem anos?
Cerca de 80% da nossa capacidade de viver até perto dos 90 anos - dez anos a mais do que a expectativa média de vida nos EUA e no Canadá - está relacionada a hábitos saudáveis. Pessoas que fumam, comem muita carne vermelha, são obesas, sedentárias ou não administram bem situações de stress morrem aproximadamente dez anos mais jovens do que aquelas que levam uma vida saudável. Mas aquelas que vivem mais do que 90 anos, além de manter hábitos saudáveis, têm, na maioria das vezes, um retrospecto de longevidade excepcional na família.

Getty Images. Uma pessoa é capaz de ajustar sua personalidade para viver mais?
Eu não saberia dizer. Mas acho que se pode aprender muito a partir das características dos filhos de pessoas longevas, de forma a compensarmos predisposições negativas. É o caso de aprender a lidar melhor com situações de stress. O importante não é exatamente a quantidade de stress que você tem na sua vida, mas, sim, como você o administra. Praticar exercícios físicos, meditar, fazer ioga, rezar, estar com a família e até mesmo saber quando parar e respirar fundo podem ajudar muito a minimizar o impacto do stress para a saúde.

Como surgiu a ideia para o estudo?
Assim que começamos a estudar os centenários, em 1994, notamos que eles eram pessoas com uma extraordinária habilidade de lidar com situações estressantes. Desde então, tentamos entender o porquê disso. Os testes de personalidade que aplicamos nos filhos dos centenários, cujos resultados publicamos na revista da Sociedade Americana de Geriatria, são parte desse esforço.

Dr. Thomas Perls. Revista Veja 24/06/2009.

Educação, Amor e Ética.

Professor: Hora de recarregar a bateria!!

A educação escolar no Brasil ficou muito tempo em torno do seu próprio umbigo, sem se dar conta do quanto ela estava se tornando obsoleta em relação ao mercado de trabalho e ao mundo.

Dizem que é errando que se aprende. Mas a educação errou tanto e por tanto tempo e não aprendeu. Isso porque simplesmente manteve o erro em vez de corrigi-lo. A passividade do continuísmo do insatisfatório levou o Brasil ao que estamos reduzidos hoje: somos um dos últimos classificados do mundo no ranking da educação escolar, apesar do nosso PIB estar entre as 10 maiores do mundo.

Numa simples leitura, o Brasil está mais rico do que educado. Mas existe a grande massa da população que é pobre e sem a educação formal que a capacite ao trabalho mais elaborado que o braçal. Essa massa tem cinco filhos por família, gerando mais pobreza e mais exclusão, enquanto os que ganham mais de cinco salários mínimos têm um ou dois filhos por família, ou seja, acabam concentrando a riqueza.

Ultimamente os professores têm sido responsabilizados pelos pais para educarem os seus filhos, numa sobrecarga que não lhes compete. Cobra-se também deles uma educação perfeita, sem que lhes forneça o mínimo de material necessário, de formação atualizada, de valorização pessoal, de salário compatível com a sua importância na construção de uma sociedade saudável. Há muitas verdadeiras madres terezas da educação nos grotões e bolsões de pobreza que até lápis quebram ao meio para que mais alunos possam ao menos aprender a escrever...

Ninguém quer ser professor, muitos querem ser políticos. Até mesmo alguns "caçados" não abandonam a política, enquanto professores competentes abandonam suas carreiras para poderem sobreviver financeiramente.

A noite de melatonina é necessária para combater o estressante dia do cortisol. As férias são necessárias para as jornadas de trabalho. E as de julho já batem nas portas dos professores. O meu maior desejo é que cada professor tivesse as férias dos seus sonhos, junto às pessoas queridas, com tudo pago, desde os preparativos até o álbum de recordações. Que descansassem as mentes com atividades lúdicas, culturais, baladas, festas, passeios, restaurantes, shows, e tudo mais que tivessem vontade na hora... Não custa sonhar, nem desejar o bem às pessoas que merecem.

Entretanto, as férias podem também ser usadas para complementação das atividades que não têm espaço no cotidiano letivo. Todos precisam nutrir seus corpos e mentes através de exercícios fisiológicos e psicológicos como andar, dormir, alimentação saudável, passear por parques, visitar museus, ir a cinemas e teatros, envolvendo principalmente os filhos no que for possível.

Praticar a filosofia de vida da ALTA PERFORMANCE: em tudo, fazer e pensar o melhor possível. Para a ação, usar os conhecimentos atualizados e, para o pensar, o seletor de pensamentos. Ninguém controla a fonte de pensamentos, mas é possível e desejável alimentar os melhores e deletar os que podem prejudicar outras pessoas e o nosso planeta. Todos querem e até pensam fazer o melhor, mas nem todos o fazem por não estarem atualizados.

Como diz Cristovão Buarque, ex- ministro da Educação, educacionista é a pessoa que acredita na educação como um dos pilares da recuperação do Brasil. Todos os professores poderiam nestas férias despertar o educacionismo profundamente adormecido dentro de si, ou até mesmo recuperá-lo do coma que entrou por tanto descaso que sofreu.

As férias são das aulas, mas a mente e o corpo não devem parar de aprender e se movimentar nunca.

Içami Tiba.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Viver é diferente de sobreviver!!!

É triste ver tanta gente lutar para sobreviver. E não estou falando apenas daqueles que ganham salário mínimo, mas de executivos que vivem angustiados com tantas pressões, de empresários que fogem de suas famílias, pois não aprenderam a amar, de pessoas de todos os níveis sociais que estão sempre assustadas perante a vida.

São pessoas que não vivem. Apenas sobrevivem, como se estivessem numa crise asmática permanente: aquela eterna falta de ar e, de vez em quando, o alívio rápido e passageiro. Logo depois sentem de novo o sufoco insuportável.

Essas pessoas não vivem, sobrevivem. E apenas sobreviver é trabalhar em algo sem sentido só para manter o salário; é fazer joguinhos de poder para manter o emprego; é sair com alguém que não se ama somente para aplacar a solidão; é ter relações sexuais só para manter o casamento; é não conseguir desgrudar os olhos da TV, com medo de escutar a voz da consciência; é ter de tomar alguns drinques para conseguir voltar para casa.

A sociedade nos pressiona diariamente para nos transformar em máquinas. Todos os dias, pela manhã, uma multidão liga seu corpo como se fosse mais uma máquina e sai pela porta para uma repetição infinita de ações rotineiras sem nenhuma relação com sua vocação e seu talento. E muita gente chama a isso livre-arbítrio.

Depois vão a massagens, saunas, fazem um monte de ginástica em busca de um pouco de energia extra para, no dia seguinte, voltar a fazer o mesmo trabalho que não tem nenhuma relação com sua alma. Muitos estados de depressão são, na realidade, frutos de uma terrível sensação de inutilidade.

Esse olhar vago do deprimido é muitas vezes o olhar de quem poderia ter aproveitado as oportunidades da vida, mas não soube valorizar o que era realmente importante.

Se, por acaso, você se identificou com a descrição acima, está na hora de mudar. Aproveite o início de semana e mude! O filósofo espanhol Julián Marías escreveu que a infelicidade humana está em não preferir o que preferimos. Quando uma pessoa não prefere o que prefere, acaba se traindo.

As escolhas de nossa vida têm sempre de privilegiar a nossa essência. Nossa vocação não tem nada a ver com ações sem afeto. O ser humano nasceu para realizar a sua vocação divina. No entanto, quantas vezes acabamos nos dedicando exclusivamente à sobrevivência!

Sobreviver e viver são experiências completamente distintas. Viver é ser dono do próprio destino. É saber escrever o roteiro da própria vida. É ser participante do jogo da existência, e não mero espectador. É viver as emoções, é ter os próprios pensamentos e viver os seus sonhos.

Sobreviver é administrar o tempo para que o dia acabe o mais rápido possível. É conseguir ter dinheiro até o próximo pagamento. É respirar de alívio porque chegou o final do expediente. É ir resignado de casa para o trabalho e do trabalho para casa. É adiar o máximo possível as mudanças para não ter de arriscar nada...

Chega de migalhas da vida! Chega de viver como um fugitivo, olhando para os lados, com medo de tudo e de todos! O ser humano merece mais do que simplesmente completar seus dias. Merece a plenitude da vida.

Roberto Shinyashiki. 14/05/2005.

A arte de viver juntos.

Muitas pessoas formam um casal pensando que vão iniciar uma grande brincadeira cujo objetivo maior é o prazer. A experiência mostra que eles que pensam apenas no gozo são os que mais sofrem numa relação. Depois de algum tempo, vêm as insatisfações, as frustrações, as cobranças, a rotina e o tédio. A pessoa se sente como um peixe no anzol: tentou comer a minhoca e acabou virando comida de pescador!

Quando duas pessoas desejam se unir, devem criar um espaço no qual possam desenvolver a capacidade de viver a dois, buscar soluções criativas à medida que os obstáculos aparecem e aprendem a desfrutar todas as formas de viver com amor.

Após a grande libertação sexual dos anos 60 e 70, ficou fácil para as pessoas se encontrar e ter relacionamentos ocasionais, em que aliviam as tensões, conhecem gente diferente e gozam de momentos agradáveis. Mas, ao mesmo tempo, cada vez mais, elas sofrem com a "ressaca sexual" - aquela sensação de vazio, culpa e insatisfação que acompanha tais relacionamentos. A pessoa acorda de manhã e se pergunta: "Meu Deus, o que estou fazendo nesta cama, ao lado desta pessoa:" Já dizia um poeta: "Deitei ao lado de um corpo e acordei à beira de um abismo..."

A ressaca sexual aparece toda vez que se comete uma agressão íntima contra si mesmo e, sem dúvida, é um aviso de que precisa ser mais cuidadoso. No passado, muitas pessoas experimentavam a "ressaca moral" por ter transgredido uma regra aprendida na infância, como a norma de que se deve ser fiel ao esposo ou praticar sexo apenas depois do casamento. Mas hoje o que nos chama a atenção é a ressaca sexual, cada vez mais experimentada por mulheres e homens que tiveram um grande número de relações superficiais e passageiras.

Passada a euforia da "liberação sexual", as pessoas estão sentindo falta de relações profundas e sólidas!

Estar com alguém plenamente é um caminho de crescimento, um aprendizado de viver a dois; é a possibilidade de vencer o medo da entrega e de se conhecer no mais íntimo.

Conviver com alguém que amamos é o mesmo que comprar um imenso espelho da alma, no qual cada um dos nossos movimentos é mostrado sem a mínima piedade. Ao mesmo tempo que conhecemos melhor o outro, entramos em contato com nossas inseguranças também. E aí começa o inferno... Em vez de encarar a verdade e de ver a imagem temida do verdadeiro eu, tenta-se quebrar o espelho.

Como é possível quebrar esse espelho? Há muitas formas, porém as mais freqüentes são: fugir da intimidade, culpar o outro, não assumir as próprias responsabilidades na relação desacreditar o amor.

Viver com alguém que se uma oportunidade de conhecer o outro, mas também a maior chance de entrar em contato consigo mesmo. Apenas quando conseguimos nos enxergar por inteiro é que percebemos o medo de nós mesmos e nos damos conta de que precisamos evoluir para nos tornar pessoas menores. Começamos, então, a nos capacitar para o amor.

Um dia, perguntaram a um grande mestre quem o havia ajudado a atingir a iluminação, e ele respondeu: "Um cachorro".

Os discípulos, surpresos, quiseram saber o que havia acontecido, e o mestre contou: "Certa vez, eu estava olhando um cachorro, que parecia sedento e se dirigia a uma poça d'água. Quando ele foi beber, viu sua imagem refletida. O cachorro, então, fez uma cara de assustado, e a imagem o imitou. Ele fez cara de bravo, e a imagem o arremedou. Então, ele fugiu de medo e ficou observando, distante, durante longo tempo, a água. Quando a sede aumentou, ele voltou, repetiu todo o ritual e fugiu novamente. Num dado momento, a sede era tanta que o cachorro não resistiu e correu em direção à água, atirou-se nela e saciou sua sede. Desde esse dia, percebi que, sempre que eu me aproximava de alguém, via minha imagem refletida, fazia cara de bravo e fugia assustado. E ficava, de longe, sonhando com esse relacionamento que eu queria para mim. Esse cachorro me ensinou que eu precisava entrar em contato com a minha sede e mergulhar no amor, sem me assustar com as imagens que eu ficava projetando nos outro".

Roberto Shinyashiki.

O sucesso consiste em não fazer inimigos.

Recebi de Mauro Tadao Izumi - 23/06/2009.

Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:

Regra número 1: - Colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar.
Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2007.

Regra número 2: A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo.
Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.

Regra número 3: Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. Mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego.
Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa.
Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender. Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é.
A "Lei da Perversidade Profissional" diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais poderá
ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.

Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que têm boa memória.

Max Geringer

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Errar sim, mas não repetir o erro.

Ao longo da nossa trajetória todos fazemos escolhas. Às vezes erramos, outras acertamos. Mas os dois resultados podem nos trazer grandes proveitos.

Quando acertamos, obviamente, ficamos mais animados e felizes com o nosso resultado. Porém, quando erramos sempre temos a oportunidade de aprender algo novo.

Edison errou 1999 vezes até inventar a lâmpada elétrica. Porém, é bem possível que, em uma das vezes que ele errou, percebeu que o filamento que usava na lâmpada era fino demais e se partia; no outro erro, descobriu que o fio era grosso demais e não se inflamava o suficiente; então, ele errou mais uma vez e descobriu que o material que usava no filamento não era adequado… E assim por diante… 1999 vezes!

Nas oportunidades em que erramos, ao olhar para trás e analisar quais passos nossos levaram a tais resultados, temos em mãos condições para entender o nosso engano e não repeti-lo. Podemos, então, buscar aprender o máximo, para não repetir aquela situação e aumentar a nossa chance de acertar da próxima vez.

Aprender com nossos erros é tão interessante quanto acertar nas nossas escolhas. Uma vez que você realmente tenha aprendido a lição, dificilmente errará novamente. E aquilo que aprendeu com um erro pode ser exatamente o que lhe faltava para ter sucesso na sua empreitada.



Roberto Shinyashiki. 01/06/2009

As pessoas que cruzam pela sua vida.

Ao longo da nossa trajetória, diversas pessoas cruzam nosso caminho. Algumas delas marcam sua passagem em nossa vida com grande significado, outras simplesmente se tornam apenas rostos que passaram por nós.

As pessoas que são importantes, ou que têm um significado maior na nossa existência, nós acabamos sempre por revê-las, de livre e espontânea vontade. Porém, nem sempre damos a atenção necessária a todos os possíveis parceiros que aparecem na nossa vida.

Outro dia, conheci uma pessoa que, à primeira impressão, seria apenas mais um rosto que eu teria facilmente esquecido. Mas, por uma determinação do destino, essa pessoa acabou cruzando a minha vida outras vezes e me fez refletir sobre ela. No final, ela acabou se tornando um importante parceiro meu. Porém, precisei de diversos encontros para que realmente pudesse enxergar dessa maneira.

Penso que, se eu tivesse dado um pouco mais de atenção àquela pessoa, já na primeira vez que a encontrei, eu poderia ter identificado esse parceiro incrível muito antes. Mas, vivendo e aprendendo, não é mesmo?…

Por isso, hoje eu digo: preste sempre muita atenção às pessoas que cruzam pela sua vida. Essa é a melhor maneira de descobrir e colecionar amigos, parceiros, colegas… Nada é por acaso. Todos os que cruzam a nossa trajetória o fazem por alguma razão!


Roberto Shinyashiki. 05/06/2009.

Que vc tenha todo sucesso que merece!

Contam que o General Junot era o mais bravo militar do exército de Napoleão. Sua ascensão foi meteórica.

Ele tinha em comum com seu chefe a coragem de ir sempre para a frente da batalha. Nunca abandonava seus homens. Onde quer que eles estivessem lutando, podiam sempre escutar as palavras de estímulo de seu líder.

Um dia, perguntaram-lhe:

- Mas, general, o senhor não sente medo?

- Eu morro de medo antes de iniciar uma batalha…

- Mas como o senhor faz com seu medo?

- Quando meu corpo começa a tremer, antes da batalha, eu digo a ele: − É bom tremer agora, pois, quando vir onde vou colocá-lo, você vai descobrir que não terá tempo para tremer!”

Nós somos mais do que nosso corpo, nossos pensamentos e nossos medos. Nossa consciência tem o poder de perceber quando uma mudança é necessária para criar uma vitória. Todo grande salto em nossa vida vem acompanhado de medo, mas nós precisamos fazer o que deve ser feito, apesar do medo.

Que você tenha todo sucesso que merece!

Roberto Shinyashiki. 08/06/2009

Faça algo inusitado.

Nos dias de hoje levamos nossa vida de tal maneira que quando menos percebemos estamos repetindo as mesmas coisas há tempos.

Isso pode ser muito bom se você estiver feliz com a sua vida… Ou muito ruim, se você estiver fazendo as coisas erradas. Mas, de qualquer maneira, fazer algo inusitado de vez em quando sempre gera boas histórias.

Mesmo que você estiver satisfeito com a sua vida, proponha-se fazer algo completamente diferente, vez por outra. Uma, duas, três vezes por semana. Comece com doses homeopáticas e, após pegar o gosto, sem fazer muito esforço estará vivendo coisas inéditas.

Quando somos crianças, por tudo nos ser novidades, acabamos fazendo de tudo - e é nessa época que aprendemos do que gostamos, ou não. Porém, conforme envelhecemos, vamos deixando de lado essa curiosidade.

Lembra do seu primeiro beijo? E da sua primeira volta de bicicleta, sem as rodinhas? Com certeza, você teve um frio na barriga, mas nunca esqueceu!

A sensação do novo, do diferente, do inusitado, é algo impagável. Ouse fazer diferente, e experimente!


Roberto Shinyashiki. 09/06/2009

Tenha sonhos grandes.

As pessoas se motivam a partir de dois tipos de metas: aquelas que estão próximas e que são de fácil alcance e as que estão num futuro mais longe e exigem mais visão e determinação. Ambas são igualmente importantes.

Mesmo enquanto estamos às voltas com nossas metas de curto prazo, menores e mais imediatas, devemos manter as grandes metas, de longo prazo, em mente. São essas metas que nos darão as diretrizes e a força para realizarmos as tarefas menores, paciente e determinadamente. Metas de curto prazo são os tijolos que assentamos, quando temos em mente a construção de um palácio.

As grandes metas são nossos objetivos, nosso ponto de referência, para que possamos traçar nosso caminho com maior precisão. Sem elas perdemos nosso rumo e a razão de realizar as metas menores.

Sonhar grande faz bem, mantém o espírito jovem e nos dá impulso para ir mais longe.


Roberto Shinyashiki. 13/06/2009

Seja verdadeiro.

Em diversas situações pelas quais passamos em nossa vida, acabamos não assumindo de fato aquilo que queremos. No final, nos arrependemos quando olhamos para trás.

Muitas vezes por timidez, outras por educação e outras ainda “Deus sabe lá por que”, acabamos não sendo verdadeiros com o que pensamos ou queremos.

Às vezes, um simples convite que você recusou já o faz ficar pensando como teria sido se o tivesse aceito. Pode ser que não acontecesse nada demais, mas… Como saber?

Portanto, respeitadas as coisas verdadeiramente importantes, respeitada a ética e a decência, respeitadas as suas limitações e o direito dos outros, atire-se nas oportunidades que lhe aparecerem: se houver a oportunidade de ir, vá! Se houver a oportunidade de fazer, faça!

Lembra daquela pessoa tão próxima, por quem você está apaixonado, mas que nunca teve vontade de declarar-se? Sempre pensou em falar com ela, mas sempre acabou deixando pra depois? Pois não pense mais: escute o que o seu coração diz e se declare.

Esse é apenas um exemplo. Mas existem muitas outras situações que estão ao seu alcance, dependendo apenas de uma iniciativa de sua parte.

Pensar é bom… Mas, como tudo em demasia faz mal, não deixe que seus pensamentos o tirem de seus objetivos, ou o façam renegar seus sonhos.


Roberto Shinyashiki. 15/06/2009

Homens são diferentes de mulheres.

HOMENS SÃO DIFERENTES DE MULHERES.

Na semana passada, nos EUA, assisti a uma palestra do John Gray, autor do livro “Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus”, um guia prático para melhorar a comunicação e ajudar homens e mulheres a se entenderem.

Conversando com ele, pude perceber ainda melhor as “aparentemente pequenas” diferenças de expressão que existem entre homens e mulheres, mas que, no final das contas, fazem uma grande diferença no entendimento do casal.

Por exemplo, enquanto as mulheres costumam desabafar sempre que alguma coisa as incomoda, os homens preferem trancar a sete chaves os seus problemas. Enquanto os homens se fecham em “suas cavernas” quando se sentem frustrados, as mulheres, quando frustradas, vão às compras…

Sem dúvida alguma, para que haja entendimento e harmonia, homens e mulheres precisam aprender um pouco mais sobre seus parceiros.

Você já parou para pensar nisso?

Roberto Shinyashiki. 16/06/2009

Saiba mudar de rumo.

Metas são feitas para serem seguidas, com determinação e afinco. Devemos fazer todo o possível, e muitas vezes o impossível, para alcançá-las. Quebrar barreiras, nos superarmos, fazer do impossível algo viável.

As metas que traçamos podem realmente dar trabalho e, algumas vezes, chegar a parecer utópicas. Mas precisamos acreditar que elas são possíveis e nos empenhar para realizá-las.

Porém, devemos aprender também que às vezes precisamos abrir mão da maneira como estamos correndo atrás do que queremos. Tem momentos em que precisamos saber mudar de rumo. Essa também é uma estratégia que deve fazer parte da vida de quem quer ter sucesso.

Muitas vezes podemos até achar que estamos fraquejando e abrindo mão das metas com as quais nos comprometemos. Mas é preciso avaliar isso com cuidado.

Não estou dizendo para você abdicar das suas metas. Aliás, longe disso… Mas algumas vezes mudar o rumo é algo tão importante quando persistir na direção direta para o seu objetivo.

Se Napoleão tivesse mudado sua estratégia – observem como isso não tem nada a ver com mudar a meta – ele poderia ter alcançado seu objetivo maior. Porém, sua persistência em seguir em busca de uma meta específica fez com ele falhasse na Batalha de Waterloo e perdesse seu objetivo maior.

Algumas vezes a melhor estratégia é contornar o obstáculo, em vez de encará-lo de frente.

Roberto Shinyashiki. 19/06/2009

A mulher mais ilustre da história do champanhe.

O império do champanhe e sua personagem mais ilustre em "A Viúva Clicquot"

MARTA BARBOSA

"A Viúva Clicquot" (lançamento da ed. Rocco, tradução de Angela Lobo) não é um romance, mas poderia ser. E daqueles de enredo elaborado, com altos e baixos que dão ritmo à leitura. Trata-se, na verdade, do resultado de uma longa e minuciosa pesquisa feita pela historiadora cultural Tilar J. Mazzeo sobre a vida de Barbe-Nicole Clicquot Ponsardin, a mulher por trás da marca de champanhe mais famosa do mundo.


Capa do livro "A Viúva Clicquot", resultado de pesquisa feita pela historiadora Tilar J. Mazzeo sobre a vida de Barbe-Nicole Clicquot Ponsardin, a mulher por trás da famosa marca de champanhe

LEIA TRECHO DO LIVRO

A autora americana recolheu documentos, mergulhou nos registros da França dos séculos 18 e 19 e se embrenhou em vilarejos por toda Champagne. Tudo em busca de vestígios dessa mulher que quase passa despercebida na história. Os melhores causos saíram dos bares e bistrôs, onde Tilar entrava e pedia "às pessoas que se lembrassem, mesmo sabendo que lembrar e inventar são primos-irmãos, principalmente à distância de duzentos anos".

É desse apanhado de informação catalogada e de tradição oral que o leitor forma a imagem de uma viúva Clicquot forte, contraditória, mas principalmente inteligente. Não é à toa que conseguiu se destacar num mercado dominado por homens, em uma época em que feminismo era uma palavra que apenas começava a ser pronunciada.

Não se pode dizer que a viúva Clicquot (ou Veuve Clicquot, como no rótulo do champanhe) tenha inventado o vinho com borbulhas. Esse mérito, até onde se sabe, é de Dom Pierre Pérignon. Mas se não fosse La grande dame, como era conhecida em Champagne, certamente a trajetória da bebida francesa seria outra.

O que fez dessa mulher alguém realmente importante, principalmente para os apreciadores do melhor espumante do mundo, foram suas descobertas na adega. Foi dela a ideia de rodar as garrafas todos os dias, em giros curtos, por até três meses, para conseguir que os resíduos fiquem no gargalo. Esse método é conhecido até hoje como remuage, e consiste numa importante etapa da fabricação do champanhe.

E para quem acha que até aqui esse livro parece biografia de empresária de sucesso, eis a melhor parte do enredo da vida. Como se não bastasse pertencer à geração que inventou o modelo da sociedade moderna, a partir da Revolução Francesa, madame Clicquot ainda era uma figura instigante. Alguém que se escondia por trás de livros de contabilidade.
Viúva aos 27 anos, era uma mulher conservadora, mãe dominadora e nem um pouco feminista. Uma durona. Ou, como descreveu o escritor Prosper Mérimée, a "rainha não coroada de Reims".


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"A VIÚVA CLICQUOT"
Autora: Tilar J. Mazzeo
Editora: Rocco

sábado, 20 de junho de 2009

Carta de um operário português a seguradora.

Transmito explicação de um operário português, acidentado no trabalho, à sua Cia. seguradora.
(A Cia. de Seguros havia estranhado tantas fraturas, e em uma só pessoa num mesmo acidente).

Chamo atenção para o fato de que se trata de um caso verídico, cuja transcrição foi obtida através de cópia dos arquivos da cia. seguradora envolvida.
O caso foi julgado no Tribunal da Comarca de Cascais - Lisboa - Portugal.


À
Cia. Seguradora.
Exmos. Senhores,
Em resposta ao seu gentil pedido de informações adicionais, esclareço:
No quesito nr. 3 da comunicação do sinistro mencionei:
'tentando fazer o trabalho sozinho' como causa do meu acidente.
Em vossa carta V. Sas. me pedem uma explicação mais pormenorizada.

Pelo que espero sejam suficientes os seguintes detalhes:

Sou assentador de tijolos e no dia do acidente estava a trabalhar sozinho num telhado de um prédio de 6 (seis) andares. Ao terminar meu trabalho, verifiquei que havia sobrado 250 kg de tijolos. Em vez de levá-los a mão para baixo (o que seria uma asneira), decidi colocá-los dentro de um barril, e, com ajuda de uma roldana, a qual felizmente estava fixada em um dos lados do edifício (mais precisamente no sexto andar), descê-los até o térreo..
Desci até o térreo, amarrei o barril com uma corda e subi para o sexto andar, de onde puxei o dito cujo para cima, colocando os tijolos no seu interior. Retornei em seguida para o térreo, desatei a corda e segurei-a com força para que os tijolos (250kg) descessem lentamente.
Surpreendentemente, senti-me violentamente alçado do chão e, perdendo minha característica presença de espírito, esqueci-me de largar a corda..Acho desnecessário dizer que fui içado do chão a grande velocidade.
Nas proximidades do terceiro andar dei de cara com o barril que vinha adescer. Ficam, pois, explicadas as fraturas do crânio e das clavículas..
Continuei a subir a uma velocidade um pouco menor, somente parando quando os meus dedos ficaram entalados na roldana.
Felizmente, nesse momento já recuperara a minha presença de espírito e consegui, apesar das fortes dores, agarrar a corda. Simultaneamente, no entanto, o barril com os tijolos caiu ao chão, partindo seu fundo.
Sem os tijolos, o barril pesava aproximadamente 25 kg . Como podem imaginar comecei a cair vertiginosamente, agarrado à corda, sendo que, próximo ao terceiro andar, quem encontrei? Ora, pois, o barril quer vinha a subire. Ficam explicadas as fraturas dos tornozelos e as lacerações das pernas.
Felizmente, com a redução da velocidade de minha descida, veio minimizar os meus sofrimentos quando caí em cima dos tijolos embaixo, pois felizmente só fraturei três vértebras.
No entanto, lamento informar que ainda houve agravamento do sinistro, pois quando me encontrava caído sobre os tijolos estava incapacitado de me levantar, porém pude finalmente soltar a corda.
O problema é que o barril, que pesava mais do que a corda, desceu e caiu em cima de mim fraturando-me as pernas.
Espero ter fornecido as informações complementares que me haviam sido solicitadas.
Outrossim, esclareço que este relatório foi escrito por minha enfermeira, pois os meus dedos ainda guardam a forma da roldana.
Atenciosamente,

Antonio Manuel Joaquim Soares de Coimbra.

Perdeu a oportunidade de ficar com a boca fechada.

Parabéns à professora pela sua presença de espírito.

Aconteceu na PUC-RS:


Uma professora universitária estava acabando de dar as últimas
orientações para os alunos acerca da prova final que ocorreria no dia
seguinte.. Finalizou alertando que não haveria desculpas para a falta
de nenhum aluno, com exceção de um grave ferimento, doença ou a morte
de algum parente próximo. Um engraçadinho que sentava no fundo da
classe, perguntou com aquele velho ar de cinismo:

Dentre esses motivos justificados, podemos incluir o de extremo
cansaço por atividade sexual??

A classe explodiu em gargalhadas, com a professora aguardando
pacientemente que o silêncio fosse restabelecido. Tão logo isso
ocorreu, ela olhou para o palhaço e respondeu:

- Isto não é um motivo justificado. Como a prova será em forma de
múltipla escolha, você pode vir para a classe e escrever com a outra
mão...
ou, se não puder sentar-se, pode respondê-la em pé.

(Fato Verídico)

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Eu me rendo.

Recebi da Kelci Caires.

Quantas mentiras nos contaram; foram tantas, que a gente bem cedo
começa a acreditar e, ainda por cima, a se achar culpada por ser burra,
incompetente e sem condições de fazer da vida uma sucessão de
vitórias e felicidades.

Uma das mentiras:
É a que nós, mulheres, podemos conciliar perfeitamente as funções de mãe,
esposa, companheira e amante, e ainda por cima ter uma carreira
profissional brilhante.

É muito simples: não podemos.

Não podemos; quando você se dedica de corpo e alma a seu filho
recém-nascido, que na hora certa de mamar dorme e que à noite,
quando devia estar dormindo, chora com fome, não consegue estar bem
sexy quando o marido chega, para cumprir um dos papéis considerados
obrigatórios na trajetória de uma mulher moderna: a de amante.

Aliás, nem a de companheira; quem vai conseguir trocar uma
idéia sobre a poluição da Baía de Guanabara se saiu do trabalho e
passou no supermercado rapidinho para comprar uma massa e um molho
já pronto para resolver o jantar, e ainda por cima está deprimida
porque não teve tempo de fazer uma escova?

Mas as revistas femininas estão aí, querendo convencer as
mulheres - e os maridos - de que um peixinho com ervas no forno com
uma batatinha cozida al dente, acompanhado por uma salada e um
vinhozinho branco é facílimo de fazer - sem esquecer as flores e as
velas acesas, claro, e com isso o casamento continuar tendo aquele
toque de glamour fun-da-men-tal para que dure por muitos e muitos
anos.

Ah, quanta mentira!

Outra grande, diz respeito à mulher que trabalha; não à que
faz de conta que trabalha, mas à que trabalha mesmo. No começo, ela
até tenta se vestir no capricho, usar sapato de salto e estar sempre
maquiada; mas cedo se vão as ilusões. Entre em qualquer local de
trabalho pelas 4 da tarde e vai ver um bando de mulheres
maltratadas, com o cabelo horrendo, a cara lavada, e sem um pingo do
glamour - aquele - das executivas da Madison.

Dizem que o trabalho enobrece, o que pode até ser verdade. Mas
ele também envelhece, destrói e enruga a pele, e quando se percebe a
guerra já está perdida.

Não adianta: uma mulher glamourosa e pronta a fazer todos os
charmes - aqueles que enlouquecem os homens - precisa,
fundamentalmente, de duas coisas: tempo e dinheiro.

Tempo para hidratar os cabelos, lembrar de tomar seus 37
radicais livres, tempo para ir à hidroginástica, para ter uma
massagista tailandesa e um acupunturista que a relaxe; tempo para
fazer musculação, alongamento, comprar uma sandália nova para o
verão, fazer as unhas, depilação; e dinheiro para tudo isso e ainda
para pagar uma excelente empregada - o que também custa dinheiro.

É muito interessante a imagem da mulher que depois do
expediente vai ao toalete - um toalete cuja luz é insuportavelmente
branca e fria, retoca a maquiagem, coloca os brincos, põe a meia
preta que está na bolsa desde de manhã e vai, alegremente, para uma
happy hour.

Aliás, se as empresas trocassem a iluminação de seus
elevadores e de seus banheiros por lâmpadas âmbar, os índices de
produtividade iriam ao infinito; não há auto-estima feminina que
resista quando elas se olham nos espelhos desses recintos.

Felizes são as mulheres que têm cinco minutos - só cinco -
para decidir a roupa que vão usar no trabalho; na luta contra o
relógio o uniforme termina sendo preto ou bege, para que tudo
combine sem que um só minuto seja perdido.

Mas tem as outras, com filhos já crescidos: essas, quando
chegam em casa, têm que conversar com as crianças, perguntar como
foi o dia na escola, procurar entender por que elas estão
agressivas, por que o rendimento escolar está baixo.

E ainda tem as outras que, com ou sem filhos, ainda têm um
namorado que apronta, e sem o qual elas acham que não conseguem
viver . Segundo um conhecedor da alma humana, só existem três coisas
sem as quais não se pode viver: ar, água e pão.

Convenhamos que é difícil ser uma mulher de verdade;
impossível, eu diria.

Parabéns para quem consegue fingir tudo isso....

Danuza Leão.

Não corra atrás das borboletas.

Muitas vezes, passamos um longo tempo de nossas vidas, correndo desesperadamente atrás de algo que desejamos, seja um amor, um emprego, uma amizade ou uma casa. Se isso está acontecendo com você, reflita sobre o seguinte: Não corra atrás das borboletas; cuide do seu jardim e elas virão até você.

A vida usa símbolos para que possamos entender que, antes de merecermos aquilo que nós desejamos, precisamos estar prontos e maduros. Devemos compreender, que a vida segue o seu fluxo e que ele é perfeito. Tudo acontece no seu devido tempo. Nós é que nos tornamos ansiosos e estamos constantemente querendo 'empurrar o rio'. O rio corre sozinho, obedecendo o ritmo da natureza.

Se passarmos todo o tempo desejando as borboletas e reclamando porque elas não se aproximam da gente, embora vivam no jardim do nosso vizinho, elas realmente não virão. Mas, se nos dedicarmos a cuidar do nosso jardim, a transformar o nosso espaço (a nossa vida) num ambiente agradável, perfumado e bonito, será inevitável; as borboletas virão até nós. Dê o que você tem de melhor e a vida lhe retribuirá.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Sustentabilidade dos relacionamentos amorosos.

Muito antes de o mundo estar de perna para o ar, as relações amorosas já acompanhavam essa turbulência e, hoje, encontramos mais separações do que casamentos. Tem-se tornado quase regra o “ficante descartável” para os mais jovens ou o chamado “período de experiência”, entre os casais maduros que se iniciam numa relação amorosa. A característica notória entre os parceiros é a do medo de dar errado e sofrer com isso, ou de dar certo e perder a liberdade.

Não importa muito se a relação é a de encontros ocasionais do tipo namoro ou sob o mesmo teto, onde se pressupõem a existência de um subentendido contrato ético, a maioria das pessoas quer fugir de um processo de solidão, encontrar alguém em que possa desfrutar de momentos de carícias e afetos, e também o de compartilhar os desafios que se apresentam no cotidiano familiar e profissional.

No entanto, algumas vezes temos que fazer uma revisão no nosso ideal de amor romântico. Ser mais consciente do que é real e o que é ilusório nas expectativas e desejos é um primeiro passo para flexibilizar-se nas relações afetivas. Compreender os processos internos que leva alguém a apontar o outro como o responsável por tudo o que acontece e não acontece na relação afetiva. Aceitar que para ser um bom gestor de uma vida amorosa harmoniosa e saudável é necessária a descontaminação do apego, posse, ciúme e ímpetos de dominação. E muito mais do que sedar o ego, manter o compromisso da presença, com mente e corpo focados no que quer que esteja acontecendo junto com a pessoa amada. Isso propicia o ouvir ativo e os diálogos fundamentais ao entendimento e aceitação do outro

Miss imperfeita.

Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.

Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado três vezes por semana, decido as refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço com eles, estudo com eles, telefono para minha mãe à noite, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, estudo, levo o carro no mecânico, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão, levo o cachorro passear e ainda faço escova toda semana - e as unhas!

E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic. Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres..
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.
Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero.
Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros. Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante.

Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.

É ter tempo.

Tempo para fazer nada.

Tempo para fazer tudo.

Tempo para dançar sozinha na sala.

Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.

Tempo para sumir dois dias com seu amor.
Três dias.
Cinco dias!

Tempo para uma massagem.

Tempo para ver a novela.

Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.

Tempo para fazer um trabalho voluntário.

Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.

Tempo para conhecer outras pessoas.

Voltar a estudar.

Para engravidar... curtir os filhos.

Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.

Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada.
Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

Mulher é mulher, não pode parecer um homem!
Se o trabalho é um pedaço de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher independente, fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir.
Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo.
Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa " vender a alma ao diabo " para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante.


Martha Medeiros - Jornalista e Escritora - Texto do jornal O Globo.

Dicas de uma sexóloga.

Dicas de uma sexóloga radical e estressada,
respondendo às perguntas dos ouvintes:

1 - Tenho 20 anos e não transei ainda porque gostaria
que a 1ª vez fosse com um namorado fixo. O que você acha?
Res: Vai ser difícil, todos eles se movem na hora H.

2 - O que fazer para surpreender meu marido que é meio tímido?
Res: Apareça com um amante.

3 - Tenho um amigo que quer fazer sexo comigo, mas ele tem um pênis de 20cm.
Acho que vai ser doloroso, o que faço?
Res: Manda pra cá que eu testo pra você.

4 - Como faço para seduzir o rapaz que eu amo?
Res: Tire a roupa! Se ele não te agarrar, cai fora que é gay.

5 - Terminei com meu ex porque ele é muito galinha e agora estou com outro.
Mas ainda gosto do ex e às vezes ainda fico com ele! O que devo fazer?
Res: Quem é mesmo galinha nesta história?

6 - Quero saber como enlouquecer meu namorado só nas preliminares.
Res: Diga no ouvidinho dele: 'minha menstruação está atrasada..'

7 - Sou feia, pobre e chata. O que devo fazer para alguém gostar de mim?
Res: Ficar bonita, rica e ser legal. Obviamente.

8 - O cara com quem estou saindo é muito legal, mas está dando sinais de
ser alcoólatra. O que eu faço?
Res: Não deixe ele dirigir.

9 - Por que, na hora do sexo, quando a gente está no vai e vem,
na hora em que o corpo entra em atrito e faz aquele barulho de quem
está batendo palmas, a gente fica mais excitado?
Res: É porque parece que tem torcida, tá ligado?
Da próxima vez grite pra galera.

10 - Apesar do meu tamanho, eu tenho apenas 15 anos de idade e não tenho
cara propriamente linda. O que fazer para conseguir comer umas gatas?
Res: Nesta idade você tem que comer Sucrilhos, entende?

11 - Sou virgem e rolou, pela primeira vez de fazer sexo oral.
Terminei engolindo o negócio e quero saber se corro o risco de ficar grávida.
Estou desesperada!
Res: Claro que corre o risco de ficar grávida.
E a criança, vai sair pelo seu ouvido.

12 - A primeira vez dói?
Tenho 21 anos e ainda não transei porque tenho medo de doer e não agüentar.
Res: Dói tanto que você vai ficar em coma e NUNCA mais vai levantar.
Vê se deixa de ser fresca, e dá de uma vez, ô Cinderela!!!

13- Posso tomar anticoncepcional com diarréia?
Res: Eu tomo com água, mas a opção é sua.
Espero que use copo descartável.

Vantagens de ter um amante.

Foi provado, após acompanhamento de vários casos, que toda mulher precisa de dois homens: um em casa e outro fora de casa.

Para entender, é muito simples:

1. O marido cuida da parte financeira, paga as contas dos filhos, da esposa e da casa.

2. O outro cuida de você.

3. O marido fala dos problemas, das contas a pagar, das dificuldades do dia.

4. O outro fala da saudade, que sentiu de você, durante a sua ausência.

5. O marido compra uma roupa nova, para ir a um compromisso de trabalho.

6. O outro tira essa mesma roupa, só pra você.

7. O marido dorme com aquela camiseta velha e de cueca, às vezes até de meia.

8. O outro dorme completamente nú, abraçadinho à você.

9. O marido reclama das coisas, que tem que consertar em casa.

10. O outro te recebe no apartamento, onde tudo funciona perfeitamente.

11. O marido telefona pra casa e fica perguntando o que tem que comprar no supermercado, padaria e etc.

12. O outro telefona, só pra dizer que comprou um champanhe que você vai adorar.

13. O marido reclama do chefe, do trabalho, do cansaço, de acordar cedo.

14. O outro reclama a sua ausência e os dias que fica sem te ver.

15. Ah...esqueci o imprescindível. ... O outro nunca vai tomar cerveja com os amigos numa sexta-feira! ! - Ele estará com você, enquanto o " corno " está enchendo a cara com um " monte de macho " do lado.

Bem, você vai me perguntar :

- Por que não trocar o marido pelo amante?
Pelo simples fato, de que o amante se for viver com você, passará para o papel de marido.

Pessoas são um presente.

Vamos falar de gente, de pessoas. Existe, acaso algo mais espetacular que gente.
Pessoas são como um presente. Algumas vem em embrulho bonito, como os presentes de natal, páscoa ou festa de aniversário.
Outras vem em embalagem comum. Há as que ficaram machucadas no correio...
De vez enquando chega uma registrada. São os presentes valiosos.
Algumas pessoas trazem invólucros fáceis. De outras é dificílimo, quase impossível tirar a embalagem. É fita durex que não acaba mais...
Mas a embalagem não é o presente. E tantas pessoas se enganam, confundindo a embalagem com o presente.
Por que será que alguns presentes são tão complicados para a gente abrir...
Talvez porque em alguns, dentro da bonita embalagem, haja muito POUCO valor. É bastante vazio, bastante solidão. A decepção
seria grande. Triste se formos apenas um presente-embalagem: muito bem empacotados e quase nada lá dentro.
Quando existe verdadeiro encontro com alguém, no diálogo, na abertura, na fraternidade, deixamos de ser mera embalagem e
passamos a categoria de reais presentes.
Nos verdadeiros encontros de fraternidade, acontece alguma coisa muito comovente e essencial: mutuamente nos vemos
desembrulhando, desempacotando, revelando.
Voce já experimentou essa alegria da vida...
A alegria profunda que nasce do recondito da alma, qdo duas pessoas se encontram, se comunicam, virando presente uma
para a outra...
Conteúdo interno é o segredo para quem deseja tornar-se PRESENTE aos irmãos da estrada e não apenas EMBALAGEM...

Mulheres são mais vingativas que os homens.

Segundo novo estudo, mulheres são mais vingativas do que os homens; reação é imatura e traz alívio apenas imediato, dizem especialistas.

O que leva uma pessoa a enviar uma dúzia de flores murchas ou uma caixa de escorpiões artificiais a um desafeto? O mesmo motivo que desperta a vontade de esmurrar alguém numa briga. São apenas jeitos diferentes de lidar com a raiva.
Enquanto os homens, num acesso de fúria, partem mais facilmente para a reação física, a maioria das mulheres tende a expressar sua mágoa com o que se chama de agressão de baixa intensidade -que inclui atitudes de desprezo, fofocas e planos de vingança.
A questão é que essas diferenças não são apenas comportamentais. Elas refletem modos diversos de processar as emoções no cérebro, sugere um estudo recém-divulgado, feito na Universidade Ibero-Americana, no México.
Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após avaliar 42 homens e o mesmo número de mulheres, que foram expostos a 120 imagens com quatro características principais: agradáveis, desagradáveis, estímulos capazes de levar à ação e aqueles que deprimem ou levam à inatividade.
Enquanto isso, eram monitorados por meio de eletroencefalograma e pela medida de respostas da atividade neurovegetativa (como temperatura corporal, frequência cardíaca e tensão muscular).
Quando a pessoa reagia com alta atividade emocional a um estímulo desagradável, era classificada como agressor reativo. Se a resposta emocional era mais fraca e o indivíduo planejava uma estratégia para liberar a raiva posteriormente, era caracterizado como proativo. Os dados revelaram que 70% dos homens tendem à impulsividade, em comparação com apenas 10% das mulheres.
"O comportamento reativo é um ato não planejado, dirigido pela raiva, que objetiva machucar a vítima", disse à Folha, por e-mail, o autor do estudo, o psicólogo Oscar Galicia, do laboratório de neurociências do Departamento de Psicologia da Universidade Ibero-Americana. "Já a agressividade premeditada é um meio de chegar a um objetivo diferente do de ferir fisicamente."
E, nesse quesito, as mulheres são especialistas, como atestam os números da pesquisa.
Em uma loja de Barueri (SP), especializada em vender produtos sob medida para quem quer atingir o alvo sem derrubar uma gota de suor, as mulheres são 85% da clientela. Com o explicativo nome de Doces Vinganças, a loja vende por mês 1.500 itens como peixes podres, ovos em pedestais com dizeres como "para o galinha do ano" e coisas do gênero - além das citadas no início da reportagem.
"O "presente" é um objeto simbólico usado para expressar sensações e coisas que a pessoa não consegue verbalizar diretamente", justifica a empresária Kiki Sudário. Os objetos custam de R$ 46 (uma pá de lixo) a R$ 388 (um par de chifres naturais, incluindo a entrega).
"Concordo plenamente que as mulheres respondem de uma maneira mais elaborada em determinados casos", afirma o psiquiatra Luiz Cuschnir, coordenador do Gender Group do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, que presta assistência psicoterapêutica e desenvolve pesquisas sobre gênero. "As mulheres elaboram mais e criam estratégias para atingir seu alvo", diz.
O problema é que, muitas vezes, a raiva leva a mulher a viver uma eterna fantasia negativa. A psicóloga Denise Ramos, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, relata casos de gente que planeja, com requintes de detalhe, assassinatos que nunca serão concretizados. "A mulher fica invadida pelo sentimento de vingança e isso a impede de se livrar do agressor, levando a pensamentos obsessivos. Já os homens descarregam mais rápido", compara.
Por outro lado, a reação dos homens, mais impulsiva, não costuma medir as consequências. "Eles precisam agir, são levados a ter uma reação imediata quando estão diante de situações que os afrontam diretamente, como é o caso da traição", nota Cuschnir.

Biologia e cultura

Não importa se a pessoa descarrega sua raiva com um soco na parede ou espalhando mentiras: por trás da agressão, há de fatores biológicos a culturais e sociais. "A base da diferença é física", diz Denise Ramos.
Segundo ela, o corpo do homem, dotado de mais força e massa muscular, foi equipado para reagir fisicamente. Já as mulheres atacam mais verbalmente. "A raiva é igual, mas ela sabe que não pode competir com o homem, então precisa elaborar um plano e segura a raiva em função dele", observa. "Isso não quer dizer que a agressão seja menos cruel."
Para a antropologia social, no entanto, essa diferença entre os padrões de homens e mulheres não é determinada pelo sexo ou pela biologia -é construída nas relações sociais. "Essas generalizações soam muito falsas quando fazemos pesquisa empírica e mesmo quando observamos bem as pessoas", diz a antropóloga Heloísa Buarque de Almeida, professora da USP e pesquisadora colaboradora do Pagu, Núcleo de Estudos de Gênero da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). "O gênero é aprendido, o que explica tantas variações entre sociedades e variações históricas numa só sociedade."
Pesquisas feitas na década de 1930 pela antropóloga norte-americana Margaret Mead mostram que as reações podem ser diferentes em outras culturas. Em uma tribo estudada pela cientista, homens e mulheres eram dóceis, em outra, ambos eram agressivos e, em uma terceira, as mulheres eram mais explosivas que os homens.
"Isso mostra como muito do que achamos serem comportamentos "naturais" são socialmente aprendidos. Desde o nascimento, os meninos aprendem que podem ser mais agressivos, mas não devem chorar, assim como as meninas devem supostamente controlar melhor as emoções e não ser agressivas, mas podem chorar mais vezes", observa a antropóloga Heloísa Buarque.
O fato é que a agressividade existe em todos os seres vivos e teve um importante valor adaptativo. Até as plantas usam seus espinhos para afastar animais que desejam comê-las.
"Ao longo da evolução, esse sentimento permitiu a reprodução da espécie, a conquista de território e a obtenção de recursos, garantindo a sobrevivência", diz Galicia.
Há basicamente três tipos de agressividade: a voltada para atingir um objetivo, a que visa exclusivamente à defesa e a que pretende fazer o mal ao outro. E nem sempre ela tem uma conotação negativa.
As duas primeiras só se transformam em transtorno quando, em nome do objetivo, pratica-se o mal ou quando a preocupação com a defesa vira uma prisão que impede a pessoa de se relacionar com os demais. Já o terceiro tipo é sempre negativo.
"A pessoa pode até experimentar a vingança, mas é um prazer efêmero e frágil", diz o psicoterapeuta Ari Rehfeld, supervisor da clínica psicológica da PUC-SP.

Reações infantis.

Tanto esmurrar alguém como planejar uma vingança são formas imaturas de lidar com a agressividade. "A capacidade de análise fica diminuída nesses casos", diz Rehfeld.
"A exposição a modelos inadequados está por trás disso", diz Galicia. "Se a criança aprende que a violência é uma estratégia válida de interação social, vai achar que esse é um meio de alcançar seus objetivos, independentemente do dano causado aos demais."
Já a vingança é sempre negativa, frisa Denise Ramos. "A pessoa vai agir em função do outro e, pior, nunca ficará satisfeita, pois não há pedido de perdão", afirma. "A raiva pode ser um bom combustível para mudanças ou destruições irreparáveis", acrescenta Cuschnir.
O segredo para lidar com as situações capazes de nos fazer explodir de raiva? Considerar as consequências, aprender a conversar (ouvindo o outro), reconhecer as próprias emoções e tomar decisões lógicas -mesmo se a vontade for de enforcar o indivíduo ou embarcá-lo num cruzeiro para o Alasca sem passagem de volta.

Gabriela Cupani - Repórter do Jornal Folha de Saõ Paulo.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Saber ouvir.

Você está realmente ouvindo ou apenas aguardando a sua vez de falar? Ouvir ativamente é uma atitude e não algo que simplesmente acontece. Experimente as seguintes formas de agir:

1 - Temporariamente, deixe de lado o seu ponto de vista e suspenda qualquer julgamento. Não interrompa. Simplesmente, preste atenção!

2 - Concentre-se em compreender o que a outra parte tem a dizer. Muitas informações importantes poderão ser reveladas e novos insights poderão surgir enquanto você ouve atentamente.

3 - Tolere o silêncio. Não fale compulsivamente. Enquanto estiver ouvindo, não estará fazendo concessões.

Lembre-se sempre: As pessoas têm necessidade de serem compreendidas. Saber ouvir, melhora o relacionamento e, sua iniciativa pode estimular atitudes de reciprocidade da outra parte.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Os ensinamentos de um mestre.

Tempu Nakamura (1876 - 1968) foi um filósofo popular que influenciou muitos mestres em artes marciais, além de empresários, políticos, artistas, e escritores. Depois de passar uma juventude violenta - aos dezesses anos, para se defender, teve que matar o líder de uma gangue rival e, ainda moço, operar como agente de espionagem na Manchúria - , Tempu acabou desenvolvendo uma doença que colocou sua vida em risco aos trinta anos de idade. Ele correu o mundo em busca de cura e, finalmente, conseguiu recuperar a saúde por meio da yoga. Com mais de quarenta anos, Tempu tornou-se um mestre espiritual, começando a ensinar nas esquinas das ruas. A quantidade de membros de sua associação, a Tempukai, cresceu aos milhares. Seus ensinamentos são simples, diretos e práticos:

- O que há de mais importante para um ser humano não é o que ele tem entre as orelhas; é o que está no coração. Se o espírito for forte, pode-se realizar qualquer coisa.

- Vc vive só uma vez. Mantenha-se no presente. O passado já se foi, e o futuro é desconhecido.

- Não tente eliminar todas as suas paixões. As paixões fazem nascer a atividade heróica. Realize sua paixão e isso lhe trará FELICIDADE!!!

- Não pense no trabalho ou seja qualquer trabalho - " como um dever ". Se for um dever, ele vai tornar-se um fardo. Como vc transforma um fardo num prazer? Vivendo de modo respeitoso, correto, positivo e corajoso.

- Ao levantar-se de manhã, saúda o dia com vigor. Durante o dia, abstenha-se de pensar ou dizer: - "Estou confuso ", " Sou fraco ", " Estou triste", " Preciso de ajuda". À noite, antes de dormir, liberte-se de seus pensamentos de tristeza, raiva, ou irritação. Pense em coisas agradáveis.

- Não trabalhe demais.

- Reflita constantemente sobre o estado de sua mente.

- Aproxime-se dos outros de uma maneira clara e positiva.

- Seja sempre agradecido, honesto, gentil e agradável.

- Fale de modo verdadeiro e honesto.

- O corpo e a mente formam uma única entidade; e a vida segue leis naturais básicas que não devem ser violadas. Sua atitude em relação à vida determina os seus resultados.

- A melhor atitude fundamenta-se em respeito, coragem, verdade, e pureza.

- Alimente-se da energia vital sendo saudável, corajoso, determinado, e vigoroso.

- Quando vc enfrentar uma situação estressante: " Concentre-se na parte inferior do abdômem, relaxe os ombros e respire fundo.

Extraído do livro: Segredos de Budô.
John Stevens.
Editora Cultrix.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Sentar-se à janela do avião.

Recebi da Nilza Maria Falconi Forner.

Era criança, quando pela primeira vez, entrei em um avião.


A ansiedade de voar era enorme.

Eu queria me sentar ao lado da janela de qualquer jeito, acompanhar o vôo desde o primeiro momento e sentir o avião correndo na pista cada vez mais rápido até a decolagem..

Ao olhar pela janela via, sem palavras, o avião rompendo as nuvens, chegando ao céu azul.


Tudo era novidade e fantasia..

Cresci, me formei, e comecei a trabalhar. No meu trabalho, desde o início, voar era uma necessidade constante.

As reuniões em outras cidades e a correria me obrigavam, às vezes, a estar em dois lugares num mesmo dia.

No início pedia sempre poltronas ao lado da janela, e, ainda com olhos de menino, fitava as nuvens, curtia a viagem, e nem me incomodava de esperar um pouco mais para sair do avião, pegar a bagagem, coisa e tal.

O tempo foi passando, a correria aumentando, e já não fazia questão de me sentar à janela, nem mesmo de ver as nuvens, o sol, as cidades abaixo, o mar ou qualquer paisagem que fosse.

Perdi o encanto. Pensava somente em chegar e sair, me acomodar rápido e sair rápido.

As poltronas do corredor agora eram exigência .. Mais fáceis para sair sem ter que esperar ninguém, sempre e sempre preocupado com a hora, com o compromisso, com tudo, menos com a viagem, com a paisagem, comigo mesmo.

Por um desses maravilhosos 'acasos' do destino, estava eu louco para voltar de São Paulo numa tarde chuvosa, precisando chegar em Curitiba o mais rápido possível.

O vôo estava lotado e o único lugar disponível era uma janela, na última poltrona.
Sem pensar concordei de imediato, peguei meu bilhete e fui para o embarque.

Embarquei no avião, me acomodei na poltrona indicada: a janela.
Janela que há muito eu não via, ou melhor, pela qual já não me preocupava em olhar.

E, num rompante, assim que o avião decolou, lembrei-me da primeira vez que voara.
Senti novamente e estranhamente aquela ansiedade, aquele frio na barriga.
Olhava o avião rompendo as nuvens escuras até que, tendo passado pela chuva, apareceu o céu.

Era de um azul tão lindo como jamais tinha visto. E também o sol, que brilhava como se tivesse acabado de nascer.

Naquele instante, em que voltei a ser criança, percebi que estava deixando de viver um pouco a cada viagem em que desprezava aquela vista.

Pensei comigo mesmo: será que em relação às outras coisas da minha vida eu também não havia deixado de me sentar à janela, como, por exemplo, olhar pela janela das minhas amizades, do meu casamento, do meu trabalho e convívio pessoal?

Creio que aos poucos, e mesmo sem perceber, deixamos de olhar pela janela da nossa vida.

A vida também é uma viagem e se não nos sentarmos à janela, perdemos o que há de melhor: as paisagens, que são nossos amores, alegrias, tristezas, enfim, tudo o que nos mantém vivos.

Se viajarmos somente na poltrona do corredor, com pressa de chegar, sabe-se lá aonde, perderemos a oportunidade de apreciar as belezas que a viagem nos oferece.

Se você também está num ritmo acelerado, pedindo sempre poltronas do corredor, para embarcar e desembarcar rápido e 'ganhar tempo', pare um pouco e reflita sobre aonde você quer chegar.


A aeronave da nossa existência voa, acelera e a duração da viagem não é anunciada pelo comandante.


Não sabemos quanto tempo ainda nos resta.


Por essa razão, vale a pena sentar próximo da janela para não perder nenhum detalhe.


Afinal, 'a vida, a felicidade e a paz são caminhos e não destinos'.


Alexandre Garcia.

Para que serve uma relação?

Definição mais simples e exata sobre o sentido de mantermos uma relação:
"Uma relação tem que servir para tornar a vida dos dois mais fácil"
Vou dar continuidade a esta afirmação porque o assunto é bom e merece ser desenvolvido. Algumas pessoas mantém relações para se sentirem integradas na sociedade, para provarem a si mesmas que são capazes de ser amadas, para evitar a solidão, por dinheiro ou por preguiça. Todos fadados à frustração.
Uma relação, tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar comela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.
Uma relação, tem que servir para você ter com quem ir aocinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio, sem que nenhum dos dois se incomode com isso.
Uma relação, tem que servir para, às vezes, estimularvocê a se produzir, e, quase sempre, estimular você aser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo.
Uma relação, tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar,a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deveservir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.
Uma relação, tem que servir para cobrir as despesas um dooutro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor cair.
Uma relação, tem que servir para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para umabrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois.

Drauzio Varela.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Sem sexo até 2010.

Eu nunca havia entendido porque as necessidades sexuais dos homens e das mulheres são tão diferentes.

Nunca tinha entendido isso de 'Marte e Vênus'.

E nunca tinha entendido porque os homens pensam com a cabeça e as mulheres com o coração.

Uma noite, na semana passada, minha mulher e eu estávamos indo para a cama.
Bem, começamos a ficar a vontade, fazer carinhos, provocações, o maior 'T' e, nesse momento, ela parou e me disse:
- Acho que agora não quero, só quero que você me abrace...

Eu falei: - O QUEEE???

Ela falou: - Você não sabe se conectar com as minhas necessidades emocionais como mulher.

Comecei a pensar no que podia ter falhado. No final, assumi que aquela noite não ia rolar nada, virei e dormi. No dia seguinte, fomos ao shopping.
Entramos em uma grande loja de departamentos. Fui dar uma volta enquanto ela experimentava três modelitos caríssimos. Como estava difícil escolher entre um ou outro, falei para comprar os três. Então, ela me falou que precisava de uns sapatos que combinassem a R$ 200,00 cada par. Respondi que tudo bem.
Depois fomos a seção de joalheria, onde gostou de uns brincos de diamantes e eu concordei que comprasse. Estava tão emocionada!!! Deveria estar pensando que fiquei louco. Acho até que estava me testando quando pediu uma raquete
de tênis, porque nem tênis ela joga. Acredito que acabei com seus esquemas e paradigmas quando falei que sim. Ela estava quase excitada sexualmente depois de tudo isso. Vocês tinham que ver a carinha dela, toda feliz!

Quando ela falou: - Vamos passar no caixa para pagar, amor?

Daí eu disse: - Acho que agora não quero mais comprar tudo isso, meu bem...
Só quero que você me abrace. Ela ficou pálida. No momento em que começou a ficar com cara de querer me matar, falei: - Você não sabe se conectar com as minhas necessidades financeiras de homem.

Vinguei-me! Mas acredito que o sexo acabou pra mim até o Natal de 2010.....................

Luís Fernando Veríssimo.

Sabe por que vc está doido?


PORQUE VOCÊ ESTÁ VIVENDO NO SÉCULO XXI ...

1. Você envia e-mail ou msn para conversar com a pessoa que trabalha na mesa ao lado da sua.

2. Você usa o celular na garagem de casa para pedir a alguém que o ajude a
desembarcar as compras.


3. Esquecendo seu celular em casa, coisa que você não tinha há 20 anos, você fica apavorado e volta buscá-lo.

4. Você levanta pela manhã e quase que liga o computador antes de tomar o café.

5. Você conhece o significado de naum, tbm, qdo, xau, msm, dps ...

6. Você não sabe o preço de um envelope comum;

7. A maioria das piadas que você conhece você recebeu por e-mail (e ainda por cima ri sozinho...);

8. Você fala o nome da firma onde trabalha quando atende ao telefone em sua própria casa (ou até mesmo o celular !!);


Você digita o '0' para telefonar de sua casa ou disca a sua senha de ligações;

10. Você vai ao trabalho quando o dia ainda está clareando, volta para casa quando já escureceu de novo;

11. Quando seu computador pára de funcionar, parece que foi seu coração que parou,

11. Você está lendo esta lista e está concordando com a cabeça e sorrindo.

12. Você está concordando tão interessado na leitura que nem reparou que a lista não tem o número 9.

13. Você retornou a lista, para verificar se é verdade que falta o número 9, e nem viu que tem dois números 11.

14. E AGORA VOCÊ ESTÁ RINDO CONSIGO MESMO...

15. Você já está pensando, para quem você vai enviar esta mensagem..

16.Provavelmente agora você vai clicar no botão 'Encaminhar' ...

É a vida...Fazer o quê né?... Foi o que eu fiz também...

Feliz modernidade. Doidão!

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