domingo, 31 de maio de 2009

Abra espaço para o amor.

Quando meu cãozinho Munchie se cansa no decorrer das nossas longas caminhadas, pego-o no colo e carrego-o por algum tempo. Quando se vê em meus braços, ele se deita de costas e solta todo o seu peso.
Não se sente culpado, nem inferiorizado e não se vê obrigado a me dizer:
- Vc não precisava fazer isso!!! ... ou - Amanhã é minha vez de carregar vc !!!
Simplesmente relaxa e aproveita.
Munchie sabe que é digno do amor que recebe e aceita esse amor de coração aberto.

Extraído do livro: Quem é mais feliz: Vc ou seu cachorro?
Alan Cohen.
Editora Pensamento.

O templo do perdão.

Em Babemba, tribo da ÁFrica do Sul, quando uma pessoa age de forma irresponsável ou injusta, é colocada no centro da vila sozinha e sem nada que a prenda. Todo trabalho cessa, e todos homens, mulheres e crianças da vila se reúnem num grande círculo ao redor da pessoa acusada. A seguir; cada pessoa da tribo fala com o acusado(a), um de cada vez, relembrando as boas coisas que a pessoa do centro do círculo tenha feito na vida.
Todo incidente, toda experiência que possa ser lembrada com algum detalhe e precisão é relatado. Todos os seus atributos positivos, boas ações, força de vontade e generosidade são declarados cuidadosamente e em detalhes. Muitas vezes; essa cerimõnia tribal dura vários dias. Ao final, o círculo tribal é quebrado, e dá lugar a uma celebração de júbilo, e a pessoa, simbolicamente e literalmente, é recebida com boas-vindas, de volta à tribo.
No templo do perdão, Nós somos lembrados de nossas próprias virtudes. Se Nós pudessemos ajudar uns aos outros a construir templos de perdão, ao invés de prisões!!! Nós podemos. Em nossos próprios corações.

Extraído do livro: A arte do perdão, da ternura, e da paz.
J. Kornfield.
Ed. Cultrix.

Bons ensinamentos.

Dona Cacilda é uma senhora de 92 anos, miúda, e tão elegante, que todo dia às 8:00 hs ela já está toda vestida , bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.
E hoje ela se mudou para uma casa de repouso, o marido com quem ela viveu 70 anos morreu recentemente, e não havia outra solução.
Depois de esperar pacientemente por 2 horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela. Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganahr um filhote de cachorrinho.
- Ah, eu adoro essas cortinas...
- Dona Cacilda, a senhora ainda nem viu o seu quarto... Espera um pouco ...
- Isto não tem nada a ver, ela respodneu, a felicidade eá lgo que vc decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada... Vai depender de como eu preparo minha expectativa. E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia que acordo. Sabe; eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem... Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.
- Simples assim?
- Nem tanto; isto é para quem tem autocontrole e exigiu de mim um certo " treino " pelos anos a fora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em consequencia, os sentimentos.
Calmamente ela continuou:
- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: vc só retira aquilo que guardou. então, meu conselho para vc é depositar um monte de alegrias e felicidades na sua conta de lembranças. E aliás, obrigada por este depósito no meu banco de lembranças. Como vc vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica.
Depois pediu para anotar, como manter-se jovem:
1. Deixe de fora os números que não saõ essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura. Deixe que os médicos se preocupem com isso.
2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo ( lembre-se disto se for um desses depressivos!!! ).
3.Aprenda sempre: Aprenda masi sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que seu cérebro se torne preguiçoso. " Uma mente preguiçosa é oficina do alemão. E o nome do alemão é Alzheimer !!! "
4. Aprecie mais as pequenas coisas.
5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar. E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele !!!
6. Quando as lágrimas aparecerem aguente, sofra e ultrapasse. A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios. VIVA enquanto estiver vivo.
7. Rodeie-se das coisas que ama. Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja. O seu lar é seu refúgio.
8. Tome cuidado com a sua saúde: Se é boa mantenha-a. Se é instável, melhore-a. Se não consegue melhorá-la, procure ajuda.
9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas " nunca " para onde haja culpa!!!
10.Diga as pessoas que a as ama, a cada oportunidade.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

O sabor da conquista.

Você alguma vez se divertiu escalando uma montanha? É difícil. Vc transpira, a respiração fica difícil, vc fica cansado. E então, vc chega ao pico ensolarado e depois se deita na grama... - e que relaxamento e que alegria brota no seu SER!!! O silêncio do pico e da árdua escalada, e vc chegou; e a alegria de chegar! Vc poderia ter sido deixado ali por um helicóptero, mas nesse caso, não haveira nenhuma alegria. Teria sido confortável.
Edmund Hillary poderia ter chegado ao pico do Everest de helicoptero - teria sido mais fácil - mas ele tentou do modo difícil. E escreveu: " Eu jamais hevia conhecido tamanha bem aventurança. Quando cheguei ao pico; eu estava sozinho, o primeiro homem no Everest ". Ninguém tinha visto o mundo daquele ponto. Foi pura êxtase. Eu dancei.
Mais cedo ou mais tarde, os ônibus estarão indo lá e os hotéis estarão lá, e os cinemas; e aquilo vai ficar muito confortável. Mas não espere sentir o mesmo êxtase que Edmund Hillary, embora vc esteja ali de pé, no mesmo lugar. Vc parecerá um pouco bobo e estúpido, eis tudo. E vc não entenderá por que Edmund Hillary dançou, não verá motivo para tanto. Por toda a volta, haverá hoteís e centros de informação para turistas e guias e tudo estará ali, disponível - o mundo todo estará ali. Vc não entenderá o porquê dele ter gargalhado, ter se divertido, ter dançado, porque vc não sentirá nenhuma dança.
A vida é alegria somente quando vc a vive sem artifícios, quando vc a vive em todo o seu estado selvagem, quando vc a vive naturalmente, espontaneamente. Sim, fatalmente haverá dificuldades, fatalmente haverá perigos, mas eles fazem parte da vida e, sem eles, a vida não será vida absolutamente. E esse é o único modo de dominar a si mesmo.

Extraído do livro: O baralho da descoberta de Buda
Osho
Editora Cultrix.

A impermanência está em todos os lugares.

Nas palavras de um adolescente, a impermanência está em todos os lugares:
" Tenho esse enorme sentimento de tristeza de que um dia irei perder tudo o que tenho. Olhei todos os objetos no meu quarto e pensei que um dia eu não teria mais nem esses objetos, nem esse quarto. Olhei também tristemente as fotografias no meu álbum, porque sei que toda minha família vai mudar. As pessoas vão morrer, vamos nos mudar e nada será o mesmo. No final achei que seria melhor não ter tanta coisa, pois a dor de perdê-las seria muito grande. Imagino que seja exatamente sobre isso que Buda estava falando: APEGO!!! Isso é dukkha e, portanto, devo me concentrar na ausência de apego. Assim; serei capaz de aceitar a impermanência das coisas... "

Extraído do livro: Budismo para adolescentes.
Franz Metcalf.
Editora Pensamento.

Construa confiança em si mesmo.

A autoconfiança é a mãe da coragem - é ela que nos possibilta entrar em ação para fazer o que deve ser feito. O motivo pelo qual entramos em ação não se restringe ao impulso fundado em valores pessoais, mas também no treinamento que nos impomos para ganharmos confiança em nós memso e sermos bem-sucedidos, em outras palavras, para ficarmos internamente satisfeitos por " termos feito o melhor possível ".
A auto confiança é de grande valor na medida em que é construída sobre sólidos alicerces. Nos extremos da escala da confiança estão a sua falta e o seu excesso, sendo que é mortal. O excesso de autoconfiança motiva o fracasso por razões inesperadas, pois são nos momentos em que tudo parece ir bem que corremos o maior perigo de ser derrotados pela adversidade. Stevie Wonder assim a resumiu a situação: Quando vc começa realmente a se achar o número um, é neste momento que perdeu o rumo.
Assim como a autoconfiança corporal nasce da compleição física, a autoconfiança mental vem do cérebro. Em muitos casos, ambas se reformam mutuamente. Um jogador que sabe passar a bola acredita em habilidade. Por acreditar nela, mantém a calma ao entrar em campo e joga bem.
O general Wavell enunciou: Um general arrojado pode vir a ter sorte, mas nenhum general vai ter sorte sem ser arrojado.
Ou seja; devemos ser corajosos e enfrentar riscos, pois sem assumir os riscos calculados não conseguiremos vencer.

Extraído do livro: Sun Tzu para o sucesso
G. Michaelson e S. Michaelson
Editora Cultrix

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Por que temos tanta dificuldade para assumir nossos atos.

Um dia, durante uma viagem, um rapaz olhou pela janela do quarto do hotel onde estava hospedado e viu duas cenas lá embaixo: dois garotos, talvez entre 8 e 9 anos de idade, andando pela rua na direção oposta ao hotes, ambos aparentemente aproveitavam o belo dia ensolarado. De repente, um dos garotos passou a perna direita na frente das pernas do amigo e girou o corpo para enganchar as pernas do outro, fazendo com que ele caísse na calçada com o rosto no chão. O nariz do garoto começou a sangrar instantaneamente, e sua bochecha direita estava arranhada. Ele rolou na calçada e começou a gritar de dor.
O garoto que o fez tropeçar olhou ao redor para ver se alguém havia testemunhado o que ele fizera. Satisfeito porque a área estava livre, ele tentou ajudar o amigo a se levantar, mas o garoto caído recusou a ajuda. Ele fez uma leve tentativa de puxar a mão do amigo e começou a chorar. Logo, alguns adultos apareceram por ali; um deles colocou um lenço no nariz do garoto e inclinou sua cabeça para trás para interromper o sangramento. Outro o ajudou a levantar-se.
Precisamente naquele momento, um terceiro garoto apareceu no local. Ele observou com desinteresse o que estava acontecendo e começou a conversar com o culpado. Alguns minutos depois os dois garotos foram embora. Enquanto eles caminhavam, o autor da façanha mostrava ao outro garoto como seu amigo tropeçara sobre os próprios pés. em câmara lenta, o garoto imitava repetidas vezes como o amigo tinha virado o pé, e como esse inocente erro tinha feito com que ele caísse no chão. Enquanto representava para o amigo como o " acidente " havia acontecido, ele também gesticulava para mostrar como o rosto do amigo tinha se arranhado na calçada e feito o nariz dele sangrar.
É evidente que ele estava criando uma outra história para aquilo que realmente acontecera. O garoto tentava se convencer de que ele era inocente. Era quase como se a explicação dele fosse um desejo de que o fato tivesse acontecido daquela maneira.
Ele não só machucou o menino, mas continuou mentindo sobre isso para o outro.
O motivo do garoto estar realmente negando a verdade, era que ele tinha problemas em aceitar as próprias ações. Por que temos tanta dificuldade para aceitar os nossos próprios atos que sabemos serem prejudiciais aos outros? Por que nos sentimos compelidos a mentir sobre soisas erradas que fazemos? Talvez a resposta para essas perguntas esteja nas bases éticas essenciais à natureza humana e também podem estar entrelaçadas em nosso DNA.

Extraído do livro : Determine a sua própria sorte.
Peter Morgan.
Editora Cultrix.

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